Jorge da Silva Pereira
Jorge da Silva Pereira | |
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Nome completo | Jorge da Silva Pereira |
Outras Grafias | valor desconhecido |
Pai | Manuel Pereira |
Mãe | Francisca Teodora Pereira |
Cônjuge | Elvira Augusta Pereira |
Filho(s) | Hermínia Augusta Pereira |
Irmão(s) | valor desconhecido |
Nascimento | 19 dezembro 1854 Lisboa, Lisboa, Portugal |
Morte | 26 julho 1896 Moçambique |
Sexo | Masculino |
Religião | valor desconhecido |
Residência | |
Residência | Lisboa, Lisboa, Portugal |
Data | Início: 1854 |
Residência | Angola |
Data | Início: 1877 Fim: 1891 |
Residência | Moçambique |
Data | Fim: 16 de julho de 1896 |
Formação | |
Formação | Desenho |
Data | Fim: 15 de julho de 1872 |
Local de Formação | Lisboa, Portugal |
Postos | |
Posto | Soldado |
Data | Início: 02 de novembro de 1874 Fim: 19 de março de 1875 |
Arma | Infantaria |
Posto | Cabo de esquadra |
Data | Início: 20 de março de 1875 Fim: 29 de junho de 1875 |
Arma | Infantaria |
Posto | Furriel |
Data | Início: 30 de junho de 1875 Fim: 05 de outubro de 1875 |
Arma | Infantaria |
Cargos | |
Cargo | Condutor auxiliar |
Data | Início: 31 de janeiro de 1877 Fim: 18 de novembro de 1891 |
Biografia
Dados biográficos
Jorge da Silva Pereira nasceu a 19 de dezembro de 1854 e foi baptizado a 17 de Julho de 1855 em Santos-o-Velho, Lisboa[1]. Filho de Manuel Pereira[2], natural da Sé de Coimbra, e de Francisca Teodora Pereira, natural da Lapa[1], casados em Santos-o-Velho a 4 de Novembro de 1837[3], era neto paterno de João António Pereira e Maria Benedita Fontes e neto materno de João Rodrigues e Gertrudes de Jesus Maria, teve como padrinho Jorge Freire da Silva que lhe deu um apelido [3]. Casou em Luanda com Dona Elvira Augusta Pereira[4], de onde esta era natural e baptizada, filha de José Figueiredo Ramalhoso e Emília Rosa[5]. Deste casamento teve pelo menos uma filha, Hermínia Augusta Pereira nascida a 3 de Agosto de 1881 e baptizada a 15 de Outubro do mesmo ano na freguesia da Lapa, concelho de Lisboa. Residia nessa altura na Rua da Santíssima Trindade, nº 42, em Lisboa.
Apesar de se desconhecer o local e a data do seu falecimento, este ocorreu seguramente antes de 10 de Julho de 1898, data em que a sua filha casou, e cujo facto ficou registado[6].
A 13 de Julho de 1872 fez os exames de Geometria Descritiva Aplicada à Indústria, Desenho de Modelos e Máquinas, Estereoscopia, Topografia e Levantamento de Plantas, e a 15 do mesmo mês, concluiu o Desenho de Máquina, a segunda Cadeira do ensino técnico, no Instituto Industrial de Lisboa. (P1121021 a P1121025)
(P1121021 a P1121023) "Proposta para condutor auxiliar" off nº 2, 1877. 18.01.1877
Carreira
Assentou praça em 2 de Novembro de 1874. Em 1875 era Cabo a 20 de Março, Furriel a 30 de Junho e 2º Sargento a 5 de Outubro. A 8 de Junho de 1876 tornou-se 1º Sargento. Caracterizado como sendo robusto e saudável, foi considerado capaz de executar serviços de grande exigência. Apresentava uma boa aparência militar e convivia bem com os seus colegas. De boas companhias, cumpria eficazmente e com dignidade as funções do seu posto, mostrando interesse em aumentar a sua instrução militar. O Coronel de Infantaria António Barbosa de Sá Guterres, seu chefe, acrescentou, ainda, que o considerava honrado, inteligente e exacto no cumprimento dos seus deveres. (Modelo 1, Regulamento disciplinar do exército do Regimento de Infantaria nº 5) (P1121028)
Condutor auxiliar - 1877 - Direcção das Obras Públicas.
Foi nomeado para exercer as funções de condutor auxiliar na Direcção das Obras Públicas em Angola (portaria de 01.01.1877- DG nº 32 de 10.01.1877) 1º Sargento de Infantaria Nº 5 foi requisitado no Ministério da Guerra (em off de 24 Jan 1877), para substituir o primeiro sargento João Marques (que desistiu) numa comissão se serviço nas Obras Públicas de Angola (P1121022) (oficio de 26.12.1876) - tendo-se apresentado a 31 de Janeiro de 1877 (guia de 31.01.1877; oficio nº 90 de 31.01.1877) .(P1121026 e P1121027)
A sua selecção teve como objectivo a substituição do 1º sargento da administração militar João Marques por desistência do referido lugar (P1121021). É referido como sendo competente, apto e habilitado para exercer tais funções. (P1121021)
Frequentou a 2ª Cadeira do Instituto Industrial de Lisboa (Desenho de Máquina), tendo concluído em 1872(P1121021) "Proposta para condutor auxiliar" off nº 2, 1877. 18.01.1877 - ass o Director Manuel Rafael Gorjão
Promovido a alferes por decreto de 31.01.1877; ordem do exército nº 3 de 1877)(P1121019) ( "Angola, Obras Públicas - síntese da sua carreira" fl. 44a)
Alferes de infantaria do Exército de Portugal, solicitou um aumento de 5$000 mensais que corresponde à sua graduação pela lei de 3 de Maio de 1878 (publicada pelo exército na ordem nº 10 de 13.05.1878 (req. de 22 Maio 1878) (P1121019) (ver of 535??)
Outras informações
Obras
Notas
- ↑ 1,0 1,1 Arquivo Nacional Torre do Tombo, Lisboa, Santos-o-Velho, Baptismos 1854-1861, Lv B41 - Cx 17, fl. 62); (fotografia P1121028)
- ↑ Em 1877 era já falecido.
- ↑ 3,0 3,1 Arquivo Nacional Torre do Tombo, Lisboa, Santos-o-Velho, Casamentos 1835-1841, Lv C24 - Cx 46, fl. 177.
- ↑ Jorge da Silva Pereira, solteiro em 1877 (fotografia P1121028), é casado quando a sua filha nasce em Agosto de 1881. Por conseguinte, casou entre 1877 e 1881.
- ↑ Informação extraída do registo de nascimento da sua filha Hermínia Augusta.
- ↑ Arquivo Nacional Torre do Tombo, Lisboa, Lapa, Casamentos 1898, Lv C13 - Cx 33, fl. 43-43v.
Fontes
Bibliografia
Ligações Externas
Autor(es) do artigo
Financiamento
Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-cientificas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017
DOI
Citar este artigo
- Jorge da Silva Pereira (última modificação: 24/05/2022). eViterbo. Visitado em 03 de junho de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Jorge_da_Silva_Pereira