Manuel Caetano de Sousa: diferenças entre revisões

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Revisão das 16h29min de 17 de junho de 2019


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Manuel Caetano de Sousa
Nome completo Manuel Caetano de Sousa
Nascimento 1730, 1738 e 1742.
Morte 1802
Residência Rato
Nacionalidade Portuguesa
Progenitores Mãe: Maria Rosa
Pai: Caetano Tomás de Sousa
Filho(s) Maria Amélia de Sousa, Francisco António de Sousa e Caetano Tomás de Sousa

Biografia

Dados biográficos

Filho de Caetano Tomás. Sobrinho de João de Sousa, pai de Mariana Joaquina Angélica. Logo em 1762 recebe Carta de Familiar do Santo Ofício. Morreu em Lisboa em 1802 ou 1814 tendo mais de 60 anos[1].

Carreira

Sousa Viterbo remete para o Almanach de 1802[2] em que Manuel Caetano de Sousa é mencionado entre os coronéis do Real Corpo de Engenharia, como Arquitecto do Infantado e da Patriarcal.

Sucede a Mateus Vicente de Oliveira no lugar de Arquitecto do Infantado e a Reinaldo (Santos?) como Arquitecto das Obras Públicas. Teve Patente de Coronel de Artilharia.

Mestre do seu filho, Francisco António de Sousa, Cavaleiro da Ordem de Cristo, que o sucede nos lugares de Arquitecto do Infantado, da Patriarcal e das Três Ordens Militares.

Manuel Caetano teve o Hábito de Aviz[3]. No que toca à carreira militar, é sargento-mor de infantaria com exercício de engenheiro em 1782. Em 1791 é coronel de Infantaria com exercício de engenheiro.

Responsável pela terceira fase das obras de Queluz: “3ª Fase (1782-1792) – Manuel Caetano de Sousa

Após a morte de Robillion (1782) a direção dos novos projetos foi entregue ao arquiteto e sargento-mor Manuel Caetano de Sousa (1738-1802), o qual, em 1785, iniciou a construção de um segundo piso. Atualmente, só resta o andar so-bre a Fachada de Cerimónias, pois o resto foi afetado pelo enorme incêndio que lavrou na noite de 4 para 5 de outubro de 1934, com especial incidência na Sala dos Embaixadores e no Pavilhão Robillion. Por volta de 1930, a Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais in-tensificou a recuperação sistemática dos interiores e jardins, sob a orientação de José de Figueiredo, Raul Lino e Guilherme Rebelo de Andrade. O incêndio de 1934 viria a atrasar os trabalhos e levou à opção de não se reconstruir o segundo piso”[4].

Responsável pela construção da Biblioteca de Mafra entre 1771 a 1794, o último dos arquitectos do ciclo pombalino[5].

Em 1795 dirige o anfiteatro construído no Terreiro do Paço para as corridas de Touros[6].

Outras informações

Obras

  • Reedifica Encarnação, Igreja de S. Domingos, Real Capela da Bemposta; fez a sua casa nobre, a de Domingos Mendes, a Torre da Capela Real da Ajuda, etc.
  • Aparato fúnebre pela morte de D. Maria na Basílica do Coração de Jesus.
  • Arquitecto do anfiteatro quando os “Fidalgos fizerão as Cavalhadas no Terreiro do Paço”[7].
  • Risco e pinturas quadraturas no Teatro Regio e nos outros assim como tectos.
  • Manoel Caetano começa a Capela Mor do Loreto. [8]
  • Mafra [1]
  • Igreja da Encarnação [2]
  • Palácio de Queluz [3]
  • Biblioteca do Palácio de Mafra [4]
  • Projectos do Palácio dos Duques de Palmela, da Igreja da Encarnação, da Igreja de S. Domingos e da Capela Real do Palácio da Bemposta [5]

Referências bibliográficas

  1. Machado, Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal..., 222 e 236.
  2. Almanach de Lisboa para o anno de… 1782-1823. Lisboa: Off. Patriarcal.
  3. Machado, Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal..., 222 e 236.
  4. Palácio Nacional e Jardins de Queluz.
  5. Arquipelagos.pt.
  6. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 150-153 e Vol 3 (1922), 261-262.
  7. Machado, Cirilo Volkmar, Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI. (Lisboa: Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva, 1823), 222 e 236.
  8. Machado, Cirilo Volkmar, Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI. (Lisboa: Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva, 1823), 222 e 236.

Bibliografia e Fontes

  • Carvalho, Aires. Os três arquitectos da Ajuda do Rocaille ao Neoclássico: Manuel Caetano de Sousa, 1742-1802: José da Costa e Silva, 1747-1819: Francisco Xavier Fabri, 1761-1817. Lisboa: Academia Nacional de Belas Artes, 1979.
  • Coelho, Teresa Campos. "Concursos para o lugar de arquitecto das Ordens Militares no séc. XVIII." Pedra & Cal 15 (Julho/Agosto/Setembro 2002).
  • Domingos, Manuela. "Manuel Caetano de Sousa: os livros do jovem arquitecto." Comunicação apresentada no seminário Os Mestres do Rei - a arte no circulo da Corte, Mafra, 2014.
  • Ferrão, Leonor. "Manuel Caetano de Sousa" In Dicionário da Arte Barroca em Portugal, dirigido por José Fernandes Pereira e Paulo Pereir, 462. Lisboa: Editorial Presença, 1989.
  • Machado, Cirilo Volkmar. Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI. Lisboa: Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva, 1823.
  • Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1899.
  • Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol III. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1922.

Ligações Externas

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