Francisco Mendes Esculca: diferenças entre revisões
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Francisco Mendes Esculca Iniciou a sua carreira como [[apontador]] no município de Ponte de Soure, cargo que desempenhou de 1885 a 1889. De Novembro a Dezembro de 1889 passou a trabalhar como condutor auxiliar nas Obras Públicas em Bragança. Tornou-se [[Condutor de Obras|condutor]] de 3ª classe em 1892 e de 2ª classe em 1899. Em Dezembro de 1892 foi nomeado condutor auxiliar<ref>"Ministério das Obras Publicas, Commercio e Industria (...)" Despacho de 26 de Fevereiro de 1894, ''Diário do Governo'' nº 237, de 18 de Outubro de 1894, 2782.</ref>. De 1898 a 1899, chefiou a 4ª secção de construção das Obras Públicas de Viana do Castelo<ref name=":0" />. | Francisco Mendes Esculca Iniciou a sua carreira como [[apontador]] no município de Ponte de Soure, Portalegre, cargo que desempenhou de 1885 a 1889. De Novembro a Dezembro de 1889 passou a trabalhar como condutor auxiliar nas Obras Públicas em Bragança. Tornou-se [[Condutor de Obras|condutor]] de 3ª classe em 1892 e de 2ª classe em 1899. Em Dezembro de 1892 foi nomeado condutor auxiliar<ref>"Ministério das Obras Publicas, Commercio e Industria (...)" Despacho de 26 de Fevereiro de 1894, ''Diário do Governo'' nº 237, de 18 de Outubro de 1894, 2782.</ref>. De 1898 a 1899, chefiou a 4ª secção de construção das Obras Públicas de Viana do Castelo<ref name=":0" />. | ||
Em Maio de 1898, pediu ao Ministério da Marinha e das Obras Públicas para ser enviado para a África Ocidental. O seu pedido foi aceite em Março de 1899, tendo recebido uma licença para desempenhar o cargo de [[Condutor de 2ª classe|condutor]] de 2ª classe em Angola. Em Agosto de 1902 a [[Direcção dos Caminhos de Ferro Ultramarinos|Direcção dos Caminhos-de-Ferro Ultramarinos]] nomeou-o para o serviço de fiscalização dos Caminhos-de-Ferro de Ambaca desempenhando enquanto [[Condutor de 1ª classe|condutor]] de 1ª classe provisório, devido a falta de condutores nessa província<ref name=":0" /><ref>"Direcção dos Caminhos de Ferro Ultramarinos", Decreto de 3 de Setembro de 1903, ''Diário do Governo'' nº 206, de 16 de Setembro de 1903, 3218.</ref>. Manteve-se nesse cargo pelo menos até Janeiro de 1906, data em que recebeu uma licença de 60 dias<ref>''"''Na Arcada''", Vanguarda,'' nº 3307 (Lisboa, 1906): 1.</ref>. | Em Maio de 1898, pediu ao Ministério da Marinha e das Obras Públicas para ser enviado para a África Ocidental. O seu pedido foi aceite em Março de 1899, tendo recebido uma licença para desempenhar o cargo de [[Condutor de 2ª classe|condutor]] de 2ª classe em Angola. Em Agosto de 1902 a [[Direcção dos Caminhos de Ferro Ultramarinos|Direcção dos Caminhos-de-Ferro Ultramarinos]] nomeou-o para o serviço de fiscalização dos Caminhos-de-Ferro de Ambaca desempenhando enquanto [[Condutor de 1ª classe|condutor]] de 1ª classe provisório, devido a falta de condutores nessa província<ref name=":0" /><ref>"Direcção dos Caminhos de Ferro Ultramarinos", Decreto de 3 de Setembro de 1903, ''Diário do Governo'' nº 206, de 16 de Setembro de 1903, 3218.</ref>. Manteve-se nesse cargo pelo menos até Janeiro de 1906, data em que recebeu uma licença de 60 dias<ref>''"''Na Arcada''", Vanguarda,'' nº 3307 (Lisboa, 1906): 1.</ref>. | ||
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Revisão das 23h25min de 22 de dezembro de 2022
Francisco Mendes Esculca | |
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Nome completo | Francisco Mendes Esculca |
Outras Grafias | valor desconhecido |
Pai | Francisco Rodrigues Esculca |
Mãe | Maria José Mendes |
Cônjuge | valor desconhecido |
Filho(s) | valor desconhecido |
Irmão(s) | valor desconhecido |
Nascimento | 21 abril 1866 Oliveira do Hospital, Portugal |
Morte | 7 novembro 1937 Oliveira do Hospital, Portugal |
Sexo | Masculino |
Religião | valor desconhecido |
Residência | |
Residência | Oliveira do Hospital, Portugal |
Data | Início: 21 de abril de 1866 Fim: 07 de novembro de 1937 |
Residência | Lisboa, Portugal |
Residência | Angola |
Data | Início: março de 1899 Fim: janeiro de 1906 |
Cargos | |
Cargo | Apontador |
Data | Início: 1885 Fim: 1889 |
Cargo | Condutor auxiliar |
Data | Início: 1889 Fim: 1892 |
Cargo | Condutor de 3ª classe |
Data | Início: 1892 Fim: 1899 |
Cargo | Condutor de 2ª classe |
Data | Início: 1899 Fim: 1902 |
Cargo | Condutor de 1ª classe |
Data | Início: 1902 Fim: 1906 |
Cargo | Condutor de 3ª classe |
Data | Início: fevereiro de 1909 |
Actividade | |
Actividade | Fiscalização |
Data | Início: 1885 Fim: 1889 |
Local de Actividade | Portalegre, Portugal |
Biografia
Dados biográficos
Francisco Mendes Esculca nasceu a 21 de Abril de 1866 no lugar de Vendas de Galizes, freguesia de Nogueira do Cravo, concelho de Oliveira do Hospital, distrito de Coimbra. Era filho legítimo de Francisco Rodrigues Esculca (ou Culcas), natural de Bobadela, e de Maria José Mendes, natural de Vendas de Galizes, da referida freguesia onde também casaram e eram moradores. Era neto paterno de Manuel Rodrigues Culcas e de Maria Caetana, da Bobadela, e materno de António Mendes e de Maria [da Luz], de Vendas de Galizes[1]. Até à data de 1903 encontrava-se solteiro e sem filhos[2]. Faleceu a 7 de Novembro de 1937 no lugar onde nasceu[3][1].
Carreira
Francisco Mendes Esculca Iniciou a sua carreira como apontador no município de Ponte de Soure, Portalegre, cargo que desempenhou de 1885 a 1889. De Novembro a Dezembro de 1889 passou a trabalhar como condutor auxiliar nas Obras Públicas em Bragança. Tornou-se condutor de 3ª classe em 1892 e de 2ª classe em 1899. Em Dezembro de 1892 foi nomeado condutor auxiliar[4]. De 1898 a 1899, chefiou a 4ª secção de construção das Obras Públicas de Viana do Castelo[2].
Em Maio de 1898, pediu ao Ministério da Marinha e das Obras Públicas para ser enviado para a África Ocidental. O seu pedido foi aceite em Março de 1899, tendo recebido uma licença para desempenhar o cargo de condutor de 2ª classe em Angola. Em Agosto de 1902 a Direcção dos Caminhos-de-Ferro Ultramarinos nomeou-o para o serviço de fiscalização dos Caminhos-de-Ferro de Ambaca desempenhando enquanto condutor de 1ª classe provisório, devido a falta de condutores nessa província[2][5]. Manteve-se nesse cargo pelo menos até Janeiro de 1906, data em que recebeu uma licença de 60 dias[6].
Regressou ao reino em 1906, após ter sido exonerado, a seu pedido, do lugar de condutor de 1ª classe da Direcção de Caminhos-de-Ferro de Luanda[7][8], onde continuou a sua carreira como condutor de 3ª classe em serviço destacado no Ministério da Marinha e Ultramar[9]. Em Fevereiro de 1909 foi colocado na Direcção das Obras Públicas de Vila Real[10].
Ao longo da sua carreira foi acumulando consecutivas licenças ilimitadas - publicadas em diversos Diários do Governo. Em 1913 encontrava-se inativo por doença[11].
Outras informações
Antes de Francisco Mendes Esculca, António Heitor desempenhava o cargo de condutor de 1ª classe na fiscalização dos Caminhos de Ferro de Ambaca. Em 1903, este último foi transferido para a repartição dos Caminhos de Ferro Ultramarinos[2].
Obras
Fiscalização dos Caminhos-de-Ferro de Luanda a Ambaca (1902-1906).
Notas
- ↑ 1,0 1,1 Arquivo da Universidade de Coimbra, Oliveira do Hospital, Paróquia de Nogueira do Cravo, Baptismos 1860-1869, fl. 9-9v, nº 26.
- ↑ 2,0 2,1 2,2 2,3 Arquivo Histórico Ultramarino. "Francisco Mendes Esculca - Processo individual" in Angola. Obras Públicas. Processos individuais, Caixa 771/2, E-F.
- ↑ Averbamento nº 1 ao assento de baptismo. Registo de óbito nº 415 de 18.11.1937, Conservatória do Registo Civil de Oliveira do Hospital.
- ↑ "Ministério das Obras Publicas, Commercio e Industria (...)" Despacho de 26 de Fevereiro de 1894, Diário do Governo nº 237, de 18 de Outubro de 1894, 2782.
- ↑ "Direcção dos Caminhos de Ferro Ultramarinos", Decreto de 3 de Setembro de 1903, Diário do Governo nº 206, de 16 de Setembro de 1903, 3218.
- ↑ "Na Arcada", Vanguarda, nº 3307 (Lisboa, 1906): 1.
- ↑ Arquivo Histórico Ultramarino. "Francisco Mendes Esculca - “Guia da Direção dos Caminhos de Ferro Ultramarinos, de 23 de Março de 1906" in Angola. Obras Públicas. Processos individuais, Caixa 771/2, E-F.
- ↑ "Despachos effectuados nas datas abaixo indicadas", Portaria de 20 de Março de 1906, Diário do Governo nº 63, de 21 de Março de 1906, 1023.
- ↑ "Repartição do Pessoal. Março 24", Diário do Governo nº 69, de 28 de Março de 1906, 1092.
- ↑ "Repartição do Pessoal. Fevereiro 11", Diário do Governo nº 36, de 16 de Fevereiro de 1909, 544.
- ↑ "Sessão nº 37", Diário do Governo nº 37, de 15 de Fevereiro de 1913, 11.
Fontes
Arquivo da Universidade de Coimbra, Oliveira do Hospital, Paróquia de Nogueira do Cravo, Baptismos 1860-1869.
Arquivo Histórico Ultramarino, Angola, Obras Públicas, Processos individuais, Caixa 771/2, E-F.
Diário do Governo nº 237, de 18 de Outubro de 1894.
Diário do Governo nº 206, de 16 de Setembro de 1903.
Diário do Governo nº 63, de 21 de Março de 1906.
Diário do Governo nº 69, de 28 de Março de 1906.
Diário do Governo nº 36, de 16 de Fevereiro de 1909.
Diário do Governo nº37, de 15 de Fevereiro de 1913.
"Na Arcada". Vanguarda, nº 3307 (Lisboa, 1906), 1.
Bibliografia
Ligações Externas
Diário do Governo, sessão nº37 de 15 de Fevereiro de 1913 (Lisboa, 1913).
"Na Arcada". Vanguarda, nº 3307 (Lisboa, 1906), 1.
Autor(es) do artigo
Mariana Nicolau
https://orcid.org/0000-0002-1454-1794 Sandra Osório da Silva
Sandra Osório da Silva
Departamento de História, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa
https://orcid.org/0000-0001-7529-5008
Financiamento
Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017
DOI
Citar este artigo
- Francisco Mendes Esculca (última modificação: 22/12/2022). eViterbo. Visitado em 20 de maio de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Francisco_Mendes_Esculca
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