Valério Martins de Oliveira

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Valério Martins de Oliveira
Nome completo Valério Martins de Oliveira
Outras Grafias Valério Miz de Oliveira, Valério Martins, Valério Miz
Pai Manuel Martins
Mãe Luísa de Oliveira
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento dezembro 1695
Santarém, Santarém, Portugal
Morte 10 setembro 1764
Lisboa, Lisboa, Portugal
Sexo Masculino
Religião Cristã
Residência
Residência Lisboa, Lisboa, Portugal
Data Fim: 10 de setembro de 1764
Formação
Formação Examinação do ofício de alvanel
Data Fim: 24 de dezembro de 1721

Formação Examinação em contas
Data Fim: 18 de janeiro de 1740
Cargos
Cargo Escrivão geral
Data Início: 1730
Fim: 1730

Cargo Juiz do ofício de pedreiro
Data Início: 1738
Fim: 1738

Cargo Procurador dos mesteres
Data Início: 1738
Fim: 1739

Cargo Juiz da mesa e bandeira do ofício de pedreiro
Data Início: 1739
Fim: 1739

Cargo Juiz da mesa e bandeira do ofício de pedreiro
Data Início: 1750
Fim: 1750

Cargo Proprietário da capatazia do trigo do Ribatejo
Data Fim: 1764
Actividade
Actividade Autoria de texto
Data Início: 1739
Local de Actividade Lisboa, Lisboa, Portugal


Biografia

Dados biográficos

Valério Martins de Oliveira[1] nasceu na freguesia do Salvador na vila de Santarém, possivelmente, entre os dias 18 e 25 de Dezembro de 1695, e foi batizado no dia de Natal, 25 de Dezembro[2]. Faleceu em Lisboa, a 10 de Setembro de 1764, tendo sido sepultado na Igreja de São Roque[3]. O seu nome aparece nos documentos com algumas variações, a saber: Valério Miz de Oliveira; Valério Martins; e Valério Miz.

Era filho de Manuel Martins, natural da freguesia de Nossa Senhora das Mercês da cidade de Lisboa, batizado a 11 de Janeiro de 1665[4], mestre pedreiro, que faleceu no hospital de São Lázaro em Lisboa a 23 de Maio de 1727, e que foi sepultado no mesmo hospital[5]; e de Luísa de Oliveira - natural da freguesia de Nossa Senhora dos Prazeres da vila de Aljubarrota, a qual foi para Lisboa com poucos anos de idade na companhia de um seu irmão mais velho. Faleceu nessa cidade, na rua da Caridade, a 30 de Março de 1733, tendo sido sepultada no convento de São Francisco de Lisboa[6]. Valério Oliveira tinha como avós paternos, João Martins - filho de Sebastião Martins do Carrazedo e de Maria Fernandes, natural da freguesia de São Cosme do Vale, à época termo de Barcelos, hoje concelho de Vila Nova de Famalicão, que com cerca de 30 anos foi para Lisboa trabalhar como servente de pedreiros tornando-se depois mestre pedreiro; e, Domingas Moreira - filha de António Jorge e Maria Francisca, que era natural do sítio designado de Portela na freguesia de Nossa Senhora de Oliveira do Sobral, situada no termo de Torres Vedras, e que comerciava hortaliça, e outras coisas, na rua. Tinha como avós maternos, António Luís de Oliveira, filho de outro António Luís de Oliveira, natural da freguesia de São Vicente da vila de Aljubarrota, que vivia de sua fazenda, e Sebastiana de Oliveira, filha de Simão Rodrigues ou Fernandes, natural da freguesia de Nossa Senhora dos Prazeres da vila de Aljubarrota[7].

Os pais de Valério residiram na freguesia de Nossa Senhora das Mercês, da cidade de Lisboa, onde casaram a 5 de Setembro de 1689[8], vivendo na parte de cima do Bairro Alto, perto das casas do Conde de Soure. Aí, nasceram os primeiros filhos, irmãos mais velhos de Valério: Francisco Martins, batizado a 10 de Dezembro de 1690 - e que foi também mestre pedreiro, tendo sido examinado em 1715[9] -, António, batizado a 25 de Fevereiro de 1692, e Manuela, batizada a 7 de Janeiro de 1694[10]. Na transição para o novo século, a família mudou-se para casas próprias no Beco do Regedor, por detrás da igreja de Santa Justa, onde entretanto nasceu a irmã mais nova de Valério, Maria Rosa, batizada a 7 de Julho de 1700[11].

Sendo filho, neto e irmão de pedreiros, Valério iniciou-se no mesmo ofício, o mais provável, com o seu pai e/ou com o seu irmão, sendo primeiro aprendiz e depois oficial, até se autonomizar como mestre, posição conseguida por via exame realizado na corporação do ofício, a Irmandade de São José dos Carpinteiros[12]. No dia 24 de Dezembro de 1721, Valério examinou-se de alvanel dos pedreiros, uma das duas especializações - a saber, pedraria ou alvenaria - passando a deter o título de mestre pedreiro[13]. Posteriormente, a 18 de Janeiro de 1740, Valério realizou o exame em contas na Casa dos Vinte e Quatro[14], em Lisboa, por forma a ficar apto para ocupar um dos quarenta e sete ofícios nas capatazias da Câmara de Lisboa[15]. Este exame mantinha-se válido, não sendo necessário repeti-lo posteriormente.

Possivelmente, depois da morte do pai, Valério mudou-se para freguesia dos ofícios da construção, designada de São José, vivendo numa morada de casas novas na rua da Caridade, presumivelmente, construídas por si, nas quais ainda arrendava uma parte. Como era solteiro, e assim se manteve, sua mãe, depois de viúva, deve ter ido viver consigo, acabando por falecer aí.

Com 40 anos de idade, Valério decidiu apresentar a sua candidatura para ingressar no cargo de familiar no Tribunal do Santo Ofício de Lisboa. Segundo testemunhas, Valério vivia "limpa e abastadamente" e tinha "bom trato da sua ocupação de mestre pedreiro que é o de que vive", sabendo ler e escrever. Porém, o intento de Valério não foi conseguido com sucesso, tendo o processo ficando incompleto, não obstante as diligências de habilitação se terem prolongado até Agosto de 1739[7].

Valério Oliveira adoeceu gravemente no início do ano de 1764, tendo falecido a 10 de Setembro do ano seguinte, com 68 anos e sem descendência[3]. Deixou 20 livros em papel, além de outros que entregou em vida, para a irmandade do seu santo de devoção e patrono dos oficiais da construção, São José dos Carpinteiros[16].

Carreira

Valério Martins de Oliveira foi um mestre pedreiro que viveu em Lisboa durante os reinados de D. João V e D. José I. Uma vez tendo adquirido as capacidades de ler e escrever, Valério obteve seu primeiro lugar de destaque na corporação do seu ofício, a Irmandade de São José dos Carpinteiros em Lisboa, quando alcançou o cargo de Escrivão Geral em 1730.

Em 1738, foi eleito Juiz do Ofício de Pedreiro, cargo que o incumbia de ser examinador dentro da sua corporação, mas também a preencher um dos dois lugares do ofício na Casa dos Vinte e Quatro[17]. Tendo cerca de 43 anos e solteiro, Valério conseguiu contornar uma disposição do alvará régio de 27 de Setembro de 1647[18], que estabelecia que os oficiais que desejassem integrarem a Casa dos Vinte e Quatro tivessem mais de 40 anos e fossem casados, proibindo, inclusive, os solteiros, mesmo que de muita idade.

Porque do grupo de oficiais da Casa dos Vinte e Quatro saíam os quatro representantes dos mesteirais, que assistiam o governo municipal, a 7 de Janeiro de 1738 Valério Martins foi eleito, no terceiro voto, procurador dos mesteres da Câmara de Lisboa[19], tendo participado em muitos assuntos governativos da vereação ocidental e oriental de Lisboa até janeiro seguinte[20]. Nesse ano foi escolhido para Juiz da Mesa e Bandeira na corporação do seu ofício[21], um dos cargos mais elevados da sua corporação[22]; o qual ocupou uma segunda vez em 1750[23].

Dada a sua experiência e saber, em 17 de Agosto de 1744, foi chamado como louvado, com João Freire e José da Costa, pelo lado da Câmara de Lisboa, para efetuar uma vistoria ao chafariz de El-Rei, que havia desabado em 18 de Fevereiro do mesmo ano[24].

Valério ocupou ainda um lugar na capatazia do Trigo do Ribatejo. Esta era uma das vantagens alcançadas pelos oficiais mecânicos de Lisboa por terem servido na Casa dos Vinte e Quatro, uma vez que deter uma capatazia possibilitava obter um rendimento extra pela cota parte cobrada nas companhias[25]. Não se encontrou a data de entrada de Valério na capatazia, mas sabe-se que era seu proprietário, porque quando ficou doente o cargo foi exercido temporariamente por Joaquim José dos Santos[26], e que com a sua morte passou para Manuel Luís Veloso[27].

Acerca da obra construída de Valério Martins de Oliveira conhece-se, relativamente, pouco. A documentação escrita comprova que este mestre pedreiro foi contratado para diversas obras construtivas, as quais, pelos valores envolvidos e/ou pela qualidade e dimensão, obrigavam ao registo contratual, aparecendo mesmo como o primeiro mestre em alguns deles. Observem-se, por exemplo, os contratos de obras e obrigação de: António Pereira de Oliveira com João Francisco e Valério Martins de Oliveira, em Março de 1739; do Prior José Amado Teixeira e de D. Joana e Maria Madalena com Valério Martins de Oliveira e Joaquim dos Santos, respetivamente, em Julho e Novembro de 1742; e de José da Silveira com Valério Martins de Oliveira e Manuel Francisco Margarida e Domingos Silva, em Setembro de 1744[28].

Contudo, é sobretudo pela obra escrita que o percurso de Valério Martins de Oliveira se singulariza historicamente. A ele se deve o único livro português dedicado ao género literário da corporação dos ofícios da construção do Antigo Regime. Ao longo da sua vida, viu sair do prelo a sua obra por três vezes. Mais precisamente:

Uma primeira edição, de 1739, com o título Advertencias aos modernos, que aprendem o Officio de pedreiro, foi publicada pela importante oficina Silviana (por vezes chamada de Régia, propriedade de José António da Silva, impressor da Academia Real de História[29]), taxada em duzentos réis, sendo prontamente publicitada na Gazeta de Lisboa com o anúncio: "Sahio novamente impresso hum livrinho Advertencias aos Modernos, que aprendem o Officio Pedreiro. Vende-se logea Antonio Costa Valle defronte Igreja Boa-hora"[30]. Este volume mede, atualmente, cerca de 9,7 por 6,5 centímetros, resultando ao todo numa obra com 368 páginas (23 cadernos, com 8 folhas cada). O pequeno tamanho indicia, claramente, o lado prático da obra, pela facilidade de transporte e de consulta em qualquer lugar;

Seguiu-se a edição de 1748, com o título Advertencias aos modernos, que aprendem o Officio de pedreiro e carpinteiro, foi publicada pelo impressor António da Silva[31], tendo sido igualmente publicitada na Gazeta de Lisboa, ainda que somente em 1750, onde se informava que a sua venda já se estendia à cidade do Porto, na casa do livreiro e impressor da rua dos Mercadores[32]: "Também se imprimiu segunda vez um intitulado: Advertencias aos modernos, que aprendem os ofícios de Pedreiro, e Carpinteiro, seu autor Valerio Martins de Oliveira. Vende-se em casa de António da Silva ao arco de Jesus junto a S. Nicolau, nos livreiros da rua Nova, e na cidade do Porto em casa de Manuel Pedroso Coimbra"[33]. Este volume manteve o formato de bolso, mas o tamanho da obra foi aumentada para 14,7 por 10,5 centímetros, ficando com um total de 224 páginas (14 cadernos, com 8 folhas cada

A terceira edição de 1757, com o título Advertencias aos modernos, que aprendem o Officio de pedreiro e carpinteiro, Terceira impressaõ, acrescentadas com o que pertence ao Officio de Carpinteiro, foi publicada novamente pela oficina Silviana, associada à da Academia Real, sendo taxada em seiscentos e cinquenta réis, que o autor vendia na sua própria casa, na Rua da Caridade, tal como fazia anunciar na última página da obra. Este volume adotou um tamanho maior, com 19,7 por 13,5 centímetros, mas manteve semelhante número de páginas, cerca de 248 (31 cadernos, com 4 folhas cada).

Entre a primeira e a segunda edição regista-se apenas a diferença no frontispício e no título, pela menção ao ofício de carpinteiro. Porém, a matéria respeitante à carpintaria, além de outros conteúdos, só foram adicionados na terceira edição, mantendo-se o restante texto sem transformações maiores.

Às três primeiras edições sucederam-se outras tantas, póstumas, publicadas no século seguinte. A saber: a quarta edição de 1826, com o título Advertencias aos modernos que aprendem os officios de pedreiro, e carpinteiro, Quarta Impressão, accrescentada com o que pertence ao Officio de Carpinteiro, publicada pela Impressão Régia; a quinta edição de 1847, com o título Advertencias aos modernos que aprendem os officios de pedreiro, e carpinteiro, Quinta impressão accrescentada com o que pertence ao Officio de Carpinteiro, publicada pela tipografia de J. N. Esteves; e, a sexta edição de 1860, com o título Advertencias aos modernos que aprendem os officios de pedreiro, e carpinteiro, Sexta edição, acrescentada com o que pertence ao officio de Carpinteiro, e ampliada com a taboada da Arithmetica, e com as tabellas da redução de varas a metros, e de metros a varas, palmos, pollegadas, linhas e pontos, publicada pela tipografia de Costa Sanchas.

Nas últimas edições póstumas, nas quais foi adotado o formato intermédio, foram subtraídas as páginas iniciais de dedicatória e explicação da obra, e as três licenças obrigatórias, devido à extinção da censura prévia dos livros impressos abolida pelo decreto-lei de 22 de Dezembro de 1834[34]. Na sexta edição, e por forma a manter a obra atualizada, o editor acrescentou um novo índice alargado, bem como, as tabelas de redução de varas a metros e metros a varas, já que por decreto de 13 de Dezembro de 1852, substituía-se as antigas unidades padrão de medida pelo novo sistema métrico decimal[35].

Pelas últimas edições percebe-se que a obra de Valério gozou de grande reputação no círculo dos construtores, mesmo depois da extinção dos mesteres e das corporações de ofícios e das próprias Casas dos Vinte e Quatro, decretada a 7 de Maio de 1834[36]. Ao tempo presente, em 2008, a segunda edição da obra escrita de Valério foi de novo impressa, em versão fac-simile, pela editora Arquimedes.

A obra escrita de Valério Martins foi coevamente referenciada noutros livros pelo seu conteúdo. Nomeadamente, em 1752, Diogo Barbosa Machado refere, na sua Bibliotheca Lusitana, que Valério "Aprendeu o Oficio de Pedreiro no qual saio tão destramente exercitado, que depois de ser Procurador dos Misteres no Senado da Câmera, e Juiz do seu Ofício varias vezes querendo instruir aos professores dele, publicou Advertências aos modernos que aprendem o Ofício de Pedreiro"[37]; em 1761, o frei Luís de Santa Teresa no seu Tratado de Geometria Pratica resumiu alguns dos ensinamentos de Valério, declarando que se valeu "desta autoridade, por ser de um Arquitecto da Corte aquem se deve toda a atenção"[38]. Se o título de arquiteto seria excessivo, ficava, porém, bem patente a relevância de Valério enquanto técnico; em 1815, um anónimo, considerava que o livro de Valério "é o alcorão por que se rege a corporação dos mestres de obras, e até no foro goza de autoridade de Código, em matérias de medições de obras". Não obstante o louvor, acrescentava de seguida: "posto que tantos sejam os seus erros de calculo, quantos os de linguagem e de ortografia"[39].

Não obstante o reconhecimento da simplicidade ou do sabor pitoresco, as estrofes escritas por Valério, sobretudo as endechas iniciais dedicadas a São José, foram apreciadas por grandes escritores portugueses oitocentistas, sendo até incluídas na gazeta de Camilo Castelo-Branco de 1868[40], e na coletânea de António Francisco Barata de 1894[41]. Em 1922, Francisco de Sousa Viterbo escreve que Valério era "Homem pratico, de letras gordas, cultivando a poesia de um modo bastante original (…) era filho de peixe, isto é, continuava, no tocante ao seu ofício, as tradições de família". Sobre a obra escrita, declarou ainda que: "A obra, embora de pouco valor literário, tem todavia certo merecimento pelo lado técnico e por fazer parte de uma especialidade, em que não abundam os escritos de esta natureza"[42].

Outras informações

Valério Martins de Oliveira foi um mestre pedreiro com formação técnica, cultural e literária acima da média. Além de ler e escrever português, sabia também latim, tendo, inclusivamente, traduzido algumas passagens de doutrina e jurisprudência do direito da construção para "que bem o entendam os Oficiais, que edificam os edifícios, para não se chamarem à ignorância"[43].

A sua obra escrita inclui ainda vários conteúdos sobre a edificação do convento de Mafra, nos quais se inclui vários tipos de poesia (Cifra, Encomiástica, Volta, Romance, Trovas, Quintilha, Quarteto e Redondilhas).

Obra

Obras publicadas por Valério Martins de Oliveira:

Advertencias aos modernos, que aprendem o Officio de pedreiro. Lisboa: Officina Sylviana da Academia Real, 1739.

Advertencias aos modernos, que aprendem o Officio de pedreiro e carpinteiro. Lisboa: Officina de Antonio da Sylva, 1748.

Advertencias aos modernos, que aprendem o Officio de pedreiro e carpinteiro, Terceira impressaõ, acrescentadas com o que pertence ao Officio de Carpinteiro. Lisboa: Oficina Sylviana, e da Academia Real, 1757.

Notas

  1. Este verbete constitui uma síntese do estudo de Pinto, “As Advertencias de Valério Martins de Oliveira”, 77-101.
  2. Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de Salvador (Santarém), Registo de Batismos, fl. 40r. O intervalo possível da data de nascimento derivava da obrigação das crianças receberem o primeiro sacramento religioso na paróquia de nascimento nos primeiros oito dias de vida. Constituições Synodaes do Arcebispado de Lisboa, 23-26.
  3. 3,0 3,1 Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de São José, Registo de Óbitos, lv. 6, fl. 9v..
  4. Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de Mercês, Registo de Batismos, lv. 1, fl. 15.
  5. Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de Santa Justa, Registo de Óbitos, lv. 4, fl. 190.
  6. Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de São José, Registo de Óbitos, lv. 3, fl. 13.
  7. 7,0 7,1 Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas, doc. 5372.
  8. Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de Mercês, Registo de Casamentos, fl. 162v.
  9. Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Irmandade de São José dos Carpinteiros, Livro de Exame de Ofícios (1703-1761), fl. 33.
  10. Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de Mercês, Registo de Batismos, lv. 2, fl. 35v.; 42; 51v..
  11. Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de Santa Justa, Registo de Batismos, lv. 6, fl. 42.
  12. Livro dos regimẽtos dos officiais mecânicos da mui nobre e sẽpre leal cidade de Lixboa (1572), 105-106.
  13. Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Irmandade de São José dos Carpinteiros, Livro de Exame de Ofícios (1703-1761), fl. 55v..
  14. Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Casa dos Vinte e Quatro, Livro 1º de Lembranças das pessoas que foram aprovadas pelos senados nos exames que neles fizeram sendo opositores aos ofícios da Casa dos Vinte e Quatro, fl. 7r.
  15. Langhans, “As antigas corporações dos ofícios mecânicos”, 20.
  16. Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Irmandade de São José dos Carpinteiros, cx. 141, fl. 187.
  17. Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Irmandade de São José dos Carpinteiros, Livro de Exame de Ofícios (1703-1761), fl. 81-82v.; 103.
  18. Alvará, publicado em Langhans, A casa dos vinte e quatro, 86.
  19. Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Casa dos Vinte e Quatro, Livro do catálogo das pessoas que têm servido de juízes, escrivães e procuradores dos mesteres, fl. 28; Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Chancelaria da Cidade, Livro 6º de assentos do Senado, fl. 34v., publicado em Oliveira (ed.), Elementos para a História do Municipio de Lisboa, 13:325-326.
  20. Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Chancelaria Régia, Consultas e Decretos de D. João V do Senado Ocidental, fl. 103-104v.; 107-144v.; 115-128v.; 129-132v.; 134-141v.; 142-152v.; 155-156v.; 157-158v.; 160-167v.; 170-177v.; 178-196v.; 197-214v.; 216-217v.; 218-219; 220-221v.; 222-224v.; 225-226v.. Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Chancelaria Régia, Consultas e Decretos de D. João V do Senado Oriental, lv. 13, 5-12v.; 13-18v.; 20-25v.; 28-124v.; 125-132v.; 133-142v.; 143-168v.; 171-172v.; 173-192v..
  21. Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Irmandade de São José dos Carpinteiros, Livro de Exame de Ofícios (1703-1761), fl. 106.
  22. Regimento e Compremisso da Mesa dos Offiçios de Pedreiros e Carpinteiros da Bandeira do Patriarca São Joseph anno de 1709, publicado em Langhans, As corporações dos ofícios mecânicos, 276-277.
  23. Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Irmandade de São José dos Carpinteiros, Livro de Exame de Ofícios (1703-1761), fl. 133.
  24. Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Chancelaria Régia, Consultas e decretos de D. João V do senado ocidental, liv. 20, fl. 228, publicado em Oliveira (ed.), Elementos para a História do Municipio de Lisboa, 14:336-338.
  25. Langhans, “As antigas corporações dos ofícios mecânicos”, 20.
  26. Requerimento do Juiz do Povo à Câmara de Lisboa, publicado em Langhans, A casa dos vinte e quatro de Lisboa, 168-169.
  27. Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Chancelaria Régia, Consultas, Decretos e Avisos de D. José I, liv. 13, fl. 214-214v..
  28. Arquivo Distrital de Lisboa, Cartório do Distribuidor, liv. 101, fl. 143; liv. 103, fl. 228v.; 230v.; liv. 105, fl. 11v..
  29. Gama, “Livreiros, editores e impressores”, 54.
  30. Gazeta de Lisboa Occidental, no. 35 (27 Ago 1739): 420.
  31. Gama, “Livreiros, editores e impressores”, 65.
  32. Matos, “Impressores, editores e livreiros no Porto”, 114.
  33. Gazeta de Lisboa Occidental, no. 5 (3 Fev 1750): 92.
  34. Collecção de Decretos e Regulamentos (2º semestre), 47-51.
  35. Collecção Official da Legislação Portugueza, 740-744.
  36. Collecção de Decretos e Regulamentos (1º semestre), 115.
  37. Machado, Bibliotheca Lusitana, 769.
  38. Santa Teresa, Tratado de Geometria Pratica, e Portugueza, 294.
  39. “Memoria sobre as Medidas”, 71.
  40. Gazeta litteraria do Porto, 90.
  41. Barata, Viagens na minha livraria, 42-43.
  42. Viterbo, Diccionario Historico e Documental dos Architectos, 3:379-380.
  43. Martins de Oliveira, Advertencias aos modernos, que aprendem o Officio de pedreiro, 243-244.

Fontes

Arquivo Distrital de Lisboa, Cartório do Distribuidor, lv. 101, fl. 143.

Arquivo Distrital de Lisboa, Cartório do Distribuidor, lv. 103, fl. 228v.; 230v..

Arquivo Distrital de Lisboa, Cartório do Distribuidor, lv. 105, fl. 11v..

Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de Mercês, Registo de Batismos, lv. 1, fl. 15.

Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de Mercês, Registo de Batismos, lv. 2, fl. 35v.; 42; 51v..

Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de Mercês, Registo de Casamentos, lv. 1, fl. 162v..

Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de Salvador (Santarém), Registo de Batismos, lv. 40r.

Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de Santa Justa, Registo de Óbitos, lv. 4, fl. 190.

Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de Santa Justa, Registo de Batismos, lv. 6, fl. 42.

Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de São José, Registo de Óbitos, lv. 3, fl. 13.

Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia de São José, Registo de Óbitos, lv. 6, fl. 9v..

Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Casa dos Vinte e Quatro, Livro 1.º de Lembranças das pessoas que foram aprovadas pelos senados nos exames que neles fizeram sendo opositores aos ofícios da Casa dos Vinte e Quatro, fl. 7r.

Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Chancelaria Régia, Consultas e Decretos de D. João V do Senado Ocidental, lv. 13, fl. 103-104v.; 107-144v.; 115-128v.; 129-132v.; 134-141v.; 142-152v.; 155-156v.; 157-158v.; 160-167v.; 170-177v.; 178-196v.; 197-214v.; 216-217v.; 218-219; 220-221v.; 222-224v.; 225-226v..

Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Chancelaria Régia, Consultas e Decretos de D. João V do Senado Oriental, lv. 13, fl. 5-12v.; 13-18v.; 20-25v.; 28-124v.; 125-132v.; 133-142v.; 143-168v.; 171-172v.; 173-192v..

Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Chancelaria Régia, Consultas, Decretos e Avisos de D. José I, liv. 13, fl. 214-214v..

Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Irmandade de São José dos Carpinteiros, cx. 141, fl. 187.

Arquivo Municipal de Lisboa – Núcleo Histórico, Irmandade de São José dos Carpinteiros, Livro de Exame de Ofícios (1703-1761), fl. 33; 55v.; 81-82v.; 103; 106; 133.

Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas, doc. 5372.

Collecção de Decretos e Regulamentos mandados publicar por sua Magestade Imperial desde a sua entrada em Lisboa até à instalação das Camaras Legislativas, Terceira Série. Lisboa: Imprensa Nacional, 1840.

Collecção Official da Legislação Portugueza, redigida por José Máximo de Castro Neto Leite e Vasconcellos, do Conselho de Sua Magestade e Juiz da Relação de Lisboa, anno de 1852. Lisboa: Imprensa Nacional, 1853.

Constituições Synodaes do Arcebispado de Lisboa, Novamente feitas no Synodo Diocesano que celebrou na Sé Metropolitana de Lisboa o Illustrissimo, & Reuerendissimo Senhor D. Rodrigo da Cunha Arcebispo da mesma cidade, do Conselho d’Estado de S. Magestade, em os 30 dias de Mayo do anno de 1640. Lisboa: Officina de Paulo Craesbeeck, 1656.

Gazeta de Lisboa Occidental, no. 35 (27 Ago 1739): 420.

Gazeta de Lisboa Occidental, no. 5 (3 Fev 1750): 92.

Gazeta litteraria do Porto (ed. Camillo Castelo-Branco), 1868.

Livro dos regimẽtos dos officiais mecânicos da mui nobre e sẽpre leal cidade de Lixboa (1572), (ed. Vergilio Correia), Coimbra: Imprensa da Universidade, 1926.

Martins de Oliveira, Valério. Advertencias aos modernos, que aprendem o Officio de pedreiro, Lisboa: Officina Sylviana da Academia Real, 1739.

Martins de Oliveira, Valério. Advertencias aos modernos, que aprendem o Officio de pedreiro e carpinteiro, Lisboa: Officina de Antonio da Sylva, 1748.

Martins de Oliveira, Valério. Advertencias aos modernos, que aprendem o Officio de pedreiro e carpinteiro, Terceira impressaõ, acrescentadas com o que pertence ao Officio de Carpinteiro, Lisboa: Oficina Sylviana, e da Academia Real, 1757.

Martins de Oliveira, Valério. Advertencias aos modernos que aprendem os officios de pedreiro, e carpinteiro, Quarta Impressão, accrescentada com o que pertence ao Officio de Carpinteiro. Lisboa: Impressão Régia, 1826.

Martins de Oliveira, Valério. Advertencias aos modernos que aprendem os officios de pedreiro, e carpinteiro, Quinta impressão accrescentada com o que pertence ao Officio de Carpinteiro. Lisboa: Typ. de J. N. Esteves, 1847.

Martins de Oliveira, Valério. Advertencias aos modernos que aprendem os officios de pedreiro, e carpinteiro, Sexta edição, acrescentada com o que pertence ao officio de Carpinteiro, e ampliada com a taboada da Arithmetica, e com as tabellas da redução de varas a metros, e de metros a varas, palmos, pollegadas, linhas e pontos. Lisboa: Typographia de Costa Sanchas, 1860.

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Autor(es) do artigo

Sandra M. G. Pinto

CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa

https://orcid.org/0000-0002-7367-3148

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871), ref. PTDC/ART-DAQ/31959/2017

CHAM - Centro de Humanidades, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade NOVA de Lisboa, através do projeto estratégico financiado pela FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., ref. UID/HIS/04666/2013.

DOI

https://doi.org/10.34619/80tv-bmyn

Citar este artigo

Pinto, Sandra. "Valério Martins de Oliveira", in eViterbo. Lisboa: CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa, 2022. (última modificação: 04/08/2023). Consultado a 28 de março de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Val%C3%A9rio_Martins_de_Oliveira. DOI: https://doi.org/10.34619/80tv-bmyn