José Carvalho e Negreiros: diferenças entre revisões

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==Biografia==
==Biografia==


=== Dados biográficos === <!--Nome pelo qual é conhecido. Local de nascimento. Data. Filiação (pai/mãe). Casamento(s). Filhos(s). Formação escolar e académica. Sítios onde estudou. Outros dados biográficos que sejam interessantes/relevantes-->
=== Dados biográficos ===
José Manuel de Carvalho e Negreiros era filho de [[Eugénio dos Santos de Carvalho]].


===Carreira===<!-- Fazer copy/paste do que escreveram em Excel (caixas de notas). Incluí prémios e condecorações/homenagens/ títulos honoríficos. Este é o local para colocar toda a informação que não cabe nas info-box, como por exemplo, as justificações das informações que estão na info-box. subdividida em períodos se necessário-->
Casa com Maria Inácia Xavier de Antas e Negreiros.


===Outras informações=== <!--é o local onde cabe tudo o que não se relaciona especificamente com os dois parâmetros anteriores-->
Sexto neto de Cristóvão Fernandes de Carvalho, capitão-mor de S. Vicente da Beira e descendente de D. Gil Fernandes de Carvalho, mestre da Ordem de Santiago (atestado por Diogo Luís Veloso).


==Obras== <!-- Incluí projectos não realizados mas sobre os quais tenhamos informação. Pode incluir informação que não sendo segura, pode ser atribuída; por exemplo: uma determinada obra sobre a qual haja informação de que deve ser atribuída a x pessoa, não deve ser acrescentada na info-box, mas deve constar aqui-->
D. Maria I decreta que use as armas dos Carvalhos, Ferreiras, Sás e Negreiros.
===Carreira===
Estuda fora de Portugal, regressando em 1776.
2º arquitecto da casa das obras, passando a 1º em 1803 por morte de [[Pedro Gualter da Fonseca]], tenente-coronel engenheiro. Recebe 850.000 réis.


==Notas==<!-- As notas e a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago full note with bibliography-->
Em 1804 inicia uma obra intitulada <i>Engenheiro civil portuguez</i>.
 
Trabalha no conserto de palácios e no recenseamento do reino.
 
Recebe a patente de major engenheiro com o hábito de Cristo.
 
"O tribunal da Real Casa das Obras é tão antigo como o reino e manda que o architecto ensine quadro aprendizes e isto foi confirmado por alvará em 1754. O princípe D. João mandou a José Manoel fazer para isso um curso de architectura civil, o qual parou por sua morte, indo já no principio do 8º tomo."
 
A 24 de julho de 1788 recebe o ofício de medidor das obras dos paços, vago pela morte de [[Elias Sebastião Pope]]. Cede o lugar, sendo nomeado 2º arquitecto dos paços reais.
 
Recebido na Ordem de S. Bento de Avis em 1795.
 
A 11 de dezembro de 1804 é nomeado arquitecto geral das obras dos paços reais e do convento da Batalha, por falecimento de [[Pedro Gualter da Fonseca]]<ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto02vite Vol II], 194-196.</ref>.
 
Estudara oito anos em Itália, registado em documentos de 1805<ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto02vite Vol II], 467-470 e [https://archive.org/details/diccionariohisto03vite Vol III (1922)], 393.</ref>.
===Outras informações===
==Obras==*<i>(MS) Jornada pelo Tejo, dividida em doze dias, em cada um dos quaes se tractam varias materias concernentes á architectura civil e seus pertences, etc. Por J. M. de Carvalho Negreiros, capitão engenheiro architecto dos reaes Paços de S. Mag. e do Senado da Camara desta cidade de Lisboa. Anno de 1793. Autographo e inedito. MS. in 4º, 25fls.</i>
* <i>Copia da reprezentação que offereceo a Sua Alteza Real, em abril de 1797 o Sargento Mor Engenheiro Arquitecto Supranumerario dos Reais Paços, e da Camara de Lx. Jozé Manoel de Carvalho Negreiros, acompanhada com o Index geral do que continhão os cinco volumes da Jornada pello Tejo, comentada. MS in-4º de 32 páginas.</i>
*<i>Representação que serve de introducção para se projectar um Regulamento para o Real Corpo de Engenheiros Civis e todas as suas dependencias. 1797. Copia 1. vol. in-4º de 32 fls.</i>
==Notas==
<references />
<references />


==Fontes==<!-- Ou seja, as fontes, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
==Fontes==
==Bibliografia == <!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
==Bibliografia ==
 
*José Manuel de Carvalho e Negreiros In <i>Dicionário da Arte Barroca em Portugal</i>. direcção de José Fernandes Pereira, coordenação de Paulo Pereira. Lisboa: Presença, 1989.
==Ligações Externas== <!--Ligações externas a sítios de internet, etc. que não foram utilizadas concretamente na construção da biografia -->
*Machado, Cirilo Volkmar, <i>Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI.</i> Lisboa: Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva, 1823.
*Viterbo, Francisco de Sousa. <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto02vite Vol II]. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1904.
*Viterbo, Francisco de Sousa. <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto03vite Vol III]. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1922.
==Ligações Externas==
<!-- Comentários vossos e bibliografia citada pela Viterbo


<!-- Comentários vossos e bibliografia citada pelas fontes -->
CHR D. Maria I, Registo de mercês, liv. 6, fol. 73v
CHR D. Maria I, Registo de mercês, liv. 6, fol. 73v
CHR D. Maria I, Registo de mercês, liv. 19, fol. 197
CHR D. Maria I, liv. 71, fol. 298v


Papeis do Ministerio do Reino, m. 280 -->
==Autor(es) do artigo==
==Autor(es) do artigo==


==Financiamento==
==Financiamento==
Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017
Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017
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==Citar este artigo==
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Revisão das 16h02min de 9 de janeiro de 2023


José Carvalho e Negreiros
Nome completo José Manuel de Carvalho e Negreiros
Outras Grafias valor desconhecido
Pai Eugénio dos Santos
Mãe valor desconhecido
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento valor desconhecido
Lisboa, Portugal
Morte 8 janeiro 1815
Lisboa, Portugal
Sexo Masculino
Religião valor desconhecido


Biografia

Dados biográficos

José Manuel de Carvalho e Negreiros era filho de Eugénio dos Santos de Carvalho.

Casa com Maria Inácia Xavier de Antas e Negreiros.

Sexto neto de Cristóvão Fernandes de Carvalho, capitão-mor de S. Vicente da Beira e descendente de D. Gil Fernandes de Carvalho, mestre da Ordem de Santiago (atestado por Diogo Luís Veloso).

D. Maria I decreta que use as armas dos Carvalhos, Ferreiras, Sás e Negreiros.

Carreira

Estuda fora de Portugal, regressando em 1776. 2º arquitecto da casa das obras, passando a 1º em 1803 por morte de Pedro Gualter da Fonseca, tenente-coronel engenheiro. Recebe 850.000 réis.

Em 1804 inicia uma obra intitulada Engenheiro civil portuguez.

Trabalha no conserto de palácios e no recenseamento do reino.

Recebe a patente de major engenheiro com o hábito de Cristo.

"O tribunal da Real Casa das Obras é tão antigo como o reino e manda que o architecto ensine quadro aprendizes e isto foi confirmado por alvará em 1754. O princípe D. João mandou a José Manoel fazer para isso um curso de architectura civil, o qual parou por sua morte, indo já no principio do 8º tomo."

A 24 de julho de 1788 recebe o ofício de medidor das obras dos paços, vago pela morte de Elias Sebastião Pope. Cede o lugar, sendo nomeado 2º arquitecto dos paços reais.

Recebido na Ordem de S. Bento de Avis em 1795.

A 11 de dezembro de 1804 é nomeado arquitecto geral das obras dos paços reais e do convento da Batalha, por falecimento de Pedro Gualter da Fonseca[1].

Estudara oito anos em Itália, registado em documentos de 1805[2].

Outras informações

==Obras==*(MS) Jornada pelo Tejo, dividida em doze dias, em cada um dos quaes se tractam varias materias concernentes á architectura civil e seus pertences, etc. Por J. M. de Carvalho Negreiros, capitão engenheiro architecto dos reaes Paços de S. Mag. e do Senado da Camara desta cidade de Lisboa. Anno de 1793. Autographo e inedito. MS. in 4º, 25fls.

  • Copia da reprezentação que offereceo a Sua Alteza Real, em abril de 1797 o Sargento Mor Engenheiro Arquitecto Supranumerario dos Reais Paços, e da Camara de Lx. Jozé Manoel de Carvalho Negreiros, acompanhada com o Index geral do que continhão os cinco volumes da Jornada pello Tejo, comentada. MS in-4º de 32 páginas.
  • Representação que serve de introducção para se projectar um Regulamento para o Real Corpo de Engenheiros Civis e todas as suas dependencias. 1797. Copia 1. vol. in-4º de 32 fls.

Notas

  1. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol II, 194-196.
  2. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol II, 467-470 e Vol III (1922), 393.

Fontes

Bibliografia

  • José Manuel de Carvalho e Negreiros In Dicionário da Arte Barroca em Portugal. direcção de José Fernandes Pereira, coordenação de Paulo Pereira. Lisboa: Presença, 1989.
  • Machado, Cirilo Volkmar, Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI. Lisboa: Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva, 1823.
  • Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol II. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1904.
  • Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol III. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1922.

Ligações Externas

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Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

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