Francesco Gentileschi: diferenças entre revisões

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Filho do famoso pintor, [https://en.wikipedia.org/wiki/Orazio_Gentileschi Orazio Gentileschi] e irmão de [https://en.wikipedia.org/wiki/Artemisia_Gentileschi Artemisia Gentileschi], veio, com o irmão [[Giulio Gentileschi]], para Portugal em 1642, contratado pelo embaixador de Portugal em Inglaterra, [http://www.fcsh.unl.pt/cham/eve/content.php?printconceito=657 D. Antão de Almada]. Deviam vir fabricar peças de artilharia ligeira necessárias para a Guerra da Restauração. Os dois dirigiram um requerimento ao rei, 17 meses depois, queixando-se de não conseguirem fazer o seu trabalho como deviam pois o tenente-general da artilharia não os favorecia, antes os prejudicava. <!-- Fonte citada por Viterbo ANTT, Conselho de Guerra, m. 2, consulta 307 -->
Filho do famoso pintor, [https://en.wikipedia.org/wiki/Orazio_Gentileschi Orazio Gentileschi] e irmão de [https://en.wikipedia.org/wiki/Artemisia_Gentileschi Artemisia Gentileschi], veio, com o irmão [[Giulio Gentileschi]], para Portugal em 1642, contratado pelo embaixador de Portugal em Inglaterra, [http://www.fcsh.unl.pt/cham/eve/content.php?printconceito=657 D. Antão de Almada]. Deviam vir fabricar peças de artilharia ligeira necessárias para a Guerra da Restauração. Os dois dirigiram um requerimento ao rei, 17 meses depois, queixando-se de não conseguirem fazer o seu trabalho como deviam pois o tenente-general da artilharia não os favorecia, antes os prejudicava. <!-- Fonte citada por Viterbo Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, m. 2, consulta 307 -->


Em 1648, tinha então 48 anos, denunciou à Inquisição o napolitano D. João de Tovar com quem se encontrara duas vezes, a primeira na prisão do Limoeiro, a segunda na hospedaria de Feliciana da Costa ao Pelourinho Velho. D. João de Tovar, por sua vez, acusou-o de juramento falso, de ter roubado pinturas da igreja de Nossa Senhora do Loreto e de ter sentença de degredo em Angola<ref>Viterbo. ''Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal'' (2ª série), 38.</ref>.
Em 1648, tinha então 48 anos, denunciou à Inquisição o napolitano D. João de Tovar com quem se encontrara duas vezes, a primeira na prisão do Limoeiro, a segunda na hospedaria de Feliciana da Costa ao Pelourinho Velho. D. João de Tovar, por sua vez, acusou-o de juramento falso, de ter roubado pinturas da igreja de Nossa Senhora do Loreto e de ter sentença de degredo em Angola<ref>Viterbo. ''Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal'' (2ª série), 38.</ref>.
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<!--Masque and Opera in England, 1656-1688, cap. 5, n. 54 diz que eles estiveram em Portugal https://books.google.pt/books?id=d8rmDAAAQBAJ&pg=PT248&lpg=PT248&dq=francesco+gentileschi+portugal&source=bl&ots=YvTcxob7r8&sig=8ALt_a9PO78j4PamhFV0gvqerxw&hl=en&sa=X&ved=0ahUKEwievK3XwYjVAhWGPxoKHReOBNQQ6AEINjAD#v=onepage&q&f=false-->
<!--Masque and Opera in England, 1656-1688, cap. 5, n. 54 diz que eles estiveram em Portugal https://books.google.pt/books?id=d8rmDAAAQBAJ&pg=PT248&lpg=PT248&dq=francesco+gentileschi+portugal&source=bl&ots=YvTcxob7r8&sig=8ALt_a9PO78j4PamhFV0gvqerxw&hl=en&sa=X&ved=0ahUKEwievK3XwYjVAhWGPxoKHReOBNQQ6AEINjAD#v=onepage&q&f=false-->


*ANTT, Inquisição de Lisboa, Caderno 31 do Promotor, fls. 318 e ss.
*Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Inquisição de Lisboa, Caderno 31 do Promotor, fls. 318 e ss.


==Ligações Externas==  
==Ligações Externas==  

Edição atual desde as 14h14min de 21 de junho de 2023


Francesco Gentileschi
Outras Grafias EQUAL
Pai Orazio Gentileschi
Irmão(s) Artemisia Gentileschi, Giulio Gentileschi, Marco Gentileschi
Nascimento
[[Roma]]
Sexo masculino

Biografia

Dados biográficos

Filho do famoso pintor, Orazio Gentileschi e irmão de Artemisia Gentileschi, veio, com o irmão Giulio Gentileschi, para Portugal em 1642, contratado pelo embaixador de Portugal em Inglaterra, D. Antão de Almada. Deviam vir fabricar peças de artilharia ligeira necessárias para a Guerra da Restauração. Os dois dirigiram um requerimento ao rei, 17 meses depois, queixando-se de não conseguirem fazer o seu trabalho como deviam pois o tenente-general da artilharia não os favorecia, antes os prejudicava.

Em 1648, tinha então 48 anos, denunciou à Inquisição o napolitano D. João de Tovar com quem se encontrara duas vezes, a primeira na prisão do Limoeiro, a segunda na hospedaria de Feliciana da Costa ao Pelourinho Velho. D. João de Tovar, por sua vez, acusou-o de juramento falso, de ter roubado pinturas da igreja de Nossa Senhora do Loreto e de ter sentença de degredo em Angola[1].

Carreira

Trabalhava com o seu irmão a adquirir arte para Carlos I de Inglaterra.

Outras informações

Obras

Referências bibliográficas

  1. Viterbo. Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal (2ª série), 38.

Bibliografia e Fontes

  • Viterbo, Francisco de Sousa. Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1906 (2ª série).
  • Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Inquisição de Lisboa, Caderno 31 do Promotor, fls. 318 e ss.

Ligações Externas

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