Francisco da Silva Torres

Fonte: eViterbo
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Francisco da Silva Torres
Nome completo Francisco Cordeiro da Silva Torres
Outras Grafias valor desconhecido
Pai valor desconhecido
Mãe valor desconhecido
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento 24 fevereiro 1775
Portugal
Morte 8 maio 1856
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Sexo Masculino
Religião Cristã
Residência
Residência Lisboa, Lisboa, Portugal
Data Início: 1775
Fim: 1808

Residência Inglaterra
Data Início: 1808

Residência Cabo Verde
Data Fim: 1809
Formação
Formação Engenharia Militar
Data Início: 1797
Fim: 1799
Local de Formação Lisboa, Portugal

Formação Engenharia Militar
Data Início: 1799
Fim: 1804
Instituição de Formação Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho
Local de Formação Lisboa, Lisboa, Portugal
Postos
Data Início: 1797
Fim: 1804
Arma Marinha

Posto 1º Tenente
Data Início: 1804
Fim: 1809
Arma Engenharia

Posto Capitão
Data Início: 1809
Fim: 1810
Arma Engenharia

Posto Sargento-mor
Data Início: 1810
Fim: 1818
Arma Engenharia

Posto Tenente-coronel
Data Início: 1818
Fim: 1823
Arma Engenharia

Posto Coronel
Data Início: 1823
Fim: 1826
Arma Engenharia
Cargos
Cargo Professor
Data Início: 1810

Cargo Director
Data Início: 1809

Cargo Ministro
Data Início: 1828
Actividade
Actividade Projeto de Infraestrutura
Data Início: 1810
Fim: 1818
Local de Actividade Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil


Biografia

Dados biográficos

Francisco Cordeiro da Silva Torres (Visconde de Jerumirim) nasceu em 24 de Fevereiro de 1775, na vila de Oureos, em Portugal, e faleceu no Rio de Janeiro, em 8 de Maio de 1856[1].

Carreira

Praça da Academia Real dos Guardas-Marinhas e Observatório Real, em 1797, concluiu o Curso e foi declarado Segundo-Tenente em 6 de Julho de 1799. Aluno destacado da Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho, de Lisboa, foi transferido, em 6 de Julho de 1804, como Primeiro-Tenente, para o Real Corpo de Engenheiros. Completou o Curso da referida Academia com todos os prêmios, indo dirigir as obras de defesa de Ribatejo.

Serviu, em 1808, na Corte de Londres e em Cabo Verde, chegando ao Rio de Janeiro a 12 de Maio de 1809, para assumir a Cadeira de Cálculo na nova Academia Real Militar do Rio de Janeiro, criada pelo Carta Régia de 4 de Dezembro de 1810.

Promovido a Capitão em 24 de Junho de 1809; a Sargento-Mor do Real Corpo de Engenheiros em 24 de Junho de 1810, sendo designado para trabalhar na canalização das águas que inundavam a Quinta Real da Boa Vista e na direção das obras hidráulicas da Real Fazenda de Santa Cruz.

Dirigiu os trabalhos de canalização das águas do rio Maracanã, a construção do chafariz do Campo de Santana, o cais da Praça do Comércio, as obras do canal da Pavuna e do rio Guandú, além de outros trabalhos de engenharia.

Promovido a Tenente-Coronel em 6 de Fevereiro de 1818; a Coronel, em 12 de Outubro de 1823 e a Brigadeiro Graduado em 12 de Outubro de 1826.

Em 15 de Junho de 1828 foi nomeado Ministro da Guerra, sendo exonerado, a pedido, nove dias depois.

Em 1833, foi reformado, a pedido, no posto de Marechal de Campo.

Era viador das Princesas, Conselheiro de Estado, Grande dignitário da Ordem da Rosa, tendo o Imperador o agraciado com o título de Visconde de Jerumirim[1].

Outras informações

Obras

  • Canalização das águas que inundavam a Quinta Real da Boa Vista.
  • Direção das obras hidráulicas da Real Fazenda de Santa Cruz.
  • Dirigiu os trabalhos de canalização das águas do rio Maracanã.
  • Construção do chafariz do Campo de Santana.
  • Cais da Praça do Comércio.
  • Obras do canal da Pavuna e do rio Guandú[1].

Notas

  1. 1,0 1,1 1,2 Tavares, A Engenharia Militar Portuguesa na Construção do Brasil, 133

Fontes

Bibliografia

Tavares, Gen. Aurelio de Lyra. A Engenharia Militar Portuguesa na Construção do Brasil. Rio de Janeiro: Estado-Maior do Exército, 1965.

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Beatriz Bueno

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

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