Academia Real de Marinha de Lisboa: diferenças entre revisões
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Foi criada por Carta de Lei de D. Maria I a 5 de Agosto de 1779 e regulamentada em 1796<ref><i>Regimento provisional para o serviço, e disciplina das esquadras, e navios da Armada Real que por ordem de Sua Majestade deve servir de regulamento.</i>, [http://id.bnportugal.gov.pt/bib/catbnp/544639]</ref>, ano em que o presidente do Conselho do Almirantado fica encarregado de inspeccionar tudo o que a esta academia diga respeito e "fazer executar tudo o que se acha estabelecido para promover os Estudos, e instrução do Corpo dos Guardas Marinhas", devendo também propor à coroa tudo "o que julgar convir para melhorar" o estabelecimento, além de implementar os "Cruzeiros Regulares das Curvetas, para o ensino e prática dos Guardas Marinhas."<ref>"Lei de 26 de Outubro de 1796. Dando nova forma ao Conselho do Almirantado, e criando uma Junta de Fazenda da Marinha, e novo Corpo de Engenheiros Construtores" in Silva, António Delgado da. <i>Collecção da legislação Portugueza desde a ultima compilação das ordenações: Legislação de 1791 a 1801.</i> Vol. 4. Lisboa: Na tipografia Maigrense, 1828, p.307. [https://opacplus.bsb-muenchen.de/title/BV005584081].</ref> | Foi criada por Carta de Lei de D. Maria I a 5 de Agosto de 1779 e regulamentada em 1796<ref><i>Regimento provisional para o serviço, e disciplina das esquadras, e navios da Armada Real que por ordem de Sua Majestade deve servir de regulamento.</i>, [http://id.bnportugal.gov.pt/bib/catbnp/544639]</ref>, ano em que o presidente do Conselho do Almirantado fica encarregado de inspeccionar tudo o que a esta academia diga respeito e "fazer executar tudo o que se acha estabelecido para promover os Estudos, e instrução do Corpo dos Guardas Marinhas", devendo também propor à coroa tudo "o que julgar convir para melhorar" o estabelecimento, além de implementar os "Cruzeiros Regulares das Curvetas, para o ensino e prática dos Guardas Marinhas."<ref>"Lei de 26 de Outubro de 1796. Dando nova forma ao Conselho do Almirantado, e criando uma Junta de Fazenda da Marinha, e novo Corpo de Engenheiros Construtores" in Silva, António Delgado da. <i>Collecção da legislação Portugueza desde a ultima compilação das ordenações: Legislação de 1791 a 1801.</i> Vol. 4. Lisboa: Na tipografia Maigrense, 1828, p.307. [https://opacplus.bsb-muenchen.de/title/BV005584081].</ref> | ||
Também em 1796, no mesmo decreto, manda D. Maria criar o Corpo de Engenheiros Construtores navais, cujo primeiro Construtor em Chefe será igualmente Primeiro Mestre da [[Escola de Construção, Desenho e Traçamento das Formas]]<ref>"Lei de 26 de Outubro de 1796. Dando nova forma ao Conselho do Almirantado, e criando uma Junta de Fazenda da Marinha, e novo Corpo de Engenheiros Construtores" in Silva, António Delgado da. <i>Collecção da legislação Portugueza desde a ultima compilação das ordenações: Legislação de 1791 a 1801.</i> Vol. 4. Lisboa: Na tipografia Maigrense, 1828, p.306 e pp.311-312. [https://opacplus.bsb-muenchen.de/title/BV005584081].</ref> | Também em 1796, no mesmo decreto, manda D. Maria criar o Corpo de Engenheiros Construtores navais, cujo primeiro Construtor em Chefe será igualmente Primeiro Mestre da [[Escola de Construção, Desenho e Traçamento das Formas]]<ref>"Lei de 26 de Outubro de 1796. Dando nova forma ao Conselho do Almirantado, e criando uma Junta de Fazenda da Marinha, e novo Corpo de Engenheiros Construtores" in Silva, António Delgado da. <i>Collecção da legislação Portugueza desde a ultima compilação das ordenações: Legislação de 1791 a 1801.</i> Vol. 4. Lisboa: Na tipografia Maigrense, 1828, p.306 e pp.311-312. [https://opacplus.bsb-muenchen.de/title/BV005584081].</ref>. A Sala das Formas, onde se traçava e armazenava os desenhos de construção naval, partilhava o espaço com a Sala do Risco, no Arsenal da Marinha<ref>Silva, Augusto Vieira da. <i>Dispersos</i>. 2ª. Vol. Vol 1. Biblioteca de Estudos Olisiponenses. Lisboa: Câmara Municipal, 1968, p. 401.</ref>. | ||
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Revisão das 20h43min de 11 de novembro de 2019
Academia Real de Marinha de Lisboa | |
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Outras denominações | Academia Real de Marinha e Comércio |
Tipo de Instituição | Ensino militar |
Data de fundação | 05 de agosto de 1779 |
Data de extinção | 11 de janeiro de 1837 |
Localização | |
Localização | Colégio Real dos Nobres, Lisboa,- Início: 05 de agosto de 1779 Fim: 11 de janeiro de 1837 |
Sucessora | Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho; |
História
Foi criada por Carta de Lei de D. Maria I a 5 de Agosto de 1779 e regulamentada em 1796[1], ano em que o presidente do Conselho do Almirantado fica encarregado de inspeccionar tudo o que a esta academia diga respeito e "fazer executar tudo o que se acha estabelecido para promover os Estudos, e instrução do Corpo dos Guardas Marinhas", devendo também propor à coroa tudo "o que julgar convir para melhorar" o estabelecimento, além de implementar os "Cruzeiros Regulares das Curvetas, para o ensino e prática dos Guardas Marinhas."[2] Também em 1796, no mesmo decreto, manda D. Maria criar o Corpo de Engenheiros Construtores navais, cujo primeiro Construtor em Chefe será igualmente Primeiro Mestre da Escola de Construção, Desenho e Traçamento das Formas[3]. A Sala das Formas, onde se traçava e armazenava os desenhos de construção naval, partilhava o espaço com a Sala do Risco, no Arsenal da Marinha[4].
Outras informações
Professores
Curricula
Notas
- ↑ Regimento provisional para o serviço, e disciplina das esquadras, e navios da Armada Real que por ordem de Sua Majestade deve servir de regulamento., [1]
- ↑ "Lei de 26 de Outubro de 1796. Dando nova forma ao Conselho do Almirantado, e criando uma Junta de Fazenda da Marinha, e novo Corpo de Engenheiros Construtores" in Silva, António Delgado da. Collecção da legislação Portugueza desde a ultima compilação das ordenações: Legislação de 1791 a 1801. Vol. 4. Lisboa: Na tipografia Maigrense, 1828, p.307. [2].
- ↑ "Lei de 26 de Outubro de 1796. Dando nova forma ao Conselho do Almirantado, e criando uma Junta de Fazenda da Marinha, e novo Corpo de Engenheiros Construtores" in Silva, António Delgado da. Collecção da legislação Portugueza desde a ultima compilação das ordenações: Legislação de 1791 a 1801. Vol. 4. Lisboa: Na tipografia Maigrense, 1828, p.306 e pp.311-312. [3].
- ↑ Silva, Augusto Vieira da. Dispersos. 2ª. Vol. Vol 1. Biblioteca de Estudos Olisiponenses. Lisboa: Câmara Municipal, 1968, p. 401.
Fontes
Regimento provisional para o serviço, e disciplina das esquadras, e navios da Armada Real que por ordem de Sua Majestade deve servir de regulamento. Lisboa: na Officina de António Rodrigues Galhardo, Impressor do Conselho do Almirantado, 1796. [4].
Regulamento provisional do Real Corpo de Engenheiros. Lisboa: Imp. Régia, 1812. [5].
Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia. Vol. 2. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1872, pp. 32-36.
Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia. Vol. 5. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876, pp. 220-221.
Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia. Vol. 6. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876, p. 14.
Bibliografia
Ligações Internas
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Categoria:Academia Real de Marinha de Lisboa
Ligações Externas
Autor(es) do artigo
Financiamento
Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-cientificas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017
DOI
Citar este artigo
- Academia Real de Marinha de Lisboa (última modificação: 11/11/2019). eViterbo. Visitado em 23 de setembro de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Academia_Real_de_Marinha_de_Lisboa