Relicário da Madre de Deus

Fonte: eViterbo
Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa
Relicário
Autor Ian Vansteigoltist
Data 1515-1525
Género Ourivesaria
Técnica Ouro, fundido, relevado, inciso, cinzelado e esmaltado, esmeraldas, rubis, pérola, e diamante
Dimensões 35 cm  × 15,5 cm 
Encomendador D. Leonor de Lencastre
Localização Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa

Historial

Relicário encomendado ao ourives flamengo ou alemão Ian Vansteigoltist pela rainha D. Leonor de Lencastre, irmã do rei D. Manuel I e viúva de D. João II. Albergava uma relíquia da coroa de espinhos de Cristo e, mais tarde, foi-lhe acrescentada uma relíquia do Santo Lenho. Foi deixado em testamento ao Mosteiro da Madre de Deus de Xabregas, pela rainha, sua fundadora.

Aparece descrito sumariamente numa relação do convento da Madre de Deus e das suas relíquias, publicada em 1629. Aí afirmava-se que o espinho nele contido pertencera ao rei D. Duarte[1].

Em 1882 figurou na Exposição Retrospectiva de Arte Ornamental Portuguesa e Espanhola, realizada no Palácio das Janelas Verdes, futuro Museu Nacional de Arte Antiga, estando exposta na sala M com o número 153[2].

Encontra-se actualmente no Museu nacional de Arte Antiga, em Lisboa.

Descrição

Notas

  1. Francisco de Sousa Viterbo, Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo. (Lisboa: Imprensa Nacional, 1883), 3.
  2. Francisco de Sousa Viterbo, Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo. (Lisboa: Imprensa Nacional, 1883), 2.

Bibliografia e Fontes

  • Catalogo illustrado da exposição retrospectiva de arte ornamental portugueza e hespanhola. Lisboa: Imprensa Nacional, 1882.
  • Branco, Camilo Castelo, A Corja. (1880)
  • Viterbo, Francisco de Sousa, Exposição d’Arte Ornamental. Notas ao Catalogo. Lisboa: Imprensa Nacional, 1883.

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

DOI

Citar este artigo