José César de Meneses

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José César de Meneses
Nome completo José Pedro César de Meneses
Outras Grafias José Pedro César
Pai valor desconhecido
Mãe valor desconhecido
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento valor desconhecido
Morte valor desconhecido
Sexo Masculino
Religião valor desconhecido


Biografia

Dados biográficos

Carreira

Outras informações

Obras

No Arquivo Histórico do Exército, no Rio de Janeiro, constam os seguintes mapas de suas autoria:

Carta Geográfica da Capitania de São Jozé do Piauhy e das estremas das suas (sic) limítrofes, levantada em 1761 por Henrique Gaulicio (sic) capitão Engenheiro. copiada corrigida e acrescentada no ano de 1809 por José Pedro Cesar de Meneses debaixo das vistas e por ordem do Governador actual o Illmo Sr. Carlos César Burlamaque. Como aquele capitão engenheiro , quando levantou esta carta a capitania estava quase despovoada, e só ocupada por imensas nações selvagens, ele não pode por isso corre-la, e a tirou só da cidade de Oeiras, sua capital e se (contentou?) de lhe dar a sua configuração e direção dando-a também aos rios, regulando-se para isto pelas informações falsas que lhe deram, dando-lhe tão pequeno petipé que por isso agora não é possível acomodar todas as fazendas que há ficando a maior parte delas sem serem notadas. Foi corria no que foi possível e aumentada com as fazendas que permitiu o pequeno espaço da dita carta pondo-se-lhe as viagens que o dito Illmo Sr Governador Carlos César Burlamaque fez pela capitania. Todo o intervalo que diz -Pimenteira - está povoado não só por fazendas que já tem gados e lavouras, mas por outras que neste ano se vão povoar pela extinção do dito gentio do qual se faz a guerra, desde o ano de 1807. Todo o intervalo que diz – Gilbões – está inteiramente povoado, porque aquele gentio já não existe: não vão contudo notadas as fazendas que ocupam aquele grande espaço porque na ocasião em que esta carta se copiou, corrigiu e aumentou não haviam as necessárias, verdadeiras e exatas notícias dos nomes, posições e direções das ditas fazendas. Todo o intervalo que diz – Acoroazes – está povoado, digo está parte povoado e parte ainda ocupado pelo dito gentio, mas agora se acaba de reduzir a paz, e será imediatamente povoado pela bondade e fertilidade do seu terreno. Copiada pelo Ten. Manoel Francisco Coelho de Oliveira Soares e tenente João Josºe de Brito, em 1851. Colorido, nanquim, tinta colorida, aquarela, rosa dos ventos, nota explicativa, papel canson, telado, 91 cm x 65,5 cm[1].

Carta Geográfica da Capitania de São Jozé do Piauhy e das extremas das suas (sic) limítrofes, levantada em 1761 por Henrique Gaulicio (sic) capitão Engenheiro. copiada corrigida e acrescentada no ano de 1809 por José Pedro Cesar de Meneses debaixo das vistas e por ordem do actual Governador o Illmo Sr. Carlos César Burlamaqui. Como aquele capitão engenheiro , quando levantou esta carta a capitania estava quase despovoada, e só ocupada por selvagens, ele não pode por isso corre-la, e a tirou da cidade de Oeiras, .de lhe dando-lhe só a configuração e direção regulando-se para isto pelas informações falsas que lhe deram, dando-lhe um petipé tão diverso que por isso ficam infinitas fazendas sem serem notadas. Foi corrigido e aumentado no que foi possível pondo-se-lhe as viagens que o dito Illmo Sr Governador Carlos César Burlamaque fez pela capitania. Todo o intervalo que diz -Pimenteiras - está povoado com fazendas de gados e lavouras, e neste ano se vão povoar outras pela extinção do dito gentio ao qual se faz a guerra, desde o ano de 1807. Todo o intervalo que diz – Gilbões – está todo povoado, não vão contudo notadas as fazendas que ocupam aquele grande espaço porque na ocasião em que esta carta se copiou, corrigiu e aumentou não haviam as necessárias, verdadeiras e exatas notícias dos nomes, posições e direções das ditas fazendas. Todo o intervalo que diz – Acoroazes – está parte povoado e o resto será povoado pelo (...) se reduzir a paz, e será logo povoado pela bondade e fertilidade do seu terreno. Copiada pelo Cap. João Pedro de Gusmão Nascimento Mariz, em 1855. Colorido, nanquim, tinta colorida, aquarela, com nota explicativa, rosa dos ventos, papel canson, telado, 90,5 cm x 64,5 cm[2].

Carta Geográfica da Capitania de São Jozé do Piauhy e das estremas das suas (sic) limítrofes, levantada em 1761 por Henrique Gaulicio (sic) capitão Engenheiro. copiada corrigida e acrescentada no ano de 1809 por José Pedro Cesar de Meneses debaixo das vistas e por ordem do Governador actual o Illmo Sr. Carlos César Burlamaqui. Como aquele capitão engenheiro , quando levantou esta carta a capitania estava quase despovoada, e só ocupada por imensas nações selvagens, ele não pode por isso corre-la, e a tirou só da cidade de Oeiras, sua capital e se contentou de lhe dar a sua configuração e direção dando-a também aos rios, regulando-se para isto pelas informações falsas que lhe deram, dando-lhe tão pequeno petipé que por isso agora não é possível acomodar todas as fazendas que há ficando a maior parte delas sem serem notadas. Foi corrigida no que foi possível e aumentada com as fazendas que permitiu o pequeno espaço da dita carta pondo-se-lhe as viagens que o dito Illmo Sr Governador Carlos César Burlamaque fez pela capitania. Todo o intervalo que diz - Pimenteiras - está povoado não só por fazendas que já tem gados e lavouras, mas por outras que neste ano se vão povoar pela extinção do dito gentio ao qual se faz a guerra, desde o ano de 1807. Todo o intervalo que diz – Gilbões – está inteiramente povoado, porque aquele gentio já não existe: não vão contudo notadas as fazendas que ocupam aquele grande espaço porque na ocasião em que esta carta se copiou, corrigiu e aumentou não haviam as necessárias, verdadeiras e exatas notícias dos nomes, posições e direções das ditas fazendas. Todo o intervalo que diz – Acoroazes – está povoado, digo está parte povoado e parte ainda ocupado pelo dito gentio, mas agora se acaba de reduzir a paz, e será imediatamente povoado pela bondade e fertilidade do seu terreno. Colorido, nanquim, tinta colorida, com informações complementares, com rosa dos ventos, papel canson telado, bom estado, medindo 89cm x 64cm[3].

Planta da Villa de São João da Parnaíba levantado em 1809 José Pedro César de Meneses. Colorido, nanquim, tinta colorida, aquarela, com rosa dos ventos, papel canson, 66cm X 45cm[4].

Planta da Villa De Jeromenha, que mandou copiar o Illmo Sr Carlos Cesar Burlamaqui, Governador da Capitania do Piauí, por José Pedro Cézar de Menezes, em 1809. Monocromático, nanquim, aquarela, papel canson, telado, 65 cm x 42 cm[5].

Planta da Aldeia de S. Gonçalo dos Índios. Autor: José Pedro César de Menezes, 1809. Monocromático, nanquim, com rosa dos ventos, papel canson telado, 91cm x 79cm[6].

Planta da Cidade de Oeiras da Capitania de São José do Piauhy. Autor: José Pedro César de Menezes, 1809. Monocromático, nanquim, com legenda, com rosa dos ventos, papel canson telado, com moldura, 90cm x 69cm[7].

Plano Corográphico Individual  do Rio Grande de São Pedro das Lagoas de Merim. Cópia feita por Jozé Pedro Cezar de Menezes, 1809. Monocromático, nanquim, aquarela, rosa dos ventos, escala em léguas, legenda, papel canso, telado, mau estado, medindo 89 cm x 82,5 cm[8].

Mapa da Estrada da Corte do Rio de Janeiro para a Ilha de Santa Catarina por São Paulo e Santos. Autor: José Pedro Cézar, 1816. Monocromático, nanquim, aquarela, com nota explicativa, papel canson telado, restaurado, 211cm x 69,5cm[9].

Continuação do Mapa da Estrada da Corte do Rio de Janeiro para a Capitania do Rio Grande de S. Pedro até A Villa De Porto Alegre. Oferecido ao Illmo e Exmo Senhor Conde da Barca, Ministro dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos por José Pedro Cezar, 1816. Monocromático, nanquim, aquarela, com notas explicativas, papel canson, telado, 146cm x 47cm[10].

Mapas das Lagoas dos Patos e Merim. Autor: Cel José Pedro Cesar, 1828. Copiada por Balduino José Ferreira de Aguiar Junior, em 1875. Monocromático, nanquim, aquarela, com notas explicativas, com rosa dos ventos, escala em léguas, papel tecido, telado, 238cm x 81cm[11].

Notas

  1. Arquivo Histórico do Exército - Brasil (AHEx). Cota: AHE 05.49.2858
  2. Arquivo Histórico do Exército - Brasil (AHEx). Cota: AHE 05.49.3032
  3. Arquivo Histórico do Exército - Brasil (AHEx). Cota: AHE 05.48.517
  4. Arquivo Histórico do Exército - Brasil (AHEx). Cota: AHE 06.03.3674
  5. Arquivo Histórico do Exército - Brasil (AHEx). Cota: AHE 05.49.3165
  6. Arquivo Histórico do Exército - Brasil (AHEx). Cota: AHE 23.05.525
  7. Arquivo Histórico do Exército - Brasil (AHEx). Cota: AHE 03.04.512
  8. Arquivo Histórico do Exército - Brasil (AHEx). Cota: AHE 23.04.1409
  9. Arquivo Histórico do Exército - Brasil (AHEx). Cota: AHE 23 e 24.873
  10. Arquivo Histórico do Exército - Brasil (AHEx). Cota: AHE 04.05.3494
  11. Arquivo Histórico do Exército - Brasil (AHEx). Cota: AHE 3516

Fontes

Arquivo Histórico do Exército - Brasil (AHEx)

Bibliografia

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

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