João Mexia da Silva: diferenças entre revisões

Fonte: eViterbo
Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa
Linha 253: Linha 253:


<nowiki>https://orcid.org/0000-0002-6490-037X</nowiki>[https://orcid.org/0000-0002-6490-037X .]
<nowiki>https://orcid.org/0000-0002-6490-037X</nowiki>[https://orcid.org/0000-0002-6490-037X .]




Margarida Tavares da Conceição
Margarida Tavares da Conceição


IHA - Instituto de História da Arte, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa
IHA - Instituto de História da Arte, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa / IN2PAST — Laboratório Associado para a Investigação e Inovação em Património, Artes, Sustentabilidade e Território


<nowiki>https://orcid.org/0000-0003-3041-9235</nowiki>[https://orcid.org/0000-0003-3041-9235 .]
<nowiki>https://orcid.org/0000-0003-3041-9235</nowiki>[https://orcid.org/0000-0003-3041-9235 .]

Revisão das 23h33min de 19 de fevereiro de 2023



João Mexia da Silva
Nome completo João Mexia da Silva
Outras Grafias valor desconhecido
Pai Francisco João da Silva
Mãe valor desconhecido
Cônjuge Mariana Pereira de Lima
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) Manuel Mexia da Silva
Nascimento valor desconhecido
Morte valor desconhecido
Sexo Masculino
Religião Cristã
Postos
Posto Ajudante com exercício de Engenheiro
Data Início: 29 de junho de 1692
Fim: 20 de março de 1699

Posto Sargento-mor
Data Início: 20 de março de 1699
Arma Engenharia
Cargos
Cargo Ajudante com exercício de Engenheiro
Data Início: 1692
Fim: 1699


Biografia

Dados biográficos

João Mexia da Silva era provavelmente irmão mais novo de Manuel Mexia da Silva, já que este foi nomeado ajudante engenheiro em 1681, o que a confirmar-se o posicionará como filho de Francisco João da Silva, filiação que se tomou por referência.

Carreira

Foi nomeado, a 22 Junho de 1692, ajudante de engenheiro das fortificações nas praças da província do Alentejo, "por se aplicar com diligência ao estudo desta Arte", posto vago pela morte de João de Sousa Couceiro, ficando a ganhar seis mil réis de soldo mensal [1] [2].

Por carta patente de D. Pedro II, datada de 20 de Março de 1699, foi promovido a sargento-mor engenheiro, para integrar a frota de socorro à praça de Mombaça do Estado da Índia, com o soldo de vinte e seis réis [3] [4] [5]. Do soldo referente a este posto recebia oito mil réis que deveriam ser entregues em pimenta, para dar uma parte à sua esposa, Mariana Pereira de Lima [6] [7]. O vedor geral da Fazenda não cumpriu a ordem régia, razão pela qual o rei mandou nova carta ao vice-rei da Índia, em 1701, a pedir para a ordem ser cumprida[8] [7]. Nesta missão a Mombaça João Mexia da Silva foi acompanhado por o Francisco da Silva Albernaz, mas a viagem não chegou ao seu destino, tendo a praça sido definitivamente perdida paras as forças muçulmanas[4].

Outras informações

Obras

Referências bibliográficas

  1. Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Registo da Secretaria da Guerra, Lv. 46, fl. 8.
  2. Sepúlveda, História Orgânica e Política..., vol. VIII, 610-611.
  3. Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho da Guerra, Registo da Secretaria da Guerra, Lv. 10, fl. 248 v.
  4. 4,0 4,1 Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, vol.II, 171.
  5. Sepúlveda, História Orgânica e Política, vol. VIII, 195.
  6. Biblioteca da Ajuda, 51- IX-4, Livros das cartas de Sua Majestade do ano 1699 respondidas em 1700, tomo 2, fl. 83.
  7. 7,0 7,1 Sepúlveda, História Orgânica e Política, vol. XV, 91-92.
  8. Biblioteca da Ajuda, 51-IX-6, Governo da Índia, tomo 3, fl. 97.

Fontes

Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Registo da Secretaria da Guerra, Lv. 46, fl. 8.

Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho da Guerra, Registo da Secretaria da Guerra, Lv. 10, fl. 248 v .

Biblioteca da Ajuda, 51- IX-4, Livros das cartas de Sua Majestade do ano 1699 respondidas em 1700, tomo 2, fl. 83. Biblioteca da Ajuda, 51-IX-6, Governo da Índia, tomo 3, fl. 97.

Bibliografia

Sepúlveda, Cristovão Aires de Magalhães. História Orgânica e Política do Exército Portuguez, Provas, vol. VIII. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1919.

Sepulveda, Cristovão Aires de Magalhães. História Orgânica e Política do Exército Portuguez, Provas, vol. XV. Lisboa: Imprensa da Universidade, 1928.

Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol II. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1904.

Ligações Externas


Autor(es) do artigo

Vera da Cunha Serrão

Departamento de História da Arte, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa

https://orcid.org/0000-0002-6490-037X.


Margarida Tavares da Conceição

IHA - Instituto de História da Arte, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa / IN2PAST — Laboratório Associado para a Investigação e Inovação em Património, Artes, Sustentabilidade e Território

https://orcid.org/0000-0003-3041-9235.

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

Instituto de História da Arte, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade NOVA de Lisboa, através do projeto estratégico financiado pela FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., ref. UID/PAM/00417/2019

DOI

Citar este artigo