Joaquim da Cunha Morais: diferenças entre revisões

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Teve 5 irmãos. Augusto César da Cunha Moraes (Coimbra<ref>Registo de marcas, 26 de Novembro de 1904, Diário do Governo, no. 272, 2 de dezembro de 1904, 4275.</ref>, 1850-1939), José Augusto da Cunha Moraes (Coimbra, 1855-1933), Henriqueta da Conceição da Cunha Moraes (1860-?), Maria da Conceição da Cunha Moraes e Alfredo Adelino da Cunha Moraes<ref name=":11" />.
Teve 5 irmãos. Augusto César da Cunha Moraes (Coimbra<ref>Registo de marcas, 26 de Novembro de 1904, Diário do Governo, no. 272, 2 de dezembro de 1904, 4275.</ref>, 1850-1939), José Augusto da Cunha Moraes (Coimbra, 1855-1933), Henriqueta da Conceição da Cunha Moraes (1860-?), Maria da Conceição da Cunha Moraes e Alfredo Adelino da Cunha Moraes<ref name=":11" />.


Tinha parte dos preparatórios de liceu. Formou-se no [[Instituto Industrial de Lisboa|Instituto Industrial e Comercial de Lisboa]] com o curso de condutor de obras públicas, que frequentou entre 1883 e 4 de Agosto de 1888, data da sua carta de curso<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Pública forma. Luanda, 27 de outubro de 1897.</ref>. Sabia falar francês e um pouco de inglês<ref name=":3">Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Informação referida ao anno de 1896.</ref>.
Em 1863, os seus pais, irmãos e avô paterno foram para Luanda na sequência da pena de 15 anos de degredo aplicada ao seu avô por falsificação de dinheiro. Em Luanda, o seu pai montou um estúdio de fotografia profissional, que encerrou actividade com o seu falecimento, aproximadamente em 1870. Esta actividade foi abraçada inicialmente pelo o seu irmão mais velho, Augusto César, e posteriormente por José Augusto. Em 1871, órfãos de pai e mãe, os irmãos Cunha Mores regressaram ao Reino, mais precisamente ao Porto, onde, encabeçados por Augusto César - formado em Engenharia e com legado de invenções<ref>"Funcciona já o contador de producção, que adquirimos no anno passado", ''Diário do Governo'' nº 61, de 18 de Março de 1887, 615.</ref> - fundaram a Fábrica de Fitas e Fiação de Algodão ''A. C. Cunha Moraes'' em Crestuma<ref>Teixeira, "Companhia de Fiação de Crestuma", 7-153.</ref>''.'' Posteriormente, José Augusto da Cunha Moraes voltou para Luanda onde montou um estúdio de fotografia. Era, então, filiado na Sociedade Portuguesa de Geografia. Realizou uma viagem por Angola com o objectivo de "''fotografar os principais aspectos etnográficos e paisagísticos e as mais importantes construções coloniais portuguesas''"<ref name=":11" />, que resultou, nos anos 80 do século XIX, na obra de 4 volumes ''África Ocidental - album fotográfico e descritivo''. Também participou em várias exposições<ref>Arquivo Histórico Militar. Fundos Especiais. Iconografia. Angola. "África Ocidental - album fotográfico e descritivo", J. A. da Cunha Morais".</ref>. Face a este contexto familiar, é muito provável que a fotografia tenha estado ao serviço Joaquim Júlio, quer na actividade que desenvolveu nas Obras Públicas, como na actividade industrial.
 
Tinha parte dos preparatórios de liceu. Formou-se no [[Instituto Industrial de Lisboa|Instituto Industrial e Comercial de Lisboa]] com o curso de condutor de obras públicas, que frequentou entre 1883 e 4 de Agosto de 1888, data da sua carta de curso<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Pública forma. Luanda, 27 de outubro de 1897.</ref>. Sabia falar francês e inglês<ref name=":3">Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Informação referida ao anno de 1896.</ref>.


Faleceu no ano de 1963<ref name=":11" />, em Crestuma<ref>Arquivo Português de Fotografia, José Cayolla 1877/1916, "Joaquim Moraes [com c. de 15 anos] 1880/1880".</ref>, Vila Nova de Gaia.
Faleceu no ano de 1963<ref name=":11" />, em Crestuma<ref>Arquivo Português de Fotografia, José Cayolla 1877/1916, "Joaquim Moraes [com c. de 15 anos] 1880/1880".</ref>, Vila Nova de Gaia.
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Vítima da malária e hepatite crónicas<ref name=":7" />, a Junta Militar de Saúde de Angola recomendou, em março de 1899, que Morais retornasse à metrópole para cuidados de saúde<ref name=":5" />, sendo-lhe atribuída, a 6 de abril, uma licença de noventa dias para se tratar<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Minuta n.º 56 do chefe da 7.ª Repartição de Contabilidade Pública. 11 de abril de 1899.</ref>. A 7 de julho houve necessidade de estender a licença por mais sessenta dias<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Minuta do chefe da 7.ª Repartição de Contabilidade Pública à Repartição. 1 de agosto de 1899.</ref>, que se repetiu em meados de setembro devido ao estado anémico em que este se encontrava<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Ofício n.º 144 do Governador Civil do Porto ao Director Geral dos Negócios do Ultramar. Porto, 16 de Setembro de 1899.</ref>. No início do mês de novembro estava, aparentemente, recuperado, mas requereu novamente licença por seis meses para, dessa vez, tratar de negócios de família na cidade do Porto. O pedido foi-lhe recusado com a justificação da sua ausência do cargo não ser motivada por razões de saúde<ref name=":6">Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Porto, 3 de novembro de 1899.</ref>. Contudo, posteriormente foi-lhe permitida uma licença de quatro meses<ref name=":6" />, à qual voltou a pedir, a 16 de março de 1900, uma extensão até 11 de abril<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Porto, 16 de março de 1900.</ref>, mas que não foi aceite<ref name=":8" />.  
Vítima da malária e hepatite crónicas<ref name=":7" />, a Junta Militar de Saúde de Angola recomendou, em março de 1899, que Morais retornasse à metrópole para cuidados de saúde<ref name=":5" />, sendo-lhe atribuída, a 6 de abril, uma licença de noventa dias para se tratar<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Minuta n.º 56 do chefe da 7.ª Repartição de Contabilidade Pública. 11 de abril de 1899.</ref>. A 7 de julho houve necessidade de estender a licença por mais sessenta dias<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Minuta do chefe da 7.ª Repartição de Contabilidade Pública à Repartição. 1 de agosto de 1899.</ref>, que se repetiu em meados de setembro devido ao estado anémico em que este se encontrava<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Ofício n.º 144 do Governador Civil do Porto ao Director Geral dos Negócios do Ultramar. Porto, 16 de Setembro de 1899.</ref>. No início do mês de novembro estava, aparentemente, recuperado, mas requereu novamente licença por seis meses para, dessa vez, tratar de negócios de família na cidade do Porto. O pedido foi-lhe recusado com a justificação da sua ausência do cargo não ser motivada por razões de saúde<ref name=":6">Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Porto, 3 de novembro de 1899.</ref>. Contudo, posteriormente foi-lhe permitida uma licença de quatro meses<ref name=":6" />, à qual voltou a pedir, a 16 de março de 1900, uma extensão até 11 de abril<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Porto, 16 de março de 1900.</ref>, mas que não foi aceite<ref name=":8" />.  


Os problemas de saúde continuaram, correndo "iminente risco de vida" no final no ano de 1900. Alegando ser o clima angolano a causa desses problemas<ref name=":9" />, em Janeiro de 1901<ref>"Ministerio dos Negocios da Marinha e Ultramar. Despachos effectuados na data abaixo indicada. Em 25 do corrente mez", ''Diário do Governo'' nº 22, de 28 de janeiro de 1901, 283.</ref> retornou ao Reino, com uma licença de noventa dias<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Minuta. Paço, 26 de janeiro de 1901.</ref>, estendida em despacho de 25 de abril<ref>"Ministerio dos Negocios da Marinha e Ultramar. Despachos effectuados na data abaixo indicada. Em abril do corrente mez", ''Diário do Governo'' nº 97, de 2 de maio de 1901, 1169.</ref> e em julho<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Lisboa, 19 de abril de 1901.</ref><ref>Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Lisboa, 29 de julho de 1901.</ref>. A 6 de agosto pediu licença de seis meses<ref name=":12" /> e depois uma licença ilimitada, para tratar de assuntos de família, tendo sido ambas rejeitadas.  
Os problemas de saúde continuaram, correndo "''iminente risco de vida''" no final no ano de 1900. Alegando ser o clima angolano a causa desses problemas<ref name=":9" />, em Janeiro de 1901<ref>"Ministerio dos Negocios da Marinha e Ultramar. Despachos effectuados na data abaixo indicada. Em 25 do corrente mez", ''Diário do Governo'' nº 22, de 28 de janeiro de 1901, 283.</ref> retornou ao Reino, com uma licença de noventa dias<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Minuta. Paço, 26 de janeiro de 1901.</ref>, estendida em despacho de 25 de abril<ref>"Ministerio dos Negocios da Marinha e Ultramar. Despachos effectuados na data abaixo indicada. Em abril do corrente mez", ''Diário do Governo'' nº 97, de 2 de maio de 1901, 1169.</ref> e em julho<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Lisboa, 19 de abril de 1901.</ref><ref>Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Lisboa, 29 de julho de 1901.</ref>. A 6 de agosto pediu licença de seis meses<ref name=":12" /> e depois uma licença ilimitada, para tratar de assuntos de família, tendo sido ambas rejeitadas.  


Em 1904, industrial, "com fábrica de ferros de brunir e outros em Crestuma, Vila Nova de Gaia", declara ter concebido "Um modelo de ferro para engommar chamado vulgarmente ferro a vapor"<ref>"Deposito de desenhos e modelos. Modelo nº 264 - Classe 12ª - Nº 1", ''Diário do Governo'' nº 174, de 8 de agosto de 1903, 2710.</ref><ref>"Titulos de deposito de modelos de fabrica concedidos no mês de novembro de 1903", ''Diário do Governo'' nº 290, de 24 de dezembro de 1903, 4325.</ref>.
Em 1904, encontrava-se como industrial "''com fábrica de ferros de brunir e outros em Crestuma, Vila Nova de Gaia''", tendo declarado ter concebido "''um modelo de ferro para engomar chamado vulgarmente ferro a vapor''"<ref>"Deposito de desenhos e modelos. Modelo nº 264 - Classe 12ª - Nº 1", ''Diário do Governo'' nº 174, de 8 de agosto de 1903, 2710.</ref><ref>"Titulos de deposito de modelos de fabrica concedidos no mês de novembro de 1903", ''Diário do Governo'' nº 290, de 24 de dezembro de 1903, 4325.</ref>. No ano seguinte, em 20 de dezembro, encontrando-se a residir em Vila Nova de Gaia registou o nome "''Nova Fundição de Crestuma''"<ref>"Registo Internacional de marcas. Registos feitos no Bureau Internacional de Berne"'', Diário do Governo'' nº 294, de 28 de dezembro de 1905, 4528.</ref>, e, a 31 de julho de 1906, a respectiva marca<ref>"Direcção Geral do Commercio e Industria. Registo de marcas"'', Diário do Governo'' nº 169, de 31 de julho de 1906, 2675.</ref>.   
 
Em 1905, então industrial, residia em Vila Nova de Gaia, Porto, onde registou o nome "Nova Fundição de Crestuma", a 20 de dezembro<ref>"Registo Internacional de marcas. Registos feitos no Bureau Internacional de Berne"'', Diário do Governo'' nº 294, de 28 de dezembro de 1905, 4528.</ref>, e a a respectiva marca, a 31 de julho de 1906<ref>"Direcção Geral do Commercio e Industria. Registo de marcas"'', Diário do Governo'' nº 169, de 31 de julho de 1906, 2675.</ref>.
 
Em 1863, seus pais, irmãos e avô paterno, foram para Luanda na sequência da pena de 15 anos de degredo do seu avô, por falsificação de dinheiro. Foi naquela cidade que o seu pai montou um estúdio de fotografia profissional, que encerrou actividade com o seu falecimento, aproximadamente em 1870. Esta actividade foi abraçada inicialmente pelo o seu irmão mais velho, Augusto César, e posteriormente pelo irmão José Augusto. Em 1871, órfãos de pai e mãe, os irmãos Cunha Mores regressaram à metrópole, mais precisamente ao Porto, onde Augusto César se formou em Engenharia e fundou, com os restantes irmãos, a Fábrica de Fitas e Fiação de Algodão ''A. C. Cunha Moraes, em Crestuma''<ref>Teixeira, "Companhia de Fiação de Crestuma", 7-153.</ref>''.'' Este, deixou um legado de invenções<ref>"Funcciona já o contador de producção, que adquirimos no anno passado", ''Diário do Governo'' nº 61, de 18 de Março de 1887, 615.</ref>, mas não descendência. Anos mais tarde, José Augusto da Cunha Moraes voltou para Luanda onde montou o seu estúdio de fotografia. Era, então, filiado na Sociedade Portuguesa de Geografia. Realizou uma viagem por Angola com o objectivo de "''fotografar os principais aspectos etnográficos e paisagísticos e as mais importantes construções coloniais portuguesas''"<ref name=":11" />, que resultou, nos anos 80 do século XIX, na obra de 4 volumes ''África Ocidental - album fotográfico e descritivo''. Também participou em várias exposições<ref>Arquivo Histórico Militar. Fundos Especiais. Iconografia. Angola. "África Ocidental - album fotográfico e descritivo", J. A. da Cunha Morais".</ref>.   
 
É muito provável que a fotografia tenha estado ao serviço Joaquim Júlio, quer na actividade das Obras Públicas como na Indústria.
 
==Obras== <!-- Incluí projectos não realizados mas sobre os quais tenhamos informação. Pode incluir informação que não sendo segura, pode ser atribuída; por exemplo: uma determinada obra sobre a qual haja informação de que deve ser atribuída a x pessoa, não deve ser acrescentada na info-box, mas deve constar aqui-->


==Notas==<!-- As notas e a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago full note with bibliography-->
==Notas==<!-- As notas e a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago full note with bibliography-->
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==Fontes==<!-- Ou seja, as fontes, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
==Fontes==<!-- Ou seja, as fontes, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
Arquivo Histórico Militar. Fundos Especiais. Iconografia. Angola. "África Ocidental - album fotográfico e descritivo", J. A. da Cunha Morais".
Arquivo Histórico Militar. Fundos Especiais. Iconografia. Angola. "África Ocidental - album fotográfico e descritivo", J. A. da Cunha Morais".
Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais.


Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Cópia de guia passada pelo Governo Geral da Província de Angola. Luanda, 22 de dezembro de 1900.
Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Cópia de guia passada pelo Governo Geral da Província de Angola. Luanda, 22 de dezembro de 1900.
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Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Guia nº 565. Luanda, 26 de dezembro de 1900.
Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Guia nº 565. Luanda, 26 de dezembro de 1900.


Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Informação referida ao anno de 1892.
Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Informação referida ao anno de 1892.
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Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Minuta. Paço, 26 de janeiro de 1901.
Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Minuta. Paço, 26 de janeiro de 1901.
Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Minuta do chefe da 7.ª Repartição de Contabilidade Pública à Repartição. 1 de agosto de 1899.


Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Minuta n.º 56 do chefe da 7.ª Repartição de Contabilidade Pública à Repartição. 11 de abril de 1899.
Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Minuta n.º 56 do chefe da 7.ª Repartição de Contabilidade Pública à Repartição. 11 de abril de 1899.
Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Minuta do chefe da 7.ª Repartição de Contabilidade Pública à Repartição. 1 de agosto de 1899.


Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Ofício n.º 144 do Governador Civil do Porto ao Director Geral dos Negócios do Ultramar. Porto, 16 de Setembro de 1899.
Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Ofício n.º 144 do Governador Civil do Porto ao Director Geral dos Negócios do Ultramar. Porto, 16 de Setembro de 1899.
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''Diário do Governo'' nº 294, de 28 de dezembro de 1905.
''Diário do Governo'' nº 294, de 28 de dezembro de 1905.
==Bibliografia== <!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
==Bibliografia== <!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
Castelo-Branco, Angela. "Os Cunha Moraes de fio a pavio". Grand Monde. Visualizado em 17 Janeiro, 2023[https://grandmonde.blogspot.com/2006/11/estdio-angola-nos-finais-do-sculo-xix.html?fbclid=IwAR3DcdDw-gahkP9zGkQAm5zEiAQZaloio1VGrxVkY428cdbguw6TRmqdtrM .]
Castelo-Branco, Angela. "Os Cunha Moraes de fio a pavio". Grand Monde. Visualizado em 17 Janeiro, 2023[https://grandmonde.blogspot.com/2006/11/estdio-angola-nos-finais-do-sculo-xix.html?fbclid=IwAR3DcdDw-gahkP9zGkQAm5zEiAQZaloio1VGrxVkY428cdbguw6TRmqdtrM .]
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José Augusto da Cunha Morais in fotojornalismo13.wordpress.com[https://fotojornalismo13.wordpress.com/2014/01/17/jose-augusto-da-cunha-moraes-2/ .]
José Augusto da Cunha Morais in fotojornalismo13.wordpress.com[https://fotojornalismo13.wordpress.com/2014/01/17/jose-augusto-da-cunha-moraes-2/ .]
==Autor(es) do artigo==
==Autor(es) do artigo==
Miguel Ferreira Miranda
Miguel Ferreira Miranda

Revisão das 18h14min de 8 de maio de 2024


Joaquim da Cunha Morais
Nome completo Joaquim Júlio da Cunha Morais
Outras Grafias Joaquim Julio da Cunha Moraes
Pai Abílio Simões da Cunha Morais
Mãe Carolina Conceição Simões da Cunha Moraes
Cônjuge Maria Matilde Teixeira Pinto Zuzarte de Mendonça
Filho(s) Ângelo da Cunha Morais, Maria Rosa de Mendonça da Cunha Morais, Maria Carolina de Mendonça da Cunha Morais, Álvaro da Cunha Morais
Irmão(s) Augusto César da Cunha Morais, José Augusto da Cunha Morais, Henriqueta da Conceição da Cunha Morais, Maria da Conceição da Cunha Morais, Alfredo Adelino da Cunha Morais
Nascimento 1864
Luanda, Luanda, Angola
Morte 1963
Porto, Porto, Portugal
Sexo Masculino
Religião Cristã
Residência
Residência Angola
Data Início: 1864
Fim: março de 1898

Residência Portugal
Data Início: março de 1898
Fim: 1963

Residência Angola
Data Início: abril de 1900
Fim: 26 de dezembro de 1900
Formação
Formação Instrução básica

Formação Condutor de obras
Data Início: 1883
Fim: 04 de agosto de 1888
Local de Formação Lisboa, Lisboa, Portugal
Cargos
Cargo Condutor auxiliar
Data Início: 12 de janeiro de 1899
Fim: 09 de fevereiro de 1893

Cargo Condutor de 2ª classe
Data Início: 09 de fevereiro de 1893
Fim: 19 de janeiro de 1899

Cargo Condutor de 1ª classe
Data Início: 19 de janeiro de 1899
Fim: 02 de setembro de 1901


Biografia

Dados biográficos

Joaquim Júlio da Cunha Morais, natural de Luanda, nasceu em 1864[1]. Era filho de Abílio Simões da Cunha Morais[2], relojoeiro e fotógrafo, e Carolina Conceição Simões da Cunha Moraes[3][4].

Casou-se com Maria Matilde Teixeira Pinto Zuzarte de Mendonça (1870?-?) - filha de José Júlio de Mendonça e de Maria Rosa Teixeira Pinto - com quem teve pelo menos quatro filhos[5], a saber: Ângelo da Cunha Morais, em 1897[6] (sem descendência), Maria Rosa de Mendonça da Cunha Morais - que casou com José Peixoto de Araújo Teixeira -, Maria Carolina de Mendonça da Cunha Morais (sem descendência) , e Álvaro da Cunha Morais - licenciado em Medicina[5].

Teve 5 irmãos. Augusto César da Cunha Moraes (Coimbra[7], 1850-1939), José Augusto da Cunha Moraes (Coimbra, 1855-1933), Henriqueta da Conceição da Cunha Moraes (1860-?), Maria da Conceição da Cunha Moraes e Alfredo Adelino da Cunha Moraes[4].

Em 1863, os seus pais, irmãos e avô paterno foram para Luanda na sequência da pena de 15 anos de degredo aplicada ao seu avô por falsificação de dinheiro. Em Luanda, o seu pai montou um estúdio de fotografia profissional, que encerrou actividade com o seu falecimento, aproximadamente em 1870. Esta actividade foi abraçada inicialmente pelo o seu irmão mais velho, Augusto César, e posteriormente por José Augusto. Em 1871, órfãos de pai e mãe, os irmãos Cunha Mores regressaram ao Reino, mais precisamente ao Porto, onde, encabeçados por Augusto César - formado em Engenharia e com legado de invenções[8] - fundaram a Fábrica de Fitas e Fiação de Algodão A. C. Cunha Moraes em Crestuma[9]. Posteriormente, José Augusto da Cunha Moraes voltou para Luanda onde montou um estúdio de fotografia. Era, então, filiado na Sociedade Portuguesa de Geografia. Realizou uma viagem por Angola com o objectivo de "fotografar os principais aspectos etnográficos e paisagísticos e as mais importantes construções coloniais portuguesas"[4], que resultou, nos anos 80 do século XIX, na obra de 4 volumes África Ocidental - album fotográfico e descritivo. Também participou em várias exposições[10]. Face a este contexto familiar, é muito provável que a fotografia tenha estado ao serviço Joaquim Júlio, quer na actividade que desenvolveu nas Obras Públicas, como na actividade industrial.

Tinha parte dos preparatórios de liceu. Formou-se no Instituto Industrial e Comercial de Lisboa com o curso de condutor de obras públicas, que frequentou entre 1883 e 4 de Agosto de 1888, data da sua carta de curso[11]. Sabia falar francês e inglês[12].

Faleceu no ano de 1963[4], em Crestuma[13], Vila Nova de Gaia.

Carreira

Foi nomeado condutor auxiliar a 12 de janeiro de 1889, servindo na Direcção das Obras Públicas de Angola a partir de 4 de março desse mesmo ano[1]. A 12 de agosto, solicitou a promoção para condutor de 2ª classe[14]. Não obstante ter as qualificações necessárias, o pouco tempo de serviço que desempenhou[15] motivou que a promoção apenas se tenha concretizado a 9 de fevereiro do 1893[12][16]. Foi colocado como condutor de 2.ª classe do quadro da Direcção Fiscal do Caminho de Ferro de Luanda a Ambaca, onde começou a servir em 2 de Novembro daquele ano[17], tendo também exercido funções de desenhador[18]. Não obstante, no período entre 30 de novembro de 1893 e 12 de março de 1894 serviu em comissão na Direcção das Obras Públicas de Angola. Tendo-se apresentado ao serviço de fiscalização no dia 13 de março de 1894, pouco tempo depois regressaria, em comissão, à Direcção das Obras Públicas onde serviu entre 18 de fevereiro de 1895 e 24 de abril de 1895[17]. Usufruiu de uma licença, sem vencimento, de 17 a 28 de dezembro de 1895[12].

A 27 de agosto de 1898 pediu a promoção a condutor de 1ª classe[19]. Obteve-a a 19 de janeiro de 1899[20], mas logo em março ausentou-se por licença de saúde, partindo com a sua família para Lisboa[6]. Tendo regressado a Angola, assumiu funções a 9 de abril de 1900[21], mas a 20 de dezembro foi declarado novamente incapaz[22] e enviado de volta ao Reino por guia de 26 de dezembro[23]. Por ter necessidade de permanecer no Reino devido a assuntos familiares, em agosto de 1901, requereu duas licenças, de seis meses[24] e ilimitada, na última das quais propunha ser colocado fora do quadro de condutores do ultramar[25]. Tendo ambas sido recusadas requereu a exoneração do seu cargo a 21 de agosto, tendo sido aceite a 2 de setembro[26][27].

Outras Informações

Em 1884 o Diário do Governo divulga uma "Relação dos nomes dos operários ou aprendizes propostos a concurso mandado abrir pela poetaria de 15 de dezembro de 1883", na qual o seu nome figura como director de uma indústria de lanifícios[28].

Vítima da malária e hepatite crónicas[2], a Junta Militar de Saúde de Angola recomendou, em março de 1899, que Morais retornasse à metrópole para cuidados de saúde[6], sendo-lhe atribuída, a 6 de abril, uma licença de noventa dias para se tratar[29]. A 7 de julho houve necessidade de estender a licença por mais sessenta dias[30], que se repetiu em meados de setembro devido ao estado anémico em que este se encontrava[31]. No início do mês de novembro estava, aparentemente, recuperado, mas requereu novamente licença por seis meses para, dessa vez, tratar de negócios de família na cidade do Porto. O pedido foi-lhe recusado com a justificação da sua ausência do cargo não ser motivada por razões de saúde[32]. Contudo, posteriormente foi-lhe permitida uma licença de quatro meses[32], à qual voltou a pedir, a 16 de março de 1900, uma extensão até 11 de abril[33], mas que não foi aceite[21].

Os problemas de saúde continuaram, correndo "iminente risco de vida" no final no ano de 1900. Alegando ser o clima angolano a causa desses problemas[22], em Janeiro de 1901[34] retornou ao Reino, com uma licença de noventa dias[35], estendida em despacho de 25 de abril[36] e em julho[37][38]. A 6 de agosto pediu licença de seis meses[24] e depois uma licença ilimitada, para tratar de assuntos de família, tendo sido ambas rejeitadas.

Em 1904, encontrava-se como industrial "com fábrica de ferros de brunir e outros em Crestuma, Vila Nova de Gaia", tendo declarado ter concebido "um modelo de ferro para engomar chamado vulgarmente ferro a vapor"[39][40]. No ano seguinte, em 20 de dezembro, encontrando-se a residir em Vila Nova de Gaia registou o nome "Nova Fundição de Crestuma"[41], e, a 31 de julho de 1906, a respectiva marca[42].

Notas

  1. 1,0 1,1 Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Informação referida ao anno de 1892.
  2. 2,0 2,1 Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Mappa de inspecção feita pela Junta Militar de Saude, em sessão de 20 de dezembro de 1900.
  3. Castelo-Branco, Angela, "Os Cunha Moraes de fio a pavio". Grand Monde. Visualizado em 17 Janeiro, 2023.
  4. 4,0 4,1 4,2 4,3 Centro Português de Fotografia, "Cunha Morais Maia 1897/1933".
  5. 5,0 5,1 Geneall, "Joaquim Júlio da Cunha Moraes". Visualizado em 17 Janeiro, 2023.
  6. 6,0 6,1 6,2 Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Guia n.º 91. Luanda, 10 de março de 1899.
  7. Registo de marcas, 26 de Novembro de 1904, Diário do Governo, no. 272, 2 de dezembro de 1904, 4275.
  8. "Funcciona já o contador de producção, que adquirimos no anno passado", Diário do Governo nº 61, de 18 de Março de 1887, 615.
  9. Teixeira, "Companhia de Fiação de Crestuma", 7-153.
  10. Arquivo Histórico Militar. Fundos Especiais. Iconografia. Angola. "África Ocidental - album fotográfico e descritivo", J. A. da Cunha Morais".
  11. Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Pública forma. Luanda, 27 de outubro de 1897.
  12. 12,0 12,1 12,2 Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Informação referida ao anno de 1896.
  13. Arquivo Português de Fotografia, José Cayolla 1877/1916, "Joaquim Moraes [com c. de 15 anos] 1880/1880".
  14. Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Moçâmedes, 12 de agosto de 1889.
  15. Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Cópia do documento n.º 1 anexo ao ofício n.º 383. Ofício da Secretaria da Direcção das Obras Públicas de Angola à Secretaria Geral do Governo da Província de Angola. Luanda, 21 de setembro de 1889.
  16. "Relação dos condutores (...). Serviços de caminhos de ferro Angola", Diário do Governo nº 34, de 11 de fevereiro de 1884, 409.
  17. 17,0 17,1 Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Pública forma. Luanda, 22 de outubro de 1897.
  18. Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Luanda, 28 de outubro de 1898.
  19. Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Luanda, 27 de agosto de 1898.
  20. Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Documento n.º 56. Paço, 19 de janeiro de 1899.
  21. 21,0 21,1 Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Ofício n.º 1245 do Governador Geral da Província de Angola ao Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar. Luanda, 26 de dezembro de 1900.
  22. 22,0 22,1 Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Cópia de guia passada pelo Governo Geral da Província de Angola. Luanda, 22 de dezembro de 1900.
  23. Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Guia nº 565. Luanda, 26 de dezembro de 1900.
  24. 24,0 24,1 Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Lisboa, 6 de agosto de 1901.
  25. Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Lisboa, 12 de agosto de 1901.
  26. Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Porto, 21 de agosto de 1901.
  27. Decreto de 2 de setembro de 1901, Diário do Governo nº 203, de 11 de setembro de 1901, 2446.
  28. "Relação dos nomes dos operários ou aprendizes propostos a concurso mandado abrir pela poetaria de 15 de dezembro de 1883", Diário do Governo nº 17, de 21 de Janeiro de 1884, 173.
  29. Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Minuta n.º 56 do chefe da 7.ª Repartição de Contabilidade Pública. 11 de abril de 1899.
  30. Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Minuta do chefe da 7.ª Repartição de Contabilidade Pública à Repartição. 1 de agosto de 1899.
  31. Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Ofício n.º 144 do Governador Civil do Porto ao Director Geral dos Negócios do Ultramar. Porto, 16 de Setembro de 1899.
  32. 32,0 32,1 Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Porto, 3 de novembro de 1899.
  33. Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Porto, 16 de março de 1900.
  34. "Ministerio dos Negocios da Marinha e Ultramar. Despachos effectuados na data abaixo indicada. Em 25 do corrente mez", Diário do Governo nº 22, de 28 de janeiro de 1901, 283.
  35. Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Minuta. Paço, 26 de janeiro de 1901.
  36. "Ministerio dos Negocios da Marinha e Ultramar. Despachos effectuados na data abaixo indicada. Em abril do corrente mez", Diário do Governo nº 97, de 2 de maio de 1901, 1169.
  37. Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Lisboa, 19 de abril de 1901.
  38. Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Lisboa, 29 de julho de 1901.
  39. "Deposito de desenhos e modelos. Modelo nº 264 - Classe 12ª - Nº 1", Diário do Governo nº 174, de 8 de agosto de 1903, 2710.
  40. "Titulos de deposito de modelos de fabrica concedidos no mês de novembro de 1903", Diário do Governo nº 290, de 24 de dezembro de 1903, 4325.
  41. "Registo Internacional de marcas. Registos feitos no Bureau Internacional de Berne", Diário do Governo nº 294, de 28 de dezembro de 1905, 4528.
  42. "Direcção Geral do Commercio e Industria. Registo de marcas", Diário do Governo nº 169, de 31 de julho de 1906, 2675.

Fontes

Arquivo Histórico Militar. Fundos Especiais. Iconografia. Angola. "África Ocidental - album fotográfico e descritivo", J. A. da Cunha Morais".

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Cópia de guia passada pelo Governo Geral da Província de Angola. Luanda, 22 de dezembro de 1900.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Cópia do documento n.º 1 anexo ao ofício n.º 383. Ofício da Secretaria da Direcção das Obras Públicas de Angola à Secretaria Geral do Governo da Província de Angola. Luanda, 21 de setembro de 1889.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Documento n.º 56. Paço, 19 de janeiro de 1899.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Guia n.º 91. Luanda, 10 de março de 1899.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Guia nº 565. Luanda, 26 de dezembro de 1900.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Informação referida ao anno de 1892.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Informação referida ao anno de 1896.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Mappa de inspecção feita pela Junta Militar de Saude, em sessão de 20 de dezembro de 1900.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Minuta. Paço, 26 de janeiro de 1901.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Minuta do chefe da 7.ª Repartição de Contabilidade Pública à Repartição. 1 de agosto de 1899.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Minuta n.º 56 do chefe da 7.ª Repartição de Contabilidade Pública à Repartição. 11 de abril de 1899.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Ofício n.º 144 do Governador Civil do Porto ao Director Geral dos Negócios do Ultramar. Porto, 16 de Setembro de 1899.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Ofício n.º 1245 do Governador Geral da Província de Angola ao Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar. Luanda, 26 de dezembro de 1900.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Pública forma. Luanda, 22 de outubro de 1897.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Pública forma. Luanda, 27 de outubro de 1897.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Lisboa, 6 de agosto de 1901.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Lisboa, 12 de agosto de 1901.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Lisboa, 19 de abril de 1901.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Lisboa, 29 de julho de 1901.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Luanda, 28 de outubro de 1898.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Moçâmedes, 12 de agosto de 1889.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Porto, 3 de novembro de 1899.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Porto, 16 de março de 1900.

Arquivo Histórico Ultramarino. 768/2. 1D. MU. Cx. 1876-1932. Processos Individuais. ANG. Joaquim Júlio da Cunha Morais. Requerimento de Joaquim Júlio da Cunha Morais. Porto, 21 de agosto de 1901.


Centro Português de Fotografia. "Cunha Morais Maia 1897/1933".

Centro Português de Fotografia. José Cayolla 1877/1916. "Joaquim Moraes [com c. de 15 anos] 1880/1880".

Diário do Governo nº 17, de 21 de janeiro de 1884.

Diário do Governo nº 34, de 11 de fevereiro de 1884.

Diário do Governo nº 61, de 18 de Março de 1887.

Diário do Governo nº 22, de 28 de janeiro de 1901.

Diário do Governo nº 97, de 2 de maio de 1901.

Diário do Governo nº 203, de 11 de setembro de 1901.

Diário do Governo nº 174, de 8 de agosto de 1903.

Diário do Governo nº 290, de 24 de dezembro de 1903.

Registo de marcas, 26 de Novembro de 1904, Diário do Governo, no. 272, 2 de dezembro de 1904, 4275.

Diário do Governo nº 294, de 28 de dezembro de 1905.

Bibliografia

Castelo-Branco, Angela. "Os Cunha Moraes de fio a pavio". Grand Monde. Visualizado em 17 Janeiro, 2023.

Geneall, "Joaquim Júlio da Cunha Moraes". Visualizado em 17 Janeiro, 2023.

Ligações Externas

"África Ocidental - album fotográfico e descritivo, (...)" in Arquivo Histórico Militar.

Companhia de Fiação de Crestuma. Do fio ao Pavio in repositorio-aberto.up.pt.


José Augusto da Cunha Morais in fotojornalismo13.wordpress.com.

Autor(es) do artigo

Miguel Ferreira Miranda

https://orcid.org/0000-0002-7316-6736


Sandra Osório da Silva

Departamento de História, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa

https://orcid.org/0000-0001-7529-5008

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

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