Dobra

Fonte: eViterbo
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(...) Antiga moeda de Portugal do tamanho de dois vinténs que durou até ao tempo del-rei D. Pedro. Nas Crónicas de Portugal se faz menção de outras dobras, umas chamadas mouriscas e outras valídias. Veja-se o valor delas no livro que Manuel Severim de Faria fez nas Notícias de Portugal, pag. 173. No cap. II da História del-rei D. Pedro se diz que este rei mandou fazer dobras de ouro fino, que cinquenta delas faziam um marco. As dobras da banda eram castelhanas e chamavam-lhe assim porque de uma parte tinham as armas reais de Castela e leão, quarteadas em cruz, e da outra um escudo com uma banda que o atravessava do canto direito para o esquerdo.

Estas e outras dobras a que se chamavam dobras de Sevilha ou sevilhanas, como também as dobras cruzadas por outro nome dobras de Dona Branca corriam antigamente neste reino, conforme a Ordenação. Vid. Manuel Severim Notícias de Portugal. Discurso. 4 § 41.[1].

Notas

  1. Bluteau, Vocabulario Portuguez e latino (Tomo III: Letra D-EYC), 274.

Bibliografia e Fontes

  • Bluteau, Rafael. Vocabulario portuguez e latino, aulico, anatomico, architectonico, bellico, botanico, brasilico, comico, critico, chimico, dogmatico, dialectico, dendrologico, ecclesiastico, etymologico, economico, florifero, forense, fructifero... autorizado com exemplos dos melhores escritores portugueses, e latinos... Tomo III: Letra D-EYC. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1713.