Relicário da Madre de Deus: diferenças entre revisões

Fonte: eViterbo
Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa
m (Substituição de texto - "==Referências Bibliográficas == <references />" por "==Notas== <!-- As notas e a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago Manual Style 17th edition (note), notas" ou seja ou sistema "shortened notes--> <references />")
 
(Há 3 revisões intermédias de outro utilizador que não estão a ser apresentadas)
Linha 11: Linha 11:
| largura            = 15,5 cm
| largura            = 15,5 cm
| profundidade      = 12 cm
| profundidade      = 12 cm
| encomendador      = [https://pt.wikipedia.org/wiki/Leonor_de_Avis,_Rainha_de_Portugal D. Leonor de Lencastre]
| encomendador      = D. Leonor de Lencastre
| cidade            =  Lisboa
| cidade            =  Lisboa
| museu              =  Museu Nacional de Arte Antiga
| museu              =  Museu Nacional de Arte Antiga
}}
}}
== Historial ==
== Historial ==
Relicário encomendado ao ourives flamengo ou alemão [[Ian Vansteigoltist]] pela rainha D. Leonor de Lencastre, irmã do rei D. Manuel I e viúva de D. João II. Albergava uma relíquia da coroa de espinhos de Cristo e, mais tarde, foi-lhe acrescentada uma relíquia do Santo Lenho. Foi deixado em testamento ao [[Mosteiro da Madre de Deus]], em Xabregas, pela rainha, sua fundadora.
[[Relicário]] encomendado ao ourives flamengo ou alemão [[Ian Vansteigoltist]] pela rainha D. Leonor de Lencastre, irmã do rei D. Manuel I e viúva de D. João II. Albergava uma relíquia da coroa de espinhos de Cristo e, mais tarde, foi-lhe acrescentada uma relíquia do Santo Lenho. Foi deixado em testamento ao [[Mosteiro da Madre de Deus de Xabregas]], pela rainha, sua fundadora.


Aparece descrito sumariamente numa relação do convento da Madre de Deus e das suas relíquias, publicada em 1629. Aí afirmava-se que o espinho nele contido pertencera ao rei D. Duarte<ref>Francisco de Sousa Viterbo, <i>Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo</i>. (Lisboa: Imprensa Nacional, 1883), 3.</ref>.
Aparece descrito sumariamente numa relação do convento da Madre de Deus e das suas relíquias, publicada em 1629. Aí afirmava-se que o espinho nele contido pertencera ao rei D. Duarte<ref>Francisco de Sousa Viterbo, <i>Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo</i>. (Lisboa: Imprensa Nacional, 1883), 3.</ref>.
Linha 26: Linha 26:
==Descrição==
==Descrição==


==Referências Bibliográficas ==
==Notas==  
<references />
<!-- As notas e a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago Manual Style 17th edition (note), notas" ou seja ou sistema "shortened notes--> <references />
== Bibliografia e Fontes==
== Bibliografia e Fontes==
*<i>Catalogo illustrado da exposição retrospectiva de arte ornamental portugueza e hespanhola</i>. Lisboa: Imprensa Nacional, 1882.
*<i>Catalogo illustrado da exposição retrospectiva de arte ornamental portugueza e hespanhola</i>. Lisboa: Imprensa Nacional, 1882.

Edição atual desde as 13h00min de 18 de agosto de 2022

Relicário
Autor Ian Vansteigoltist
Data 1515-1525
Género Ourivesaria
Técnica Ouro, fundido, relevado, inciso, cinzelado e esmaltado, esmeraldas, rubis, pérola, e diamante
Dimensões 35 cm  × 15,5 cm 
Encomendador D. Leonor de Lencastre
Localização Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa

Historial

Relicário encomendado ao ourives flamengo ou alemão Ian Vansteigoltist pela rainha D. Leonor de Lencastre, irmã do rei D. Manuel I e viúva de D. João II. Albergava uma relíquia da coroa de espinhos de Cristo e, mais tarde, foi-lhe acrescentada uma relíquia do Santo Lenho. Foi deixado em testamento ao Mosteiro da Madre de Deus de Xabregas, pela rainha, sua fundadora.

Aparece descrito sumariamente numa relação do convento da Madre de Deus e das suas relíquias, publicada em 1629. Aí afirmava-se que o espinho nele contido pertencera ao rei D. Duarte[1].

Em 1882 figurou na Exposição Retrospectiva de Arte Ornamental Portuguesa e Espanhola, realizada no Palácio das Janelas Verdes, futuro Museu Nacional de Arte Antiga, estando exposta na sala M com o número 153[2].

Encontra-se actualmente no Museu nacional de Arte Antiga, em Lisboa.

Descrição

Notas

  1. Francisco de Sousa Viterbo, Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo. (Lisboa: Imprensa Nacional, 1883), 3.
  2. Francisco de Sousa Viterbo, Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo. (Lisboa: Imprensa Nacional, 1883), 2.

Bibliografia e Fontes

  • Catalogo illustrado da exposição retrospectiva de arte ornamental portugueza e hespanhola. Lisboa: Imprensa Nacional, 1882.
  • Branco, Camilo Castelo, A Corja. (1880)
  • Viterbo, Francisco de Sousa, Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo. Lisboa: Imprensa Nacional, 1883.

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

DOI

Citar este artigo