Emílio Correia do Amaral

Fonte: eViterbo
Revisão em 19h06min de 15 de janeiro de 2023 por SSilva (discussão | contribs) (carreira)
Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa


Emílio Correia do Amaral
Nome completo Emílio Correia do Amaral
Outras Grafias Emílio Corrêa do Amaral
Pai António Correia do Amaral
Mãe Emília Lucinda Soares Duarte Amaral
Cônjuge Arminda Morais de Almeida Amaral
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento 28 junho 1874
valor desconhecido
Morte valor desconhecido
Sexo Masculino
Religião Cristã
Residência
Residência Benguela, Angola
Data Início: 1900

Residência Luanda, Luanda, Angola
Data Fim: julho de 1901

Residência Lisboa, Portugal
Data Início: julho de 1901
Formação
Formação Engenharia civil
Data Início: outubro de 1892
Fim: outubro de 1896
Local de Formação Porto, Porto, Portugal
Cargos
Cargo Engenheiro auxiliar
Data Início: 1898

Cargo Engenheiro de 2ª Classe
Data Início: 01 de janeiro de 1913
Actividade
Actividade Missão
Data Início: 1900
Fim: 22 de julho de 1901
Local de Actividade Benguela, Angola


Biografia

Dados biográficos

Emílio Correia do Amaral nasceu - no lugar de Carvalha - na freguesia de Macieira de Cambra[1], concelho de Vale de Cambra, distrito de Aveiro, a 28 de junho de 1874 e foi batizado a 22 de julho do mesmo ano, sendo seus padrinhos o lente de matemática António Luís Soares e D. Maria Emília Soares Duarte, ambos solteiros e residentes na rua e freguesia de Cedofeita, Porto. Era filho legítimo de António Correia do Amaral, cirurgião, e de D. Emília Lucinda Soares Duarte Amaral, esta natural da freguesia de São Nicolau, concelho do Porto, e aquele da freguesia de Siva Escura, concelho de Sever do Vouga, distrito de Aveiro. Era neto materno de José Correia do Amaral e de Maria Custódia de Jesus, de Bouças, e materno de Manuel Francisco Duarte, e de D. Emília Soares Duarte, de Cedofeita, Porto[2].

Formou-se como engenheiro civil de Obras Públicas e Minas, na Academia Politécnica do Porto, entre 1892[3] e 1896[1].

Carreira

A 18 de maio de 1898, Emílio Correia do Amaral apresentou um requerimento para ser colocado como engenheiro ou condutor de 1ª classe na Direção de Obras Públicas de Angola "ou de qualquer outra província ultramarina"[1]. Foi aceite como engenheiro auxiliar, na Direção de Obras Públicas de Angola.

A 18 de junho de 1900, o engenheiro pediu uma licença sem vencimento para prestar serviços na Câmara Municipal de Benguela, uma vez que o executivo da edilidade local havia demonstrado esse interesse. Tal licença acabou por ser concedida[4].

Em 22 de julho de 1901, embarcou no vapor Portugal de Luanda, rumo a Lisboa, terminando os serviços prestados ao Município de Benguela[5].

Em Maio de 1903 foi considerado habilitado a prestar provas para admissão ao lugar de "recebedor de concelhos de 4ª classe", sendo que se deveria apresentar no dia 18 do mesmo mês no Ministério da Fazenda[6].

Em janeiro de 1909 foi divulgada, no Diário do Governo, a sua situação de engenheiro adido aos engenheiros ajudantes[7].

Com data relativa a 1 de janeiro, o seu nome continuava a figurar como engenheiro auxiliara "Direcção Geral das Obras Publicas e Minas", Direcçã

A 1 de janeiro de 1913, ainda trabalhava para o Estado Português, como engenheiro subalterno de 2ª classe, constante da Relação do pessoal técnico do corpo de engenharia civil e seus auxiliares[8].


Licenças

em dezembro de 1901 foram-lhe concedidos 3 meses de licença[9]. Em junho de 1902 - enquanto engenheiro auxiliar na Direcção das Obras Públicas de Angola - foram-lhe concedidos 3 meses de licença[10].

Outras informações

Entre dezembro de 1901 (data de emissão de um decreto ministerial que solicita que se apresente ao serviço e ponha termo à licença) e 5 de maio de 1904, a Direção-Geral do Ultramar regista a sucessiva falta de comparência do engenheiro[11].

Em dezembro de 1912, o engenheiro encontrava-se de novo em gozo de licença[12].


Exonerado por abandono do lugar - Portaria de 6 de Julho de 1904. (P...695)

Obras

Notas

  1. 1,0 1,1 1,2 Arquivo Histórico Ultramarino. "Emilio Correia do Amaral - Ofício de 18 de Maio de 1898" in Angola. Obras Públicas. Processos Individuais. Caixa 771/1, E-F.
  2. Arquivo Distrital de Aveiro. Paróquia de Macieira de Cambra 1665-08-06/1911-03-31. Registos de baptismo 1665-08-20/1911-03-31. Batismos 1873-01-13/1878-12-19, fl. 50, nº 34.
  3. Arquivo Digital da Universidade do Porto. Livro de Matrículas e Actos Finais dos alunos da Faculdade de Ciências: Preparatórios (1892-1894). Visualizado em 10 abril, 2022.
  4. Arquivo Histórico Ultramarino. 771_1_E_F. Processos Individuais. Emilio Correia do Amaral. (P1142700 a P1142706)
  5. Arquivo Histórico Ultramarino. 771_1_E_F. Processos Individuais. Emilio Correia do Amaral. (P1142698 a P1142699)
  6. "Direcção Geral da Thesouraria. 2ª Repartição", Diário do Governo nº 105, de 13 de maio de 1904, 1710.
  7. "Em additamento à relação (...)", Diário do Governo nº 19, de 26 de janeiro de 1909, 320.
  8. Relação do pessoal técnico do corpo de engenharia civil e seus auxiliares, referida a 1 de janeiro de 1913. Diário de Governo de 13 de fevereiro de 1913. Visualizado em 10 abril, 2022.
  9. Portaria de 28 de janeiro de 1902, Diário do Governo nº 3, de 4 de janeiro de 1902, 33.
  10. Portaria de 12 de junho de 1902, Diário do Governo nº 133, de 17 de junho de 1902, 1683-1684.
  11. Arquivo Histórico Ultramarino. 771_1_E_F. Processos Individuais. Emilio Correia do Amaral. (P1142696 e P11422697)
  12. Aviso da Direção Geral das Obras Públicas e Minas de 24 de dezembro de 1912. Diário de Governo de 27 de dezembro de 1912 (1912). Visualizado em 10 abril, 2022.

Fontes

Arquivo Digital da Universidade do Porto. Livro de Matrículas e Actos Finais dos alunos da Faculdade de Ciências: Preparatórios (1892-1894). Visualizado em 10 abril, 2022.

Arquivo Histórico Ultramarino. 771_1_E_F. Processos Individuais. Emilio Correia do Amaral.

Aviso da Direção Geral das Obras Públicas e Minas de 24 de dezembro de 1912. Diário de Governo de 27 de dezembro de 1912 (1912). Visualizado em 10 abril, 2022.

Relação do pessoal técnico do corpo de engenharia civil e seus auxiliares, referida a 1 de janeiro de 1913. Diário de Governo de 13 de fevereiro de 1913. Visualizado em 10 abril, 2022.



Arquivo Distrital de Aveiro, Paróquia de Macieira de Cambra 1665-08-06/1911-03-31, Registos de baptismo 1665-08-20/1911-03-31, Batismos 1873-01-13/1878-12-19, fl. 50, nº 34.

Diário do Governo nº 3, de 4 de janeiro de 1902.

Diário do Governo nº 133, de 17 de junho de 1902.

Diário do Governo nº 105, de 13 de maio de 1904.

Diário do Governo nº 19, de 26 de janeiro de 1909.

Bibliografia

Ligações Externas

O Arquivo da Universidade do Porto tem disponível um curioso arquivo do referido engenheiro durante os seus anos de formação.


Autor(es) do artigo

Gonçalo Margato

Departamento de Estudos Políticos, NOVA-FCSH

https://orcid.org/0000-0002-6248-3947


Sandra Osório da Silva

Departamento de História, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa

https://orcid.org/0000-0001-7529-5008

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

Citar este artigo