Gregório Gomes Henriques

Fonte: eViterbo
Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa


Gregório Gomes Henriques
Nome completo Gregório Gomes Henriques
Outras Grafias valor desconhecido
Pai Francisco Gomes Henriques
Mãe valor desconhecido
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento valor desconhecido
Portugal
Morte 1709
Salvador, Bahia, Brasil
Sexo valor desconhecido
Religião valor desconhecido


Biografia

Dados biográficos

Filho de Francisco Gomes Henriques.

Carreira

Nomeado capitão engenheiro da capitania do Rio de Janeiro em 4 de janeiro de 1694. A carta patente refere que tinha sido nomeado "tendo respeito a falta que há na capital do Rio de Janeiro de engenheiro para reparo das fortificações dela e a boa informação que tive de Gregorio Gomes"[1]. A partir de 1697, foi encarregado de dar lições de artilharia na Aula de Fortificação do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano foi preso, mas uma carta régia de 29 de outubro de 1698 autorizou-o a ministrar as aulas na cadeia enquanto não se nomeasse outro engenheiro[2]. Em 1698, José Velho de Azevedo foi nomeado sargento-mor ad honorem da capitania do Rio de Janeiro para substituir Gregório Gomes "posto, haver nelle comettido taes erros, que mereceu ser preso"[1]. No entanto, em 1699, Gregório Gomes terá voltado a dar aulas, em cumprimento da carta régia de 15 de Janeiro de 1699[2]. Bueno indica que em 1701 o lente foi condenado e degredado à Colónia do Sacramento[2]. Contudo, em 1707, Gregório Gomes assina um relatório de vistoria relativo à fortificação executada por António Rodrigues Ribeiro, no Morro de São Paulo, na Bahia[3]. Em 12 de Dezembro de 1707, o rei autorizava a sua permanência na Bahia[4], que não terá sido longa pois, em 1709, o governador Luís Cesar de Menezes em carta pedindo novos engenheiros, comunicava a morte de Gregório Gomes[5].

Outras informações

Obras

Planta da Barra de Camamu e ilha de Quiepe, elaborada pelo engenheiro miltar Gregório Gomes em 1707. AHU - Iconografia manuscrita, Ba - 960[6].

Notas

  1. 1,0 1,1 Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 430.
  2. 2,0 2,1 2,2 Bueno, Beatriz Piccolotto Siqueira. Desenho e Desígnio: O Brasil Dos Engenheiros Militares (1500-1822). São Paulo: Editora da Universidade : Fapesp, 2011, p. 231.
  3. Oliveira, Mário Mendonça de. As Fortificações Portuguesas de Salvador Quando Cabeça Do Brasil. Salvador: Omar G., 2004, p 105.
  4. AHU_ACL_CU_005. Cx 6 D.470. Datado de 29 de Julho de 1708.
  5. AHU - Códice Ms 246 Bahia, fl. 259v. Carta datada de 6 de novembro de 1709.
  6. Oliveira, Mário Mendonça de. As Fortificações Portuguesas de Salvador Quando Cabeça Do Brasil. Salvador: Omar G., 2004, p. 107.

Fontes

Bibliografia

Bueno, Beatriz Piccolotto Siqueira. Desenho e Desígnio: O Brasil Dos Engenheiros Militares (1500-1822). São Paulo: Editora da Universidade : Fapesp, 2011.

Oliveira, Mário Mendonça de. As Fortificações Portuguesas de Salvador Quando Cabeça Do Brasil. Salvador: Omar G., 2004.

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Renata Araujo

CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa

https://orcid.org/0000-0002-7249-1078

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

Citar este artigo