Conde de Forbin: diferenças entre revisões

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Em 1816 foi nomeado director geral dos museus reais de França. Expôs nos salões parisiense de 1831 e 1833.  
Em 1816 foi nomeado director geral dos museus reais de França. Expôs nos salões parisiense de 1831 e 1833<ref>Viterbo, <i>Artes e Artistas em Portugal</i>, 20-26.</ref>.  
   
   
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==Obras==
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*c. 1817 - Uma ou duas pinturas representando a exumação/coroação de Inês de Castro. Nela domina a arquitectura que, longe de ser semelhante à do claustro convento de Santa Clara a Velha de Coimbra ou à de Alcobaça, onde ocorreram os eventos, mais se assemelha à do mosteiro dos Jerónimos.(ver comentários)  <!-- Foi exposta num dos salões de Paris, onde foi vista pela condessa de Genlis. Há uma entrada numa obra de Charles Blanc, citada por Viterbo que diz "Vente Lafontaine 1824 - Inês de Castro - sont corps est deterré et elle est couronée, quelques jours aprés sa mort par don Pedre, son epoux, dans le cloitre de l'abbaye d'Alcobaça en Portugal. Toile de 1,45 m sur 1,92 m - 6100 fr." Em 1849 o marquês de Resende viu-a na residência da imperatriz austríaca, em Salzburg. Fora legada à imperatriz-mãe pela duquesa de Parma. No livro da condessa de Genlis existe uma gravura que o reproduz. A condessa de Genlis e o Marquês de Resende mencionam apenas uma pintura com o tema da exumação do corpo de Inês de Castro e a sua coroação, Viterbo, todavia, comparando a gravura presente na obra de Genlis e a descrição de Resende, põe a hipótese de se tratarem de duas pinturas, cada uma com um dos dois temas. Menciona, ainda, ter visto uma aguarela que reproduzia esta pintura, onde o efeito arquitectónico predominava, como na gravura de Genlis, que pertencia a José Gregório da Silva Barbosa. Haveria outra reprodução numa segunda edição da obra do Marquês de Resende que Silva Barbosa teria, mas Viterbo não lhe conseguiu aceder. A condessa de Abrantes considera a pintura com o mesmo tema de Gillot Saint-Évre (hoje na casa Victor Hugo, a quem o duque de Orleães presenteou com ela) de melhor qualidade. -->
*c. 1817 - Uma ou duas pinturas representando a exumação/coroação de Inês de Castro. Nela domina a arquitectura que, longe de ser semelhante à do claustro convento de Santa Clara a Velha de Coimbra ou à de Alcobaça, onde ocorreram os eventos, mais se assemelha à do mosteiro dos Jerónimos. (ver comentários)  <!-- Foi exposta num dos salões de Paris, onde foi vista pela condessa de Genlis. Há uma entrada numa obra de Charles Blanc, citada por Viterbo que diz "Vente Lafontaine 1824 - Inês de Castro - sont corps est deterré et elle est couronée, quelques jours aprés sa mort par don Pedre, son epoux, dans le cloitre de l'abbaye d'Alcobaça en Portugal. Toile de 1,45 m sur 1,92 m - 6100 fr." Em 1849 o marquês de Resende viu-a na residência da imperatriz austríaca, em Salzburg. Fora legada à imperatriz-mãe pela duquesa de Parma. No livro da condessa de Genlis existe uma gravura que o reproduz. A condessa de Genlis e o Marquês de Resende mencionam apenas uma pintura com o tema da exumação do corpo de Inês de Castro e a sua coroação, Viterbo, todavia, comparando a gravura presente na obra de Genlis e a descrição de Resende, põe a hipótese de se tratarem de duas pinturas, cada uma com um dos dois temas. Menciona, ainda, ter visto uma aguarela que reproduzia esta pintura, onde o efeito arquitectónico predominava, como na gravura de Genlis, que pertencia a José Gregório da Silva Barbosa. Haveria outra reprodução numa segunda edição da obra do Marquês de Resende que Silva Barbosa teria, mas Viterbo não lhe conseguiu aceder. A condessa de Abrantes considera a pintura com o mesmo tema de Gillot Saint-Évre (hoje na casa Victor Hugo, a quem o duque de Orleães presenteou com ela) de melhor qualidade. -->


   
   
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Conde de Forbin
Nome completo Louis Nicolas Philippe Auguste de Forbin
Nascimento 19 de agosto de 1777
La Roque-d'Anthéron
Morte 22 de fevereiro de 1841 (63 anos)
Paris
Nacionalidade Francesa
Sexo masculino

Biografia

Dados biográficos

Louis Nicolas Philippe Auguste de Forbin foi um pintor francês, primeiro barão e depois conde de Forbin. Foi aluno de Jacques-Louis David. Era amigo de François Marius Granet.

Esteve em Lisboa a servir sob as ordens do general Delaborde, durante a ocupação francesa. Então percorreu o nosso país com Domingos Sequeira como guia, visitando, entre outros sítios, Alcobaça e Coimbra. Estas visitas serviram-lhe de tema a pinturas sobre Inês de Castro mencionadas pelo Marquês de Resende na obra que dedicou à imperatriz da Áustria.

Escreveu sobre as suas viagens a Portugal na obra Voyages dans le Levant, en 1817 et 1818 (1819).

Carreira

Em 1816 foi nomeado director geral dos museus reais de França. Expôs nos salões parisiense de 1831 e 1833[1].

Outras informações

Obras

  • c. 1817 - Uma ou duas pinturas representando a exumação/coroação de Inês de Castro. Nela domina a arquitectura que, longe de ser semelhante à do claustro convento de Santa Clara a Velha de Coimbra ou à de Alcobaça, onde ocorreram os eventos, mais se assemelha à do mosteiro dos Jerónimos. (ver comentários)


Referências bibliográficas

  1. Viterbo, Artes e Artistas em Portugal, 20-26.

Bibliografia e Fontes

  • Abrantès, Laure Junot, Souvenirs d'une ambassade et d'un séjour en Espagne et en Portugal, de 1808 à 1811. Paris: Ollivier, 1837.
  • Marquês de Resende, Souvenirs de Coimbre: dediés a sa Majésté l'Impératrice Douairiére d'Autriche. Munique: Imprimerie de Charles Wolf, 1849.

Ligações Externas

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