Jerónimo Velho de Azevedo: diferenças entre revisões

Fonte: eViterbo
Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa
Sem resumo de edição
Sem resumo de edição
Linha 145: Linha 145:


Alguns anos mais tarde, em 1677, foi promovido a sargento-mor ''ad honorem'' (e engenheiro das fortificações, ou com exercício de engenheiro das províncias de Trás-os-Montes, Minho e Beira), sendo o soldo  acrescentado, passando a receber dezasseis mil réis mensais<ref>Arquivo Nacional Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Lº 37, fl. 68, carta patente de 13 de Outubro de 1677.</ref> <ref name=":0" />.
Alguns anos mais tarde, em 1677, foi promovido a sargento-mor ''ad honorem'' (e engenheiro das fortificações, ou com exercício de engenheiro das províncias de Trás-os-Montes, Minho e Beira), sendo o soldo  acrescentado, passando a receber dezasseis mil réis mensais<ref>Arquivo Nacional Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Lº 37, fl. 68, carta patente de 13 de Outubro de 1677.</ref> <ref name=":0" />.
Um alvará, de 6 de Setembro de 1686, autorizava o sargento-mor engenheiro Jerónimo Velho a dar lição em Almeida e Penamacor sobre matérias relacionadas com a fortificação e arte militar, considerando-se este processo como o início da Aula de Fortificação de Almeida<ref>Soromenho, ''Manuel Pinto de Vilalobos'', 22-23.</ref> <ref>Conceição, ''Da vila cercada'', 77, 285</ref>. Estando em causa a pouca aplicação dos ajudantes dos terços, a coroa autorizava que "que pela muita ciência que tem em todas as formas dos terços e exercícios de ler [Jerónimo Velho] poderia pôr escola para ensinar em seis meses do ano, três na praça de Almeida e outros três na de Penamacor [...] e em cada um dos meses que nelas der Lição se lhe dê cinco mil réis de ajuda de custo [... lição] que não será somente dos esquadros, formaturas dos terços, Reduções e manejos mas também com obrigação de dar apostilha da ofensa e defesa das Praças e forma em que se devem cobrir os exércitos na campanha, dando um dia Lição de uma matéria, e outro da outra alternativamente<ref>Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho da Guerra, Lº 40, fl.s 232 e 232 v.</ref>".


===Outras informações=== <!--é o local onde cabe tudo o que não se relaciona especificamente com os dois parâmetros anteriores-->
===Outras informações=== <!--é o local onde cabe tudo o que não se relaciona especificamente com os dois parâmetros anteriores-->
Linha 155: Linha 157:
==Fontes==<!-- Ou seja, as fontes, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
==Fontes==<!-- Ou seja, as fontes, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
==Bibliografia==
==Bibliografia==
Conceição, Margarida Tavares. ''Da Vila Cercada à Praça de Guerra, Formação do Espaço Urbano em Almeida (séculos XVI - XVIII)''. Lisboa: Livros Horizonte, 2002.
Sepulveda, Cristovão Aires de Magalhães. ''História Orgânica e Política do Exército Portuguez, Provas'', vol. VII. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1913.
Sepulveda, Cristovão Aires de Magalhães. ''História Orgânica e Política do Exército Portuguez, Provas'', vol. VII. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1913.


Sepulveda, Cristovão Aires de Magalhães. ''História Orgânica e Política do Exército Portuguez, Provas'', vol. XVI. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1929.
Sepulveda, Cristovão Aires de Magalhães. ''História Orgânica e Política do Exército Portuguez, Provas'', vol. XVI. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1929.
Soromenho, Miguel. "Manuel Pinto de Vilalobos, da Engenharia Militar à Arquitectura". Tese de Mestrado, Universidade Nova de Lisboa, 1991.


Viterbo, Francisco de Sousa. <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto03vite Vol III]. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1922.
Viterbo, Francisco de Sousa. <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto03vite Vol III]. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1922.

Revisão das 18h29min de 4 de fevereiro de 2021


Jerónimo Velho de Azevedo
Nome completo Jerónimo Velho de Azevedo
Outras Grafias Jerónimo Velho, Hyeronimo Velho de Azeuedo
Pai valor desconhecido
Mãe valor desconhecido
Cônjuge Mécia Coelha
Filho(s) António Velho de Azevedo, José Velho de Azevedo
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento valor desconhecido
Braga, Braga, Portugal
Morte 1707
Sexo Masculino
Religião Cristã
Residência
Residência Almeida, Guarda, Portugal
Data Início: 1661
Formação
Formação Engenharia Militar
Data Fim: 1661
Local de Formação Lisboa, Lisboa, Portugal
Postos
Posto Ajudante
Data Início: 1661
Fim: 1670

Posto Capitão Engenheiro
Data Início: 1670
Fim: 1677
Arma Infantaria

Posto Sargento-mor
Data Início: 13 de outubro de 1677
Cargos
Cargo Engenheiro
Data Início: 1670

Cargo Professor
Data Início: 06 de setembro de 1686

Cargo Governador
Data Início: 1701
Actividade
Actividade Desenho de fortificação
Data Início: 1661
Local de Actividade Beira Alta, Portugal

Actividade Desenho de arquitectura
Data Início: 1674
Local de Actividade Almeida, Guarda, Portugal

Actividade Professor
Data Início: 1686
Local de Actividade Almeida, Guarda, Portugal

Actividade Levantamento do território
Data Início: 1693
Local de Actividade Beira Alta, Portugal

Actividade Reparação
Data Início: 1684
Local de Actividade Pinhel, Guarda, Portugal


Biografia

Dados biográficos

Natural de Braga.

Terá estudado na Aula de Fortificação de Lisboa, pois foi examinado em 1661 por Luís Serrão Pimentel, assistido por Bartolomeu Zenit, Diogo Truel de Cohon e o sargento-mor Simão Madeira[1] [2].

Pai de António Velho de Azevedo e José Velho de Azevedo, também engenheiros militares.

Carreira

Começou a prestar serviço em 1661 na Beira como ajudante de fortificação[3], assistindo Diogo Truel de Cohon, o engenheiro das fortificações da mesma província. Em 1664, quando este pediu licença para regressar a França, alegou que poderia ser substituído pelo seu ajudante, que "é hoje muito capaz para servir no dito ofício e posto[4] [5]".

Em 1670, um despacho relativo ao pagamento do soldo (doze mil réis mensais) confirma Jerónimo Velho a trabalhar na província da Beira, mas já com o posto de capitão-engenheiro[6] [7].

Alguns anos mais tarde, em 1677, foi promovido a sargento-mor ad honorem (e engenheiro das fortificações, ou com exercício de engenheiro das províncias de Trás-os-Montes, Minho e Beira), sendo o soldo acrescentado, passando a receber dezasseis mil réis mensais[8] [7].

Um alvará, de 6 de Setembro de 1686, autorizava o sargento-mor engenheiro Jerónimo Velho a dar lição em Almeida e Penamacor sobre matérias relacionadas com a fortificação e arte militar, considerando-se este processo como o início da Aula de Fortificação de Almeida[9] [10]. Estando em causa a pouca aplicação dos ajudantes dos terços, a coroa autorizava que "que pela muita ciência que tem em todas as formas dos terços e exercícios de ler [Jerónimo Velho] poderia pôr escola para ensinar em seis meses do ano, três na praça de Almeida e outros três na de Penamacor [...] e em cada um dos meses que nelas der Lição se lhe dê cinco mil réis de ajuda de custo [... lição] que não será somente dos esquadros, formaturas dos terços, Reduções e manejos mas também com obrigação de dar apostilha da ofensa e defesa das Praças e forma em que se devem cobrir os exércitos na campanha, dando um dia Lição de uma matéria, e outro da outra alternativamente[11]".

Outras informações

Obras

Notas

  1. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol III, 171.
  2. Sepulveda, História Orgânica, XVI: 145.
  3. Arquivo Nacional Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Registo de Patentes da Vedoria da Beira, Lº 260, fl.s 31 v. e 32, carta patente 19 de Fevereiro de 1661.
  4. Arquivo Nacional Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Consultas, maço 24, 6 de Novembro de 1664.
  5. Sepulveda, História Orgânica, XVI:151.
  6. Arquivo Nacional Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Lº 33, fl. 142, alvará de 4 de Março de 1670, despacho de 13 Janeiro 1671.
  7. 7,0 7,1 Sepulveda, História Orgânica, VII: 114.
  8. Arquivo Nacional Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Lº 37, fl. 68, carta patente de 13 de Outubro de 1677.
  9. Soromenho, Manuel Pinto de Vilalobos, 22-23.
  10. Conceição, Da vila cercada, 77, 285
  11. Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho da Guerra, Lº 40, fl.s 232 e 232 v.

Fontes

Bibliografia

Conceição, Margarida Tavares. Da Vila Cercada à Praça de Guerra, Formação do Espaço Urbano em Almeida (séculos XVI - XVIII). Lisboa: Livros Horizonte, 2002.

Sepulveda, Cristovão Aires de Magalhães. História Orgânica e Política do Exército Portuguez, Provas, vol. VII. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1913.

Sepulveda, Cristovão Aires de Magalhães. História Orgânica e Política do Exército Portuguez, Provas, vol. XVI. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1929.

Soromenho, Miguel. "Manuel Pinto de Vilalobos, da Engenharia Militar à Arquitectura". Tese de Mestrado, Universidade Nova de Lisboa, 1991.

Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol III. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1922.

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-cientificas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

Citar este artigo