Galheta

Fonte: eViterbo
Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa

Pequeno vaso de vidro ou metal com que se dá o vinho e a água para o sacrifício da missa, ou em que se põe o azeite e vinagre nas mesas. urceolus, i. Masc. simpulum ou como outros lêem Simpuvium, i. Neut. Varro. Cic. Diz Festo Gramático que é um vaso pequeno de que usavam os antigos para os licores que derramavam nos seus sacrifícios. Também com Horácio, Petrónio e Aulo Gélio lhe poderás chamar Guttus, i. Masc. que é outro vaso pequeno de onde nos sacrifícios dos antigos saía o licor gota a gota. Em Plauto se acha o diminutivo Guttulus, i. Masc. Segundo os autores eclesiásticos, têm as galhetas da missa muitos nomes. Anastásio In Leone lhes chama Gemelliones. Na ordem romana chamam-se Amulae ou com aspiração Hamulae, dominutivo de Hamae que (segundo Turnebo, Adversar. lib. 19, cap. 23) são Vasa aquaria glotosi ventris, ac formae rotundae. No livro 2 De offic. cap. 10. Amula propriamente é a galheta do vinho e Scyphus à da água. Chamam-lhe outros ampullae, quasi parum aplae. O Concílio Cartaginense, 4, cap. 5, lhes chama urceoli, orum. Masc. (...)[1].

Notas

  1. Bluteau, Vocabulario Portuguez e latino (Tomo IV: G), 71.

Bibliografia e Fontes

  • Bluteau, Rafael. Vocabulario portuguez e latino, aulico, anatomico, architectonico, bellico, botanico, brasilico, comico, critico, chimico, dogmatico, dialectico, dendrologico, ecclesiastico, etymologico, economico, florifero, forense, fructifero... autorizado com exemplos dos melhores escritores portugueses, e latinos... Tomo IV: Letra F-J. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1713.