Escola de Desenho Industrial de Coimbra

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Escola de Desenho Industrial de Coimbra
(valor desconhecido)
Outras denominações Escola de Desenho Industrial "Brotero", Escola Industrial de Coimbra, Escola Industrial "Brotero"
Tipo de Instituição Ensino civil
Data de fundação 3 janeiro 1884
Data de extinção 22 junho 1914
Paralisação
Início: valor desconhecido
Fim: valor desconhecido
Localização
Localização Mosteiro de Santa Cruz, Coimbra,-
Início: 1885
Fim: 1917

Localização Casa da Quinta do Mosteiro, Coimbra,-
Início: 1917
Fim: 1921

Localização Hospício da Maternidade, Coimbra,-
Início: 1921
Antecessora valor desconhecido

Sucessora Escola Industrial e Comercial de Coimbra


História

A Escola de Desenho Industrial de Coimbra foi uma instituição de instrução industrial criada por decreto de 3 de Janeiro de 1884, sob tutela do Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria (M.O.P.C.I.), sendo ministro António Augusto de Aguiar[1]. O primeiro ano lectivo foi inaugurado em 20 de Fevereiro de 1885[2]. A sua criação ocorreu 32 anos após o estabelecimento do ensino industrial, em 1852, e no contexto da descentralização do ensino ocorrida na década de 80 com a criação de escolas industriais fora dos grandes centros urbanos de Lisboa e Porto[3], onde já se encontravam instituídos o Instituto Industrial de Lisboa e a Escola Industrial do Porto. A instituição curricular do desenho industrial procurou responder à necessidade de preparar com essa valência os alunos destinados a frequentar o ensino industrial. A par da Escola Industrial da Covilhã, estabeleceram-se oito escolas de desenho industrial nas quais a instrução devia ser concretizada "com aplicação à indústria ou indústrias predominantes nas localidades onde são estabelecidas"[1]. A rede de ensino seria desenvolvida posteriormente com a criação de outras escolas, como a de Braga. No caso conimbricense observava-se "um ambiente de desenvolvimento económico, que favoreceu a fundação da Escola", caracterizado pelas actividades atividades artesanais e industriais, nomeadamente, alimentar, metalúrgica e metalomecânica[4].

Em 5 de Dezembro de 1884, sob proposta do inspector de escolas industriais e das escolas de desenho industrial, a Escola de Desenho Industrial, de Coimbra, toma a designação de "Brotero", em homenagem a Félix de Avelar Brotero (1744-1828), diretor do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra e pioneiro nos estudos de botânica, agricultura e agronomia em Portugal[5].

De acordo com a legislação de 1884, as escolas ou cadeiras de desenho industrial eram entendidas como possíveis "núcleos das escolas industriais futuras", podendo vir a constituir uma escola industrial se a sua frequência escolar e as necessidades da indústria local assim o justificassem[6]. Este seria o primeiro argumento apresentado pelos vereadores da Câmara Municipal de Coimbra, António Augusto Gonçalves, diretor da Escola de Desenho Industrial, e Manuel Augusto Rodrigues da Silva, para o estabelecimento de uma Escola Industrial em Coimbra. A proposta apresentada em sessão camarária de 20 de Outubro de 1887 sustentava-se também em vista da "numerosa concorrência à Escola Brotero" e da "urgência de acudir às indústrias locais, fornecendo-lhes suficientes meios de instrução"[7].

A proposta recebeu aval dos poderes públicos e por decreto de 10 de Janeiro de 1889, da autoria de Emídio Navarro, ministro do M.O.P.C.I., era criada a Escola Industrial de Coimbra, com a designação "Brotero", que incorporou a "aula de desenho industrial «Brotero»"[8]. A Escola inaugurou as suas aulas em 4 de Janeiro de 1890[9]. Para que tal tenha sido possível tornou-se necessário alargar o corpo docente exímio, que até então contava com apenas um professor, sendo para efeito abertos concursos no estrangeiro (Roma, Berlim, Bruxelas, Berna, Viena de Áustria e Paris) com fim de "contratar professores de qualidade nas especialidades mais carecidas"[10].

Em 1891, o ensino industrial e comercial foi objeto de reorganização por João Franco, Ministro do M.O.P.C.I., pela qual se clarificou os objectivos de cada grau e se reorganizou o quadro disciplinar em função dos mesmos[11]. Esta reforma seria complementada pela reforma de 1893, da autoria de Bernardino Machado, e de 1897, da autoria de Augusto José da Cunha. A estrutura de ensino de 1891 distinguia as escolas industriais entre completas, incompletas e elementares, localizando-se as primeiras, exclusivamente, em Lisboa e no Porto. A Escola Industrial de Coimbra era classificada como incompleta uma vez não leccionar todas as disciplinas existentes[12]

A partir de 22 de Junho de 1914 e até 1918, a Escola Industrial "Brotero" passou a integrar uma secção comercial, em função da reforma republicana que anexou aquelas secções às escolas industriais, e alterou a sua designação para Escola Industrial e Comercial "Brotero" de Coimbra[13].

Outras informações

Foram diretores da Escola Industrial Albino Augusto Manique de Melo, pelo menos, entre 1889 e 1891[14], António Augusto Gonçalves e Sidónio Pais em 1905[15].

No primeiro ano lectivo da Escola de Desenho Industrial inscreveram-se 152 alunos com idades entre os seis e os 40 anos. Entre os alunos contavam-se três matriculas com sexo feminino, sendo os alunos de sexo masculino todos profissionais, nomeadamente, "alfaiates, canteiros, carpinteiros, empregados, funileiros, marceneiros, ourives, paliteiros, pedreiros, pintores de louça, sapateiros, segeiros, serralheiros, tipógrafos"[16].

A Escola de Desenho Industrial de Coimbra não conheceu uma localização fixa no período do seu funcionamento. Em Setembro de 1884, a Câmara Municipal de Coimbra abdicava de adquirir o edifício da antiga Igreja da Trindade de forma a "facilitar a instalação na cidade de Coimbra da escola de desenho industrial"[17]. Porém, a Escola de Desenho não chegou a estabelecer-se naquele espaço e, em alternativa, a partir de 1885, ocupou parte do refeitório dos frades Crúzios no Mosteiro de Santa Cruz, espaço cedido pela Associação dos Artistas de Coimbra[18]. No ano seguinte, a Câmara Municipal de Coimbra cedeu o espaço situado no piso superior ao refeitório para ocupação pela Escola de Desenho[19].

Posteriormente a 1889, já como Escola Industrial "Brotero", para além dos espaços ocupados anteriormente pelas aulas de desenho, ocupou os andares térreos e superiores da ala oeste e fachada sul do Claustro da Manga, no Mosteiro de Santa Cruz, assim como, o próprio Claustro e a antiga Capela do Noviciado[19]. No ano letivo de 1890-1891 foram realizadas obras nos edifícios que circundavam o Claustro de Manga para que albergassem as oficinas de serralharia, carpintaria, marcenaria, modelação e cerâmica, e gravura e ornamentação de metais[20], tendo a Câmara Municipal de Coimbra cedido, para esse efeito, "a parte baixa do antigo cerco do noviciado"[21].

Entre 1889 e 1910, foram realizados estudos de arquitetura para erigir um novo edifício onde estabelecer definitivamente a Escola, os quais não tiveram conclusão prática. Devido a um incêndio ocorrido no Claustro da Manga, em 1917, a Escola Industrial seria transferida para o edifício da Casa da Quinta do Mosteiro onde estava instalada a Direção das Obras Públicas[22], conservando-se as oficinas no Claustro do Mosteiro de Santa Cruz[21].

A partir de 1921, a Escola Industrial e Comercial de Coimbra encontrava-se instalada no Hospício da Maternidade, afeto à Faculdade de Medicina, e antiga hospedaria do Convento de Santa Cruz[21].

Pela reforma de 1889 estabeleceram-se anexas à Escola as oficinas de trabalhos em metal, madeira e barro[8]. Em 1897, encontravam-se anexas à Escola as oficinas de serralharia, cerâmica, entalhador e formação[23].

Curricula

Segundo a organização de que foi dotado em 1884, o ensino de desenho industrial era dividido em dois graus: o primeiro, elementar ou geral, e, o segundo, industrial ou especial, por sua vez subdividido em três ramos, ornamental, arquitetural e mecânico, cuja frequência isolada era bienal. Sendo obrigatória a leccionação do primeiro grau em todas as cadeiras de desenho (Preparatório, ou desenho simples linear à vista; Complementar, ou desenho real à vista), determinava-se que na Escola de Desenho Industrial de Coimbra fossem regidos os ramos especiais de desenho ornamental (desenho geométrico; de ornato; estudo da perspectiva e aguadas; modelação em cera ou barro) e desenho arquitetural (desenho geométrico; estudo da perspectiva e aguadas; estereotomia e corte de madeiras para construção; desenho arquitetural e ornato arquitetónico; desenho topográfico; elaboração de cortes, plantas, perfis, projeções, detalhes, épures e uso de tintas convencionais)[24].

O plano de estudos da Escola Industrial de Coimbra, em 1889, compunha-se das disciplinas de "Aritmética e geometria elementar; Química industrial; Princípios de física e elementos de mecânica; Língua francesa; Desenho industrial"[25]. Ainda nesse ano o quadro de disciplinas foi alargado com o desdobramento da cadeira de Desenho industrial em três relativas aos ramos de desenho em que se dividia o seu ensino, arquitectónico, ornamental e mecânico[26].

Em 1891, a reforma do ensino industrial e comercial dividiu o ensino industrial leccionado nas escolas industriais em três secções, instrução geral, instrução industrial e técnica oficinal. Em consequência, o quadro disciplinar foi alargado passando a constar sete disciplinas pertencentes à primeira e segunda secções: "Aritmética, geometria elementar e suas aplicações comerciais e industriais; princípios gerais de física, química e de história natural", "Desenho elementar, das classes I preparatória e II complementar", "Desenho arquitectónico, das classes I artístico e modelação; e II desenho técnico", "Desenho ornamental, das classes I desenho de ornato e modelação e II composição ornamental", "Desenho mecânico", "Física e mecânica industrial" e "Química industrial"[12]. A estas disciplinas acrescia o curso de gravura e ornamentação dos metais, iniciado em 1891 por proposta do professor Emil Lock[20] e a disciplina de desenho geométrico, proposta pelo professor Leopoldo Battistini e iniciada em 1892[27]. A reforma de 1893 manteve o quadro disciplinar de 1891, procedendo apenas a alterações nas designações das disciplinas, e particularizou a oferta de cursos da Escola: cursos elementares para ambos os sexos (cursos gerais) e cursos industriais de pintor cerâmico, modista, costureira, serralheiro civil, formador, estucador, encadernador, oleiro e louceiro formista, marceneiro, carpinteiro civil, serralheiro mecânico e fogueiro condutor de máquinas[28].

A reforma de 1897 reorganizou as escolas industriais e de comércio, estabelecendo três cursos na Escola Industrial "Brotero": curso de desenho industrial, curso profissional e curso industrial, acrescendo ainda um curso livre de química baseado na cadeira de Química industrial. O quadro de disciplinas foi alterado com a supressão de Desenho mecânico; o acréscimo da Modelação à disciplina de Desenho ornamental, que juntamente com o Desenho arquitectónico passavam a compor uma só disciplina com duas partes; e a criação das disciplinas de Princípios de física e química, Língua francesa, Língua portuguesa, Corografia e História pátria e Geografia geral[29].

Plano de estudos de 1884 (Escola de Desenho Industrial de Coimbra (1884-1889))
Graus de ensino Nome da Cadeira Matérias Livros Professores
Elementar ou geral Classe preparatória, ou desenho simples linear à vista Desenho de linhas rectas e combinações elementares, e desenho de curvas; esboços de contornos de objectos sólidos; rudimentos de perspectiva; noções de beleza de forma, especialmente em objectos comuns; desenho à vista dos contornos dos objectos. Professor proprietário em 1884: António Augusto Gonçalves[30].
Classe complementar, ou desenho real à vista Aprofundamento do desenho linear à vista; elementos de ornato vegetal e geométrico; rudimentos de perspectiva e assombreamento; teoria das cortes; reprodução de objectos em contorno e aparência.
Industrial ou especial: 1.º ramo de desenho ornamental Desenho geométrico Desenho geométrico ou rigoroso, com auxílio dos instrumentos respectivos (régua, compasso, transferidor, esquadro, duplo-decímetro, etc.).
Desenho de ornato Elementos ornamentais naturais (figura, flores, frutos, animais, etc.), geométricos, e as combinações de ambos.
Perspectiva e aguadas Estudo da perspectiva e das aguadas.
Modelação Modelação em cera ou barro, de figuras, animais, flores, frutos, etc.
Industrial ou especial: 2.º ramo de desenho arquitectural Desenho geométrico Desenho geométrico ou rigoroso, com auxílio dos instrumentos respectivos (régua, compasso, transferidor, esquadro, duplo-decímetro, etc.).
Perspectivas e aguadas Estudo da perspectiva e das aguadas.
Estereotomia e corte de madeiras Estereotomia e corte das madeiras para construção.
Desenho arquitectónico e ornato arquitectural Desenho arquitectónico e ornato arquitectural.
Desenho topográfico Desenho topográfico.
Elaboração de cortes, plantas, perfis, etc. Elaboração de cortes, plantas, perfis, projeções, detalhes, épures e emprego de tintas convencionais.
Plano de estudos de 1889 (Escola Industrial "Brotero" de Coimbra (1889-1914))
Ano Nome da Cadeira Matérias Livros Professores
Aritmética e geometria elementar Professor proprietário entre 1889 e 1890: Albino Augusto Manique de Melo[31][14].
Química industrial Professor proprietário entre 1889 e 1890: Charles Lepierre[32][14].
Princípios de física e elementos de mecânica Professor proprietário interino entre 1889 e 1890: Emil Lock[32][26].
Língua francesa Professor proprietário em 1889: Eugénio de Castro e Almeida[31].
Desenho industrial Professor proprietário em 1889: António Augusto Gonçalves[32].
Desenho arquitectónico (desdobramento) Professor proprietário em 1890: Hans Dickel[14].
Desenho ornamental (desdobramento) Professor proprietário em 1890: Leopoldo Battistini[14].
Desenho mecânico (desdobramento) Professor proprietário em 1890: Emil Joch[14].
Plano de estudos de 1891 e 1893 (Escola Industrial "Brotero" de Coimbra (1889-1914))
Ano Nome da Cadeira Matérias Livros Professores
Aritmética, geometria elementar e suas aplicações comerciais e industriais; princípios gerais de física, química e de história natural / Aritmética (a); Geometria (b); Princípios de física e química e elementos de história natural (c) (1893).
Desenho elementar / Desenho geral (1893) Classes I preparatória e II complementar.
Desenho arquitectónico Classes I artístico e modelação; e II desenho técnico. Professor proprietário em 1891-1895: Hans Dickel[32].

Professor proprietário entre 1895 e 1896: August Stamm[33][34].

Professor proprietário auxiliar entre 1895 e 1896: Leopoldo Battistini[33].

Professor proprietário em 1897: Augusto de Carvalho da Silva Pinto[34].

Desenho ornamental Classes I desenho de ornato e modelação e II composição ornamental.
Desenho mecânico Professor proprietário em 1896: Costa Pessoa[34].
Física e mecânica industrial Professor proprietário em 1896: Costa Pessoa[34].
Química industrial
Gravura e ornamentação dos metais (1891) Professor proprietário em 1891 e 1897: Emil Lock[35][34].
Desenho geométrico (1892) Professor proprietário entre 1892 e 1895: Hans Dickel[33].

Professor proprietário entre 1892 e 1896: Emil Lock[33][34].

Plano de estudos de 1897 (Escola Industrial "Brotero" de Coimbra (1889-1914))
Ano Nome da Cadeira Matérias Livros Professores
Desenho elementar Professor proprietário entre 1897 e 1903: António Augusto Gonçalves[36][37].
a) Desenho arquitectónico; c) Desenho ornamental e modelação. a) Professor proprietário entre 1897 e 1903: Augusto de Carvalho da Silva Pinto[36][37].

c) Professor proprietário entre 1897 e 1903: Leopoldo Battistini[36][37].

c) Professor proprietário em 1903: Arthur Prat[38].

c) Professor proprietário em 1905: José Pereira Dias[39].

Língua portuguesa Professor proprietário em 1905: Amadeus Ferraz Carvalho[39].
Aritmética e Geometria Professor proprietário em 1897: João Albino de Sousa Rodrigues[36].

Professor proprietário em 1903: José Alberto Pereira de Carvalho[37].

a) Corografia e História pátria; b) Geografia geral.
Língua francesa Professor proprietário entre 1898 e 1903: Eugénio de Castro e Almeida[40][37].
a) Princípios de física e química Professor proprietário em 1897: Albino Augusto Manique de Melo[36].

Professor proprietário temporário em 1903: Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais[37].

Física e mecânica industrial Professor proprietário entre 1897 e 1903: Francisco da Costa Pessoa[36][37].
Química industrial Professor proprietário entre 1897 e 1911: Charles Lepierre[36][41].
Professor auxiliar em 1900: Pedro Doria Nazareth[42].

Notas

  1. 1,0 1,1 Decreto de 3 de Janeiro de 1884, Diário do Governo, no. 5, 7 de Janeiro de 1884, 50.
  2. Martinho, "Professores estrangeiros ao serviço", 30.
  3. Alves, "Contributos para o estudo do ensino industrial", 130.
  4. Martinho, "Professores estrangeiros ao serviço", 24-25; 27.
  5. Portaria de 5 de Dezembro de 1884, Diário do Governo, no. 282, 11 de Dezembro de 1884, 3138.
  6. "Regulamento geral das escolas industriaes e escolas de desenho industrial", 6 de Maio de 1884, Diário do Governo, no. 103, 7 de Maio de 1884, 1161.
  7. Martinho, "Os professores estrangeiros ao serviço", 32.
  8. 8,0 8,1 Decreto de 10 de Janeiro de 1889, Diário do Governo, no. 44, 23 de Fevereiro de 1889, 465-466.
  9. Martinho, "Professores estrangeiros ao serviço", 33.
  10. Martinho, 34.
  11. Alves, "Contributos para o estudo do ensino industrial", 168.
  12. 12,0 12,1 Decreto de 8 de Outubro de 1891, Diário do Governo, no. 227, 9 de Outubro de 1891, 2413.
  13. Decreto n.º 586, 22 de Junho de 1914, Diário do Govêrno, I Série, no. 101, 22 de Junho de 1914, 386.
  14. 14,0 14,1 14,2 14,3 14,4 14,5 "Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1889-1890", 31 de Julho de 1890, Apêndice ao Diário do Governo, no. 6, 1 de Janeiro de 1891, 80.
  15. Pélico, "Notas ligeiras sobre a Escola Industrial", citado em Rodrigues Costa, "Coimbra: a Brotero uma escola com passado e com presente 1". Visualizado em 10 Agosto, 2022.
  16. Figueira, Escola Brotero. Memórias de Sempre., citado em Rodrigues Costa, "Coimbra: a Brotero uma escola com passado e com presente 2". Visualizado em 11 Agosto, 2022.
  17. "[Louvor à Câmara Municipal de Coimbra]", 27 de Setembro de 1884, Diário do Governo, n. 221, 29 de Setembro de 1884, 2469.
  18. Anacleto, "Coimbra: Alargamento do espaço urbano", 169.
  19. 19,0 19,1 Anacleto, 170.
  20. 20,0 20,1 Martinho, "Professores estrangeiros ao serviço", 42.
  21. 21,0 21,1 21,2 Figueira, Escola Brotero. Memórias de Sempre., citado em Rodrigues Costa, "Coimbra: a Brotero uma escola com passado e com presente 3". Visualizado em 11 Agosto, 2022.
  22. Anacleto, "Coimbra: Alargamento do espaço urbano", 171; Figueira, "Escola-de-toda-a-Cidade", 8.
  23. Decreto de 14 de Dezembro de 1897, Diário do Governo, no. 283, 15 de Dezembro de 1897, 3320.
  24. "Regulamento geral das escolas industriaes e escolas de desenho industrial", 6 de Maio de 1884, Diário do Governo, no. 103, 7 de Maio de 1884, 1161.
  25. Decreto de 10 de Janeiro de 1889, Diário do Governo, no. 44, 23 de Fevereiro de 1889, 466.
  26. 26,0 26,1 "Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1890-1891", 30 de Setembro de 1891, Apêndice ao Diário do Governo, no. 6, 1 de Janeiro de 1893, 56.
  27. Martinho, "Professores estrangeiros ao serviço", 46.
  28. Decreto de 5 de Outubro de 1893, Diário do Governo, no. 226, 6 de Outubro de 1893, 2571.
  29. Decreto de 14 de Dezembro de 1897, Diário do Governo, no. 283, 15 de Dezembro de 1897, 3320.
  30. "Relatorio das escolas Industriaes e de desenho industrial da circumscripção do Norte", 31 de Julho de 1885, Diário do Governo, no. 185, 18 de Agosto de 1886, 2248.
  31. 31,0 31,1 Rodrigues Costa, "Coimbra, as origens da Escola Brotero". Visualizado em 10 Agosto, 2022.
  32. 32,0 32,1 32,2 32,3 Martinho, "Professores estrangeiros ao serviço", 41.
  33. 33,0 33,1 33,2 33,3 Martinho, 46.
  34. 34,0 34,1 34,2 34,3 34,4 34,5 Martinho, 47.
  35. Martinho, 42.
  36. 36,0 36,1 36,2 36,3 36,4 36,5 36,6 Decreto de 14 de Dezembro de 1897, Diário do Governo, no. 283, 15 de Dezembro de 1897, 3333.
  37. 37,0 37,1 37,2 37,3 37,4 37,5 37,6 "Lista do pessoal de ensino elementar industrial e comercial, referida a 31 de Janeiro de 1903", 3 de Fevereiro de 1903, Diário do Governo, no. 25, 3 de Fevereiro de 1903, 380.
  38. Despacho de 14 de Setembro de 1903, Diário do Governo, no. 209, 19 de Setembro de 1903, 3256.
  39. 39,0 39,1 Despacho de 9 de Outubro de 1905, Diário do Governo, no. 250, 4 de Novembro de 1905, 3859.
  40. Decreto de 6 de Outubro de 1898, Diário do Governo, no. 226, 10 de Outubro de 1898, 2676.
  41. Martinho, "Professores estrangeiros ao serviço", 48.
  42. Despacho de 1 de Agosto de 1900, Diário do Governo, no. 172, 3 de Agosto de 1900, 2149.

Fontes

Decreto de 3 de Janeiro de 1884, Diário do Governo, no. 5, 7 de Janeiro de 1884, 50.

Decreto de 5 de Outubro de 1893, Diário do Governo, no. 226, 6 de Outubro de 1893, 2570-2580.

Decreto de 6 de Outubro de 1898, Diário do Governo, no. 226, 10 de Outubro de 1898, 2676.

Decreto de 8 de Outubro de 1891, Diário do Governo, no. 227, 9 de Outubro de 1891, 2408-2416.

Decreto de 10 de Janeiro de 1889, Diário do Governo, no. 44, 23 de Fevereiro de 1889, 465-466.

Decreto de 14 de Dezembro de 1897, Diário do Governo, no. 283, 15 de Dezembro de 1897, 3319-3334.

Decreto n.º 586, 22 de Junho de 1914, Diário do Govêrno, I Série, no. 101, 22 de Junho de 1914, 386.

Despacho de 1 de Agosto de 1900, Diário do Governo, no. 172, 3 de Agosto de 1900, 2149.

Despacho de 9 de Outubro de 1905, Diário do Governo, no. 250, 4 de Novembro de 1905, 3859.

Despacho de 14 de Setembro de 1903, Diário do Governo, no. 209, 19 de Setembro de 1903, 3256.

"Lista do pessoal de ensino elementar industrial e comercial, referida a 31 de Janeiro de 1903", 3 de Fevereiro de 1903, Diário do Governo, no. 25, 3 de Fevereiro de 1903, 380-381.

"[Louvor à Câmara Municipal de Coimbra]", 27 de Setembro de 1884, Diário do Governo, no. 221, 29 de Setembro de 1884, 2469.

Portaria de 5 de Dezembro de 1884, Diário do Governo, no. 282, 11 de Dezembro de 1884, 3138.

"Regulamento geral das escolas industriaes e escolas de desenho industrial", 6 de Maio de 1884, Diário do Governo, no. 103, 7 de Maio de 1884, 1159-1162.

"Relatorio das escolas Industriaes e de desenho industrial da circumscripção do Norte", 31 de Julho de 1885, Diário do Governo, no. 185, 18 de Agosto de 1886, 2248.

"Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1889-1890", 31 de Julho de 1890, Apêndice ao Diário do Governo, no. 6, 1 de Janeiro de 1891, 75-108.

"Relatorio sobre as escolas industriaes e de desenho industrial da circumscripção do norte respectivo ao anno lectivo de 1890-1891", 30 de Setembro de 1891, Apêndice ao Diário do Governo, no. 6, 1 de Janeiro de 1893, 38-87.

Bibliografia

Alves, Luís Alberto Marques. "Contributos para o estudo do ensino industrial em Portugal (1851-1910)". Tese de Doutoramento, Universidade do Porto, 1998.

Martinho, António Manuel Matoso. "Professores estrangeiros ao serviço da Escola Industrial Brotero (1888-1911)". Educação e Tecnologia, no. 20 (Setembro 1997): 23-109.

Figueira, Maria de Lourdes. "A Sempre-Escola". Brotero. Comemorações [125 anos]. Campeão das Províncias, no. 525 (Maio 2010): 6-7.

Figueira, Maria de Lourdes. "Escola-de-toda-a-Cidade". Brotero. Comemorações [125 anos]. Campeão das Províncias, no. 525 (Maio 2010): 8.

Anacleto, Regina. "Coimbra: Alargamento do espaço urbano no cotovelo dos séculos XIX e XX". Belas-Artes: Revista Boletim da Academia Nacional de Belas Artes, 3.ª série, no. 32-34 (2013-2016): 127-187.

Rodrigues Costa. "Coimbra: a Brotero uma escola com passado e com presente 1". Visualizado em 11 Agosto, 2022.

Rodrigues Costa. "Coimbra: a Brotero uma escola com passado e com presente 2". Visualizado em 11 Agosto, 2022.

Rodrigues Costa. "Coimbra: a Brotero uma escola com passado e com presente 3". Visualizado em 11 Agosto, 2022.

Rodrigues Costa. "Coimbra, as origens da Escola Brotero". Visualizado em 10 Agosto, 2022.

Ligações Internas

Para consultar as pessoas relacionadas com esta instituição, nomeadamente professores e alunos, siga o link:

Categoria:Escola de Desenho Industrial de Coimbra

Ligações Externas

"História". Escola Secundária Avelar Brotero.

Martinho, António Manuel Pelicano Matoso. ''A Escola Avelar Brotero - 1884-1974: Contributo para a história do ensino técnico-profissional''. Tese de Doutoramento, FPCEUC, 1994.

Autor(es) do artigo

João de Almeida Barata

https://orcid.org/0000-0001-9048-0447

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

Apoio especial “Verão com Ciência 2022” da UID 4666 – CHAM — Centro de Humanidades, financiado por fundos nacionais através da FCT/MCTES (PIDDAC)

DOI

https://doi.org/10.34619/dtgj-tiaj

Citar este artigo

Almeida Barata, João de. "Escola de Desenho Industrial de Coimbra", in eViterbo. Lisboa: CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa, 2022. (última modificação: 18/03/2024). Consultado a 29 de março de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Escola_de_Desenho_Industrial_de_Coimbra. DOI: https://doi.org/10.34619/dtgj-tiaj