Manuel da Maia

Fonte: eViterbo
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Manuel da Maia
Nome completo Manuel da Maia
Outras Grafias EQUAL
Pai Francisco da Maia
Nascimento 05 de agosto de 1677
Lisboa
Morte 17 de setembro de 1768

Biografia

Dados biográficos

Filho de Francisco da Maia, luveiro, "ascendecia, sobremodo plebeia" quase impede que receba hábito de Cristo.

Carreira

Engenheiro e professor.

Sousa Viterbo situa o início da carreira no final do século XVII.

Engenheiro a partir de 26 de maio de 1698.

Ajudante e capitão com exercício de engenheiro servindo ainda como apontador das fortificações da Corte e marinha.

Em 1703 vai fazer as plantas dos desenhos e emendas das praças de Estremoz e S. José.

Assiste na fortificação de Abrantes e Tancos.

Trabalha na planta geral de Lisboa Oriental e Ocidental.

Em 1718 era promovido a coronel de infantaria com exercício de engenheiro. Passados 20 anos passa a brigadeiro de infantaria com exercício de engenheiro.

D. João V concede-lhe uma tença efectiva de 108.000 réis anuais somando aos 12.000 réis do hábito de Cristo.

Faz os desenhos do sítio de Buenos Ayres, zona de Lisboa para onde foram pensados projectos para um palácio real.

Participa na eleição dos terrenos para a condução das Águas Livres, trabalhando aí entre 1728 e 1734.

Trabalha na tradução de obras em latim, inglês, italiano e francês.

A partir de 1745 é guarda-mor da Torre do Tombo.

Encarregado das obras do Hospital das Caldas da Rainha, em 1748.

Em 1754 é nomeado mestre de campo general com exercício de engenheiro-mor do reino. Sucede-lhe Miguel Ângelo Blasco em 1769.

Membro da Academia Real de História, substituindo Caetano José da Silva Souto Maior, a 10 de dezembro de 1740[1].


Pertence ao Real Corpo de Engenheiros.


Outras informações

Obras

Referências bibliográficas

  1. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol II, 124-131.

Bibliografia e Fontes

  • Aires, Cristóvão. Manuel da Maia e os engenheiros militares portugueses no terremoto de 1755. Lisboa: Imprensa Nacional, 1910.
  • Almeida, Pedro Vieira. "Forma e imagem no urbanismo de 700 e 800." Estudos de Arte e História (1995): 261-266.
  • Duarte, João Miguel Couto."O reservatório da Mãe d'Água das Amoreiras ou o vazio como presença." Arte teoria 7 (2005): 89-107.
  • Machado, Cirilo Volkmar. Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI. Lisboa: Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva, 1823.
  • Murteira, Maria Helena. "A place for Lisbon in eighteenth century Europe : Lisbon, London and Edinburgh, a town-planning comparative study." Tese de Doutoramento, University of Edinburgh, 2004.
  • Pinto, Margarida. "Permanências e Transformações. Pensar a Baixa Pombalina." Dissertação de Mestrado, Universidade Autónoma de Lisboa, 2015.
  • Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol II. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1904.

Ligações Externas

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