Nicolau de Frias
Nicolau de Frias | |
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Nome completo | Nicolau de Frias |
Outras Grafias | valor desconhecido |
Pai | Pero de Frias |
Mãe | Isabel Lopes |
Cônjuge | valor desconhecido |
Filho(s) | Madalena de Frias, Valeriano de Frias, Teodósio Pascoal de Frias, Teodósio de Frias (1), Teodoro de Frias |
Irmão(s) | valor desconhecido |
Nascimento | valor desconhecido |
Morte | 11 julho 1610 Lisboa, Portugal |
Sexo | Masculino |
Religião | valor desconhecido |
Biografia
Dados biográficos
Sítios onde estudou. Outros dados biográficos que sejam interessantes/relevantes--> O pai, Pero Frias, seria um biscainho ou filho de biscainhos. A mãe, Isabel Lopes, do termo de Lisboa.
É "chefe de uma família de arquitectos".
Tem uma irmã freira, Soror Filipa do Espírito Santo, cujos feitos heroicos são narrados. Morre em 1617 com 85 anos de idade e 70 de hábito[1].
Casa com Ana Balieira, de Torres Novas, "onde residiram por algum tempo".
Madalena de Frias, filha de Nicolau, casa com Domingos Vieira.
Tem, segundo Sanches de Frias, os seguintes filhos: Teodósio Pascoal, abade de Carrezedo; Valeriano e Madalena[2].
Tinha em sua casa uma escola-oficina "onde alem de aprender-se a debuxar e traçar, se aprendia também a marcenaria".
Nicolau de Frias acompanha D. Sebastião à jornada de Alcácer Quibir, como Filipe Terzio. São ambos presos, cativo durante um ano.
Recebe em 1599 a tença de 20.000 reis por ano com o hábito de Cristo.
Carreira
Tinha obrigação oficial de ensinar arquitectura.
Mestre das obras das igrejas do arcebispado de Lisboa.
Mestre das obras de Lisboa.
D. Sebastião envia-o a medir as águas da Água Livre.
Sucede a Filippo Terzi no cargo de mestre das obras dos paços da Ribeira, a 11 de junho de 1597. Recebe, pelo cargo, a partir de 1599, 60.000 rs anuais.
Genro de Domingos Vieira Serrão.
Trabalha no Convento de Cristo.
Outras informações
Obras
Em 1586 dá o risco para a obra de carpintaria da nave do meio da igreja de Santa Catarina do Monte Sinai[3].
Notas
- ↑ Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 327.
- ↑ Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 569-570.
- ↑ Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 381-386.
Fontes
Bibliografia
Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1899.
ANTT, Corpo Cronológico, Parte I, m. 114, doc. 34.
ANTT, Corpo Cronológico, Parte I, m. 114, doc. 35.
Ligações Externas
Autor(es) do artigo
Financiamento
Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017
DOI
Citar este artigo
- Nicolau de Frias (última modificação: 26/09/2022). eViterbo. Visitado em 20 de maio de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Nicolau_de_Frias