António Miranda e Brito
António Miranda e Brito | |
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Nome completo | António Elzeário de Miranda e Brito |
Outras Grafias | Antônio Elzeário de Miranda e Brito |
Pai | valor desconhecido |
Mãe | valor desconhecido |
Cônjuge | valor desconhecido |
Filho(s) | valor desconhecido |
Irmão(s) | valor desconhecido |
Nascimento | 1781 Lisboa, Portugal |
Morte | 22 outubro 1858 Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil |
Sexo | Masculino |
Religião | Cristã |
Residência | |
Residência | Lisboa, Portugal |
Data | Início: 1781 Fim: 1808 |
Residência | Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil |
Data | Início: 1808 Fim: 1829 |
Residência | Maranhão, Brasil |
Data | Início: 1829 |
Formação | |
Data | Fim: 1796 |
Local de Formação | Lisboa, Portugal |
Postos | |
Posto | Alferes |
Data | Início: 1808 Fim: 1809 |
Arma | Infantaria |
Posto | 2º Tenente |
Data | Início: 1809 Fim: 1810 |
Arma | Engenharia |
Posto | Tenente |
Data | Início: 1810 Fim: 1814 |
Arma | Engenharia |
Posto | Major |
Data | Início: 1819 Fim: 1823 |
Arma | Engenharia |
Posto | Coronel |
Data | Início: 1827 Fim: 1837 |
Arma | Engenharia |
Posto | Marechal |
Data | Início: 1841 Fim: 1849 |
Arma | Engenharia |
Cargos | |
Cargo | Presidente |
Data | Início: 1829 Fim: 1845 |
Cargo | Governador |
Cargo | Director |
Actividade | |
Actividade | Projeto de Infraestrutura |
Local de Actividade | Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil |
Actividade | Desenho de fortificação |
Local de Actividade | Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil |
Actividade | Levantamento do território |
Local de Actividade | Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil |
Actividade | Projeto de Infraestrutura |
Local de Actividade | São Paulo, São Paulo, Brasil |
Actividade | Demarcação de fronteira |
Local de Actividade | Rio Grande do Sul, Brasil |
Biografia
Dados biográficos
António Elzeário de Miranda e Brito nasceu em Lisboa em 1781, e faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 22 de Outubro de 1858[1].
Carreira
Verificou praça no 1.° Regimento de Infantaria de Lisboa, em Portugal, em 1796.
Veio para o Brasil como Alferes do 3.° Regimento de Infantaria do Rio de Janeiro, por nomeação de 20 de Abril de 1808.
Em 19 de Julho de 1809, foi transferido, como 2o Tenente para o Real Corpo de Engenheiros do Rio de Janeiro.
Promovido a Tenente em 13 de Maio de 1810; a Capitão , em 12 de Outubro de 1814; a Major em 13 de Maio de 1819; a Tenente – Coronel em 12 de Outubro de 1823; a Coronel , em 12 de Outubro de 1827; a Brigadeiro , em 30 de Julho de 1837; a Marechal de Campo, em 24 de Setembro de 1841; a Tenente-general em 19 de Julho de 1849. Reformado, a pedido, em 22 de Abril de 1852, no posto de Marechal do Exército.
Realizou serviços de Desenho de Fortificação tais como levantamentos de plantas de fortificações, além de outros, nos terrenos do Andaraí, São Cristóvão e Fazenda Real de Santa Cruz, bem como serviços de Levantamento do território, como de reconhecimento da costa e terrenos de Guaratiba e Mangaratiba e várias obras de defesa de costa. Também realizou projetos de Infra-estrutura participando de várias comissões de Engenharia nos Telégrafos e construção da estrada para S. Paulo.
Designado pelo Primeiro Imperador do Brasil para estudar as obras de fortificações mais urgentes, foi o autor dos projetos executados, inclusive as novas fortificações levantadas em Guaratiba, Sepetiba e Itaguai. As da Barra foram julgadas suficientes.
Em 27 de Fevereiro de 1829 foi nomeado Comandante das Armas da Província do Maranhão, exercendo as mesmas funções na Corte e na Província do Rio de Janeiro, por duas vezes, em 1837 e 1845.
Foi Governador/Presidente das Províncias do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Comandante do Corpo de Engenheiros, Director do Arquivo Militar e Inspetor da Guarnição da Corte, além de Comandante Presidente da Comissão de Engenheiros e Comissão de Demarcação de Limites com o Estado Oriental do Uruguai[1].
Outras informações
Obras
- Comissões de Engenharia nos Telégrafos.
- Levantamentos de plantas de fortificações.
- Levantamentos nos terrenos do Andaraí, São Cristóvão c Fazenda Real de Santa Cruz.
- Reconhecimento da costa e terrenos de Guaratiba e Mangaratiba.
- Construção da estrada para S. Paulo.
- Várias obras de defesa de costa.
- Projetos para novas fortificações levantadas em Guaratiba, Sepetiba e Itaguai.
- Presidente da Comissão de Engenheiros e Comissão de Demarcação de Limites com o Estado Oriental do Uruguai[1].
Notas
Fontes
Bibliografia
Tavares, Gen. Aurelio de Lyra. A Engenharia Militar Portuguesa na Construção do Brasil. Rio de Janeiro: Estado-Maior do Exército, 1965.
Ligações Externas
Autor(es) do artigo
Beatriz Bueno
Financiamento
Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017
DOI
Citar este artigo
"António Miranda e Brito" in eViterbo. Lisboa: CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa. (última modificação: 27/08/2024). Consultado a 20 de janeiro de 2025, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Ant%C3%B3nio_Miranda_e_Brito