António Brandão

Fonte: eViterbo
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António Brandão
Nome completo António Brandão
Outras Grafias valor desconhecido
Pai valor desconhecido
Mãe valor desconhecido
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento valor desconhecido
Morte valor desconhecido
Sexo Masculino
Religião valor desconhecido
Postos
Posto Capitão


Biografia

Dados biográficos

Carreira

António Brandão era capitão de uma companhia do Terço da Armada quando, em 1657, atendendo a que era sujeito com "particular ciência das fortificações" foi mandado prestar assistência às obras de fortificação de Évora, sob a orientação regular de Luís Serrão Pimentel [1][2].

Integra assim o grupo dos primeiros discípulos de Serrão Pimentel, e como tal mencionado em 1658, juntamente com outros engenheiros: "Aqui não se acha engenheiro de profissão, senão é Luís Serrão que é muito prático na especulativa e sujeito de grandes esperanças se tiver prática na guerra, e assim será muito conveniente a V. Majestade o mande acompanhado de seus discípulos Manuel de Beça de Barros, Diogo de Abreu, Simão Mateus, e Gonçalo Gomes Caldeira, e no exército assiste o Capitão Simão Madeira, António Brandão, o ajudante António Ribeiro, e o Ajudante António de Gusmão, o Capitão Estevão de Abreu de Lima, que são todos discípulos de Luís Serrão, e convém criar sujeitos naturais que são menos custosos, e muito mais seguro que os estrangeiros."[3][4].

Um ano mais tarde, volta a ser mencionado por Luís Serrão Pimentel como seu discípulo e integrado no grupo que participou na campanha do Alentejo: "[...] me pergunta da parte de Sua Majestade o modo como se encontra a lição que dou na ribeira das naus para que se me consignou o ordenado da Cadeira. Digo que até Junho do ano passado continuei em ler aos discípulos fazendo fruto, e utilidade em criar sujeitos para as fortificações; porque da aula saíram alguns que sabem muito bem, como é [...] Simão Madeira, sargento-mor do terço de D. Pedro de Almeida, António Ribeiro, capitão do mesmo terço, António Brandão capitão da armada, os quais obraram na campanha do ano passado trincheiras, redutos e outras obras com acerto sem necessidade de engenheiro que as delineasse."[5][6].

Ainda em 1674 é recordado como um profissional competente e aplicado que, já com a patente de sargento-mor, foi morto na Galiza[7].

Outras informações

Obras

Notas

  1. Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Decretos, maço 16, nº 52.
  2. Viterbo, Diccionario Historico e Documental dos Architectos, 1:131-132.
  3. Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Consultas, caixa, maço, consulta de 17 de Junho de 1658.
  4. Sepúlveda, Historia organica e politica do Exercito Português, 5:91-92.
  5. Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Consultas, caixa 74, maço 20, consulta de 22 Agosto de 1659, Satisfaz-se ao que S. Majestade mandou em resposta da Consulta inclusa sobre o modo em que se continua a lição de Luís Serrão Pimentel na Ribeira das Naus. Carta de Luís Serrão Pimentel a Francisco Pereira da Cunha, 20 de Agosto de 1659.
  6. Sepúlveda, Historia organica e politica do Exercito Português, 8:543-546.
  7. Arquivo Histórico Ultramarino, Conselho Ultramarino, Brasil, Bahia, Catálogo Luísa da Fonseca, Doc. 2615, consulta de 12 de Novembro de 1674.

Fontes

Arquivo Histórico Ultramarino, Conselho Ultramarino, Brasil, Bahia, Catálogo Luísa da Fonseca, Doc. 2615, consulta de 12 de Novembro de 1674. Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Consultas, caixa, maço, consulta de 17 de Junho de 1658.

Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Consultas, caixa 74, maço 20, consulta de 22 Agosto de 1659, Satisfaz-se ao que S. Majestade mandou em resposta da Consulta inclusa sobre o modo em que se continua a lição de Luís Serrão Pimentel na Ribeira das Naus. Carta de Luís Serrão Pimentel a Francisco Pereira da Cunha, 20 de Agosto de 1659.

Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Decretos, maço 16, nº 52.

Bibliografia

Sepúlveda, Cristóvão Aires de Magalhães. Historia organica e politica do Exercito Português. Vol. 5. Lisboa: Imprensa Nacional, 1910.

Sepúlveda, Cristóvão Aires de Magalhães. Historia organica e politica do Exercito Português. Vol. 8. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1919.

Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Historico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal. Vol. 1. Lisboa: Imprensa Nacional, 1899.

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

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