João Tavares de Almeida: diferenças entre revisões

Fonte: eViterbo
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Em janeiro de 1869, quando já detentor da patente de brigadeiro do exército, e na qualidade de conselheiro, foi nomeado vogal da Junta Consultiva do Ultramar.<ref>DG12 de 16 de janeiro de 1869</ref>
Em janeiro de 1869, quando já detentor da patente de brigadeiro do exército, e na qualidade de conselheiro, foi nomeado vogal da Junta Consultiva do Ultramar.<ref>DG12 de 16 de janeiro de 1869</ref>


<u>Por decreto da mesma data foi mandado contar a antiguidade do posto de tenente, de 6 de setembro de 1837, e do posto que actualinente tem, de 26 de novembro de 1840, ao capitão de artilheria, João Tavares de Almeida, por lhe aproveitar a carta de lei de 10 de junho último.<ref>DG243 de 29 de setembro de 1843</ref>(DG243 de 29 de setembro de 1843).</u>


<u>Em 20 de agosto de 1848. Apresentaram-se prontos para o serviço, por se lhes ter findado a licença com que vieram a este Reino, o Major do Exercito de Portugal, que esteve servindo em Comissão na província de Cabo Verde, João Tavares de Almeida, e o Segundo Tenente de Artilheria da mesma província, João da Cunha Carvalho.<ref name=":0">DG292 de 9 de dezembro de 1848</ref> (DG292 de 9 de dezembro de 1848)</u>
<u>Em 20 de agosto de 1848. Apresentaram-se prontos para o serviço, por se lhes ter findado a licença com que vieram a este Reino, o Major do Exercito de Portugal, que esteve servindo em Comissão na província de Cabo Verde, João Tavares de Almeida, e o Segundo Tenente de Artilheria da mesma província, João da Cunha Carvalho.<ref name=":0">DG292 de 9 de dezembro de 1848</ref> (DG292 de 9 de dezembro de 1848)</u>

Revisão das 20h45min de 3 de junho de 2022

Biografia

Dados biográficos

João Tavares de Almeida nasceu em Montevideu, Uruguai. Em 1836, com 20 anos, na altura 2º tenente de artilharia, ingressou no curso de engenharia. Foi aluno na Aula de Fortificação e frequentou a Academia da Marinha. Concluiu o 1º ano na Academia de Fortificação e voltou a matricular-se na Escola do Exército em 1849.

Carreira

Em 1847, o capitão de artilharia João Tavares de Almeida encontrava-se na Província de Cabo Verde a cumprir uma comissão de serviço requisitada pelo Ministério dos Negócios da Marinha e Ultramar.[1] A 20 de agosto de 1848 detinha já a patente de major de artilharia do Exército de Portugal[2], integrado na 3ª Secção[3].

Posteriormente foi promovido, por Sua Majestade a Rainha, ao posto de tenente coronel, com o propósito de servir como Comandante do Batalhão de Artilharia de Macau durante três anos[4][3], continuando, ainda assim, a pertencer ao Exército de Portugal[3]. Manteve-se no comando do Batalhão de Artilharia de Macau até ao final de 1951[5].

A 21 de Setembro 1857, já com a patente de coronel de artilharia, foi nomeado governador geral de Moçambique, tomando posse no dia 26[6].

Em janeiro de 1869, quando já detentor da patente de brigadeiro do exército, e na qualidade de conselheiro, foi nomeado vogal da Junta Consultiva do Ultramar.[7]


Em 20 de agosto de 1848. Apresentaram-se prontos para o serviço, por se lhes ter findado a licença com que vieram a este Reino, o Major do Exercito de Portugal, que esteve servindo em Comissão na província de Cabo Verde, João Tavares de Almeida, e o Segundo Tenente de Artilheria da mesma província, João da Cunha Carvalho.[2] (DG292 de 9 de dezembro de 1848)


Havendo Sua Majestade a Rainha Promovido ao Posto de Tenente Coronel, o Major de Artilheria, João Tavares de Almeida; e ao de Major, o Capitão do Corpo de Engenheiros, António de Azevedo Cunha, ficando pertencendo ao Exercito de Portugal, o primeiro para servir como Comandante do Batalhão de Artilheria de Macau, e o segundo ali servir em Comissão, e tendo para os referidos Oficiais sido escolhidos pelo Governo para as Comissões de que se trata, sem que as houvessem solicitado,-em atenção às circunstancias extraordinárias em que se acha aquela Possessão ; não sendo por isso justo que fiquem sujeitos a servirem pelo longo prazo marcado no Decreto de 10 de Setembro de 1846 para os Oficiais que em circunstancias ordinárias, e a pedido seu vão servir no Ultramar: Manda a Mesma Augusta Senhora, quo os mencionados Oficiais sirvam ali somente por tempo de três anos, ficando ao arbítrio do Governo, manda-los retirar, se antes do fiado este prazo o seu serviço não for preciso em Macau, sem que por esse motivo percam os Postos de acesso que lhes foram conferidos. E com quanto estas condições não sejam expressas nos Decretos de suas nomeações, todavia o Governo se reserva legalizar esta disposição na próxima Sessão das Cortes. Paço das Necessidades, em 19 de Novembro de 1849. (DG292 de 11 de dezembro de 1849)

Outras informações

Obras

Em maio de 1846 o engenheiro João Tavares de Almeida foi encarregado por ordem do Governo de fazer os estudos necessários, afim de apresentar o plano e orçamento para a construção do cais da Vila da Praia. O projeto foi elaborado consoante as instruções do empresário que o financiava e foi concluído no mesmo ano.[8]

Notas

  1. DG185 de 7 de agosto de 1847
  2. 2,0 2,1 DG292 de 9 de dezembro de 1848
  3. 3,0 3,1 3,2 DG307 de 29 de dezembro de 1849
  4. DG292 de 11 de dezembro de 1849
  5. DG04 de 5 de janeiro de 1852
  6. DG301 de 22 de dezembro de 1857
  7. DG12 de 16 de janeiro de 1869
  8. DG125 de 25 de maio de 1848

Fontes


Bibliografia

DG243 de 29 de setembro de 1843

DG185 de 7 de agosto de 1847

DG125 de 25 de maio de 1848

DG292 de 9 de dezembro de 1848

DG292 de 11 de dezembro de 1849

DG307 de 29 de dezembro de 1849

DG04 de 5 de janeiro de 1852

DG301 de 22 de dezembro de 1857

DG12 de 16 de janeiro de 1869

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Fernando Pires

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-cientificas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

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