Pedro de Alcântara Belegarde

Fonte: eViterbo
Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa


Pedro de Alcântara Belegarde
Nome completo Pedro de Alcântara Belegarde
Outras Grafias valor desconhecido
Pai Cândido Norberto Jorge de Belegarde
Mãe valor desconhecido
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento 1808
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Morte 12 fevereiro 1864
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Sexo Masculino
Religião Cristã
Residência
Residência Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Data Início: 1808
Fim: 1864
Formação
Formação Engenharia Militar
Data Início: 1816
Fim: 1826
Local de Formação Rio de Janeiro, Brasil
Postos
Data Fim: 1816
Arma Artilharia

Posto Major
Data Início: 1826
Arma Engenharia

Posto Marechal
Data Início: 1860
Fim: 1864
Arma Engenharia
Cargos
Cargo Professor
Data Início: 1826
Fim: 1836

Cargo Professor
Data Início: 1836
Fim: 1864

Data Início: 1860
Actividade
Actividade Projeto de Infraestrutura
Data Início: 1836
Local de Actividade Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Actividade Projeto de Infraestrutura
Data Início: 1841
Local de Actividade Recife, Pernambuco, Brasil


Biografia

Dados biográficos

Pedro de Alcântara Belegarde nasceu durante a viagem de transferência da Família Real ao Brasil e faleceu no Rio em 12 de Fevereiro de 1864. Era filho do Capitão Cândido Norberto Jorge de Belegarde, Comandante de um Destacamento de Artilharia que veio com a Comitiva da Família Real[1].

Carreira

Cândido Norberto, já Major, morreu em 1810, deu praça de cadete ao menino, seu afilhado Pedro de Alcântara Belegarde que, em Maio de 1816 foi transferido para o Regimento de Artilharia do Rio, vindo do 1.° Regimento de Portugal. Concluído o seu curso na Academia Real Militar do Rio de Janeiro, foi em 30 de Maio de 1826 transferido para o Imperial Corpo de Engenheiros; como Major foi lente da Academia. Em 1836 concorreu notavelmente para a fundação e foi diretor e lente da Escola de Arquitetos Medidores da Província do Rio de Janeiro e preparou e publicou compêndios para ela.

Ao mesmo tempo, com seu tio, o Coronel Conrado Jacob de Niemeyer, apresentou-se à Assembléia. Legislativa o seu plano para o arrasamento do Morro do Castelo. Em 1837, com outros cidadãos de reconhecida ilustração científica e literária, fundou nesta Capital o atual Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro.

Em 1841, a convite do governo provincial de Pernambuco, partiu com seu tio, o coronel Conrado Jacob Niemeyer, para aquela província, onde organizou um plano para a canalização das águas potáveis do Recife.

Foi encarregado de negócios e cônsul no Paraguai, onde celebrou o tratado de aliança que facilitou o desenvolvimento da política do Império do Rio da Prata.

Com o falecimento do Marechal Barão de Caçapava, chefe da Comissão de Limites do Brasil com o Uruguai, foi para o Rio Grande do Sul, substituí-lo, sendo, a 2 de Dezembro de 1860, promovido a Marechal de Campo[1].

Outras informações

Obras

  • Doutor em Matemática, escreveu numerosos trabalhos de Matemática, como também de Arquitetura, Direito Internacional e Balística.
  • Com seu tio, o coronel Conrado Jacob Niemeyer, assinou o Plano para o arrasamento do Morro do Castelo.
  • 1837 - Fundador do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro.
  • 1841 - Com seu tio, o coronel Conrado Jacob Niemeyer, organizou um plano para a canalização das águas potáveis do Recife.
  • Chefe da Comissão de Limites do Brasil com o Uruguai, foi para o Rio Grande do Sul[1].

Notas

  1. 1,0 1,1 1,2 Tavares, A Engenharia Militar Portuguesa na Construção do Brasil, 171

Fontes

Bibliografia

Tavares, Gen. Aurelio de Lyra. A Engenharia Militar Portuguesa na Construção do Brasil. Rio de Janeiro: Estado-Maior do Exército, 1965.

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Beatriz Bueno

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

Citar este artigo