José da Costa e Silva

Fonte: eViterbo
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José da Costa e Silva
Nome completo José da Costa e Silva
Outras Grafias EQUAL
Morte 21 de março de 1819
Formação
Formação Engenharia
Data Fim: 1752
Instituição de Formação [[Colégio Real dos Nobres]]

Formação Perspectiva
Data Início: 1752
Fim: 1755
Local de Formação [[Bolonha, Emília-Romana, Itália]]
Cargos
Cargo Professor
Data Início: 1781
Instituição [[Aula Régia de Desenho]]

Cargo Académico de mérito
Data Início: 23 de novembro de 1781
Instituição [[Academia de São Lucas de Roma]]
Actividade
Actividade Desenho de edificação
Data Início: 1792
Fim: 1792
Local de Actividade [[Teatro de São Carlos, Lisboa,-]]

Actividade Desenho de edificação
Data Início: 1795
Local de Actividade [[Palácio da Ajuda, Lisboa-]]


Biografia

Dados biográficos

Segue para o Rio de Janeiro em 1812 levando "uma valiossissima collecção de pinturas, estampas, camapheus, moldes, livros impressos e manuscriptos, que vendeu em 1818 à Bibliotheca Real"[1].

Morre a 21 de março de 1819.

Carreira

Estuda engenharia com Filipe Rodrigues de Oliveira e desenho de figura com Carlos Francisco Ponzoni, mestre de desenho no Colégio Real dos Nobres, sob protecção de João Angelo Brunelli em Lisboa.

Passando a Bolonha, aprende com Petronio Fancelli, pintor de perspectiva, durante ano e meio. Carlos Bianconi, desenhador, arquitecto civil e pintor de História, torna-se o seu segundo mestre.

Recebe um prémio de 2ª classe e no ano seguinte de 1ª.

Passados três anos, em 1755, é recebido "entre os Academicos de honra e de merito daquella Universidade".

Viaja por Roma, Nápoles, Vicenza, Veneza, Verona, Florença, Liorne e Pisa durante alguns meses.

Em 1779 é convidado por Joaquim Inácio da Cruz Sobral para ocupar a vaga da cadeira de Arquitectura em Coimbra, proposta que recusa.

Convidado para terminar a Capela Mor do Loreto.

D. Maria I cria uma nova Aula de Desenho em 1781, ficando José da Costa com a Cadeira de Arquitectura, com o salário de 450.000 reis e substituto Joaquim Carneiro da Silva.

A 23 de novembro de 1781 recebe da Academia de S. Lucas de Roma a patente de Académico de mérito.

Em 1789 faz os desenhos para o novo Erario, recebendo um prémio de 600.000 rs e uma pensão de 400 pela direcção da obra.

Em 1792 faz desenhos para o Teatro São Carlos cujas obras tiveram início no ano seguinte, sob direcção de Sebastião António da Cruz Sobral.

No mesmo ano inicia a obra de Runa por ordem de D. Maria Francisca Benedita.

José da Costa é incumbido dos desenhos para o Palácio da Ajuda após o incêndio de 1795.

Recebe o hábito de Cristo[2].



Outras informações

Obras

Notas

  1. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 244-246.
  2. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 244-246.

Fontes

Bibliografia

Ligações Externas


Autor(es) do artigo

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

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