Augusto de Miranda Montenegro

Fonte: eViterbo
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Augusto de Miranda Montenegro
Nome completo Augusto Pinto de Miranda Montenegro
Outras Grafias valor desconhecido
Pai Bernardo Pinto de Miranda Montenegro
Mãe valor desconhecido
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento valor desconhecido
Porto, Portugal
Morte 30 agosto 1908
Lisboa, Portugal
Sexo Masculino
Religião Cristã
Residência
Residência Cabo Verde
Data Início: 1870
Fim: 1873
Formação
Formação Engenharia civil
Data Início: 1852
Fim: 1856
Local de Formação Lisboa, Portugal
Postos
Posto Major
Data Início: 1870
Fim: 1873
Cargos
Cargo Director
Data Início: 1870
Fim: 1873


Biografia

Dados biográficos

Augusto de Miranda Montenegro nasceu no Porto em 1830. É filho de Bernardo Pinto de Miranda Montenegro. Frequentou a Escola de Engenharia em 1852, a Escola do Exército e a Universidade de Coimbra. Concluiu o curso de engenharia em 1856[1]. Faleceu em Lisboa em 30 de agosto de 1908.


Carreira

Em 1856, como alferes do regimento de infantaria foi premiado como um dos melhores alunos na cadeira de Montanística[2]. Por decreto de 12 de maio de 1870, foi destacado para o arquipélago de Cabo Verde com o posto de major do corpo dos engenheiros, para as funções de diretor das Obras Públicas da província. Tomou posse em 16 de junho de 1870[3].

Em 1 de outubro de 1873, a seu pedido, foi exonerado do referido cargo. Em 19 de outubro 1873, entrega a direção das Obras Públicas ao novo diretor interino, António Xavier Crato. Por decreto de 8 de abril de 1873, foi agraciado com a distinção de Comendador da ordem militar de Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo bom serviço que prestou na qualidade de diretor das Obras Públicas na Província de Cabo Verde[4].


Outras informações

Obras

Chegou a Cabo Verde num ano em que tinha chovido torrencialmente, houve ribeiras que transbordaram e causaram graves prejuízos. Competiu-lhe a tarefa de coordenar todos os trabalhos de reparação dos estragos. Em Santo Antão manda fazer passeios e muralhas de protecção para atenuar os transbordos das ribeiras Grande e da Torre. Faz ainda o projecto da Igreja, um novo quartel, ampliado com acomodações para as repartições militares e a cadeia na Ribeira Grande.

Na Praia, chefiou várias intervenções urbanas. Mandou proceder ao alinhamento e calcetamento da rua do Meio. Elaborou um projeto de aformoseamento da Praça mandou plantar árvores na rua do quartel com a intenção de criar um boulevard. Reformulou o Largo da Boavista.

Notas

  1. Lista alunos_AF_EE_EG_EM_1790_1940.
  2. Diário do governo n.º 52 de 3 de março de 1857
  3. Diário do Governo n.º 226 de 10 de junho de 1873.
  4. Diário do Governo n.º 277 de 12 de maio de 1873.

Fontes

Lista alunos_AF_EE_EG_EM_1790_1940.

Bibliografia

Diário do governo n.º 52 de 3 de março de 1857

Diário do Governo n.º 226 de 10 de junho de 1873.

Diário do Governo n.º 277 de 12 de maio de 1873.

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Fernando Pires

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

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