Miguel Ventura Terra: diferenças entre revisões

Fonte: eViterbo
Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa
 
(Há 5 revisões intermédias de 4 utilizadores que não estão a ser apresentadas)
Linha 1: Linha 1:
{{Info/Biografia extensa
{{Info/TechNetEMPIRE
<!-- dados da imagem -->
<!-- dados da imagem -->
|largura              = <!-- largura da caixa ex.: 25em --> 8cm
|largura              = <!-- largura da caixa ex.: 25em --> 8cm
Linha 43: Linha 43:
==Biografia==  
==Biografia==  
=== Dados biográficos ===  
=== Dados biográficos ===  
Em 1881 iniciou os seus estudos de arquitectura, pintura e escultura na Academia de Belas Artes do Porto. Três anos depois obteve a primeira classificação no concurso para arquitecto pensionista do Estado no estrangeiro, partindo para Paris em 1886. Em Paris, foi aluno de [https://en.wikipedia.org/wiki/Louis-Jules_Andr%C3%A9 Louis-Jules André] e de [https://en.wikipedia.org/wiki/Victor_Laloux Victor Laloux].
Em 1881 iniciou os seus estudos de arquitectura, pintura e escultura na Academia Portuense de Belas Artes. Três anos depois obteve a primeira classificação no concurso para arquitecto pensionista do Estado no estrangeiro, partindo para Paris em 1886. Em Paris, foi aluno de [https://en.wikipedia.org/wiki/Louis-Jules_Andr%C3%A9 Louis-Jules André] e de [https://en.wikipedia.org/wiki/Victor_Laloux Victor Laloux].


Durante o seu curso obteve 26 primeiras e segundas menções honrosas e 5 medalhas. Por essa razão, foi admitido pelo governo francês para tomar parte no concurso de arquitectos de primeira classe, diploma que conseguiu em 1895. Para o concurso apresentou a obra do Palácio da Justiça de Lisboa, que lhe fora encomendada pelo governo português. Ainda nesse ano, expôs no Salon de paris, recebendo uma menção honrosa, e recebeu o segundo prémio do concurso para o monumento ao Infante D. Henrique.
Durante o seu curso obteve 26 primeiras e segundas menções honrosas e 5 medalhas. Por essa razão, foi admitido pelo governo francês para tomar parte no concurso de arquitectos de primeira classe, diploma que conseguiu em 1895. Para o concurso apresentou a obra do Palácio da Justiça de Lisboa, que lhe fora encomendada pelo governo português. Ainda nesse ano, expôs no Salon de paris, recebendo uma menção honrosa, e recebeu o segundo prémio do concurso para o monumento ao Infante D. Henrique.
Linha 60: Linha 60:
Era académico de mérito da Academia do Porto, pertence ao Instituto de Coimbra e à Sociedade dos Arquitectos Diplomados pelo Governo Francês.
Era académico de mérito da Academia do Porto, pertence ao Instituto de Coimbra e à Sociedade dos Arquitectos Diplomados pelo Governo Francês.


Fez o restauro do palácio da Brejoeira.
Fez o restauro do palácio da Brejoeira<ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto03vite Vol III], 101-103.</ref>.
===Outras informações===  
===Outras informações===  
   
   
Linha 69: Linha 69:
   
   
==Bibliografia e Fontes==
==Bibliografia e Fontes==
*Viterbo, Francisco de Sousa <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i> (Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências) [https://archive.org/details/diccionariohisto03vite Vol III (1922)].
*[http://repositorio.ulusiada.pt/handle/11067/423 Antunes, Alexandra. "Sonho de J. Taborda de Magalhães, projecto de M. Ventura Terra: Colónia da Sineta, Caxias 1910." <i>Revista arquitectura Lusíada</i> 2 (1.º semestre 2011): 49-64.]
*Matos, Rui Campos [et al.] (coord.). <i>100 anos do Plano Ventura Terra Funchal, a cidade do automóvel = 100 years of Ventura Terra plan Funchal a city for the automobile</i>. Funchal: Ordem dos Arquitetos, 2015.
*[https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/56555 Ramos, Rui Garcia. "Ser moderno em 1900: a arquitectura de Ventura Terra e Raul Lino." In <i>Caminhos e identidades da modernidade: 1910, o Edifício Chiado em Coimbra.</i>, 15-31. Coimbra: Câmara Municipal, 2010.]
*[https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/15408 Ramos, Rui Garcia. "Disponibilidade moderna na arquitectura doméstica de Raul Lino e Ventura Terra na abertura século XX." <i>Revistas de Arquitectura: Arquivos da Modernidade.</i> 77-111.]
*Ribeiro, Ana Isabel (coord.). <i>Miguel Ventura Terra : a arquitectura enquanto projecto de vida = architecture as a life project</i>. Esposende: Câmara Municipal, D.L. 2006.
*Ribeiro, Ana Isabel, Silva, Hélia e Mégre, Rita (coord.). <i>Ventura Terra, arquiteto: do util e do bello</i>. Lisboa : Câmara Municipal, 2017.
*[https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/26336 Silva, Armando Barreiros. "Tempo e espaço em Miguel Ventura Terra, 1866-1919: uma retrospectiva impressivo-factualista: an impressionistic-factual retrospective." In <i>Arquitecto Ventura Terra : 1866-1919</i>, 17-35. Lisboa: Assembleia da República, 2009.]
*Tavares, Adalberto. "Ventura Terra." <i>Arquitectura</i> 5, nº 9-10 (Set. -Jan. 1988): 76-84.
*[http://digituma.uma.pt/handle/10400.13/315 Vasconcelos, Teresa Maria Teixeira Mendes. "O plano Ventura Terra e a modernização da cidade do Funchal (primeira metade do século XX)." Dissertação de Mestrado, Universidade da Madeira, 2013.]
*Viterbo, Francisco de Sousa. <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto03vite Vol III]. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1922.
==Ligações Externas==   
==Ligações Externas==   
*Miguel Ventura Terra In [https://sigarra.up.pt/up/pt/WEB_BASE.GERA_PAGINA?p_pagina=antigos%20estudantes%20ilustres%20-%20miguel%20ventura%20terra Sigarra.pt].
*Miguel Ventura Terra In [https://sigarra.up.pt/up/pt/WEB_BASE.GERA_PAGINA?p_pagina=antigos%20estudantes%20ilustres%20-%20miguel%20ventura%20terra Sigarra.pt].
Linha 78: Linha 87:
* {{FULLPAGENAME}} (última modificação: {{REVISIONDAY2}}/{{REVISIONMONTH}}/{{REVISIONYEAR}}). ''{{SITENAME}}''. Visitado em {{CURRENTDAY2}} de {{CURRENTMONTHNAME}} de {{CURRENTYEAR}}, em {{fullurl:{{FULLPAGENAME}}}}  
* {{FULLPAGENAME}} (última modificação: {{REVISIONDAY2}}/{{REVISIONMONTH}}/{{REVISIONYEAR}}). ''{{SITENAME}}''. Visitado em {{CURRENTDAY2}} de {{CURRENTMONTHNAME}} de {{CURRENTYEAR}}, em {{fullurl:{{FULLPAGENAME}}}}  
   
   
{{DEFAULTSORT: {{PAGENAME }} }}
{{DEFAULTSORT: Miguel Ventura Terra}}
[[Categoria: Pessoas]]  
[[Categoria: Pessoas]]  
[[Categoria: Activos Século XIX]]
[[Categoria: Activos Século XIX]]
Linha 85: Linha 94:
[[Categoria: Lisboa]]  
[[Categoria: Lisboa]]  
[[Categoria: Arquitectos]]
[[Categoria: Arquitectos]]
[[Categoria: Academia Portuense de Belas Artes]]
[[Categoria: Sociedade dos Arquitectos Portugueses]]
[[Categoria: Com Bibliografia]]

Edição atual desde as 16h52min de 19 de março de 2024


Miguel Ventura Terra
Outras Grafias EQUAL
Pai João Bento Terra
Mãe Maria Vitória Terra
Irmão(s) Domingos Luís Terra, António Joaquim Terra, Eufrásia Terra, Rita Varge, Maria Rosa Renda
Nascimento 14 de julho de 1866
[[Seixas, Caminha]]
Morte 30 de abril de 1919 (52 anos)
[[Lisboa]]
Sexo masculino

Biografia

Dados biográficos

Em 1881 iniciou os seus estudos de arquitectura, pintura e escultura na Academia Portuense de Belas Artes. Três anos depois obteve a primeira classificação no concurso para arquitecto pensionista do Estado no estrangeiro, partindo para Paris em 1886. Em Paris, foi aluno de Louis-Jules André e de Victor Laloux.

Durante o seu curso obteve 26 primeiras e segundas menções honrosas e 5 medalhas. Por essa razão, foi admitido pelo governo francês para tomar parte no concurso de arquitectos de primeira classe, diploma que conseguiu em 1895. Para o concurso apresentou a obra do Palácio da Justiça de Lisboa, que lhe fora encomendada pelo governo português. Ainda nesse ano, expôs no Salon de paris, recebendo uma menção honrosa, e recebeu o segundo prémio do concurso para o monumento ao Infante D. Henrique.

Carreira

Regressou a Portugal em 1896 e então tomou parte no concurso aberto para a construção da Câmara dos Deputados e Parlamento, obtendo o primeiro prémio. Vou também encarregado da construção do Palácio da Justiça de Lisboa.

Projectou e executou a capela de D. Maria Pia no Paço da Ajuda e elaborou vários projectos para o Ministério das Obras Públicas.

Construiu vários edifícios particulares como um palacete na foz do Douro para Manuel Francisco Pereira, os palacetes de residência de D. Luís de Castro, Alfredo Bensaúde, Dr. Cardoso Valente, Oliveira Belo, conde de Mendia, Costa Neves, Henriques dos Santos, Domingos Terra, Henrique Monteiro de Mendonça e da Viscondessa de Valmor.

Também fez projectos para o Brasil e foi encarregado das obras no monte de Santa Luzia, Viana do Castelo.

Fez a sinagoga de Lisboa, na Rua Alexandre Herculano, assim como a sua casa, na mesma rua, à qual foi concedida, em 1904 o prémio Valmor.

Era académico de mérito da Academia do Porto, pertence ao Instituto de Coimbra e à Sociedade dos Arquitectos Diplomados pelo Governo Francês.

Fez o restauro do palácio da Brejoeira[1].

Outras informações

Obras

Referências bibliográficas

  1. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol III, 101-103.

Bibliografia e Fontes

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

DOI

Citar este artigo