Luís Serrão Pimentel: diferenças entre revisões

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=== Dados biográficos ===
=== Dados biográficos ===
Luís Serrão Pimentel foi baptizado no dia 4 de Fevereiro de 1613''',''' na freguesia de Santa Justa em Lisboa. Era filho de Ana Tovar e Miranda e de Jorge Serrão Pimentel<ref>Machado, ''Biblioteca Lusitana...'', III: 133-135.</ref> <ref>Ferreira, "Luís Serrão Pimentel", 4-6.</ref>. O seu bisavô pelo lado paterno, Jorge Serrão de Évora, negociava em finais do século XVI produtos orientais que chegavam a Lisboa e deverá ter conhecido alguma prosperidade pois fundou uma capela no Convento do Carmo da mesma cidade. Assim, a família teria alguns recursos financeiros, tendo legado o morgadio de São Gonçalo na Ameixoeira, no termo de Lisboa, de que era administrador o pai de Luís Serrão Pimentel<ref>Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Feitos Findos, Registo Geral dos Testamentos de Lisboa, Lv. 13, fls. 104-104 v.</ref> <ref>Olival, "O acesso de uma família de cristãos-novos", 68-69.</ref>
Luís Serrão Pimentel foi baptizado no dia 4 de Fevereiro de 1613 (data adoptada como referência para o seu nascimento), na freguesia de Santa Justa em Lisboa. Era filho de Ana Tovar e Miranda e de Jorge Serrão Pimentel<ref name=":0">Machado, ''Biblioteca Lusitana...'', III: 133-135.</ref> <ref name=":1">Ferreira, "Luís Serrão Pimentel", 4-6.</ref>. O seu bisavô pelo lado paterno, Jorge Serrão de Évora, negociava em finais do século XVI produtos orientais que chegavam a Lisboa e deverá ter conhecido alguma prosperidade pois fundou uma capela no Convento do Carmo da mesma cidade. Assim, a família teria alguns recursos financeiros, tendo legado o morgadio de São Gonçalo na Ameixoeira, no termo de Lisboa, de que era administrador o pai de Luís Serrão Pimentel<ref>Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Feitos Findos, Registo Geral dos Testamentos de Lisboa, Lv. 13, fls. 104-104 v.</ref> <ref>Olival, "O acesso de uma família de cristãos-novos", 68-82.</ref>.
 
É também muito provável que tivesse ascendência judaica, suspeita que o terá impedido, tal como a vários membros da sua família, de obter o hábito da Ordem de Cristo. Viterbo publicou o excerto de um documento, datado de 18 de Maio de 1665''',''' que refere ter Luís Serrão Pimentel recebido mercê do hábito de Cristo, mas sem que o processo tivesse sido efectivado<ref>Viterbo, ''Diccionario Histórico e Documental dos Architectos,'' II: 273.</ref> <ref>Ferreira, "Luís Serrão Pimentel", 22.</ref> <ref>Mais detalhes são conhecidos a partir do processo de habilitação do seu bisneto, Manuel Pimentel de Miranda, filho de Luís Francisco Serrão de Miranda, aberto em 1754; Olival, "O acesso de uma família de cristãos-novos", 67-82.</ref>.
 
Casou com Isabel de Godines, sua prima, tendo sido pai de três filhos e uma filha: [[Manuel Pimentel]] e [[Francisco Pimentel]], seus sucessores nos cargos oficiais, Jorge Pimentel, que terá seguido a vida religiosa<ref name=":0" />, e ainda Ana Maria Pimentel, a quem foi autorizada a herança de uma tença recebida por seu pai<ref>Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Chancelaria de D. Afonso VI, Lv. 20, fl. 129 v.-130 v.</ref> <ref>Viterbo, ''Diccionario Histórico e Documental dos Architectos...,'' vol. II: 269-270.</ref> <ref>Ferreira, "Luís Serrão Pimentel...", 6, 180-182.</ref>, mas que por volta de 1671 já tinha falecido <ref>Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Consultas, Maço 36, Consulta de 21 de Agosto de 1677.</ref>.
 
Sobre a sua formação escolar não são conhecidas fontes primárias, mas tem-se aceitado como plausível o conjunto de dados coligidos por Barbosa de Machado: na idade juvenil estudou Humanidades no colégio jesuíta de Lisboa e depois, querendo seguir a vida militar, embarcou em 1631 com destino à Índia, com seu tio Fernão Serrão Pimentel, na nau Rosário, que "avistando a costa de Pernambuco arribou a este Reino."<ref name=":0" />. Episódio na verdade ainda por esclarecer, que apoiou a leitura de um insucesso justificativo da posterior aplicação ao estudo das disciplinas matemáticas, que "ouviu pelo espaço de dez anos, assim dos Mestres do Colégio da Companhia de Jesus, como do cosmógrafo-mor Valentim de Sá"<ref name=":0" />. Apesar da escassez de informações precisas, é quase consensual que se tenha formado no âmbito da [[Aula da Esfera do Colégio de Santo Antão|"Aula da Esfera" do Colégio de Santo Antão]], onde poderá ter tido contacto com [[Ignace Stafford]], [[Simon Fallon]] e [[João Paschasio Cosmander|Jan Ciermans]], padres com comprovada ligação ao universo da arquitectura militar.
 
Luís Serrão Pimentel morreu em 1679, no dia 13 de Dezembro, na sequência da queda de um cavalo junto à Igreja da Madalena em Lisboa. Foi sepultado na capela da sua família, situada no claustro do Convento do Carmo em Lisboa<ref name=":0" />, cuja epígrafe deixava ler:
 
"Sepultura perpétua de Jorge Serrão de Évora, e de sua mulher Isabel da Paz, e de seus herdeiros. Nela foi sepultado no mês de Dezembro de 1679 seu bisneto Luís Serrão Pimentel, um dos grandes homens, que nas ciências Matemáticas, no valor e disciplina militar teve este Reino. Foi nele Cosmógrafo mor. Tenente General da Artilharia, e Engenheiro mor. Dos seus Escritos lemos o Roteiro do Mar Mediterrâneo, a Arte de Navegar, e o Método Lusitânico de desenhar as fortificações, primeira obra, que deste género se imprimiu neste Reino."<ref>Sá, ''Memorias Historicas da Ordem de Nossa Senhora do Carmo'', 184-185, afirma que a sepultura familiar se encontrava na "primeira quadra junto à porta que dava para a entrada principal da capela dos Terceiros".</ref> <ref name=":1" />.
 
Enquanto cosmógrafo, engenheiro militar e lente de fortificação, mas também erudito e membro de uma academia literária, o contributo de Luís Serrão Pimentel para a cultura técnico-científica em Portugal na Época Moderna é referido de modo recorrente na historiografia. Destaca-se em especial a sua importância na formação dos engenheiros militares e na acção por estes desenvolvida nos territórios de soberania portuguesa no universo da cultura arquitectónica e urbanística.
 
(Moreira,1986, "Do rigor teórico à urgência prática...", 83-85; Horta Correia 1990; Araujo 1998, 25-72; Rossa 1995, 2005, 2013; Soromenho 1991, 4-56).


===Carreira===<!-- Fazer copy/paste do que escreveram em Excel (caixas de notas). Incluí prémios e condecorações/homenagens/ títulos honoríficos. Este é o local para colocar toda a informação que não cabe nas info-box, como por exemplo, as justificações das informações que estão na info-box. subdividida em períodos se necessário-->
===Carreira===<!-- Fazer copy/paste do que escreveram em Excel (caixas de notas). Incluí prémios e condecorações/homenagens/ títulos honoríficos. Este é o local para colocar toda a informação que não cabe nas info-box, como por exemplo, as justificações das informações que estão na info-box. subdividida em períodos se necessário-->
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==Fontes==
==Fontes==
Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Chancelaria de D. Afonso VI, Lv. 20, fl. 129 v.-130 v., Carta de mercê atribuindo a Luís Serrão Pimentel a tença de cinquenta e dois mil e quinhentos réis na imposição dos vinhos de Évora, que vagou por morte de sua tia, Isabel Mendes de Tovar, 30 de Julho de 1666. Alvará de renúncia de Luís Serrão Pimentel, da referida tença, em sua filha Ana Maria Pimentel, 31 de Julho de 1666.
Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Consultas, Maço 36, Consulta sobre requerimento de Luís Serrão Pimentel para publicar o Método Lusitânico, 21 de Agosto de 1677.
Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Feitos Findos, Registo Geral dos Testamentos de Lisboa, Lv. 13, fls. 104-104 v.
Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Feitos Findos, Registo Geral dos Testamentos de Lisboa, Lv. 13, fls. 104-104 v.
==Bibliografia ==
==Bibliografia ==
AAVV. ''A Ciência do Desenho. A Ilustração na Colecção de Códices da Biblioteca Nacional'', Cat. Lisboa: Biblioteca Nacional, 2001.
Albuquerque, Luís de, "Luís Serrão Pimentel", Dicionário de História de Portugal, dir. Joel Serrão, vol. V, 79-80. Porto: Livraria Figueirinhas, 1984.
Andrade, António Alberto Banha de. "Descartes em Portugal nos séculos XVII e XVIII", ''Brotéria''  (1950), vol. 51 (5): 432-451.
Araujo, Renata Malcher de. ''As Cidades da Amazónia no Séc.XVIII; Belém, Macapá e Mazagão''. Porto: FAUP Edições, 1998.
Carita, Rui et al. ''Conhecimento e Definição do Território. Os Engenheiros Militares (séculos XVII-XIX), Cat''. Lisboa: Direcção dos Serviços de Engenharia, Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo e Arquivo Histórico Militar, 2003.
Carvalho, Aires de, “Um Manuscrito Inédito de Luís Serrão Pimentel Dedicado a Cosme III, Grão-Duque da Toscana”, ''Estudos Italianos em Portugal'' 23 (1964): 161-169.
Conde, Antónia Fialho e M. Rosa Massa-Esteve. "Teaching engineers in the seventeenth century: European influences in Portugal", ''Engineering Studies'' 10, nº 2-3 (2018): 115-133.
Ferreira, Nuno Alexandre Martins. "Luís Serrão Pimentel (1613-1679): Cosmógrafo Mor e Engenheiro Mor de Portugal." Dissertação de Mestrado, Universidade de Lisboa, 2009.
Ferreira, Nuno Alexandre Martins. "Luís Serrão Pimentel (1613-1679): Cosmógrafo Mor e Engenheiro Mor de Portugal." Dissertação de Mestrado, Universidade de Lisboa, 2009.


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Olival, Fernanda. "O acesso de uma família de cristãos-novos portugueses à Ordem de Cristo", Ler História 33 (1997): 67-82.
Olival, Fernanda. "O acesso de uma família de cristãos-novos portugueses à Ordem de Cristo", Ler História 33 (1997): 67-82.
Sá, Frei Manuel de. ''Memorias Historicas da Ordem de Nossa Senhora do Carmo'', Lisboa: Oficina de José António da Silva,1727.


Viterbo, Francisco de Sousa. <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, Vol II[https://archive.org/details/diccionariohisto02vite .] Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1904.
Viterbo, Francisco de Sousa. <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, Vol II[https://archive.org/details/diccionariohisto02vite .] Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1904.

Revisão das 19h03min de 10 de dezembro de 2022


Luís Serrão Pimentel
Nome completo Luís Serrão Pimentel
Outras Grafias Luis Serram, Luis Sarram
Pai Jorge Serrão Pimentel
Mãe Ana Tovar e Miranda
Cônjuge Isabel de Godines
Filho(s) Manuel Pimentel, Jorge Pimentel, Francisco Pimentel, Ana Maria Pimentel
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento 4 fevereiro 1613
Lisboa, Lisboa, Portugal
Morte 13 dezembro 1679
Lisboa, Lisboa, Portugal
Sexo Masculino
Religião Cristã
Residência
Residência Lisboa, Lisboa, Portugal
Data Início: 1613
Fim: 1679
Formação
Formação Matemática
Local de Formação Lisboa, Lisboa, Portugal
Postos
Posto Tenente-General
Data Início: 1663
Fim: 1671
Arma Artilharia
Cargos
Cargo Cosmógrafo
Data Início: outubro de 1641
Fim: 13 de julho de 1647

Cargo Cosmógrafo-mor
Data Início: 13 de julho de 1647
Fim: 14 de dezembro de 1671

Cargo Cosmógrafo-mor
Data Início: 14 de dezembro de 1671
Fim: 13 de dezembro de 1679

Cargo Professor
Data Início: 1647
Fim: 1679

Cargo Professor
Data Início: 1654
Fim: 1679

Cargo Engenheiro
Data Início: 1663
Fim: 14 de dezembro de 1671
Actividade
Actividade Campanha militar
Data Início: 1658
Fim: 1664
Local de Actividade Alentejo, Portugal

Actividade Desenho de fortificação
Data Início: 1661
Fim: 1664
Local de Actividade Alentejo, Portugal

Actividade Missão
Data Início: 1673
Fim: 1673
Local de Actividade Beira Baixa, Portugal

Actividade Autoria de texto
Local de Actividade Lisboa, Lisboa, Portugal


Biografia

Dados biográficos

Luís Serrão Pimentel foi baptizado no dia 4 de Fevereiro de 1613 (data adoptada como referência para o seu nascimento), na freguesia de Santa Justa em Lisboa. Era filho de Ana Tovar e Miranda e de Jorge Serrão Pimentel[1] [2]. O seu bisavô pelo lado paterno, Jorge Serrão de Évora, negociava em finais do século XVI produtos orientais que chegavam a Lisboa e deverá ter conhecido alguma prosperidade pois fundou uma capela no Convento do Carmo da mesma cidade. Assim, a família teria alguns recursos financeiros, tendo legado o morgadio de São Gonçalo na Ameixoeira, no termo de Lisboa, de que era administrador o pai de Luís Serrão Pimentel[3] [4].

É também muito provável que tivesse ascendência judaica, suspeita que o terá impedido, tal como a vários membros da sua família, de obter o hábito da Ordem de Cristo. Viterbo publicou o excerto de um documento, datado de 18 de Maio de 1665, que refere ter Luís Serrão Pimentel recebido mercê do hábito de Cristo, mas sem que o processo tivesse sido efectivado[5] [6] [7].

Casou com Isabel de Godines, sua prima, tendo sido pai de três filhos e uma filha: Manuel Pimentel e Francisco Pimentel, seus sucessores nos cargos oficiais, Jorge Pimentel, que terá seguido a vida religiosa[1], e ainda Ana Maria Pimentel, a quem foi autorizada a herança de uma tença recebida por seu pai[8] [9] [10], mas que por volta de 1671 já tinha falecido [11].

Sobre a sua formação escolar não são conhecidas fontes primárias, mas tem-se aceitado como plausível o conjunto de dados coligidos por Barbosa de Machado: na idade juvenil estudou Humanidades no colégio jesuíta de Lisboa e depois, querendo seguir a vida militar, embarcou em 1631 com destino à Índia, com seu tio Fernão Serrão Pimentel, na nau Rosário, que "avistando a costa de Pernambuco arribou a este Reino."[1]. Episódio na verdade ainda por esclarecer, que apoiou a leitura de um insucesso justificativo da posterior aplicação ao estudo das disciplinas matemáticas, que "ouviu pelo espaço de dez anos, assim dos Mestres do Colégio da Companhia de Jesus, como do cosmógrafo-mor Valentim de Sá"[1]. Apesar da escassez de informações precisas, é quase consensual que se tenha formado no âmbito da "Aula da Esfera" do Colégio de Santo Antão, onde poderá ter tido contacto com Ignace Stafford, Simon Fallon e Jan Ciermans, padres com comprovada ligação ao universo da arquitectura militar.

Luís Serrão Pimentel morreu em 1679, no dia 13 de Dezembro, na sequência da queda de um cavalo junto à Igreja da Madalena em Lisboa. Foi sepultado na capela da sua família, situada no claustro do Convento do Carmo em Lisboa[1], cuja epígrafe deixava ler:

"Sepultura perpétua de Jorge Serrão de Évora, e de sua mulher Isabel da Paz, e de seus herdeiros. Nela foi sepultado no mês de Dezembro de 1679 seu bisneto Luís Serrão Pimentel, um dos grandes homens, que nas ciências Matemáticas, no valor e disciplina militar teve este Reino. Foi nele Cosmógrafo mor. Tenente General da Artilharia, e Engenheiro mor. Dos seus Escritos lemos o Roteiro do Mar Mediterrâneo, a Arte de Navegar, e o Método Lusitânico de desenhar as fortificações, primeira obra, que deste género se imprimiu neste Reino."[12] [2].

Enquanto cosmógrafo, engenheiro militar e lente de fortificação, mas também erudito e membro de uma academia literária, o contributo de Luís Serrão Pimentel para a cultura técnico-científica em Portugal na Época Moderna é referido de modo recorrente na historiografia. Destaca-se em especial a sua importância na formação dos engenheiros militares e na acção por estes desenvolvida nos territórios de soberania portuguesa no universo da cultura arquitectónica e urbanística.

(Moreira,1986, "Do rigor teórico à urgência prática...", 83-85; Horta Correia 1990; Araujo 1998, 25-72; Rossa 1995, 2005, 2013; Soromenho 1991, 4-56).

Carreira

Lente na aula de matemática e fortificação da Ribeira das Naus. Ensina ciência militar e cosmografia.

Exerce o cargo de cosmógrafo-mor, prestando serviço nos impedimentos de António de Marís Carneiro, ficando definitivamente no lugar após a morte de António. É nomeado definitivamente a 14 de dezembro de 1671. Sucede-lhe o filho Manuel Pimentel e Villas Boas[13].

Outras informações

Obras

  • Roteiro do mar mediterraneo (João da Costa, 1675).
  • Methodo Lusitanico de desenhar as fortificações das praças regulares & irregulares (1680).

Notas

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 Machado, Biblioteca Lusitana..., III: 133-135.
  2. 2,0 2,1 Ferreira, "Luís Serrão Pimentel", 4-6.
  3. Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Feitos Findos, Registo Geral dos Testamentos de Lisboa, Lv. 13, fls. 104-104 v.
  4. Olival, "O acesso de uma família de cristãos-novos", 68-82.
  5. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, II: 273.
  6. Ferreira, "Luís Serrão Pimentel", 22.
  7. Mais detalhes são conhecidos a partir do processo de habilitação do seu bisneto, Manuel Pimentel de Miranda, filho de Luís Francisco Serrão de Miranda, aberto em 1754; Olival, "O acesso de uma família de cristãos-novos", 67-82.
  8. Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Chancelaria de D. Afonso VI, Lv. 20, fl. 129 v.-130 v.
  9. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos..., vol. II: 269-270.
  10. Ferreira, "Luís Serrão Pimentel...", 6, 180-182.
  11. Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Consultas, Maço 36, Consulta de 21 de Agosto de 1677.
  12. Sá, Memorias Historicas da Ordem de Nossa Senhora do Carmo, 184-185, afirma que a sepultura familiar se encontrava na "primeira quadra junto à porta que dava para a entrada principal da capela dos Terceiros".
  13. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol II, 269-274 e Vol III 402-404.

Fontes

Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Chancelaria de D. Afonso VI, Lv. 20, fl. 129 v.-130 v., Carta de mercê atribuindo a Luís Serrão Pimentel a tença de cinquenta e dois mil e quinhentos réis na imposição dos vinhos de Évora, que vagou por morte de sua tia, Isabel Mendes de Tovar, 30 de Julho de 1666. Alvará de renúncia de Luís Serrão Pimentel, da referida tença, em sua filha Ana Maria Pimentel, 31 de Julho de 1666.

Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Consultas, Maço 36, Consulta sobre requerimento de Luís Serrão Pimentel para publicar o Método Lusitânico, 21 de Agosto de 1677.

Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Feitos Findos, Registo Geral dos Testamentos de Lisboa, Lv. 13, fls. 104-104 v.

Bibliografia

AAVV. A Ciência do Desenho. A Ilustração na Colecção de Códices da Biblioteca Nacional, Cat. Lisboa: Biblioteca Nacional, 2001.

Albuquerque, Luís de, "Luís Serrão Pimentel", Dicionário de História de Portugal, dir. Joel Serrão, vol. V, 79-80. Porto: Livraria Figueirinhas, 1984.

Andrade, António Alberto Banha de. "Descartes em Portugal nos séculos XVII e XVIII", Brotéria (1950), vol. 51 (5): 432-451.

Araujo, Renata Malcher de. As Cidades da Amazónia no Séc.XVIII; Belém, Macapá e Mazagão. Porto: FAUP Edições, 1998.

Carita, Rui et al. Conhecimento e Definição do Território. Os Engenheiros Militares (séculos XVII-XIX), Cat. Lisboa: Direcção dos Serviços de Engenharia, Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo e Arquivo Histórico Militar, 2003.

Carvalho, Aires de, “Um Manuscrito Inédito de Luís Serrão Pimentel Dedicado a Cosme III, Grão-Duque da Toscana”, Estudos Italianos em Portugal 23 (1964): 161-169.

Conde, Antónia Fialho e M. Rosa Massa-Esteve. "Teaching engineers in the seventeenth century: European influences in Portugal", Engineering Studies 10, nº 2-3 (2018): 115-133.

Ferreira, Nuno Alexandre Martins. "Luís Serrão Pimentel (1613-1679): Cosmógrafo Mor e Engenheiro Mor de Portugal." Dissertação de Mestrado, Universidade de Lisboa, 2009.

Machado, Diogo Barbosa. Biblioteca Lusitana, Histórica, Artística e Cronológica, vol. III. Coimbra: Atlântica Editora, (1752) 1966.

Olival, Fernanda. "O acesso de uma família de cristãos-novos portugueses à Ordem de Cristo", Ler História 33 (1997): 67-82.

Sá, Frei Manuel de. Memorias Historicas da Ordem de Nossa Senhora do Carmo, Lisboa: Oficina de José António da Silva,1727.

Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol II. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1904.

Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol III. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1922.

Ligações Externas


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Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

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