João Martins (4): diferenças entre revisões

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Revisão das 14h04min de 26 de abril de 2019


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João Martins
Nome completo João Martins
Pai Sebastião Martins do Carrazedo
Mãe Maria Fernandes
Filho(s) Manuel Martins
Nascimento agosto de 1631
São Cosme do Vale, Vila Nova de Famalicão, Portugal
Morte
São Cosme do Vale, Vila Nova de Famalicão, Portugal
Residência Vilar Maior; Lisboa; Vilar Maior
Coordenada N 41°26′56″ W 8°28′2″

Biografia

Dados biográficos

João Martins nasceu na freguesia de São Cosme do Vale, no termo de Barcelos, hoje pertencente ao concelho de Vila Nova de Famalicão, possivelmente entre os dias 4 e 11 de Agosto de 1631, tendo sido batizado a 11 de Agosto seguinte[1], faleceu na mesma freguesia em data não apurada.

Era filho de Sebastião Martins do Carrazedo e de Maria Fernandes, naturais da mesma freguesia de São Cosme do Vale, os quais tiveram catorze filhos e filhas.

Tendo vivido inicialmente na freguesia do seu nascimento, João Martins foi, com cerca de 30 anos, trabalhar para Lisboa como servente de pedreiros, tornando-se eventualmente mestre pedreiro. Tinha a alcunha de o lapador. Casou com Domingas Moreira, de alcunha a longa, natural de um lugar chamado a Portela na freguesia de Nossa Senhora de Oliveira do Sobral no termo de Torres Vedras, que vendia hortaliça e outras coisas pelas ruas. Na década de 80 ou 90 de seiscentos João Martins regressou à terra de origem, lugar de Vila Maior na freguesia de São Cosme do Vale, para ajudar o seu irmão, José Martins, que por ser mais velho tinha ficado a cuidar da fazenda[2].

Carreira

João Martins foi um mestre pedreiro que viveu e trabalhou em Lisboa durante os reinados de D. João IV, D. Afonso VI e D. Pedro II.

Não se sabe nada sobre a atividade profissional de Manuel Martins, apenas que foi o pai de Manuel Martins e avô de Valério Martins de Oliveira, também mestres pedreiros de Lisboa[3].

Outras informações

Obra

Referências bibliográficas

  1. Arquivo Distrital de Braga, Paróquia de São Cosme e São Damião de Vale, Livro 1 de Registo de Batismos (B - 336), fl. 45v. O intervalo possível da data de nascimento derivava da obrigação das crianças receberem o primeiro sacramento religioso na paróquia de nascimento nos primeiros oito dias de vida. Constituições Synodaes do Arcebispado de Lisboa, 23-26.
  2. Arquivo Nacional Torre do Tombo, Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas, doc. 5372.
  3. Pinto, “As Advertencias de Valério Martins de Oliveira”, 77-101.

Fontes

  • Arquivo Distrital de Braga, Paróquia de São Cosme e São Damião de Vale, Livro 1 de Registo de Batismos (B - 336).
  • Arquivo Nacional Torre do Tombo, Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas.
  • Constituições Synodaes do Arcebispado de Lisboa, Novamente feitas no Synodo Diocesano que celebrou na Sé Metropolitana de Lisboa o Illustrissimo, & Reuerendissimo Senhor D. Rodrigo da Cunha Arcebispo da mesma cidade, do Conselho d’Estado de S. Magestade, em os 30 dias de Mayo do anno de 1640, Lisboa: Officina de Paulo Craesbeeck, 1656.

Bibliografia

  • Pinto, Sandra M.G.. “As Advertencias de Valério Martins de Oliveira ou o manual dos mestres pedreiros e carpinteiros portugueses no período moderno”, in Mateus, João Mascarenhas (ed.) História da Construção em Portugal: Consolidação de uma Disciplina, Lisboa: By the Book, 2018, 77-101.

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Sandra M. G. Pinto

Financiamento

  • Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-cientificas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871), ref. PTDC/ART-DAQ/31959/2017
  • CHAM - Centro de Humanidades, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade NOVA de Lisboa, através do projeto estratégico financiado pela FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., ref. UID/HIS/04666/2013.

DOI

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