Luís Serrão Pimentel

Fonte: eViterbo
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Luís Serrão Pimentel
Nome completo Luís Serrão Pimentel
Outras Grafias Luis Serram, Luis Sarram
Pai Jorge Serrão Pimentel
Mãe Ana Tovar e Miranda
Cônjuge Isabel de Godines
Filho(s) Manuel Pimentel, Jorge Pimentel, Francisco Pimentel, Ana Maria Pimentel
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento 4 fevereiro 1613
Lisboa, Lisboa, Portugal
Morte 13 dezembro 1679
Lisboa, Lisboa, Portugal
Sexo Masculino
Religião Cristã
Residência
Residência Lisboa, Lisboa, Portugal
Data Início: 1613
Fim: 1679
Formação
Formação Matemática
Local de Formação Lisboa, Lisboa, Portugal
Postos
Posto Tenente-General
Data Início: 1663
Fim: 1671
Arma Artilharia
Cargos
Cargo Cosmógrafo
Data Início: outubro de 1641
Fim: 13 de julho de 1647

Cargo Cosmógrafo-mor
Data Início: 13 de julho de 1647
Fim: 14 de dezembro de 1671

Cargo Cosmógrafo-mor
Data Início: 14 de dezembro de 1671
Fim: 13 de dezembro de 1679

Cargo Professor
Data Início: 1647
Fim: 1679

Cargo Professor
Data Início: 1654
Fim: 1679

Cargo Engenheiro
Data Início: 1663
Fim: 14 de dezembro de 1671
Actividade
Actividade Campanha militar
Data Início: 1658
Fim: 1664
Local de Actividade Alentejo, Portugal

Actividade Desenho de fortificação
Data Início: 1661
Fim: 1664
Local de Actividade Alentejo, Portugal

Actividade Missão
Data Início: 1673
Fim: 1673
Local de Actividade Beira Baixa, Portugal

Actividade Autoria de texto
Local de Actividade Lisboa, Lisboa, Portugal


Biografia

Dados biográficos

Luís Serrão Pimentel foi baptizado no dia 4 de Fevereiro de 1613, na freguesia de Santa Justa em Lisboa. Era filho de Ana Tovar e Miranda e de Jorge Serrão Pimentel (Machado, Biblioteca Lusitana..., III: 133-135; Ferreira, "Luís Serrão Pimentel...", 4-6). O seu bisavô pelo lado paterno, Jorge Serrão de Évora, negociava em finais do século XVI produtos orientais que chegavam a Lisboa e deverá ter conhecido alguma prosperidade pois fundou uma capela no Convento do Carmo da mesma cidade. Assim, a família teria alguns recursos financeiros, tendo legado o morgadio de São Gonçalo na Ameixoeira, no termo de Lisboa, de que era administrador o pai de Luís Serrão Pimentel (ANTT, Feitos Findos, Registo Geral dos Testamentos de Lisboa, Lv. 13, fls. 104-104 v.; cit. Olival, "O acesso de uma família de cristãos-novos...").

Carreira

Lente na aula de matemática e fortificação da Ribeira das Naus. Ensina ciência militar e cosmografia.

Exerce o cargo de cosmógrafo-mor, prestando serviço nos impedimentos de António de Marís Carneiro, ficando definitivamente no lugar após a morte de António. É nomeado definitivamente a 14 de dezembro de 1671. Sucede-lhe o filho Manuel Pimentel e Villas Boas[1].

Outras informações

Obras

  • Roteiro do mar mediterraneo (João da Costa, 1675).
  • Methodo Lusitanico de desenhar as fortificações das praças regulares & irregulares (1680), com adições e retoques de Manuel Pimentel e Villas Boas.
  • Arte pratica de navegar (1681).

Notas

  1. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol II, 269-274 e Vol III 402-404.

Fontes

Bibliografia

Ferreira, Nuno Alexandre Martins. "Luís Serrão Pimentel (1613-1679): Cosmógrafo Mor e Engenheiro Mor de Portugal." Dissertação de Mestrado, Universidade de Lisboa, 2009. Machado, Diogo Barbosa. Biblioteca Lusitana, Histórica, Artística e Cronológica, vol. III. Coimbra: Atlântica Editora, (1752) 1966. Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol II. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1904.

Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol III. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1922.

Ligações Externas


Autor(es) do artigo

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

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