Manuel Caetano de Sousa

Fonte: eViterbo
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Manuel Caetano de Sousa
Nome completo Manuel Caetano de Sousa
Nascimento 1730, 1738 e 1742.
Morte 1802 de O primeiro parâmetro é necessário, mas foi fornecido incorretamente! de [[Erro de expressão: Carácter de pontuação "{" não reconhecido Erro de expressão: Carácter de pontuação "{" não reconhecido|Erro de expressão: Carácter de pontuação "{" não reconhecidoErro de expressão: Carácter de pontuação "{" não reconhecido]]
Residência Rato
Nacionalidade Portuguesa
Progenitores Pai: Caetano Tomás
Filho(s) Maria Amélia de Sousa, Francisco António de Sousa e Caetano Tomás de Sousa

Biografia

Dados biográficos

Filho de Caetano Tomás. [1] Sobrinho de João de Sousa, pai de Mariana Joaquina Angélica. Logo em 1762 recebe Carta de Familiar do Santo Ofício. Morreu em Lisboa em 1802 ou 1814 tendo mais de 60 anos. [2]

Carreira

Sousa Viterbo remete para o Almanach de 1802 [3] em que Manuel Caetano de Sousa é mencionado entre os coronéis do Real Corpo de Engenharia, como Arquitecto do Infantado e da Patriarcal. Sucede a Mateus Vicente no lugar de Arquitecto do Infantado e a Reynaldo (Santos?) como Arquitecto das Obras Públicas. Teve Patente de Coronel de Artilharia.

Mestre do seu filho, Francisco António de Sousa, Cavaleiro da Ordem de Cristo, que o sucede nos lugares de Arquitecto do Infantado, da Patriarcal e das Três Ordens Militares. [4]

Manoel Caetano teve o Hábito de Aviz. [5]

No que toca à carreira militar, é sargento-mor de infantaria com exercício de engenheiro em 1782. Em 1791 é coronel de Infantaria com exercício de engenheiro.

Em 1795 dirige o anfiteatro construído no Terreiro do Paço para as corridas de Touros[6] [7].

Outras informações

Obras

  • Reedifica Encarnação, Igreja de S. Domingos, Real Capela da Bemposta; fez a sua casa nobre, a de Domingos Mendes, a Torre da Capela Real da Ajuda, etc. [8]
  • Aparato fúnebre pela morte de D. Maria na Basílica do Coração de Jesus. [9]
  • Arquitecto do anfiteatro quando os “Fidalgos fizerão as Cavalhadas no Terreiro do Paço”.[10]
  • Risco e pinturas quadraturas no Teatro Regio e nos outros assim como tectos.[11]
  • Aparato fúnebre pela morte de D. Maria na Basílica do Coração de Jesus. [12]
  • Manoel Caetano começa a Capela Mor do Loreto. [13]


  • Mafra [11]
  • Igreja da Encarnação [12]
  • Palácio de Queluz [13]
  • Biblioteca do Palácio de Mafra [14]
  • Projectos do Palácio dos Duques de Palmela, da Igreja da Encarnação, da Igreja de S. Domingos e da Capela Real do Palácio da Bemposta [15]

Referências bibliográficas

  1. ↑ Machado, Cirilo Volkmar, Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI. Lisboa: Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva, 1823 [1]. 222 e 236.
  2. ↑ Machado, Cirilo Volkmar, Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI. Lisboa: Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva, 1823 [2]. 222 e 236.
  3. ↑ Almanach de Lisboa para o anno de… 1782-1823. Lisboa: Off. Patriarcal.
  4. ↑ Machado, Cirilo Volkmar, Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI. Lisboa: Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva, 1823 [3]. 222 e 236.
  5. ↑ Machado, Cirilo Volkmar, Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI. Lisboa: Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva, 1823 [4]. 222 e 236.
  6. ↑ Sousa Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal (Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências) Vol I (1899), 150-153.
  7. ↑ Sousa Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal (Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências) Vol 3 (1922), 261-262.
  8. ↑ Machado, Cirilo Volkmar, Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI. Lisboa: Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva, 1823 [5]. 222 e 236.
  9. ↑ Machado, Cirilo Volkmar, Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI. Lisboa: Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva, 1823 [6]. 222 e 236.
  10. ↑ Machado, Cirilo Volkmar, Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI. Lisboa: Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva, 1823 [7]. 222 e 236.
  11. ↑ Machado, Cirilo Volkmar, Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI. Lisboa: Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva, 1823 [8]. 222 e 236.
  12. ↑ Machado, Cirilo Volkmar, Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI. Lisboa: Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva, 1823 [9]. 222 e 236.
  13. ↑ Machado, Cirilo Volkmar, Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI. Lisboa: Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva, 1823 [10]. 222 e 236.

Bibliografia e Fontes

  • Carvalho, Ayres de, Os três arquitectos da Ajuda do Rocaille ao Neoclássico: Manuel Caetano de Sousa, 1742-1802: José da Costa e Silva, 1747-1819: Francisco Xavier Fabri, 1761-1817 (Lisboa: Academia Nac. de Belas Artes, 1979).
  • Ceia, Sara Bravo, "Os Académicos Teatinos no Tempo de D. João V – Construir Saberes enunciando Poder". (Dissertação de mestrado. Lisboa: FCSH/NOVA, 2010).
  • Coelho, Teresa Campos. 2002. "Concursos para o lugar de arquitecto das Ordens Militares no séc. XVIII" In Pedra & Cal n.º 15 Julho/Agosto/Setembro. Disponível online em [16].
  • Domingos, Manuela, "Manuel Caetano de Sousa: os livros do jovem arquitecto". Comunicação apresentada no seminário Os Mestres do Rei - a arte no circulo da Corte (Mafra, 2014).
  • Ferrão, Leonor, "Manuel Caetano de Sousa" In Dicionário da Arte Barroca em Portugal, dirigido por José Fernandes Pereira e Paulo Pereira (Lisboa: Editorial Presença, 1989), 462.
  • Sousa Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal (Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências) Vol I (1899) e Vol 3 (1922).

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