Phillipo Catalani: diferenças entre revisões

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Em Mormugão, nas obras da nova capital para o Estado da Índia, fez o levantamento, em 1762, da Fábrica da Pólvora, então em construção<ref>(1762), ''Planta do que se acha feita na Praça de Mormugão para a fábrica da Pólvora'', Ms. color. 39,3x52,3 cm., AHU, Enc. XI.</ref>.
Em Mormugão, nas obras da nova capital para o Estado da Índia, fez o levantamento, em 1762, da Fábrica da Pólvora, então em construção<ref>(1762), ''Planta do que se acha feita na Praça de Mormugão para a fábrica da Pólvora'', Ms. color. 39,3x52,3 cm., AHU, Enc. XI.</ref>.


Catalani esteve envolvido no projeto de reconstrução de Velha Goa, posto em prática no último quartel de Setecentos, e com a coordenação do brigadeiro Henrique Carlos Henriques. Em 1779, Catalani escreveu uma memória descritiva do estado em que se encontrava a cidade semi-abandonada.
Catalani esteve encarregue das obras de reconstrução de Velha Goa, posto em prática no último quartel de Setecentos. Em 1779, Catalani escreveu um relatório do estado em que se encontravam as obras de reconstrução e a cidade semi-abandonada<ref>AHU, ''Relatório datado de 23/12/1779'', Livro das Monções nº 161, fl. 858, cit. in A. Delduque da Costa, "Capitais da Índia Portuguesa", ''Oriente Português'', nova série I, no. 1 (December 1931): 118.</ref>.


Fez um orçamento para a reabilitação do Colégio de São Roque, em Velha Goa, ca. 1791.<ref>O Orçamento era de 113,600 xerafins (M. J. Gabriel Saldanha,  ''História de Goa (Política e Arqueológica)'', vol. II (Nova Goa: Livraria Coelho, 1926) 62).</ref><!-- Incluí projectos não realizados mas sobre os quais tenhamos informação. Pode incluir informação que não sendo segura, pode ser atribuída; por exemplo: uma determinada obra sobre a qual haja informação de que deve ser atribuída a x pessoa, não deve ser acrescentada na info-box, mas deve constar aqui-->
Fez um orçamento para a reabilitação do Colégio de São Roque, em Velha Goa, ca. 1791.<ref>O Orçamento era de 113,600 xerafins (M. J. Gabriel Saldanha,  ''História de Goa (Política e Arqueológica)'', vol. II (Nova Goa: Livraria Coelho, 1926) 62).</ref><!-- Incluí projectos não realizados mas sobre os quais tenhamos informação. Pode incluir informação que não sendo segura, pode ser atribuída; por exemplo: uma determinada obra sobre a qual haja informação de que deve ser atribuída a x pessoa, não deve ser acrescentada na info-box, mas deve constar aqui-->
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==Fontes==<!-- Ou seja, as fontes, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
==Fontes==<!-- Ou seja, as fontes, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
AHU, ''Relatório datado de 23/12/1779'', Livro das Monções nº 161, fl. 858.
==Bibliografia ==
==Bibliografia ==
Albuquerque, Viriato de. ''O Senado de Goa (memória histórico-arqueológica)''. Nova Goa, 1989.
Albuquerque, Viriato de. ''O Senado de Goa (memória histórico-arqueológica)''. Nova Goa, 1989.

Revisão das 17h31min de 6 de outubro de 2019


Phillipo Catalani
Nome completo Phillipo Catalani
Outras Grafias Filipe Catalani

Filipe Catalano Filipe Catalorni

Irmão(s) Guiseppe Catalani
Nascimento 1729
[[Roma, Roma, Portugal]]
Morte
[[Goa, Índia]]
Religião cristã


Biografia

Dados biográficos

Phillipo Catalani (Filipe Catalani; Filipe Catalano; Filipe Catalorni) nasceu em 1729 ou 1730, muito provavelmente em Roma (aparentado a Giuseppe Catalani (1698-1774), teólogo e membro dos Jerónimos de San Girolamo della Carità).[1] Ingressou na Companhia de Jesus em 1750, e em 1756 assistia em Goa, como irmão coadjutor [2]. Na noite de 26 de Setembro de 1759, Catalani foi preso, assim como quase todos os jesuítas em Goa. Ficou então confinado no Convento de Nossa Senhora do Carmo de Chimbel, pertencente à Ordem Terceira dos Carmelitas de Goa [3]. Ao contrário de muito outros jesuítas, Catalani não foi enviado para Portugal, tendo sido antes libertado e reabilitado pelo vice-rei Manuel de Saldanha e Albuquerque. A razão pela clemência deveu-se seguramente aos conhecimentos de engenharia e construção de Catalani, que iniciou então carreira nos quadros do Estado da Índia. Faleceu ca. 1805 em Goa.

Carreira

No início da década de 1760, Catalani surge referenciado como "capitão-engenheiro", sendo que pelo seu desempenho na conquista da fortificação de Madranagor perto de Pondá, em Maio de 1763, foi promovido ao posto de "sargento-mor engenheiro"[4].

Em 1779, Catalani é referenciado como "engenheiro-mor e inspetor das obras públicas". Trabalhava então na reconstrução de Velha Goa[5].

Outras informações

Obra

Trabalhou na fortaleza de Aguada.

Em Mormugão, nas obras da nova capital para o Estado da Índia, fez o levantamento, em 1762, da Fábrica da Pólvora, então em construção[6].

Catalani esteve encarregue das obras de reconstrução de Velha Goa, posto em prática no último quartel de Setecentos. Em 1779, Catalani escreveu um relatório do estado em que se encontravam as obras de reconstrução e a cidade semi-abandonada[7].

Fez um orçamento para a reabilitação do Colégio de São Roque, em Velha Goa, ca. 1791.[8]

Notas

  1. Catholic Encyclopeadia...comp
  2. ARSI, Lusitania 49, Goa 26, 260, nr. 148.
  3. a recently formed congregation of Goan "native" clergy
  4. As operações de conquista da fortificação perto de Pondá foram comandadas por Antóno José de Noronah, bispo de Halicarnasso (Joaquim Celestino Soares, Bosquejo das Possessões Portuguezas no Oriente, tom. III ( Lisboa: Imprensa Nacional, 1853), 142-161).
  5. Viriato de Albuquerque, O Senado de Goa (memória histórico-arqueológica) (Nova Goa, 1989), 369-373.
  6. (1762), Planta do que se acha feita na Praça de Mormugão para a fábrica da Pólvora, Ms. color. 39,3x52,3 cm., AHU, Enc. XI.
  7. AHU, Relatório datado de 23/12/1779, Livro das Monções nº 161, fl. 858, cit. in A. Delduque da Costa, "Capitais da Índia Portuguesa", Oriente Português, nova série I, no. 1 (December 1931): 118.
  8. O Orçamento era de 113,600 xerafins (M. J. Gabriel Saldanha, História de Goa (Política e Arqueológica), vol. II (Nova Goa: Livraria Coelho, 1926) 62).

Fontes

AHU, Relatório datado de 23/12/1779, Livro das Monções nº 161, fl. 858.

Bibliografia

Albuquerque, Viriato de. O Senado de Goa (memória histórico-arqueológica). Nova Goa, 1989.

Mota, A. Teixeira da. Cartas Antigas da Índia Existentes em Portugal (Séculos XVIII, XIX e XX). Coimbra: Coimbra Editora, 1980.

Soares, Joaquim Celestino. Bosquejo das Possessões Portuguezas no Oriente, tom. III. Lisboa: Imprensa Nacional, 1853.

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Sidh Losa Mendiratta

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-cientificas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

CHAM - Centro de Humanidades, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade NOVA de Lisboa, através do projeto estratégico financiado pela FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., ref. UID/HIS/04666/2013.

DOI

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