Nicolau de Frias: diferenças entre revisões

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==Biografia==
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=== Dados biográficos === <!--Nome pelo qual é conhecido. Local de nascimento. Data. Filiação (pai/mãe). Casamento(s). Filhos(s). Formação escolar e académica. Sítios onde estudou. Outros dados biográficos que sejam interessantes/relevantes-->
=== Dados biográficos ===
O pai, Pero Frias, seria um biscainho ou filho de biscainhos. A mãe, Isabel Lopes, do termo de Lisboa.


===Carreira===<!-- Fazer copy/paste do que escreveram em Excel (caixas de notas). Incluí prémios e condecorações/homenagens/ títulos honoríficos. Este é o local para colocar toda a informação que não cabe nas info-box, como por exemplo, as justificações das informações que estão na info-box. subdividida em períodos se necessário-->
É "chefe de uma família de arquitectos".
 
Tem uma irmã freira, Soror Filipa do Espírito Santo, cujos feitos heroicos são narrados. Morre em 1617 com 85 anos de idade e 70 de hábito<ref>Viterbo, ''Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal'', [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I], 327.</ref>.
 
Casa com Ana Balieira, de Torres Novas, "onde residiram por algum tempo".
 
Madalena de Frias, filha de Nicolau, casa com [[Domingos Vieira]].
 
Tem, segundo Sanches de Frias, os seguintes filhos: Teodósio Pascoal, abade de Carrezedo; Valeriano e Madalena<ref>Viterbo, ''Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal'', [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I], 569-570.</ref>.
 
Tinha em sua casa uma escola-oficina "onde alem de aprender-se a debuxar e traçar, se aprendia também a marcenaria".
 
Nicolau de Frias acompanha D. Sebastião à jornada de Alcácer Quibir, como Filipe Terzio. São ambos presos, cativo durante um ano.
 
Recebe em 1599 a tença de 20.000 reis por ano com o hábito de Cristo.
 
===Carreira===
Tinha obrigação oficial de ensinar arquitectura.
 
Mestre das obras das igrejas do arcebispado de Lisboa.
 
Mestre das obras de Lisboa.
 
D. Sebastião envia-o a medir as águas da Água Livre.
 
Sucede a [[Filippo Terzi]] no cargo de mestre das obras dos paços da Ribeira, a 11 de junho de 1597. Recebe, pelo cargo, a partir de 1599, 60.000 rs anuais.
 
Genro de [[Domingos Vieira Serrão]].
 
Trabalha no Convento de Cristo.


===Outras informações=== <!--é o local onde cabe tudo o que não se relaciona especificamente com os dois parâmetros anteriores-->
===Outras informações=== <!--é o local onde cabe tudo o que não se relaciona especificamente com os dois parâmetros anteriores-->


==Obras== <!-- Incluí projectos não realizados mas sobre os quais tenhamos informação. Pode incluir informação que não sendo segura, pode ser atribuída; por exemplo: uma determinada obra sobre a qual haja informação de que deve ser atribuída a x pessoa, não deve ser acrescentada na info-box, mas deve constar aqui-->
==Obras==
Em 1586 dá o risco para a obra de carpintaria da nave do meio da igreja de Santa Catarina do Monte Sinai<ref>Viterbo, ''Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal'', [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I], 381-386.</ref>.


==Notas==<!-- As notas e a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago full note with bibliography-->
==Notas==<!-- As notas e a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago full note with bibliography-->
<references />
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==Fontes==<!-- Ou seja, as fontes, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
==Fontes==
==Bibliografia == <!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
[http://digitarq.arquivos.pt/details?id=3782545 ANTT, Corpo Cronológico, Parte I, m. 114, doc. 34.]
 
[http://digitarq.arquivos.pt/details?id=3782546 ANTT, Corpo Cronológico, Parte I, m. 114, doc. 35.]
 
==Bibliografia ==
[https://estudogeral.sib.uc.pt/handle/10316/9600 Lima, Carlos Ruão. "O Eupalinos Moderno": teoria e prática da arquitectura religiosa em Portugal: 1550-1640." Tese de Doutoramento, Universidade de Coimbra, 2011].
 
[https://www.academia.edu/12302037/A_fachada_do_Pa%C3%A7o_Ducal_de_Vila_Vi%C3%A7osa_e_os_seus_arquitectos_Nicolau_de_Frias_e_Pero_Vaz_Pereira_uma_nebulosa_que_se_esclarece Serrão, Vítor. "A fachada do Paço Ducal de Vila Viçosa e os seus arquitectos Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira: uma nebulosa que se esclarece." ''Callipole'' 22 (2015: 13-45.]
 
Viterbo, Francisco de Sousa. ''Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal'', [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I]. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1899.
 
==Ligações Externas== <!--Ligações que não foram utilizadas concretamente na construção da biografia -->
 
<!-- Comentários vossos e bibliografia citada pela Viterbo
 
SV recolhe dados no processo de habilitação para familiar do Santo Oficio do genro Domingos Vieira Serrão


==Ligações Externas== <!--Ligações externas a sítios de internet, etc. que não foram utilizadas concretamente na construção da biografia -->
Claudio da Conceição, Gabinete Histórico
Bernardo da Cruz, Chronica de D. Sebastião, cap. LX, 239.
CH Ordem de Cristo, liv. 19, fol. 141v
CH Ordem de Cristo, liv. 10, fol. 364
Mesa da Consciência e Ordens, liv. de registo de Consultas, anno de 1598 até 1603, fol. 2
Livros do Cartório da Confraria de Santa Catarina do Monte Sinai
CHR D. Filipe II, Doacções, liv. 7, fol. 19
CHR D. Filipe II, Doacções, liv. 8, fol. 195
ANTT, Relação de quando se começou esta ordem de Cristo (B-51-47), fol. 27
Sanches de Faria
Livro I dos Defuntos da igreja de Nossa Senhora da Ajuda, fol. 25v
Fr. Luis de Sousa, Livro I da Historia de S. Domingos, capitulo XXVII


<!-- Comentários vossos e bibliografia citada pelas fontes -->
Simão Vaz, aprendiz que vive lá em casa; Pero Mendes; o pai de Antonio Gonçalves; João Rodrigues, conhecera Pero de Frias, imaginário.


-->
==Autor(es) do artigo==
==Autor(es) do artigo==



Edição atual desde as 12h26min de 26 de setembro de 2022


Nicolau de Frias
Nome completo Nicolau de Frias
Outras Grafias valor desconhecido
Pai Pero de Frias
Mãe Isabel Lopes
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) Madalena de Frias, Valeriano de Frias, Teodósio Pascoal de Frias, Teodósio de Frias (1), Teodoro de Frias
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento valor desconhecido
Morte 11 julho 1610
Lisboa, Portugal
Sexo Masculino
Religião valor desconhecido


Biografia

Dados biográficos

O pai, Pero Frias, seria um biscainho ou filho de biscainhos. A mãe, Isabel Lopes, do termo de Lisboa.

É "chefe de uma família de arquitectos".

Tem uma irmã freira, Soror Filipa do Espírito Santo, cujos feitos heroicos são narrados. Morre em 1617 com 85 anos de idade e 70 de hábito[1].

Casa com Ana Balieira, de Torres Novas, "onde residiram por algum tempo".

Madalena de Frias, filha de Nicolau, casa com Domingos Vieira.

Tem, segundo Sanches de Frias, os seguintes filhos: Teodósio Pascoal, abade de Carrezedo; Valeriano e Madalena[2].

Tinha em sua casa uma escola-oficina "onde alem de aprender-se a debuxar e traçar, se aprendia também a marcenaria".

Nicolau de Frias acompanha D. Sebastião à jornada de Alcácer Quibir, como Filipe Terzio. São ambos presos, cativo durante um ano.

Recebe em 1599 a tença de 20.000 reis por ano com o hábito de Cristo.

Carreira

Tinha obrigação oficial de ensinar arquitectura.

Mestre das obras das igrejas do arcebispado de Lisboa.

Mestre das obras de Lisboa.

D. Sebastião envia-o a medir as águas da Água Livre.

Sucede a Filippo Terzi no cargo de mestre das obras dos paços da Ribeira, a 11 de junho de 1597. Recebe, pelo cargo, a partir de 1599, 60.000 rs anuais.

Genro de Domingos Vieira Serrão.

Trabalha no Convento de Cristo.

Outras informações

Obras

Em 1586 dá o risco para a obra de carpintaria da nave do meio da igreja de Santa Catarina do Monte Sinai[3].

Notas

  1. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 327.
  2. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 569-570.
  3. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 381-386.

Fontes

ANTT, Corpo Cronológico, Parte I, m. 114, doc. 34.

ANTT, Corpo Cronológico, Parte I, m. 114, doc. 35.

Bibliografia

Lima, Carlos Ruão. "O Eupalinos Moderno": teoria e prática da arquitectura religiosa em Portugal: 1550-1640." Tese de Doutoramento, Universidade de Coimbra, 2011.

Serrão, Vítor. "A fachada do Paço Ducal de Vila Viçosa e os seus arquitectos Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira: uma nebulosa que se esclarece." Callipole 22 (2015: 13-45.

Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1899.

Ligações Externas

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Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

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