Mateus do Couto (1)

Fonte: eViterbo
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Mateus do Couto (1)
Nome completo Mateus do Couto
Outras Grafias valor desconhecido
Pai Custódio do Couto
Mãe Domingas Vaz
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento valor desconhecido
Caldas da Rainha, Leiria, Portugal
Morte +1664-00-00T00:00:00Z
Sexo valor desconhecido
Religião valor desconhecido
Cargos
Data Início: 20 de setembro de 1616

Data Início: 20 de setembro de 1616

Data Início: 20 de setembro de 1616

Cargo Arquitecto das ordens militares
Data Início: 20 de setembro de 1616

Data Início: 20 de setembro de 1616

Data Início: 20 de setembro de 1616

Data Início: 20 de setembro de 1616

Data Início: 20 de setembro de 1616

Data Início: 20 de setembro de 1616


Biografia

Dados biográficos

A mãe, Domingas Vaz, era natural das Caldas. O pai, Custódio do Couto, era ferreiro, de Salir do Mato, coutos de Alcobaça, casado e residente nas Caldas.

Em 1617 já é casado.

Em 1634 era feito o parecer no processo para habilitação como familiar do Santo Ofício.

Morre sem filhos, portanto não é o pai de Manuel do Couto[1].

Carreira

Aprendiz ou pensionista de arquitectura, na vaga deixada por Diogo Marques, a 20 de setembro de 1616[2].

Em 1617 é nomeado olheiro e apontador da obra e fábrica do novo mosteiro de Santos.

Em 1618 é nomeado medidor das obras e das igrejas das três ordens militares. Em 1669 sucede-lhe nesse cargo de arquitecto das ordens militares o sobrinho, Mateus do Couto.

Em 1623 regressa à ocupação de olheiro e apontador do mosteiro de Santos, tendo antes estado a trabalhar na obra do mosteiro de Cabrella.

Em 1629 é nomeado arquitecto das ordens militares, vaga deixada por Baltazar Álvares.

Em 1631 é nomeado mestre das obras dos paços de Almeirim, Salvaterra, mosteiro da Batalha e comarca do Alentejo, vaga de Baltazar Álvares[3].

Em 1634 é arquitecto do Santo Ofício.

Em 1643 era nomeado assistente das obras do forte de S. Lourenço de Cabeça Seca e mais fortalezas da barra de Lisboa, vago por morte de António Simões.

Em 1651 vai ver a obra da igreja de Pernes e faz a vistoria da igreja do Loreto.

Mateus do Couto era arquitecto de Lisboa e visita as muralhas e portas em 1650.

A 29 de agosto de 1663 é apresentado ao senado da câmara um alojamento e quartel para a cavalaria da corte com planta do arquitecto.

Após a sua morte, um auto da vereação de Lisboa, regista "que de hoje em diante se extinga o officio de architecto que vagou por Matheus do Couto", como forma de cortar despesas[4].

Outras informações

Obras

  • Livro das plantas e mõteas de todas as fabricas das inquisições deste reino e Índia, ordenado por mandado do Ill. e R. S. Dom Francisco de Castro Bispo Inquisidor Geral e do Conselho d'Estado de Sua Magestade. Anno Domini 1634. Por Matheus do Couto Architecto das Inquisições deste reino. Matheus do Couto.

Referências bibliográficas

  1. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 251-257.
  2. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 546-547.
  3. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 546-547.
  4. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 251-257.

Bibliografia e Fontes

Ligações Externas

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