Academia Real de Marinha de Lisboa: diferenças entre revisões

Fonte: eViterbo
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Professor substituto em 1817: José Joaquim Pereira Martim<ref>''Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXVII.'', 25.</ref>.
Professor substituto em 1817: José Joaquim Pereira Martim<ref>''Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXVII.'', 25.</ref>.
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| colspan="5" |Professor, [s.d.]: Joaquim José Ferreira<ref>Viterbo, ''Diccionario Histórico e Documental dos Architectos'', 1:360.</ref>.
Professor substituto, [s.d.]: José de Freitas Teixedo Spínola Castelo Branco<ref>Viterbo, ''Diccionario Histórico e Documental dos Architectos'', 3:77.</ref>.
Professor, [s.d.]: Rodrigo Ferreira da Costa<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 2:342.</ref>.


Professor substituto extraordinário em 1800: Francisco de Paula Travassos<ref>''Almanach para o anno de 1800.'', 477.</ref>.
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Professor substituto extraordinário em 1812: José Joaquim Pereira Martins<ref>''Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXII'', 509.</ref>.
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Professor substituto extraordinário em 1814: João Evangelista Torriani<ref>''Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXIV''., 22.</ref><ref>Arquivo Histórico Militar. Processo de João Evangelista Torriani. Fundo 3, Série 7, Cx. 533, n.º8.</ref>.


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Professor substituto em 1820: José Cordeiro Feio<ref>''Almanach para o anno de M.DCCC.XX.'', 795.</ref>.
Professor substituto em 1820: José Cordeiro Feio<ref>''Almanach para o anno de M.DCCC.XX.'', 795.</ref>.


A partir de 1835, determinava-se que fosse leccionado a "''2.ª parte do Código Comercial Português''" nas cadeiras do terceiro ano<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 6:147.</ref>. Nesse ano era aberto concurso para apresentação de um "''compêndio de geometria para uso da mesma academia'' (...) ''acomodado ao ensino académico, aos diferentes destinos que tomavam os alunos, e concebido em termos de ficar ao nível do estado atual da ciência''"<ref>Ribeiro, 6:148.</ref>.
Professor proprietário, em 1834: António Aluízio Jervis de Atouguia<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 6:14.</ref>.


Em 1836, era aberto um curso de geodésia com fim de instruir os oficiais responsáveis pelo levantamento da carta geográfica do reino<ref>Ribeiro, 6:148.</ref>.
Professor substituto, em 1834: [[Filipe Folque]]<ref>Ribeiro, 6:14.</ref>.


Relação de professores cuja disciplina não foi possível determinar até ao momento:
Professor substituto extraordinário, em 1834: João Ferreira Campos (Bacharel em matemática)<ref>Ribeiro, 6:14.</ref>.
 
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Professor substituto, [s.d.]: José de Freitas Teixedo Spínola Castelo Branco<ref>Viterbo, ''Diccionario Histórico e Documental dos Architectos'', 3:77.</ref>.


Professor substituto, [s.d.]: João Evangelista Torriani<ref>Arquivo Histórico Militar. Processo de João Evangelista Torriani. Fundo 3, Série 7, Cx. 533, n.º8.</ref>.


Professor, [s.d.]: Joaquim José Ferreira<ref>Viterbo, ''Diccionario Histórico e Documental dos Architectos'', 1:360.</ref>.
A partir de 1835, determinava-se que fosse leccionado a "''2.ª parte do Código Comercial Português''" nas cadeiras do terceiro ano<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 6:147.</ref>. Nesse ano era aberto concurso para apresentação de um "''compêndio de geometria para uso da mesma academia'' (...) ''acomodado ao ensino académico, aos diferentes destinos que tomavam os alunos, e concebido em termos de ficar ao nível do estado atual da ciência''"<ref>Ribeiro, 6:148.</ref>.


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Em 1836, era aberto um curso de geodésia com fim de instruir os oficiais responsáveis pelo levantamento da carta geográfica do reino<ref>Ribeiro, 6:148.</ref>.
 
Professor proprietário, em 1834: António Aluízio Jervis de Atouguia<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 6:14.</ref>.
 
Professor substituto, em 1834: [[Filipe Folque]]<ref>Ribeiro, 6:14.</ref>.
 
Professor substituto extraordinário, em 1834: João Ferreira Campos (Bacharel em matemática)<ref>Ribeiro, 6:14.</ref>.


==Notas==<!-- As notas e a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago full note with bibliography-->
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Revisão das 19h54min de 21 de outubro de 2022


Academia Real de Marinha de Lisboa
(valor desconhecido)
Outras denominações Academia Real de Marinha e Comércio, Academia de Marinha de Lisboa, Academia das Reais Aulas da Marinha, Real Academia de Marinha e Comércio
Tipo de Instituição Ensino militar
Data de fundação 5 agosto 1779
Data de extinção 11 janeiro 1837
Paralisação
Início: valor desconhecido
Fim: valor desconhecido
Localização
Localização Colégio Real dos Nobres, Lisboa,-
Início: outubro de 1779
Fim: 11 de janeiro de 1837
Antecessora Aula de Fortificação de Lisboa

Sucessora Escola Politécnica de Lisboa, Escola Naval


História

A Academia Real de Marinha de Lisboa foi criada por alvará de D. Maria I, datado de 5 de Agosto de 1779. Com a constituição da Academia de Marinha, o curso de matemática tornou-se requisito obrigatório para a entrada na marinha de guerra nas patentes de oficial ou piloto[1]. Tendo por fim reforçar a qualificação dos oficiais da Armada Real, determinava-se a preferência, na promoção ao lugar de oficial, àqueles "que, em igualdade de merecimentos e embarques, tiverem mais profundos conhecimentos teóricos adquiridos nas sobreditas aulas e Universidade"[2].

Os Estatutos da Academia Real foram aprovados por alvará de 20 de Maio de 1796[3], ano em que o presidente do Conselho do Almirantado fica encarregado de inspecionar tudo o que a esta academia diga respeito e "fazer executar tudo o que se acha estabelecido para promover os Estudos, e instrução do Corpo dos Guardas Marinhas". Estava igualmente encarregue de propor à coroa tudo "o que julgar convir para melhorar" o estabelecimento, além da implementação dos "Cruzeiros Regulares das Corvetas, para o ensino e prática dos Guardas Marinhas"[4].

Também em 1796, no mesmo decreto, D. Maria I mandava criar o Corpo de Engenheiros Construtores navais, cujo primeiro construtor em chefe ocupava também o lugar de Primeiro Mestre da Escola de Construção, Desenho e Traçamento das Formas[5]. A Sala das Formas, onde se traçava e armazenava os desenhos de construção naval, partilhava o espaço com a Casa do Risco, no Arsenal da Marinha[6].

Em 1838, integre nas reformas levada a cabo no ensino militar, de que é exemplo a criação da Escola do Exército, a Academia Real de Marinha de Lisboa era extinta dando lugar à Escola Politécnica de Lisboa. Esta última responsável pela preparação científica dos alunos dirigidos aos cursos militares, à qual ficava anexo o Observatório Real da Marinha[7][8]. A extinção da Academia Real dava também lugar à criação da Escola Naval, dado não se encontrar ainda estabelecida à data de 1838. A terceira cadeira da extinta Academia ficava provisoriamente anexada à Escola Politécnica[9].

Em 26 de Outubro de 1779, a Mesa Censória, órgão que, então, administrava o Real Colégio dos Nobres, era ordenada a colocar à disposição salas no edifício que albergava aquele Colégio, para instalar as aulas da Academia Real de Marinha de Lisboa[10].

Outras informações

A frequência na Academia Real era permitida a indivíduos com idade superior a quatorze anos, sendo "requisito impreterível o conhecimento das quatro regras fundamentais da aritmética, verificado por meio de exame pelo professor de geometria da academia"[11].

Apesar de dedicada à formação de oficiais e pilotos, o curso ministrado na Academia da Marinha podia também ser frequentado por indivíduos que "aspirassem aos postos de oficiais engenheiros", o qual seria complementado com as "lições de fortificação e engenharia, etc., nas aulas competentes"[12].

A formação dos pilotos continuava consoante a aplicação dos seus estudos à marinha de guerra, caso em que "poderiam requerer admissão às naus de guerra, para nelas se exercitarem, por espaço de dois anos, na prática da navegação e manobra". Uma vez concluída a sua formação, os pilotos de naus de guerra ficavam obrigados perante a Academia de Marinha a fazer o relato escrito das suas viagens e observações, cuja cópia "depositada no arquivo da academia, [seria] aproveitada na emenda dos roteiros e cartas marítimas"[13].

A partir de 1790, era permitido aos alunos das aulas militares regimentais realizarem exames perante os professores da Academia Real, juntamente com as certidões de frequência e exames, sendo que, "ficando aprovados (...) estariam desde logo habilitados a entrar na escola dos engenheiros, e gozar das graças e privilégios concedido aos matriculados e aprovados na mesma Academia de Marinha"[14].

A aprovação dos Estatutos da Academia Real de Marinha, em 1796, estabeleceu que, na condição de terem completado completado o curso de matemática, os alunos pudessem servir nas naus e fragatas da Armada Real na condição de "voluntários da real Academia da Marinha", com fim de serem promovidos a segundos tenentes da Armada. A promoção era condicionada à demonstração e aprovação nas "provas de capacidade, e génio para a vida do mar, e aprendendo a bordo dos sobreditos navios aquelas artes, serviço, e disciplina, que um maior espaço de tempo, e com mais tardo aproveitamento teriam aprendido nos exercícios e modelos da Academia dos Guardas Marinhas"[15]. Em consequência, os discípulos da Academia Real de Marinha ficavam isentos dos dois anos práticos em exercícios no mar requeridos aos guardas marinhas, formados na Academia Real dos Guardas Marinhas para acesso à mesma patente. A partir de 1798, para admissão nos navios de guerra era necessário apresentar aprovação nos exercícios práticos realizados no Observatório Real da Marinha[16].

No mesmo sentido, a resolução régia de 22 de Novembro de 1796 definia que os alunos que "quisessem empregar na arquitectura naval" seriam admitidos na patente de aspirantes de engenheiros construtores, com a graduação dos guardas marinhas. Após conclusão do curso de construção naval eram promovidos a segundos tenentes[17].

A frequência de alunos na Academia Real de Marinha, entre 1789 e 1827, demonstra uma diminuição progressiva. Assim, no ano lectivo de 1789-1790[18], encontravam-se matriculados no primeiro ano 120 alunos; no segundo ano 19 alunos; e no terceiro ano 14 alunos. No ano lectivo de 1792-1793[19], encontravam-se matriculados no primeiro ano 145 alunos; no segundo ano 20 alunos; e no terceiro ano 14 alunos. No ano lectivo de 1816-1817[20], encontravam-se matriculados no primeiro ano 110 alunos; no segundo ano 32 alunos; e no terceiro ano 21 alunos. No ano lectivo de 1826-1827[21], encontravam-se matriculados no primeiro ano 81 alunos ordinários e 18 alunos voluntários; no segundo ano 91 alunos ordinários; e no terceiro ano 71 alunos ordinários e dois alunos voluntários. Devido a problemas com a disciplina dos alunos tomam-se providências quanto às faltas, em 1800[22] e 1830[23].

A Academia de Marinha de Lisboa tinha anexa à aula de navegação uma casa de arrecadação utilizada para uso e guarda dos instrumentos astronómicos e marítimos, e um observatório "d'onde, diz a carta de lei, se possa avistar qualquer parte do céu"[24].

Professores

Para admissão no corpo docente era exigida carta de curso de matemática pela Universidade de Coimbra, de cinco anos, e o grau de licenciado[25], sendo os candidatos propostos por aquela corporação ou pelos professores da Academia Real de Marinha. Não obstante, em 1821 considerando as dificuldades em prover o lugar de professor substituto determinava-se ser suficiente os candidatos deterem o grau de bacharel no curso de matemática da Universidade de Coimbra. No ano seguinte, os candidatos a professor eram propostos pela "congregação dos lentes" da Academia Real[26].

A partir de 1799, por decreto de 14 de Dezembro, convindo ao número elevado de matrículas no curso de matemática, determinava-se, caso necessário, a divisão dos discípulos em duas turmas, respectivamente a cargo do professor proprietário e do professor substituto, sendo para efeito o salário do último igualado ao do primeiro[27].

Curricula

Em 1799, por decreto de 14 de Dezembro determinava-se que os alunos de primeiro ano fossem examinados logo que "findasse a explicação de aritmética". Os alunos reprovados eram expulsos da Academia Real de Marinha. Segundo José Silvestre Ribeiro, o fito do decreto era "obstar a que muitos alunos, ou por falta de capacidade, ou da necessária aplicação, perdessem o tempo na academia sem o fruto que poderiam tirar de outras ocupações"[28].

1779-1797
Ano Nome da Cadeira Matérias Livros Professores
Primeira cadeira "Aritmética, geometria, trigonometria plana, o seu uso prático, e os princípios elementares da álgebra até às equações do segundo grau inclusive"[29]. Professor proprietário, entre 1782 e 1789: João Angelo Brunelli[30][31].

Professor proprietário, em 1792 e 1797: Custódio Gomes Vilas-Boas (Sargento-mor de artilharia)[32][33][31][34].

Professor substituto, em 1789: Francisco de Borga Garção Stockler (Capitão de artilharia)[35].

Professor substituto, em 1792 e 1797: João Manuel de Abreu (Bacharel)[36][37][38].

Segunda cadeira

"iria prosseguindo na continuação da álgebra, na sua aplicação à geometria, e no ensino do cálculo diferencial e integral; e só depois explicaria os princípios fundamentais da estática, da dinâmica, hidrostática, e da óptica"[29].


Em 1795, aparece com a designação "De Cálculo, e Foronomia", adotada posteriormente no plano de estudos, pelo menos, a partir de 1798.

Professor proprietário, entre 1782 e 1789: Miguel Franzini[30][39].

Professor proprietário, entre 1792 e 1797: Francisco de Borga Garção Stockler (Capitão de artilharia)[40][41][42].


Professor substituto, em 1789: Manuel do Espírito Santo Limpo[43].

Professor substituto, em 1792 e 1797: Manuel Jacinto Nogueira da Gama (Bacharel)[44][45][43].

Terceira cadeira "ensinaria a trigonometria esférica, e a arte de navegação teórica e prática"[29]. Professor proprietário, entre 1782 e 1797: Francisco António Ciéra[30][46][47][48].

Professor proprietário em 1805: Manuel do Espírito Santo Limpo[49]. Professor substituto, em 1789: Custódio Gomes de Vilas-Boas (Capitão)[50].

Professor substituto, entre 1792 e 1797: Manuel do Espírito Santo Limpo[51][52][53].

1798
Ano Nome da Cadeira Matérias Livros Professores
Aritmética, Geometria, Trigonometria, e princípios de Álgebra Professor proprietário, entre 1798 e 1803: Custódio Gomes Vilas Boas (Coronel graduado de artilharia)[54][55].

Professor proprietário em 1807: Manuel do Espírito Santo Limpo (Tenente coronel de engenharia)[56]. O lugar de professor proprietário encontrava-se vago em 1812[57].

Professor proprietário em 1814: Mateus Valente do Couto[58].

Professor proprietário, entre 1816 e 1823: Francisco Vilela Barbosa[59][60].

Professor substituto entre 1798 e 1800: João Manuel de Abreu[61][62].

Professor substituto entre 1802 e 1812: Francisco Vilela Barbosa (Segundo Tenente da Marinha e Capitão engenheiro)[63][64].

Professor substituto em 1814: Francisco Simões Margiochi[65].

Professor substituto em 1817: João Evangelista Torriani[66].

Cálculo e foronomia Professor proprietário, entre 1798 e 1800: Francisco Borja Garção Stockler (Coronel do regimento de artilharia da Corte)[67][68].

Professor proprietário entre 1802 e 1817: Francisco de Paula Travassos[69][70].

Professor proprietário entre 1816 e 1820: Francisco Simões Margiochi[71][72].

Professor substituto entre 1798 e 1800: Manuel Jacinto Nogueira da Gama[73][74].

Professor substituto em 1814: José Joaquim Pereira Martins[75].

Professor substituto entre 1802 e 1817: Francisco Simões Margiochi[76][77].

De Astronomia, e teoria da navegação Professor proprietário entre 1798 e 1814: Francisco António Ciéra[78][79].

Professor proprietário entre 1816 e 1820: Mateus Valente do Couto[80][81].

Professor substituto entre 1798 e 1800: Manuel do Espírito Santo Limpo (Capitão de fragata)[73][74] Entre 1802 e 1803 dirigiu os exercícios práticos na qualidade de Lente Honorário[82][83].

Professor substituto entre 1802 e 1812: Mateus Valente do Couto[84][85].

Professor substituto em 1814: Francisco Vilela Barbosa[86].

Professor substituto em 1817: José Joaquim Pereira Martim[87].

Professor, [s.d.]: Joaquim José Ferreira[88].

Professor substituto, [s.d.]: José de Freitas Teixedo Spínola Castelo Branco[89]. Professor, [s.d.]: Rodrigo Ferreira da Costa[90].

Professor substituto extraordinário em 1800: Francisco de Paula Travassos[91].

Professor substituto extraordinário entre 1805 e 1807: Luís Máximo Borges Bela Guarda (Primeiro tenente de engenharia)[92][93].

Professor substituto extraordinário em 1812: José Joaquim Pereira Martins[94].

Professor substituto extraordinário em 1814: João Evangelista Torriani[95][96].

Professor substituto em 1820: João Evangelista Torriani[97].

Professor substituto em 1820: José Cordeiro Feio[98].

Professor proprietário, em 1834: António Aluízio Jervis de Atouguia[99].

Professor substituto, em 1834: Filipe Folque[100].

Professor substituto extraordinário, em 1834: João Ferreira Campos (Bacharel em matemática)[101].


A partir de 1835, determinava-se que fosse leccionado a "2.ª parte do Código Comercial Português" nas cadeiras do terceiro ano[102]. Nesse ano era aberto concurso para apresentação de um "compêndio de geometria para uso da mesma academia (...) acomodado ao ensino académico, aos diferentes destinos que tomavam os alunos, e concebido em termos de ficar ao nível do estado atual da ciência"[103].

Em 1836, era aberto um curso de geodésia com fim de instruir os oficiais responsáveis pelo levantamento da carta geográfica do reino[104].

Notas

  1. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:34.
  2. Ribeiro, 2:377.
  3. Vide, Regimento provisional para o serviço, e disciplina das esquadras, e navios da Armada Real que por ordem de Sua Majestade deve servir de regulamento. Lisboa: Officina de António Rodrigues Galhardo, Impressor do Conselho do Almirantado, 1796.
  4. "Lei de 26 de Outubro de 1796. Dando nova forma ao Conselho do Almirantado, e criando uma Junta de Fazenda da Marinha, e novo Corpo de Engenheiros Construtores" in Silva, António Delgado da. Collecção da legislação Portugueza desde a ultima compilação das ordenações: Legislação de 1791 a 1801. Vol. 4. Lisboa: Na tipografia Maigrense, 1828, p.307. [1].
  5. "Lei de 26 de Outubro de 1796. Dando nova forma ao Conselho do Almirantado, e criando uma Junta de Fazenda da Marinha, e novo Corpo de Engenheiros Construtores", in Collecção da legislação Portugueza desde a ultima compilação das ordenações: Legislação de 1791 a 1801. Vol. 4. Lisboa: Na tipografia Maigrense, 1828, 306; 311-312.
  6. Silva, Augusto Vieira da. Dispersos. 2ª. Vol. Vol 1. Biblioteca de Estudos Olisiponenses. Lisboa: Câmara Municipal, 1968, p. 401.
  7. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 6:148.
  8. Estão disponíveis para consulta mais informações sobre o Observatório astronómico da Marinha em Ribeiro, 3:361-366; 8:214-230; 14:310-311.
  9. Ribeiro, 6:149.
  10. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:36.
  11. Ribeiro, 2:33.
  12. Ribeiro, 2:35.
  13. Ribeiro, 2:35.
  14. Ribeiro, 2:36.
  15. Ribeiro, 2:376.
  16. Ribeiro, 2:378.
  17. Ribeiro, 2:377.
  18. Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX., 343.
  19. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 446.
  20. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:381.
  21. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 5:221.
  22. Ribeiro, 2:379.
  23. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 5:344 e ss.
  24. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:34.
  25. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:33.
  26. Ribeiro, 2:384-385.
  27. Ribeiro, 2:378.
  28. Ribeiro, 2:379.
  29. 29,0 29,1 29,2 Ribeiro, 2:33.
  30. 30,0 30,1 30,2 Almanach de Lisboa para o anno de MDCCLXXXII, 305.
  31. 31,0 31,1 Almanach para o anno de 1797, 365.
  32. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 445.
  33. Almanach para o anno de M. DCC. XCIII., 467-468.
  34. Almanach para o anno de 1798, 419.
  35. Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX., 343.
  36. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 445.
  37. Almanach para o anno de M. DCC. XCIII., 468.
  38. Almanach para o anno de 1797, 365.
  39. Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX., 343.
  40. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 446.
  41. Almanach para o anno de M. DCC. XCIII., 468.
  42. Almanach para o anno de 1797, 365.
  43. 43,0 43,1 Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX., 343.
  44. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 446.
  45. Almanach para o anno de M. DCC. XCIII., 468.
  46. Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX., 343.
  47. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 446.
  48. Almanach para o anno de M. DCC. XCIII., 468.
  49. Almanach do anno de 1805., 549.
  50. Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX., 343.
  51. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 446.
  52. Almanach para o anno de M. DCC. XCIII., 468.
  53. Almanach para o anno de 1797, 365.
  54. Almanach para o anno de 1798, 419.
  55. Almanach para o anno de 1803., 515.
  56. Almanach do anno de 1807, 596.
  57. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXII, 509.
  58. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXIV., 22.
  59. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:381.
  60. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, 1:88.
  61. Almanach para o anno de 1798, 420.
  62. Almanach para o anno de 1800., 476.
  63. Almanach para o anno de 1802., 509.
  64. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXII, 509.
  65. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXIV., 22.
  66. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXVII., 25.
  67. Almanach para o anno de 1798, 420.
  68. Almanach para o anno de 1800., 476.
  69. Almanach para o anno de 1802., 508.
  70. Almanach para o anno de 1803., 515.
  71. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:381.
  72. Almanach para o anno de M.DCCC.XX., 794.
  73. 73,0 73,1 Almanach para o anno de 1798, 420.
  74. 74,0 74,1 Almanach para o anno de 1800., 476.
  75. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXIV., 22.
  76. Almanach para o anno de 1802., 509.
  77. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXVII., 25.
  78. Almanach para o anno de 1798, 420.
  79. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXIV., 22.
  80. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:381.
  81. Almanach para o anno de M.DCCC.XX., 794.
  82. Almanach para o anno de 1802., 508.
  83. Almanach para o anno de 1803., 516.
  84. Almanach para o anno de 1802., 509.
  85. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXII, 509.
  86. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXIV., 22.
  87. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXVII., 25.
  88. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, 1:360.
  89. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, 3:77.
  90. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:342.
  91. Almanach para o anno de 1800., 477.
  92. Almanach do anno de 1805., 550.
  93. Almanach do anno de 1807, 597.
  94. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXII, 509.
  95. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXIV., 22.
  96. Arquivo Histórico Militar. Processo de João Evangelista Torriani. Fundo 3, Série 7, Cx. 533, n.º8.
  97. Almanach para o anno de M.DCCC.XX., 794.
  98. Almanach para o anno de M.DCCC.XX., 795.
  99. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 6:14.
  100. Ribeiro, 6:14.
  101. Ribeiro, 6:14.
  102. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 6:147.
  103. Ribeiro, 6:148.
  104. Ribeiro, 6:148.

Fontes

Arquivo Histórico Militar. Processo de João Evangelista Torriani. Fundo 3, Série 7, Cx. 533, n.º8.

Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX.. Lisboa: Officina da Academia Real das Sciencias, 1789.

Almanach para o anno de M. DCC. XCII.. Lisboa: Officina da Academia Real das Sciencias, 1792.

Almanach para o anno de M. DCC. XCIII.. Lisboa: Officina da Academia Real das Sciencias, 1793.

Almanach para o anno de 1797.. Lisboa: Typographia da Academia Real das Sciencias, 1797.

Almanach para o anno de 1798.. Lisboa: Typographia da Academia Real das Sciencias, 1798.

Almanach para o anno de 1800.. Lisboa: Officina de Antonio Rodrigues Galhardo, 1800.

Almanach para o anno de 1802. Lisboa: Regia Officina Typographica, 1802.

Almanach para o anno de 1803. Lisboa: Regia Officina Typographica, 1803.

Almanach do anno de 1805.. Lisboa: Impressão Regia, 1805.

Almanach do anno de 1807. Lisboa: Impressão Regia, 1807.

Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXII. Lisboa: [s.ed.], 1812.

Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXIV.. Lisboa: Typographia da Academia Real das Sciencias, 1814.

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Almanach para o anno de M.DCCC.XX.. Lisboa: Oficina de J. F. M. de Campos, 1820.

"Lei de 26 de Outubro de 1796. Dando nova forma ao Conselho do Almirantado, e criando uma Junta de Fazenda da Marinha, e novo Corpo de Engenheiros Construtores", in Collecção da legislação Portugueza desde a ultima compilação das ordenações: Legislação de 1791 a 1801. Vol. 4. Lisboa: Na tipografia Maigrense, 1828, 306; 311-312.

Regimento provisional para o serviço, e disciplina das esquadras, e navios da Armada Real que por ordem de Sua Majestade deve servir de regulamento. Lisboa: Officina de António Rodrigues Galhardo, Impressor do Conselho do Almirantado, 1796.

Bibliografia

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos sucessivos reinados da Monarquia. Vol. 2. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1872.

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos sucessivos reinados da Monarquia. Vol. 5. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876.

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos sucessivos reinados da Monarquia. Vol. 6. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876.

Vieira, Belchior. “O ensino científico-militar em Portugal no século XVIII – Anastácio da Cunha, discípulo da Aula de Artilharia da Praça de Valença do Minho.” Em Anastácio da Cunha. 1744/1787. O matemático e o poeta. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1990.

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Autor(es) do artigo

João de Almeida Barata

https://orcid.org/0000-0001-9048-0447

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

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