Real Colégio Militar: diferenças entre revisões
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Entre 1836 e 1837 alteram-se algumas disposições da orgânica do Real Colégio Militar com o objetivo de reduzir a despesa pública, nomeadamente, suprimiram-se os lugares de diretor e subdiretor, e reduz-se o quadro de cadeiras<ref>Ribeiro, 6:345.</ref>. | Entre 1836 e 1837 alteram-se algumas disposições da orgânica do Real Colégio Militar com o objetivo de reduzir a despesa pública, nomeadamente, suprimiram-se os lugares de diretor e subdiretor, e reduz-se o quadro de cadeiras<ref>Ribeiro, 6:345.</ref>. | ||
Em 1846, constitui-se uma comissão "''de inquérito e de reforma para o Colégio Militar''" | Em 1846, constitui-se uma comissão "''de inquérito e de reforma para o Colégio Militar''" e alterou-se, de imediato, o quadro de cadeiras<ref>Ribeiro, 6:348.</ref>. Um novo plano de estudos somente seria apresentado em 1849, o qual asseverando a utilidade da instituição, reconhecia a sua decadência resultante da "''deficiência dos regulamentos, pelo grande acréscimo de alunos, pela má distribuição de disciplinas, pelo ruim método de ensino, e talvez pela falta de escrúpulo no regimen''"<ref>Ribeiro, 6:351.</ref>. À semelhança das disposições de 1846, o intuito do novo plano era a integração do plano de estudos do Colégio Militar com o ensino técnico e o ensino científico militar, de forma que entre aquela primeira e a Escola do Exército, ou a Escola Politécnica, "''houvesse uma estreita correlação''"<ref>Ribeiro, 6:360.</ref>. Reforçava-se a natureza preparatória da instituição, na qualidade de "''liceu militar''", e, em consequência, suprimiram-se as cadeiras consideras desnecessárias<ref>Ribeiro, 6:352.</ref>. | ||
A primeira localização do Colégio Militar fora no Forte de São Julião. Foi transferido para para o edifício do Hospital Real de Nossa Senhora dos Prazeres na Luz<ref>Ribeiro, 3:147.</ref> em 7 de Janeiro de 1814<ref>Ribeiro, 3:147.</ref>. Em razão dessa localização tomou por vezes a designação de Colégio Militar da Luz. Em 1848 o Colégio Militar encontrava-se instalado no "''edifício da extinta Congregação dos Missionários, denominados de Rilhafoles''", sendo nesse ano transferido para o "''edifício real de Mafra"''<ref>Ribeiro, 6:350.</ref>. | De igual forma, o pensamento em que se basearam as disposições adotadas no plano de estudo de 1851, asseverava o objetivo de dotar os alunos "''de todos os preparatórios necessários para o curso das armas de cavalaria e infantaria, ou para os estudos nas escolas superiores, levando já um ensino e educação apropriados ao seu desenvolvimento''". Compreenda-se assim que a supressão de cadeiras, a que se procedeu entre 1849 e 1851, deveria corresponder à diminuição do tempo necessário à conclusão dos estudos preparatórios<ref>Ribeiro, 6:354.</ref>. O decreto regulamentar datado de 11 de Dezembro de 1851 resultou dos trabalhos de uma comissão nomeada em Junho desse ano e composta pelo "''barão de Sarmento'' (...) ''visconde de Carreira, brigadeiro reformado'' (...) ''coronel de infantaria Augusto Xavier Palmeirim; do dr. Filipe Folque, coronel graduado de engenharia'' (...) ''e de José Tavares de Macedo, oficial ordinário da secretaria da marinha''"<ref>Ribeiro, 6:355.</ref>. | ||
A primeira localização do Colégio Militar fora no Forte de São Julião. Foi transferido para para o edifício do Hospital Real de Nossa Senhora dos Prazeres na Luz<ref>Ribeiro, 3:147.</ref> em 7 de Janeiro de 1814<ref>Ribeiro, 3:147.</ref>. Em razão dessa localização tomou por vezes a designação de Colégio Militar da Luz. Em 1848 o Colégio Militar encontrava-se instalado no "''edifício da extinta Congregação dos Missionários, denominados de Rilhafoles''", sendo nesse ano transferido para o "''edifício real de Mafra"''<ref>Ribeiro, 6:350.</ref>. Não obstante, em 1853, era nomeada uma comissão para reavaliar o edifício militar da Luz e "''propor um projeto do que conviria fazer no esmo edifício no intuito de o apropriar adequadamente à acomodação do Colégio Militar''"<ref>Ribeiro, 6:357.</ref>. | |||
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Já em 1837 eram suprimidas as cadeiras de história natural, física e química<ref>Ribeiro, 6:345.</ref>. Novamente, em 1846, procedeu-se à supressão de cadeiras por serem equivalentes às cadeiras leccionadas no primeiro ano da [[Escola Politécnica de Lisboa]] e a [[Escola do Exército]]. Nomeadamente, as cadeiras relativas ao quinto e sexto anos, que, no entanto, não constam do plano de estudos referido por Silvestre Ribeiro em 1837<ref>Ribeiro, 6:348.</ref>. No mesmo sentido, em 1849, as cadeiras de matemática, arte militar, eloquência e literatura eram suprimidas<ref>Ribeiro, 6:352.</ref>. | Já em 1837 eram suprimidas as cadeiras de história natural, física e química<ref>Ribeiro, 6:345.</ref>. Novamente, em 1846, procedeu-se à supressão de cadeiras por serem equivalentes às cadeiras leccionadas no primeiro ano da [[Escola Politécnica de Lisboa]] e a [[Escola do Exército]]. Nomeadamente, as cadeiras relativas ao quinto e sexto anos, que, no entanto, não constam do plano de estudos referido por Silvestre Ribeiro em 1837<ref>Ribeiro, 6:348.</ref>. No mesmo sentido, em 1849, as cadeiras de matemática, arte militar, eloquência e literatura eram suprimidas<ref>Ribeiro, 6:352.</ref>. | ||
Como referido, as supressões mencionadas deveriam reduzir o período de instrução preparatória para que os alunos pudessem seguir os cursos técnicos ou superiores. Em consequência, o plano de 1851 suprimiu os dois cursos existentes, que totalizavam oito anos de instrução preparatória. Para sua substituição estabeleceu-se um único curso com a duração de seis anos no qual se leccionariam as seguintes disciplinas, sem que Silvestre Ribeiro apresente a sua distribuição nas respectivas cadeiras: "''Gramática portuguesa e latina. Francês e inglês. Latinidade. Eloquência e literatura. Filosofia racional e moral. Noções de cosmografia, de cronologia, história e matemática. Introdução às ciências naturais; física e química, elementos. Direito e adminsitração militar. Desenho, equitação, dança, natação, exercícios'' [sic] ''gimnásticos''"<ref>Ribeiro, 6:354.</ref>. | Como referido, as supressões mencionadas deveriam reduzir o período de instrução preparatória para que os alunos pudessem seguir os cursos técnicos ou superiores. Em consequência, o plano de 1851 suprimiu os dois cursos existentes, que totalizavam oito anos de instrução preparatória. Para sua substituição estabeleceu-se um único curso com a duração de seis anos no qual se leccionariam as seguintes disciplinas, sem que Silvestre Ribeiro apresente a sua distribuição nas respectivas cadeiras: "''Gramática portuguesa e latina. Francês e inglês. Latinidade. Eloquência e literatura. Filosofia racional e moral. Noções de cosmografia, de cronologia, história e matemática. Introdução às ciências naturais; física e química, elementos. Direito e adminsitração militar. Desenho, equitação, dança, natação, exercícios'' [sic] ''gimnásticos''"<ref>Ribeiro, 6:354.</ref>. Entre estas consideravam-se a língua portuguesa e latina, eloquência, literatura, filosofia, aritmética prática, o desenho linear e as disciplinas constantes do quinto e sexto ano "''do curso geral''" como "''disciplinas de habilitação''". Uma distinção que terminaria em 1854<ref>Ribeiro, 6:355.</ref>. | ||
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Revisão das 12h03min de 24 de outubro de 2022
Real Colégio Militar | |
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(valor desconhecido) | |
Outras denominações | Colégio Militar, Colégio Militar da Luz, Colégio Regimental da Artilharia da Corte, Colégio da Feitoria |
Tipo de Instituição | Ensino militar |
Data de fundação | 2 janeiro 1814 |
Data de extinção | 8 outubro 1917 |
Paralisação | Início: valor desconhecido Fim: valor desconhecido |
Localização | |
Localização | Forte da Feitoria, Oeiras, Lisboa,- Início: 1813 Fim: 07 de janeiro de 1814 |
Localização | Hospital de Nossa Senhora dos Prazeres, Lisboa,- Início: 07 de janeiro de 1814 |
Localização | Convento de Mafra, Mafra,- Início: 1848 |
Localização | Hospital de Nossa Senhora dos Prazeres, Lisboa,- |
Antecessora | Colégio Regimental da Artilharia da Corte |
Sucessora | valor desconhecido |
História
O Real Colégio Militar, ou apenas Colégio Militar, foi uma instituição de ensino militar criada em 1814. Sucedeu ao Colégio Regimental da Artilharia da Corte, ou Colégio da Feitoria, estabelecido em 2 de Março de 1803. Este antecedente institucional, "germen ou antes preparatório para o futuro Colégio Militar"[1], fora criada por António Teixeira Rebelo, comandante daquele regimento, no sítio da Feitoria, na Torre de São Julião da Barra, com o fim de "dar a instrução aos filhos dos oficiais do regimento de artilharia da corte"[2].
O Colégio Militar adoptava o mesmo propósito, habilitando os filhos dos oficiais do Exército e da Marinha para o estudo da carreira militar, em particular, os filhos daqueles "que não tivessem meio de os mandar educar, e que, por serviços militares houvessem merecido aprovação e louvor da parte de seus superiores"[3].
Os primeiros Estatutos do Colégio Militar datam de 7 de Janeiro de 1814, tendo sido prontamente reformulados dois anos depois[4]. Este último documento procurava "dar àquele estabelecimento maiores proporções, alargando a esfera de sua ação e benefícios - admitindo maior número de colegiais"[5], regulando também questões de natureza disciplinar e de administração económica.
A organização do plano de estudos do Colégio foi alterada entre 1826 e 1828, sendo desconhecida a data precisa. José Silvestre Ribeiro apenas indica ter sido seu autor Cândido José Xavier, que ocupava o cargo de diretor à altura[6]. Em 1835, foi decretada nova organização do plano de estudos e do regulamento[7].
Entre 1836 e 1837 alteram-se algumas disposições da orgânica do Real Colégio Militar com o objetivo de reduzir a despesa pública, nomeadamente, suprimiram-se os lugares de diretor e subdiretor, e reduz-se o quadro de cadeiras[8].
Em 1846, constitui-se uma comissão "de inquérito e de reforma para o Colégio Militar" e alterou-se, de imediato, o quadro de cadeiras[9]. Um novo plano de estudos somente seria apresentado em 1849, o qual asseverando a utilidade da instituição, reconhecia a sua decadência resultante da "deficiência dos regulamentos, pelo grande acréscimo de alunos, pela má distribuição de disciplinas, pelo ruim método de ensino, e talvez pela falta de escrúpulo no regimen"[10]. À semelhança das disposições de 1846, o intuito do novo plano era a integração do plano de estudos do Colégio Militar com o ensino técnico e o ensino científico militar, de forma que entre aquela primeira e a Escola do Exército, ou a Escola Politécnica, "houvesse uma estreita correlação"[11]. Reforçava-se a natureza preparatória da instituição, na qualidade de "liceu militar", e, em consequência, suprimiram-se as cadeiras consideras desnecessárias[12].
De igual forma, o pensamento em que se basearam as disposições adotadas no plano de estudo de 1851, asseverava o objetivo de dotar os alunos "de todos os preparatórios necessários para o curso das armas de cavalaria e infantaria, ou para os estudos nas escolas superiores, levando já um ensino e educação apropriados ao seu desenvolvimento". Compreenda-se assim que a supressão de cadeiras, a que se procedeu entre 1849 e 1851, deveria corresponder à diminuição do tempo necessário à conclusão dos estudos preparatórios[13]. O decreto regulamentar datado de 11 de Dezembro de 1851 resultou dos trabalhos de uma comissão nomeada em Junho desse ano e composta pelo "barão de Sarmento (...) visconde de Carreira, brigadeiro reformado (...) coronel de infantaria Augusto Xavier Palmeirim; do dr. Filipe Folque, coronel graduado de engenharia (...) e de José Tavares de Macedo, oficial ordinário da secretaria da marinha"[14].
A primeira localização do Colégio Militar fora no Forte de São Julião. Foi transferido para para o edifício do Hospital Real de Nossa Senhora dos Prazeres na Luz[15] em 7 de Janeiro de 1814[16]. Em razão dessa localização tomou por vezes a designação de Colégio Militar da Luz. Em 1848 o Colégio Militar encontrava-se instalado no "edifício da extinta Congregação dos Missionários, denominados de Rilhafoles", sendo nesse ano transferido para o "edifício real de Mafra"[17]. Não obstante, em 1853, era nomeada uma comissão para reavaliar o edifício militar da Luz e "propor um projeto do que conviria fazer no esmo edifício no intuito de o apropriar adequadamente à acomodação do Colégio Militar"[18].
Real Colégio Militar
6:26; 341-367.
11:112-122.
17: 271, 279, 317, 397, 516, 593
... fundado no quartel da Feitoria, onde se achava instalado parte do Regimento de Artilharia da Corte e respectiva Aula de Artilharia de São Julião da Barra. Inicialmente dirigido apenas à instrução dos "filhos dos oficiais do Regimento", "em breve abriu as suas portas aos filhos dos oficiais de todo o exército e da marinha e a muitos indivíduos da classe civil"[19].
Outras informações
A admissão ao Colégio Militar era permitida, por conta do estado, a indivíduos com idades entre os nove e os 11 anos e na condição de filhos legítimos. Os matriculados porcionistas teriam de ter idade compreendida entre os sete e os 11 anos, serem de limpo nascimento e pagarem uma pensão mensal[20]. Em 1837, para efeitos de matrícula era requerido exame de ler, escrever e contar, sendo admitidos alunos entre os nove e 11 anos para o curso preparatório, e entre os 13 anos e 15 anos para o curso militar. A partir de 1837, estabelecia-se os 10 anos como idade mínima e os 12 anos de idade máxima para ambos os cursos[21].
Em 1816 verificou-se o aumento de 50 para 100 alunos pensionistas suportados pelo Estado, num total de 200, sendo os restantes suportados pelos pais ou tutores[3]. Em 1835, ainda no rescaldo da Guerra Civil (1832-1834) o número de alunos pensionistas foi aumentado para 150, "dos quais pertenceriam 134 lugares a filhos de oficiais do exército, e 16 aos filhos de oficiais da armada, e brigada de marinha"[22], atendendo-se, no parecer de José Silvestre Ribeiro, "mui particularmente aos filhos dos oficiais de voluntários, ou de milicias, que, ou serviram a causa da liberdade, ou por ela padeceram"[22]. Pela reforma de 1849, o número de matrículas admitidas era reduzido, uma vez que o número de alunos era considerado excessivo dificultando o cumprimento do regulamento disciplinar e não se coadunando, por excesso, com as necessidades do exército português à altura[23].
Por decreto de 1 de Setembro de 1824 os alunos do Colégio Militar poderiam matricular-se no segundo ano da Academia Real de Marinha de Lisboa, sob a condição de terem frequentado com aprovação o primeiro ano matemático do plano de estudos do Colégio. Essa faculdade foi estendida às matrículas na Academia de Marinha e Comércio do Porto por decreto de 3 de Novembro de 1825 com a mesma condição[24].
Encontravam-se anexos ao Colégio Militar depósitos de "armas e armamentos; o de instrumentos geodésicos e matemáticos; a biblioteca e a secretaria da inspecção dos estudos"[25].
Professores
António Teixeira Rebelo marechal de campo ocupou o lugar de primeiro diretor entre 1814 e 1825[26]. Entre 1826 e 1828 ocupou o lugar de diretor o coronel Candido José Xavier[27]. O lugar de diretor foi extinto em 1836 devido à necessidade de se reduzir a despesa pública[28].
Director, em 1840 e 1846: João José da Cunha Fidie[29][30].
CORPO DOCENTE EM 1840
Professor de matemática, em 1840, adido à Escola Politécnica de Lisboa: João António Tibério Furtado Silva (Major)[31].
Professor do 1.º ano de matemática, em 1840 e 1846: Manuel Álvares da Silva (Capitão)[32][33].
Encarregado de explicar os princípios matemáticos, em 1840: Jacinto Carlos Mourão (Major)[34].
Professor de desenho, em 1840 e 1846: Teodoro António de Lima[35][36].
Professor substituto de desenho, em 1840 e 1846: Joaquim da Costa Cascais (Primeiro tenente)[37][38].
Professor de eloquência, e direito natural, em 1840: João Carlos da Silva[39].
Professor de filosofia, geografia, cronologia, e história, em 1840 e 1846: António Eduardo Pacheco[40][41].
Professor de latinidade, em 1840: Luís António Ribeiro de Mesquita[42].
Professor substituto de latinidade, em 1840: João Lourenço Ursulo Machado[43].
Professor de gramática portuguesa, e latina, em 1840: João Lineu Jordão[44].
Professor de língua francesa, em 1840 e 1846: Timóteo Álvares da Silva[45][46].
Professor de língua inglesa, em 1840 e 1846: Carlos Milton Graveley[47][48].
Professor de caligrafia, em 1840 e 1846: Joaquim Rogério[49][50].
Professor coadjuvante, em 1840: Estevão José Corsino[51].
Professor de equitação, em 1840: João Círiaco Coelho (Tenente)[52].
Professor de música, em 1840: João Nepomuceno de Mendonça[53].
Mestre de esgrima, em 1840 e 1846: Francisco José Tavares[54][55].
Mestre de dança, em 1840 e 1846: José Ramos[56][57].
CORPO DOCENTE EM 1846
Professor de fortificação: João António Tibério Furtado e Silva[58].
Professor substituto das cadeiras militares: Jacinto Carlos Mourão[59].
Professor de eloquência e poética (com alterações no nome da cadeira): João Carlos da Silva[60].
Professor substituto de filosofia, geografia, cronologia, e história: João Lourenço Ursulo Machado[61].
Professor de latim (com alterações no nome da cadeira): Luís António Ribeiro de Mesquita[62].
Professor substituto de língua francesa e inglesa: Daniel da Cunha[63].
Curricula
O plano de estudos do Colégio Militar, estabelecido pelos Estatutos de 1816, tinha a duração de seis anos e compunha-se por 14 aulas[64]. José Silvestre Ribeiro refere a supressão do segundo ano matemático em 1824, sendo substituído pelo ensino "de história militar, desenho topográfico, e reconhecimentos militares"[65].
O novo plano de estudos adotado entre 1826 e 1828 dividia os seis anos, de que se compunha o curso anterior, em dois cursos distintos. Os três primeiros anos respeitavam ao curso preparatório, compondo os remanescentes o curso militar em que se versavam as disciplinas de matemática, história, geografia e as propriamente militares[6]. A disciplina de desenho era tanto na sua parte teórica como prática distribuída por todos os anos de ambos os cursos[66].
A partir de 1834, o governo empregava ao serviço do Colégio um corpo auxiliar composto por um ajudante instrutor, "subalterno de bons costumes provados, e instrutor hábil" escolhido de entre os corpos de infantaria ou caçadores, e um diretor, sargento nas mesmas condições do corpo de artilharia. Este corpo era incumbido de ministrar aos alunos "o conhecimento e prática do manejo, e serviço de infantaria e artilharia" e assim desenvolver a instrução militar daqueles nas suas armas[67]. No mesmo ano, por decreto de 2 de Agosto, era estabelecida uma "aula de música, equitação e ginástica"[68].
A reforma do plano de estudos de 1835 manteve a estrutura anterior ampliando a duração de ambos os cursos em um ano, para quatro[69]. À designação de curso militar acrescia a de "matemático". O restante ensino, a saber, "escola prática de artilharia, e da ordenança de infantaria e caçadores, as escolas de ginástica, esgrima, dança, equitação, e música" alternaria em dias de feriado. O "ensino da doutrina cristã e moralidade" era ministrado em todos os feriados[70].
Já em 1837 eram suprimidas as cadeiras de história natural, física e química[71]. Novamente, em 1846, procedeu-se à supressão de cadeiras por serem equivalentes às cadeiras leccionadas no primeiro ano da Escola Politécnica de Lisboa e a Escola do Exército. Nomeadamente, as cadeiras relativas ao quinto e sexto anos, que, no entanto, não constam do plano de estudos referido por Silvestre Ribeiro em 1837[72]. No mesmo sentido, em 1849, as cadeiras de matemática, arte militar, eloquência e literatura eram suprimidas[73].
Como referido, as supressões mencionadas deveriam reduzir o período de instrução preparatória para que os alunos pudessem seguir os cursos técnicos ou superiores. Em consequência, o plano de 1851 suprimiu os dois cursos existentes, que totalizavam oito anos de instrução preparatória. Para sua substituição estabeleceu-se um único curso com a duração de seis anos no qual se leccionariam as seguintes disciplinas, sem que Silvestre Ribeiro apresente a sua distribuição nas respectivas cadeiras: "Gramática portuguesa e latina. Francês e inglês. Latinidade. Eloquência e literatura. Filosofia racional e moral. Noções de cosmografia, de cronologia, história e matemática. Introdução às ciências naturais; física e química, elementos. Direito e adminsitração militar. Desenho, equitação, dança, natação, exercícios [sic] gimnásticos"[74]. Entre estas consideravam-se a língua portuguesa e latina, eloquência, literatura, filosofia, aritmética prática, o desenho linear e as disciplinas constantes do quinto e sexto ano "do curso geral" como "disciplinas de habilitação". Uma distinção que terminaria em 1854[75].
1816 | ||||
Ano | Nome da Aula[76] | Matérias | Livros | Professores |
Primeiras letras | "Alfabeto de Monteiro, e Arte de Ventura"[77]. | Professor proprietário em 1820: Eustochio Leandro Xavier Pinto[78].
O lugar de professor substituto achava-se vago em 1820. | ||
Desenho de figura | "Princípios de Lairese"[79]. | Professor proprietário em 1820: Carlos Raimundo Xavier Dinis Vilas Boas (Primeiro Tenente de Artilharia)[80].
Professor substituto em 1820: Vicente Pires da Gama[80]. | ||
Gramática portuguesa | "Arte de Lobato; Vida de D. João de Castro, por Jacinto Freire de Andrade; Arte da guerra, tradução de Pedegache"[77]. | Professor proprietário em 1820: Padre Cristóvão Maria Lobo[80].
O lugar de professor substituto achava-se vago em 1820. | ||
Gramática francesa | "O Novo Mestre, 4.ª edição; Les Commentaires de César; Les Aventures de Télémaque"[77]. | |||
Gramática inglesa | "Arte de Siret, The economy of human life; The history of the reign of the Emperor Charles 5.th"[77]. | |||
Gramática latina | "Arte de Pereira; Eutropio; Phedro"[77]. | Professor proprietário em 1820: Padre Cristóvão Maria Lobo[80].
O lugar de professor substituto achava-se vago em 1820. | ||
Princípios de latinidade | ||||
Filosofia racional e moral | "Lógica e Metafísica: Genuense, tradução de Cardoso. Ética: Genuense; Heinecio, tradução de Farinha"[77]. | Professor proprietário em 1820: António Leite Ribeiro[80].
O lugar de professor substituto achava-se vago em 1820. | ||
Língua portuguesa | ||||
Língua francesa | Professor proprietário em 1820: Hugo de Fournier (Capitão Engenheiro)[80].
Professor interino em 1820: António Joaquim de Torres Mangas[80]. O lugar de professor substituto achava-se vago em 1820. | |||
Língua inglesa | Professor proprietário em 1820: Jorge Guilherme Brisac[80].
O lugar de professor substituto achava-se vago em 1820. | |||
Aritmética | "Matemática e Estudos Militares: Curso completo de Wolf, tradução em francês por um benedictino da congregação de S. Mauro; e Elementos d'Azedo; tratado composto por B. Vicente Ferraz, em quanto à Tática Elementar, Castrametação"[79]. | |||
Álgebra | ||||
Geometria | ||||
Trigonometria | ||||
Desenho de arquitetura | "Regras de Moreira"[79]. | |||
Princípios e noções gerais de mecânica, hidrodinâmica, ótica e perspectiva. | ||||
Geografia e História | "Geografia: Montelle. História universal: Millot. História de Portugal: Tradução do inglês por Moraes"[79]. | Professor proprietário em 1820: António Leite Ribeiro[80].
O lugar de professor substituto achava-se vago em 1820. | ||
Princípios e noções gerais de tática elementar, castrametação, fortificação de campanha, ataque e defesa de praças em geral, e de postos fortificados; | ||||
Professor proprietário do "1.º ano de Matemática" em 1820: Manuel Caetano Soares de Sousa Brissos[81].
Professor proprietário do "Dito do II" em 1820: José de Sousa Moreira[81]. Professor proprietário do "Dito do III" em 1820: João Crisóstomo do Couto e Melo[81]. Professor substituto dos anos de matemáticos: João de Lemos Caldeira (Capitão do Real Corpo de Engenheiros)[81]. Mestre de dança em 1820: Pedro António Cardoso[80]. Mestre de esgrima em 1820: Francisco José Tavares[80]. |
1826-1828 | ||||
Ano | Nome da Aula | Matérias | Livros | Professores |
Primeiras letras | "Alfabeto de Monteiro, e Arte de Ventura"[77]. | |||
"Ler, escrever e contar"[82]. | ||||
Desenho de figura | "Princípios de Lairese"[79]. | |||
Gramática portuguesa | "Arte de Lobato; Vida de D. João de Castro, por Jacinto Freire de Andrade; Arte da guerra, tradução de Pedegache"[77]. | |||
Gramática francesa | "O Novo Mestre, 4.ª edição; Les Commentaires de César; Les Aventures de Télémaque"[77]. | |||
Gramática inglesa | "Arte de Siret, The economy of human life; The history of the reign of the Emperor Charles 5.th"[77]. | |||
Gramática latina | "Arte de Pereira; Eutropio; Phedro"[77]. | |||
Filosofia racional e moral | "Lógica e Metafísica: Genuense, tradução de Cardoso. Ética: Genuense; Heinecio, tradução de Farinha"[77]. | |||
Aritmética | "Matemática e Estudos Militares: Curso completo de Wolf, tradução em francês por um benedictino da congregação de S. Mauro; e Elementos d'Azedo; tratado composto por B. Vicente Ferraz, em quanto à Tática Elementar, Castrametação"[79]. | |||
"Álgebra até às equações do 2.º grau"[82]. | ||||
Geometria | ||||
"Trigonometria plana, e seu uso prático"[82]. | ||||
Desenho de arquitetura | "Regras de Moreira"[79]. | |||
"Princípios e noções gerais de mecânica, hidrodinâmica, ótica e perspectiva"[82]. | ||||
"Geografia, cronologia e história"[82]. | "Geografia: Montelle. História universal: Millot. História de Portugal: Tradução do inglês por Moraes"[79]. | |||
"Princípios gerais de tática das diferentes armas, castrametação, serviço das tropas ligeiras, modo de fortificar, atacar e defender os postos"[82]. | ||||
"Estratégia, serviço do estado maior, geodesia, história militar"[82]. | ||||
Desenho | Professor substituto, em 1827: Vicente Pires da Gama (Segundo tenente adido ao Real Corpo de Engenheiros)[83]. | |||
"música, equitação e ginástica" (1834)[68]. |
1835 - Curso preparatório | ||||
Ano | Nome da Aula | Matérias | Livros | Professores |
1.º ano | Primeira aula | "Gramática portuguesa e latina, devendo observar-se desde logo as diferenças mais palpáveis que há entre elas, e o diferente génio de cada uma. Em todos os dias"[84]. | ||
Segunda aula | "Gramática, e língua francesa. Em todos os dias"[84]. | |||
Terceira aula | "Desenho linear, letra redonda, letra angulosa ou alemã, sem ornatos. Em todos os dias"[84]. | |||
2.º ano | Primeira aula | "Latinidade. Em todos os dias"[84]. | ||
Segunda aula | "Leitura e análise gramatical de alguns clássicos portugueses, tanto em prosa como em verso. Ortografia, e exercícios práticos por escrito. Em todos os dias"[85]. | |||
Terceira aula | "Desenho linear, e língua francesa. Em dias alternados"[86]. | |||
3.º ano | Primeira aula | "Continuação da latinidade, teoria do raciocínio e da linguagem, isto é, ideologia, gramática geral, lógica, e retórica. Em todos os dias"[86]. | ||
Segunda aula | "Desenho de figura, gramática, e língua inglesa. Em dias alternados"[86]. | |||
Terceira aula | "Princípios de aritmética, álgebra e geometria, limitando-se às partes destas ciências que são essenciais nos usos ordinários da vida. Elementos de geografia, e cronologia, e história de Portugal em compêndio. Em todos os dias"[86]. | |||
4.º ano | Primeira aula | "Teoria da eloquência, e da poética, análise de alguns lugares dos melhores clássicos portugueses e latinos, tanto em prosa como em verso, moral universal, e direito natural do homem e das nações. Em todos os dias"[86]. | ||
Segunda aula | "Língua inglesa, desenho de figura. Em dias alternados"[86]. | |||
Terceira aula | "Primeiros elmentos de história natural, física, química, e astronomia. Em todos os dias"[86]. |
1835 - Curso militar matemático | ||||
Ano | Nome da Aula | Matérias | Livros | Professores |
1.º ano | Primeira aula | "1.º Ano de matemática, como na Academia de Marinha, e demais a geometria descritiva, e noções mais amplas de astronomia. Em todos os dias"[87]. | ||
Segunda aula | "Desenho de figura. Em todos os dias"[87]. | |||
Terceira aula | "História natural. Em todos os dias"[87]. (Suprimida em 1837[88].) | |||
2.º ano | Primeira aula | "2.° Ano de matemática, como na dita academia. Em todos os dias"[87]. | ||
Segunda aula | "Desenho de arquitetura civil. Em todos os dias"[87]. | |||
Terceira aula | "Física. Em todos os dias"[87]. (Suprimida em 1837[88].) | |||
3.º ano | Primeira aula | "1.º Ano militar, como na academia de fortificação artilheria e desenho, e demais a pequena guerra. Em todos os dias"[87]. | ||
Segunda aula | "Desenho de paisagem plana, e de perspetiva. Em todos os dias"[87]. | |||
Terceira aula | "Geografia, cronologia, e história universal. Em todos os dias"[89]. | |||
4.º ano | Primeira aula | "2.º Ano militar, como na dita academia, e demais princípios de geodésia, e suas aplicações. Em todos os dias"[89]. | ||
Segunda aula | "Química. Em dias alternados"[89]. (Suprimida em 1837[88].) | |||
Terceira aula | "Desenho de fortificação, sinais de convenção e topografia. Em todos os dias"[89]. |
Notas
- ↑ Ribeiro, 3:115.
- ↑ Ribeiro, 3:113.
- ↑ 3,0 3,1 Ribeiro, 3:147.
- ↑ Ribeiro, 3:147.
- ↑ Ribeiro, 3:148.
- ↑ 6,0 6,1 Ribeiro, 5:239.
- ↑ Ribeiro, 6:342.
- ↑ Ribeiro, 6:345.
- ↑ Ribeiro, 6:348.
- ↑ Ribeiro, 6:351.
- ↑ Ribeiro, 6:360.
- ↑ Ribeiro, 6:352.
- ↑ Ribeiro, 6:354.
- ↑ Ribeiro, 6:355.
- ↑ Ribeiro, 3:147.
- ↑ Ribeiro, 3:147.
- ↑ Ribeiro, 6:350.
- ↑ Ribeiro, 6:357.
- ↑ Botelho, Novos subsídios para a História, 60.
- ↑ Ribeiro, 3:147.
- ↑ Ribeiro, 6:345.
- ↑ 22,0 22,1 Ribeiro, 5:342.
- ↑ Ribeiro, 6:352.
- ↑ Ribeiro, 3:151-152.
- ↑ Ribeiro, 3:154.
- ↑ Ribeiro, 3:114.
- ↑ Ribeiro, 5:238.
- ↑ Ribeiro, 6:345.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 226.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 116.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 118.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 228.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 229.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 118.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 229.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 229.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 229.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 229.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1840, 229.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ Almanak Estatistico de Lisboa em 1846, 117.
- ↑ A distribuição das cadeiras pelos respectivos anos pode ser consultada em Ribeiro, 3:150.
- ↑ Ribeiro, 3:151.
- ↑ A distribuição das cadeiras pelos respectivos anos do curso preparatório e do curso militar pode ser consultada em Ribeiro, 5:239.
- ↑ Ribeiro, 5:240.
- ↑ 68,0 68,1 Ribeiro, 6:26.
- ↑ Ribeiro, 6:342.
- ↑ Ribeiro, 6:345.
- ↑ Ribeiro, 6:345.
- ↑ Ribeiro, 6:348.
- ↑ Ribeiro, 6:352.
- ↑ Ribeiro, 6:354.
- ↑ Ribeiro, 6:355.
- ↑ Ribeiro, 3:150.
- ↑ 77,00 77,01 77,02 77,03 77,04 77,05 77,06 77,07 77,08 77,09 77,10 77,11 Ribeiro, 3:150.
- ↑ Almanach para o anno de M.DCCC.XX., 809.
- ↑ 79,0 79,1 79,2 79,3 79,4 79,5 79,6 79,7 Ribeiro, 3:151.
- ↑ 80,00 80,01 80,02 80,03 80,04 80,05 80,06 80,07 80,08 80,09 80,10 Almanach para o anno de M.DCCC.XX., 810.
- ↑ 81,0 81,1 81,2 81,3 Almanach para o anno de M.DCCC.XX., 809.
- ↑ 82,0 82,1 82,2 82,3 82,4 82,5 82,6 Ribeiro, 5:239.
- ↑ Ribeiro, 5:241.
- ↑ 84,0 84,1 84,2 84,3 Ribeiro, 6:343.
- ↑ Ribeiro, 6:343-344.
- ↑ 86,0 86,1 86,2 86,3 86,4 86,5 86,6 Ribeiro, 6:344-345.
- ↑ 87,0 87,1 87,2 87,3 87,4 87,5 87,6 87,7 Ribeiro, 6:344.
- ↑ 88,0 88,1 88,2 Ribeiro, 6:345.
- ↑ 89,0 89,1 89,2 89,3 Ribeiro, 6:345.
Fontes
Almanach para o anno de M.DCCC.XX.. Lisboa: Oficina de J. F. M. de Campos, 1820. Almanak Estatistico de Lisboa em 1840. Lisboa: Impressão Morandiana, 1839.
Almanak Estatistico de Lisboa em 1846. Lisboa: Typographia do Gratis, [s.d.].
Ribeiro, José Silvestre. ''Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia''. Vol. 3. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1873, pp. 146-155.
Ribeiro, José Silvestre. ''Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia''. Vol. 5. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876, pp. 238-241.
Ribeiro, José Silvestre. ''Historia dos estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia''. Vol. 6. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876, pp. 26, 341-367.
Bibliografia
Botelho, José Justino Teixeira, Novos subsídios para a História da Artilharia Portuguesa. Vol. I. Lisboa: Comissão de História Militar, 1944.
https://www.colegiomilitar.pt/quem-somos/sintese-historica/
Ligações Internas
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Categoria: Real Colégio Militar
Ligações Externas
Autor(es) do artigo
João de Almeida Barata
https://orcid.org/0000-0001-9048-0447
Financiamento
Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017
DOI
Citar este artigo
- Real Colégio Militar (última modificação: 24/10/2022). eViterbo. Visitado em 05 de junho de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Real_Col%C3%A9gio_Militar