Mateus do Couto (1): diferenças entre revisões
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Em 1618 é nomeado medidor das obras e das igrejas das três ordens militares. Em 1669 sucede-lhe nesse cargo de arquitecto das ordens militares o sobrinho, [[Mateus do Couto]]. | Em 1618 é nomeado medidor das obras e das igrejas das três ordens militares. Em 1669 sucede-lhe nesse cargo de arquitecto das ordens militares o sobrinho, [[Mateus do Couto (2)|Mateus do Couto]]. | ||
Em 1623 regressa à ocupação de olheiro e apontador do mosteiro de Santos, tendo antes estado a trabalhar na obra do mosteiro de Cabrella. | Em 1623 regressa à ocupação de olheiro e apontador do mosteiro de Santos, tendo antes estado a trabalhar na obra do mosteiro de Cabrella. | ||
Em 1629 é nomeado | Em 1629 é nomeado arquitecto das ordens militares, vaga deixada por [[Baltazar Álvares]]. | ||
Em 1631 é nomeado mestre das obras dos paços de Almeirim, Salvaterra, mosteiro da Batalha e comarca do Alentejo, vaga de Baltazar Álvares<ref>Sousa Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i> (Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências) [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I (1899)], 546-547.</ref>. | Em 1631 é nomeado mestre das obras dos paços de Almeirim, Salvaterra, mosteiro da Batalha e comarca do Alentejo, vaga de Baltazar Álvares<ref>Sousa Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i> (Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências) [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I (1899)], 546-547.</ref>. | ||
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Mateus do Couto era | Mateus do Couto era arquitecto de Lisboa e visita as muralhas e portas em 1650. | ||
A 29 de agosto de 1663 é apresentado ao senado da câmara um alojamento e quartel para a cavalaria da corte com planta do arquitecto. | A 29 de agosto de 1663 é apresentado ao senado da câmara um alojamento e quartel para a cavalaria da corte com planta do arquitecto. | ||
Após a sua morte, um auto da vereação de Lisboa, regista "<i>que de hoje em diante se extinga o officio de architecto que vagou por Matheus do Couto</i>", como forma de cortar despesas<ref> | Após a sua morte, um auto da vereação de Lisboa, regista "<i>que de hoje em diante se extinga o officio de architecto que vagou por Matheus do Couto</i>", como forma de cortar despesas<ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I], 251-257.</ref>. | ||
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*<i>Livro das plantas e mõteas de todas as fabricas das inquisições deste reino e Índia, ordenado por mandado do Ill. e R. S. Dom Francisco de Castro Bispo Inquisidor Geral e do Conselho d'Estado de Sua Magestade. Anno Domini 1634. Por Matheus do Couto Architecto das Inquisições deste reino. Matheus do Couto.</i> | |||
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*[https://books.google.pt/books?id=Pd4FjjvUtVQC&printsec=frontcover#v=onepage&q&f=false Carvalho, A. Aires. Catálogo da Colecção de Desenhos. Lisboa: BNP, 1977.] | |||
* | *Castilho, Júlio, <i>Lisboa antiga: bairros orientais. 2ª ed. rev. e ampl.</i> Lisboa: S. Industriais da Câmara Municipal de Lisboa, 1934-1938. | ||
*[https://estudogeral.sib.uc.pt/handle/10316/9600 Lima, Carlos Ruão. "O Eupalinos Moderno": teoria e prática da arquitectura religiosa em Portugal: 1550-1640." Tese de Doutoramento, Universidade de Coimbra, 2011]. | |||
*Oliveira, Eduardo Freire, <i>Elementos para a História do Município de Lisboa.</i> Lisboa: Tipografia universal, 1882. | |||
*[https://www.academia.edu/19804479/Os_Mateus_do_Couto_Mestres-de-obras_do_Real_Mosteiro_da_Batalha._Contributo_documental_in%C3%A9dito Portela, Miguel. "Os Mateus do Couto: Mestres-de-obras do Real Mosteiro da Batalha. Contributo documental inédito." <i>Jornal da Golpilheira</i> Ano XIX, Edição 222, dezembro 2015, p. 23.] | |||
*Viterbo, Francisco de Sousa. <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I]. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1899. | |||
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Castilho, Bairros Orientais, vol. VII, vol. IV (445, 529 e 542) e vol. I. | Castilho, Bairros Orientais, vol. VII, vol. IV (445, 529 e 542) e vol. I. | ||
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Revisão das 18h57min de 6 de novembro de 2017
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Mateus do Couto | |
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Nome completo | Mateus do Couto |
Morte | 1664 |
Progenitores | Mãe: Domingas Vaz, natural das Caldas Pai: Custódio do Couto, ferreiro, de Salir do Mato, coutos de Alcobaça, casado e residente nas Caldas |
Biografia
Dados biográficos
Em 1617 já é casado.
Em 1634 era feito o parecer no processo para habilitação como familiar do Santo Ofício.
Morre sem filhos, portanto não é o pai de Manuel do Couto[1].
Carreira
Aprendiz ou pensionista de arquitectura, na vaga deixada por Diogo Marques, a 20 de setembro de 1616[2].
Em 1617 é nomeado olheiro e apontador da obra e fábrica do novo mosteiro de Santos.
Em 1618 é nomeado medidor das obras e das igrejas das três ordens militares. Em 1669 sucede-lhe nesse cargo de arquitecto das ordens militares o sobrinho, Mateus do Couto.
Em 1623 regressa à ocupação de olheiro e apontador do mosteiro de Santos, tendo antes estado a trabalhar na obra do mosteiro de Cabrella.
Em 1629 é nomeado arquitecto das ordens militares, vaga deixada por Baltazar Álvares.
Em 1631 é nomeado mestre das obras dos paços de Almeirim, Salvaterra, mosteiro da Batalha e comarca do Alentejo, vaga de Baltazar Álvares[3].
Em 1634 é arquitecto do Santo Ofício.
Em 1643 era nomeado assistente das obras do forte de S. Lourenço de Cabeça Seca e mais fortalezas da barra de Lisboa, vago por morte de António Simões.
Em 1651 vai ver a obra da igreja de Pernes e faz a vistoria da igreja do Loreto.
Mateus do Couto era arquitecto de Lisboa e visita as muralhas e portas em 1650.
A 29 de agosto de 1663 é apresentado ao senado da câmara um alojamento e quartel para a cavalaria da corte com planta do arquitecto.
Após a sua morte, um auto da vereação de Lisboa, regista "que de hoje em diante se extinga o officio de architecto que vagou por Matheus do Couto", como forma de cortar despesas[4].
Outras informações
Obras
- Livro das plantas e mõteas de todas as fabricas das inquisições deste reino e Índia, ordenado por mandado do Ill. e R. S. Dom Francisco de Castro Bispo Inquisidor Geral e do Conselho d'Estado de Sua Magestade. Anno Domini 1634. Por Matheus do Couto Architecto das Inquisições deste reino. Matheus do Couto.
Referências bibliográficas
- ↑ Sousa Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal (Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências) Vol I (1899), 251-257.
- ↑ Sousa Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal (Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências) Vol I (1899), 546-547.
- ↑ Sousa Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal (Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências) Vol I (1899), 546-547.
- ↑ Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 251-257.
Bibliografia e Fontes
- Carvalho, A. Aires. Catálogo da Colecção de Desenhos. Lisboa: BNP, 1977.
- Castilho, Júlio, Lisboa antiga: bairros orientais. 2ª ed. rev. e ampl. Lisboa: S. Industriais da Câmara Municipal de Lisboa, 1934-1938.
- Lima, Carlos Ruão. "O Eupalinos Moderno": teoria e prática da arquitectura religiosa em Portugal: 1550-1640." Tese de Doutoramento, Universidade de Coimbra, 2011.
- Oliveira, Eduardo Freire, Elementos para a História do Município de Lisboa. Lisboa: Tipografia universal, 1882.
- Portela, Miguel. "Os Mateus do Couto: Mestres-de-obras do Real Mosteiro da Batalha. Contributo documental inédito." Jornal da Golpilheira Ano XIX, Edição 222, dezembro 2015, p. 23.
- Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1899.
Ligações Externas
Autor(es) do artigo
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Citar este artigo
- Mateus do Couto (1) (última modificação: 06/11/2017). eViterbo. Visitado em 02 de junho de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Mateus_do_Couto_(1)