José Carvalho e Negreiros

Fonte: eViterbo
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José Carvalho e Negreiros
Nome completo José Manuel de Carvalho e Negreiros
Outras Grafias valor desconhecido
Pai Eugénio dos Santos
Mãe valor desconhecido
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento valor desconhecido
Lisboa, Portugal
Morte 8 janeiro 1815
Lisboa, Portugal
Sexo Masculino
Religião valor desconhecido


Biografia

Dados biográficos

José Manuel de Carvalho e Negreiros era filho de Eugénio dos Santos de Carvalho.

Casa com Maria Inácia Xavier de Antas e Negreiros.

Sexto neto de Cristóvão Fernandes de Carvalho, capitão-mor de S. Vicente da Beira e descendente de D. Gil Fernandes de Carvalho, mestre da Ordem de Santiago (atestado por Diogo Luís Veloso).

D. Maria I decreta que use as armas dos Carvalhos, Ferreiras, Sás e Negreiros.

Carreira

Estuda fora de Portugal, regressando em 1776. 2º arquitecto da casa das obras, passando a 1º em 1803 por morte de Pedro Gualter da Fonseca, tenente-coronel engenheiro. Recebe 850.000 réis.

Em 1804 inicia uma obra intitulada Engenheiro civil portuguez.

Trabalha no conserto de palácios e no recenseamento do reino.

Recebe a patente de major engenheiro com o hábito de Cristo.

"O tribunal da Real Casa das Obras é tão antigo como o reino e manda que o architecto ensine quadro aprendizes e isto foi confirmado por alvará em 1754. O princípe D. João mandou a José Manoel fazer para isso um curso de architectura civil, o qual parou por sua morte, indo já no principio do 8º tomo."

A 24 de julho de 1788 recebe o ofício de medidor das obras dos paços, vago pela morte de Elias Sebastião Pope. Cede o lugar, sendo nomeado 2º arquitecto dos paços reais.

Recebido na Ordem de S. Bento de Avis em 1795.

A 11 de dezembro de 1804 é nomeado arquitecto geral das obras dos paços reais e do convento da Batalha, por falecimento de Pedro Gualter da Fonseca[1].

Estudara oito anos em Itália, registado em documentos de 1805[2].

Outras informações

Obras

  • (MS) Jornada pelo Tejo, dividida em doze dias, em cada um dos quaes se tractam varias materias concernentes á architectura civil e seus pertences, etc. Por J. M. de Carvalho Negreiros, capitão engenheiro architecto dos reaes Paços de S. Mag. e do Senado da Camara desta cidade de Lisboa. Anno de 1793. Autographo e inedito. MS. in 4º, 25fls.
  • Copia da reprezentação que offereceo a Sua Alteza Real, em abril de 1797 o Sargento Mor Engenheiro Arquitecto Supranumerario dos Reais Paços, e da Camara de Lx. Jozé Manoel de Carvalho Negreiros, acompanhada com o Index geral do que continhão os cinco volumes da Jornada pello Tejo, comentada. MS in-4º de 32 páginas.
  • Representação que serve de introducção para se projectar um Regulamento para o Real Corpo de Engenheiros Civis e todas as suas dependencias. 1797. Copia 1. vol. in-4º de 32 fls.

Notas

  1. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol II, 194-196.
  2. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol II, 467-470 e Vol III (1922), 393.

Fontes

Bibliografia

José Manuel de Carvalho e Negreiros In Dicionário da Arte Barroca em Portugal. direcção de José Fernandes Pereira, coordenação de Paulo Pereira. Lisboa: Presença, 1989.

Machado, Cirilo Volkmar, Collecção de memórias, relativas às vidas dos pintores, e escultores, architetos, e gravadores portuguezes, e dos estrangeiros, que estiverão em Portugal recolhidas e ordenadas por Cyrillo Volkmar Machado, pintor ao serviço de S. Magestade o senhor D. João VI. Lisboa: Imprensa de Victorino Rodrigues da Silva, 1823.

Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol II. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1904.

Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol III. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1922.

Ligações Externas

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Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

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