Guarda
(...)
Guarda do altar. É o corporal mais exterior dentro do qual fica o em que se põe a hóstia. Corporale ou linteum corporale extimum.
Guarda do frontal. É o pano de seda ou de bordado que da extremidade do altar pende sobre o meio do frontal. Velum sericum per mediam arae vestem demissum.
Guarda nas lanças que servem de correr a argola, é o que guarda a mão entre as cavas e a empunhadura.
Guarda, na agricultura, é uma vara comprida que se deixa ao podar e tem um só olho e às vezes dois. Parece que é o que Columela chama, custus in vitibus.
Guardas da fechadura se chamam no interior da fechadura a roda, restelo e cruzeta em que entram as partes do palhetão da chave, para com as molas abrir e fechar. Chamam-se guardas porque impedem que outra chave, que a própria, entre na fechadura. Alienae Clavis obices
(...)
Guardas de uma ponte são umas pedras empinadas que servem de peitoril. Ex lapidibus erectis lorica, ae. Fem ou lapidea ou saxea lorica. Vid. Peitoril. A largura é de 28 pés com as guardas da ponte. Mon. Luist. Tom. 2, 55, col. 3.
(...)[1].
Notas
- ↑ Bluteau, Vocabulario Portuguez e latino (Tomo IV: G), 143-145.
Bibliografia e Fontes
- Bluteau, Rafael. Vocabulario portuguez e latino, aulico, anatomico, architectonico, bellico, botanico, brasilico, comico, critico, chimico, dogmatico, dialectico, dendrologico, ecclesiastico, etymologico, economico, florifero, forense, fructifero... autorizado com exemplos dos melhores escritores portugueses, e latinos... Tomo IV: Letra F-J. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1713.