Pedro de Alcântara Belegarde

Fonte: eViterbo
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Biografia

Dados biográficos

Pedro de Alcântara Belegarde nasceu durante a viagem de transferência da Família Real ao Brasil e faleceu no Rio em 12 de Fevereiro de 1864. Era filho do Capitão Cândido Norberto Jorge de Belegarde, Comandante de um Destacamento de Artilharia que veio com a Comitiva da Família Real[1].

Carreira

Cândido Norberto, já Major, morreu em 1810, deu praça de cadete ao menino, seu afilhado Pedro de Alcântara Belegarde que, em Maio de 1816 foi transferido para o Regimento de Artilharia do Rio, vindo do 1.° Regimento de Portugal. Concluído o seu curso na Academia Real Militar do Rio de Janeiro, foi em 30 de Maio de 1826 transferido para o Imperial Corpo de Engenheiros; como Major foi lente da Academia. Em 1836 concorreu notavelmente para a fundação e foi diretor e lente da Escola de Arquitetos Medidores da Província do Rio de Janeiro e preparou e publicou compêndios para ela.

Ao mesmo tempo, com seu tio, o Coronel Conrado Jacob de Niemeyer, apresentou-se à Assembléia. Legislativa o seu plano para o arrasamento do Morro do Castelo. Em 1837, com outros cidadãos de reconhecida ilustração científica e literária, fundou nesta Capital o atual Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro.

Em 1841, a convite do governo provincial de Pernambuco, partiu com seu tio, o coronel Conrado Jacob Niemeyer, para aquela província, onde organizou um plano para a canalização das águas potáveis do Recife.

Foi encarregado de negócios e cônsul no Paraguai, onde celebrou o tratado de aliança que facilitou o desenvolvimento da política do Império do Rio da Prata.

Com o falecimento do Marechal Barão de Caçapava, chefe da Comissão de Limites do Brasil com o Uruguai, foi para o Rio Grande do Sul, substituí-lo, sendo, a 2 de Dezembro de 1860, promovido a Marechal de Campo[1].

Outras informações

Obras

  • Doutor em Matemática, escreveu numerosos trabalhos de Matemática, como também de Arquitetura, Direito Internacional e Balística.
  • Com seu tio, o coronel Conrado Jacob Niemeyer, assinou o Plano para o arrasamento do Morro do Castelo.
  • 1837 - Fundador do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro.
  • 1841 - Com seu tio, o coronel Conrado Jacob Niemeyer, organizou um plano para a canalização das águas potáveis do Recife.
  • Chefe da Comissão de Limites do Brasil com o Uruguai, foi para o Rio Grande do Sul[1].

Notas

  1. 1,0 1,1 1,2 Tavares, A Engenharia Militar Portuguesa na Construção do Brasil, 171

Fontes

Bibliografia

Tavares, Gen. Aurelio de Lyra. A Engenharia Militar Portuguesa na Construção do Brasil. Rio de Janeiro: Estado-Maior do Exército, 1965.

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

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