Lâmpada para a Catedral de Sevilha: diferenças entre revisões

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Lâmpada de prata que o rei D. Manuel I ofereceu à catedral de Sevilha. Destinou para a sua execução 600 marcos de prata<ref>Francisco de Sousa Viterbo, <i>Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo</i>. (Lisboa: Imprensa Nacional, 1883), 45.</ref>.
Lâmpada de prata que o rei D. Manuel I ofereceu à capela de Nossa Senhora del Antigua, na catedral de Sevilha. Destinou para a sua execução 600 marcos de prata<ref>Francisco de Sousa Viterbo, <i>Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo</i>. (Lisboa: Imprensa Nacional, 1883), 45.</ref>.


O tempo que estimou para a sua execução foi de 3 anos.
O tempo que estimou para a sua execução foi de 3 anos. Não se sabe se a obra ficou completa, pois não é mencionada novamente e, em finais de 1521, D. Manuel morreu<ref>Francisco de Sousa Viterbo, <i>Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo</i>. (Lisboa: Imprensa Nacional, 1883), 48.</ref>.


Viterbo supõe, dada a semelhança da descrição dos Apóstolos com a dos Apóstolos da [[Custódia de Belém]], que pudesse ser [[Gil Vicente]] o autor desta obra, mas não se atreve a confirmar tal suposição<ref>Francisco de Sousa Viterbo, <i>Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo</i>. (Lisboa: Imprensa Nacional, 1883), 46.</ref>.
Viterbo supõe, dada a semelhança da descrição dos Apóstolos com a dos Apóstolos da [[Custódia de Belém]], que pudesse ser [[Gil Vicente]] o autor desta obra, mas não se atreve a confirmar tal suposição<ref>Francisco de Sousa Viterbo, <i>Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo</i>. (Lisboa: Imprensa Nacional, 1883), 46.</ref>.
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A sua base tinha dez palmos de diâmetro e estava lavrada "de romano e bestiães". Essa base era sustentada por um serafim, à margem do qual se encontravam os doze apóstolos, de três palmos de altura, cada um sustentando nas mãos a sua lâmpada. As suspensões do lampadário eram formadas por cadeias de meninos entrelaçados e o remate formado por um capitel de "maçonaria". Era decorada com esmaltes e pedraria<ref>Francisco de Sousa Viterbo, <i>Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo</i>. (Lisboa: Imprensa Nacional, 1883), 45-46.</ref>.
A sua base tinha dez palmos de diâmetro e estava lavrada "de romano e bestiães". Essa base era sustentada por um serafim, à margem do qual se encontravam os doze apóstolos, de três palmos de altura, cada um sustentando nas mãos a sua lâmpada. As suspensões do lampadário eram formadas por cadeias de meninos entrelaçados e o remate formado por um capitel de "maçonaria". Era decorada com esmaltes e pedraria<ref>Francisco de Sousa Viterbo, <i>Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo</i>. (Lisboa: Imprensa Nacional, 1883), 45-46.</ref>.
   
   
==Referências Bibliográficas ==
==Notas==  
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== Bibliografia e Fontes==
== Bibliografia e Fontes==
*Viterbo, Francisco de Sousa, <i>Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo</i>. Lisboa: Imprensa Nacional, 1883.
*Viterbo, Francisco de Sousa, <i>Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo</i>. Lisboa: Imprensa Nacional, 1883.
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[[Categoria: Obras]]
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Edição atual desde as 12h42min de 18 de agosto de 2022

Lâmpada
Data c. 1519-1521
Género Ourivesaria
Técnica Prata
Encomendador D. Manuel I

Historial

Lâmpada de prata que o rei D. Manuel I ofereceu à capela de Nossa Senhora del Antigua, na catedral de Sevilha. Destinou para a sua execução 600 marcos de prata[1].

O tempo que estimou para a sua execução foi de 3 anos. Não se sabe se a obra ficou completa, pois não é mencionada novamente e, em finais de 1521, D. Manuel morreu[2].

Viterbo supõe, dada a semelhança da descrição dos Apóstolos com a dos Apóstolos da Custódia de Belém, que pudesse ser Gil Vicente o autor desta obra, mas não se atreve a confirmar tal suposição[3].

Descrição

A sua base tinha dez palmos de diâmetro e estava lavrada "de romano e bestiães". Essa base era sustentada por um serafim, à margem do qual se encontravam os doze apóstolos, de três palmos de altura, cada um sustentando nas mãos a sua lâmpada. As suspensões do lampadário eram formadas por cadeias de meninos entrelaçados e o remate formado por um capitel de "maçonaria". Era decorada com esmaltes e pedraria[4].

Notas

  1. Francisco de Sousa Viterbo, Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo. (Lisboa: Imprensa Nacional, 1883), 45.
  2. Francisco de Sousa Viterbo, Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo. (Lisboa: Imprensa Nacional, 1883), 48.
  3. Francisco de Sousa Viterbo, Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo. (Lisboa: Imprensa Nacional, 1883), 46.
  4. Francisco de Sousa Viterbo, Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo. (Lisboa: Imprensa Nacional, 1883), 45-46.

Bibliografia e Fontes

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