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==Biografia==
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=== Dados biográficos === <!--Nome pelo qual é conhecido. Local de nascimento. Data. Filiação (pai/mãe). Casamento(s). Filhos(s). Formação escolar e académica. Sítios onde estudou. Outros dados biográficos que sejam interessantes/relevantes-->  
=== Dados biográficos === <!--Nome pelo qual é conhecido. Local de nascimento. Data. Filiação (pai/mãe). Casamento(s). Filhos(s). Formação escolar e académica. Sítios onde estudou. Outros dados biográficos que sejam interessantes/relevantes-->  
Segue para o Rio de Janeiro em 1812 levando "uma valiossissima collecção de pinturas, estampas, camapheus, moldes, livros impressos e manuscriptos, que vendeu em 1818 à Bibliotheca Real"<ref>Sousa Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i> (Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências) [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I (1899)], 244-246.</ref>.
Segue para o Rio de Janeiro em 1812 levando "uma valiossissima collecção de pinturas, estampas, camapheus, moldes, livros impressos e manuscriptos, que vendeu em 1818 à Bibliotheca Real"<ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I], 244-246.</ref>.


Morre a 21 de março de 1819.
Morre a 21 de março de 1819.
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Estuda engenharia com [[Filipe Rodrigues]] e desenho de figura com [[Carlos Maria Ponzoni]], mestre de desenho no Colégio dos Nobres, sob protecção de [[Angelo Brunelli]] em Lisboa.
Estuda engenharia com [[Filipe Rodrigues]] e desenho de figura com [[Carlos Maria Ponzoni]], mestre de desenho no Colégio dos Nobres, sob protecção de [[Angelo Brunelli]] em Lisboa.


Passando a Bolonha, aprende com [[Petronio Fancelli]], pintor de perspectiva, durante ano e meio.
Passando a Bolonha, aprende com [https://en.wikipedia.org/wiki/Petronio_Fancelli Petronio Fancelli], pintor de perspectiva, durante ano e meio.
[[Carlos Bianchoni]], desenhador, arquitecto civil e pintor de História, torna-se o seu segundo mestre.
[https://www.museodelprado.es/coleccion/artista/bianconi-carlo/0c908651-0c4d-4ee7-a406-749709604470 Carlos Bianconi], desenhador, arquitecto civil e pintor de História, torna-se o seu segundo mestre.
 
Recebe um prémio de 2ª classe e no ano seguinte de 1ª.
Recebe um prémio de 2ª classe e no ano seguinte de 1ª.
Passados três anos, em 1755, é recebido "entre os Academicos de honra e de merito daquella Universidade".
Passados três anos, em 1755, é recebido "entre os Academicos de honra e de merito daquella Universidade".


Viaja por Roma, Nápoles, Vicenza, Veneza, Verona, Florença, Liorne e Pisa durante alguns meses.
Viaja por Roma, Nápoles, Vicenza, Veneza, Verona, Florença, Liorne e Pisa durante alguns meses.


Em 1779 é convidado por [[Joaquim Ignácio da Cruz Sobral]] para ocupar a vaga da cadeira de Arquitectura em Coimbra, proposta que recusa.
Em 1779 é convidado por [[Joaquim Inácio da Cruz Sobral]] para ocupar a vaga da cadeira de Arquitectura em Coimbra, proposta que recusa.


Convidado para terminar a Capela Mor do Loreto.
Convidado para terminar a Capela Mor do Loreto.
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Em 1792 faz desenhos para o [https://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_Nacional_de_S%C3%A3o_Carlos Teatro São Carlos] cujas obras tiveram início no ano seguinte, sob direcção de [[Sebastião António da Cruz Sobral]].
Em 1792 faz desenhos para o [https://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_Nacional_de_S%C3%A3o_Carlos Teatro São Carlos] cujas obras tiveram início no ano seguinte, sob direcção de [[Sebastião António da Cruz Sobral]].
No mesmo ano inicia a obra de Runa por ordem de D. Maria Francisca Benedita.
No mesmo ano inicia a obra de Runa por ordem de D. Maria Francisca Benedita.


José da Costa é incumbido dos desenhos para o Palácio da Ajuda após o incêndio de 1795.
José da Costa é incumbido dos desenhos para o Palácio da Ajuda após o incêndio de 1795.


Recebe o hábito de Cristo.
Recebe o hábito de Cristo<ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I], 244-246.</ref>.
 
<ref>Sousa Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i> (Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências) [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I (1899)], 244-246.</ref>


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==Bibliografia e Fontes== <!-- Ou seja, a bibliografia e as fontes, com links quando possível, que conhecem sobre o autor. Atenção: primeiro descarrega-se a bibliografia e, no fim, as fontes. Em ambos os casos, bibliografia e fontes, deve seguir a norma do CHAM -->
==Bibliografia e Fontes== <!-- Ou seja, a bibliografia e as fontes, com links quando possível, que conhecem sobre o autor. Atenção: primeiro descarrega-se a bibliografia e, no fim, as fontes. Em ambos os casos, bibliografia e fontes, deve seguir a norma do CHAM -->
 
*Carvalho, Ayres. <i>Os Três Arquitectos da Ajuda.</i> Lisboa: Academia nacional de Belas-Artes, 1979.
*Sousa Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i> (Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências) [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I (1899)]
*Machado, Cirilo Volkmar, <i>Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI.</i> Lisboa: Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva, 1823.
*Pereira, Paulo (dir.). <i>História da Arte em Portugal</i>. Vol. III. Lisboa: Círculo de Leitores, 1995.
*Viterbo, Francisco de Sousa. <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I]. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1899.


==Ligações Externas== <!--Ligações que não foram utilizadas concretamente na construção da biografia -->
==Ligações Externas== <!--Ligações que não foram utilizadas concretamente na construção da biografia -->
 
*José da Costa e Silva In [http://www.casaruibarbosa.gov.br/acasasenhorial/index.php/artistas/48-artistas/550-jose-da-costa-e-silva-1747-1819 A Casa Senhorial].
<!-- Comentários vossos e bibliografia citada pela Viterbo  
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José da Costa e Silva
Nascimento 25 de julho de 1747
Vila de Povos
Morte 21 de março de 1819

Biografia

Dados biográficos

Segue para o Rio de Janeiro em 1812 levando "uma valiossissima collecção de pinturas, estampas, camapheus, moldes, livros impressos e manuscriptos, que vendeu em 1818 à Bibliotheca Real"[1].

Morre a 21 de março de 1819.

Carreira

Estuda engenharia com Filipe Rodrigues e desenho de figura com Carlos Maria Ponzoni, mestre de desenho no Colégio dos Nobres, sob protecção de Angelo Brunelli em Lisboa.

Passando a Bolonha, aprende com Petronio Fancelli, pintor de perspectiva, durante ano e meio. Carlos Bianconi, desenhador, arquitecto civil e pintor de História, torna-se o seu segundo mestre.

Recebe um prémio de 2ª classe e no ano seguinte de 1ª.

Passados três anos, em 1755, é recebido "entre os Academicos de honra e de merito daquella Universidade".

Viaja por Roma, Nápoles, Vicenza, Veneza, Verona, Florença, Liorne e Pisa durante alguns meses.

Em 1779 é convidado por Joaquim Inácio da Cruz Sobral para ocupar a vaga da cadeira de Arquitectura em Coimbra, proposta que recusa.

Convidado para terminar a Capela Mor do Loreto.

D. Maria I cria uma nova Aula de Desenho em 1781, ficando José da Costa com a Cadeira de Arquitectura, com o salário de 450.000 reis e substituo Joaquim Carneiro da Silva.

A 23 de novembro de 1781 recebe da Academia de S. Lucas de Roma a patente de Académico de mérito.

Em 1789 faz os desenhos para o novo Erario, recebendo um prémio de 600.000 rs e uma pensão de 400 pela direcção da obra.

Em 1792 faz desenhos para o Teatro São Carlos cujas obras tiveram início no ano seguinte, sob direcção de Sebastião António da Cruz Sobral.

No mesmo ano inicia a obra de Runa por ordem de D. Maria Francisca Benedita.

José da Costa é incumbido dos desenhos para o Palácio da Ajuda após o incêndio de 1795.

Recebe o hábito de Cristo[2].

Outras informações

Obras

Referências bibliográficas

  1. ↑ Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 244-246.
  2. ↑ Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 244-246.

Bibliografia e Fontes

  • Carvalho, Ayres. Os Três Arquitectos da Ajuda. Lisboa: Academia nacional de Belas-Artes, 1979.
  • Machado, Cirilo Volkmar, Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI. Lisboa: Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva, 1823.
  • Pereira, Paulo (dir.). História da Arte em Portugal. Vol. III. Lisboa: Círculo de Leitores, 1995.
  • Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1899.

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