Francisco Carlos Lagrange
Francisco Carlos Lagrange | |
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Nome completo | Francisco Carlos Lagrange |
Outras Grafias | valor desconhecido |
Pai | Cláudio José Lagrange |
Mãe | Maria Carlota |
Cônjuge | valor desconhecido |
Filho(s) | valor desconhecido |
Irmão(s) | Cláudio Lagrange, Sara Carlota Lagrange, Cecília Lagrange |
Nascimento | 30 outubro 1858 Barreiro, Setúbal, Portugal |
Morte | valor desconhecido |
Sexo | Masculino |
Religião | valor desconhecido |
Residência | |
Residência | Barreiro, Setúbal, Portugal |
Data | Início: 30 de agosto de 1858 |
Residência | Lisboa, Lisboa, Portugal |
Data | Início: 1885 |
Residência | Angola |
Data | Início: 31 de agosto de 1899 Fim: 26 de junho de 1900 |
Cargos | |
Cargo | Amanuense |
Data | Início: 1885 |
Cargo | Apontador |
Data | Início: dezembro de 1892 Fim: 31 de agosto de 1899 |
Cargo | Amanuense |
Data | Início: 31 de agosto de 1899 Fim: 26 de junho de 1900 |
Cargo | Amanuense |
Data | Início: agosto de 1900 Fim: 23 de dezembro de 1914 |
Cargo | Amanuense |
Data | Início: 23 de dezembro de 1914 |
Actividade | |
Actividade | Claúdio José Lagrange |
Biografia
Dados biográficos
Francisco Carlos Lagrange nasceu a 30 de Outubro de 1858 e foi baptizado a 8 de Fevereiro de 1859 na freguesia e concelho do Barreiro, distrito de Setúbal[1]. Era filho legítimo de Cláudio José Lagrange (fotografia P1143056) e de Maria Carlota, ambos naturais de Setúbal e residentes na freguesia do Barreiro[1]. Neto paterno de Manuel Lourenço e de Genoveva Inácia, e materno de João Ferreira e de Maria da Conceição[1].
Teve pelo menos mais três irmãos dos mesmos pais. Sara Carlota Lagrange nascida a 2 de Agosto e baptizada a 28 de Dezembro de 1853 na freguesia de Nossa Senhora da Anunciada, concelho de Setúbal[2]; Cecília Lagrange nascida a 4 de Fevereiro de 1855 e Cláudio Lagrange nascido a 4 de Maio de 1857, ambos baptizados a 16 de Dezembro de 1858 na freguesia de São Julião, concelho de Setúbal[3][4]. Neste mesmo dia e freguesia casaram os pais[5], legitimando, dessa forma, os seus quatro filhos.
Em Dezembro de 1958 seus pais, residentes na freguesia de São Julião, não tinham domicílio certo, uma vez que a sua mãe acompanhava sempre o seu seu pai, Cláudio José Lagrange, empregado nos Caminhos de Ferro[5].
Faleceu?????
Carreira
A 5 de Abril de 1899, o amanuense Francisco Carlos Lagrange, apontador de 1ª classe das Obras Públicas em serviço na 1ª Repartição da Direcção Geral das Obras Públicas e Minas, solicita transferência para Angola a desempenhar idênticas funções. (P1143042) Acto que justifica o seu requerimento de 7 de Janeiro de 1898, em que solicita a emissão de um atestado que mencionasse os serviços por si prestados. (P1143043).
Considerado um "amanuense assíduo, inteligente, expedito e de comportamento exemplar"[6] (P1143047) viu o seu pedido ser aceite a 21 de Julho de 1899 pela Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar e uma proposta remuneratória de quinhentos mil reais (540$000) anuais ou quarenta e cinco mil reais (45$000) mensais (P1143045). A 31 de Agosto de 1899 (P1143047) apresentava-se ao serviço em Angola (3ª Repartição), onde permaneceu até 26 de Junho de 1900 (P1143047). Durante os 7 meses que prestou serviço em Luanda, Benguela e Catumba (P1143056), esteve doente duas vezes. Numa dessas vezes obteve uma licença de dez dias da Junta Militar de Saúde (P1143057). A mesma junta que, a 26 de Janeiro, emitiu um parecer relativamente ao frágil estado saúde de Francisco Carlos Lagrange. O chefe do serviço de saúde José de Brito Freire de Vasconcelos, Francisco da Silva Garcia e José Duarte Monteiro Laranjo, facultativos de 1ª classe, partilharam da opinião de que Francisco Carlos Lagrange, sofria de anemia palustre e que, tendo em conta de que a sua “avançada idade”, deveria regressar à metrópole na primeira oportunidade pelo facto de correr perigo iminente de vida (P1143056).
Parte de Angola a 26 de Fevereiro de 1900 a bordo do vapor "África", chegando ao porto fluvial de Lisboa a 20 de Março (P1143059), com indicação para se apresentar na 4ª Repartição (Ofício nº 144 de 26.02.1900) (P1143053). Assim, aos 41 anos de idade, com 13 anos de serviço ao Estado, Francisco Carlos Lagrange regressa à Metrópole com um diagnóstico de paludismo crónico resultante da sua primeira estada no Ultramar (P1143059).
Outras informações
Obras
Notas
- ↑ 1,0 1,1 1,2 Arquivo Distrital de Setúbal, Barreiro, Paróquia do Barreiro, Registos de Baptismos 1850-03-17 – 1860-12-29, fl. 123, nº 11.
- ↑ Arquivo Distrital de Setúbal, Setúbal, Paróquia de Nossa Senhora da Anunciada, Registos de Baptismos 1850-03-17 – 1860-12-29, fl. 182.
- ↑ Seus pais moravam na Rua de Coina em Setúbal.
- ↑ Arquivo Distrital de Setúbal, Setúbal, Paróquia de São Julião, Registos de Baptismos 1850-02-09 - 1860-08-12 , fl. 82.
- ↑ 5,0 5,1 Arquivo Distrital de Setúbal, Setúbal, Paróquia da Anunciada, Registos de Casamentos 1844-10-10 - 1859-03-14, fl. 82.
- ↑ Parecer dado por João da Costa Couraça, engenheiro subalterno da 1ª repartição da direcção dos serviços da Obras Públicas.
Fontes
Bibliografia
Ligações Externas
Autor(es) do artigo
Sandra Osório da Silva
Financiamento
Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-cientificas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017
DOI
Citar este artigo
- Francisco Carlos Lagrange (última modificação: 08/04/2022). eViterbo. Visitado em 20 de maio de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Francisco_Carlos_Lagrange