Domingos Tasso de Figueiredo: diferenças entre revisões

Fonte: eViterbo
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Em Janeiro de 1877, integrou, na qualidade de 2º engenheiro, a [[Direcção das Obras Públicas de Angola|Direção das Obras Públicas de Angola]] <ref name=":1" />. Em Agosto do mesmo ano, na ausência de Henrique dos Santos Rosa, o agente ficou a cargo da Direção administrativa e técnica das Obras Públicas de Angola<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, Angola, Obras Públicas, Processos Individuais, Caixa 769_2_F_G, Domingos Tasso de Figueiredo, "Carta de Henrique dos Santos Rosa".</ref>. Por volta desse mesmo ano foi promovido a 1º tenente, uma vez,  a partir de 1879, a documentação passou a referir-se a si dessa forma.
Em Janeiro de 1877, integrou, na qualidade de 2º engenheiro, a [[Direcção das Obras Públicas de Angola|Direção das Obras Públicas de Angola]] <ref name=":1" />. Em Agosto do mesmo ano, na ausência de Henrique dos Santos Rosa, o agente ficou a cargo da Direção administrativa e técnica das Obras Públicas de Angola<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, Angola, Obras Públicas, Processos Individuais, Caixa 769_2_F_G, Domingos Tasso de Figueiredo, "Carta de Henrique dos Santos Rosa".</ref>. Por volta desse mesmo ano foi promovido a 1º tenente, uma vez,  a partir de 1879, a documentação passou a referir-se a si dessa forma.


Em Setembro de 1878 levantou uma planta da praia de Mossamedes, com nivelamento e sondagens necessárias ao estabelecimento de uma ponte em frente à alfândega<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, Angola, Obras Públicas, Processos Individuais, Caixa 769_2_F_G, Domingos Tasso de Figueiredo, "Ponte de Mossamedes".</ref>. No mesmo mês seguiu para Lisboa, para gozar 6 meses de licença da Junta de Saúde<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, Angola, Obras Públicas, Processos Individuais, Caixa 769_2_F_G, Domingos Tasso de Figueiredo, "Guia, Setembro de 1878".</ref>.  
Em Setembro de 1878 levantou uma planta da praia de Moçâmedes, com nivelamento e sondagens necessárias ao estabelecimento de uma ponte em frente à alfândega<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, Angola, Obras Públicas, Processos Individuais, Caixa 769_2_F_G, Domingos Tasso de Figueiredo, "Ponte de Mossamedes".</ref>. No mesmo mês seguiu para Lisboa, para gozar 6 meses de licença da Junta de Saúde<ref>Arquivo Histórico Ultramarino, Angola, Obras Públicas, Processos Individuais, Caixa 769_2_F_G, Domingos Tasso de Figueiredo, "Guia, Setembro de 1878".</ref>.  


No âmbito da comissão de serviço, Tasso de Figueiredo desempenhou trabalhos hidrográficos em Luanda. Neste sentido, nos inícios do ano de 1879, o agente requereu que esses trabalhos fossem considerados tirocínio, necessário para ser admitido no corpo de engenheiros hidrográficos. Porém, o seu requerimento foi indeferido. Em Março de 1879 pediu para ser exonerado da comissão, por considerar que a sua carreira estava a ser prejudicada<ref name=":2">Arquivo Histórico Ultramarino, Angola, Obras Públicas, Processos Individuais, Caixa 769_2_F_G, Domingos Tasso de Figueiredo,  "Correspondência sobre a dívida de Domingos Tasso de Figueiredo". </ref>. A sua situação complicou-se devido às suas avultadas dívidas à Fazenda. Em Março de 187, devia 1.244$000 reis pelos adiantamentos que recebeu quando foi para Angola. Regra geral, quando existiam dívidas, a Fazenda deduzia a sexta parte do soldo, que seriam, neste caso, 66 mil reis por ano (66.000$000). Para colmatar totalmente a dívida de Tasso de Figueiredo, seriam necessários 18 anos de trabalho. Não sendo essa solução razoável, todo o seu soldo (inclusivamente a gratificação) foi deduzido para colmatar a dívida. Ora, desprovido do seu soldo e sem a sua exoneração aceite, o agente pediu uma indemnização à Fazenda. Eventualmente, aceitou abdicar o seu soldo para a amortizar a dívida<ref name=":2" />.
No âmbito da comissão de serviço, Tasso de Figueiredo desempenhou trabalhos hidrográficos em Luanda. Neste sentido, nos inícios do ano de 1879, o agente requereu que esses trabalhos fossem considerados tirocínio, necessário para ser admitido no corpo de engenheiros hidrográficos. Porém, o seu requerimento foi indeferido. Em Março de 1879 pediu para ser exonerado da comissão, por considerar que a sua carreira estava a ser prejudicada<ref name=":2">Arquivo Histórico Ultramarino, Angola, Obras Públicas, Processos Individuais, Caixa 769_2_F_G, Domingos Tasso de Figueiredo,  "Correspondência sobre a dívida de Domingos Tasso de Figueiredo". </ref>. A sua situação complicou-se devido às suas avultadas dívidas à Fazenda. Em Março de 187, devia 1.244$000 reis pelos adiantamentos que recebeu quando foi para Angola. Regra geral, quando existiam dívidas, a Fazenda deduzia a sexta parte do soldo, que seriam, neste caso, 66 mil reis por ano (66.000$000). Para colmatar totalmente a dívida de Tasso de Figueiredo, seriam necessários 18 anos de trabalho. Não sendo essa solução razoável, todo o seu soldo (inclusivamente a gratificação) foi deduzido para colmatar a dívida. Ora, desprovido do seu soldo e sem a sua exoneração aceite, o agente pediu uma indemnização à Fazenda. Eventualmente, aceitou abdicar o seu soldo para a amortizar a dívida<ref name=":2" />.
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==Obras== <!-- Incluí projectos não realizados mas sobre os quais tenhamos informação. Pode incluir informação que não sendo segura, pode ser atribuída; por exemplo: uma determinada obra sobre a qual haja informação de que deve ser atribuída a x pessoa, não deve ser acrescentada na info-box, mas deve constar aqui-->
==Obras== <!-- Incluí projectos não realizados mas sobre os quais tenhamos informação. Pode incluir informação que não sendo segura, pode ser atribuída; por exemplo: uma determinada obra sobre a qual haja informação de que deve ser atribuída a x pessoa, não deve ser acrescentada na info-box, mas deve constar aqui-->
Ponte de Mossamedes.
Ponte de Moçâmedes.


Caminhos Ferro de Ambaca.
Caminhos Ferro de Ambaca.

Revisão das 19h32min de 24 de novembro de 2022


Domingos Tasso de Figueiredo
Nome completo Domingos Tasso de Figueiredo
Outras Grafias valor desconhecido
Pai Domingos José de Figueiredo
Mãe Josefina Tasso
Cônjuge Carolina Adelaide Pinto de Figueiredo
Filho(s) Carlos Pinto Tasso de Figueiredo, Judite Pinto Tasso de Figueiredo, Alberto Pinto de Figueiredo
Irmão(s) Emília da Glória Tasso de Figueiredo
Nascimento 13 janeiro 1852
Morte 4 março 1919
Sertã, Portugal
Sexo Masculino
Religião Cristã
Residência
Residência Angola
Data Início: janeiro de 1877
Fim: junho de 1880

Residência Sertã, Portugal
Data Início: 13 de janeiro de 1852
Fim: 04 de março de 1919

Residência Lisboa, Portugal
Formação
Data Fim: 01 de outubro de 1870
Local de Formação Lisboa, Lisboa, Portugal

Formação Engenharia Militar
Data Início: agosto de 1874
Fim: 10 de janeiro de 1877
Local de Formação Lisboa, Lisboa, Portugal

Formação Engenharia Militar
Data Início: 1884
Local de Formação Lisboa, Lisboa, Portugal
Postos
Posto Tenente
Data Início: 25 de janeiro de 1879
Fim: 17 de janeiro de 1889
Arma Marinha

Posto Capitão
Data Início: 17 de janeiro de 1889
Arma Marinha

Data Início: março de 1895
Fim: agosto de 1901
Arma Marinha
Cargos
Cargo Engenheiro hidrógrafo
Data Início: 10 de janeiro de 1877

Cargo Engenheiro de 2ª Classe
Data Início: fevereiro de 1877
Fim: junho de 1880

Cargo Engenheiro
Data Fim: junho de 1880

Cargo Director
Data Fim: novembro de 1910

Cargo Presidente
Actividade
Actividade Campanha militar
Data Início: 1869
Fim: 1873

Actividade Desenho hidrográfico
Data Início: setembro de 1878

Biografia

Dados biográficos

Domingos Tasso de Figueiredo nasceu na freguesia e concelho da Sertã, distrito de Castelo Branco, no dia 13 de Janeiro de 1852. Era filho legítimo de Domingos José de Figueiredo, natural de São Pedro do Sul, e de Josefina Tasso, natural de Lisboa. Era neto paterno de José Manuel Tasso de Figueiredo e de Dona Maria Josefa, de São Pedro do Sul, e materno de João Tasso, natural de Itália, e de Dona Maria do Carmo, natural de Lisboa[1].

Teve pelo menos uma irmã Emília da Glória Tasso de Figueiredo[2].

A 3 de Outubro de 1874 casou, em São Jorge de Arroios, com Dona Carolina Adelaide Pinto, solteira, de 20 anos, filha legítima de José Antunes Pinto e de Dona Margarida Adelaide Pinto, natural e baptizada em Santa Maria Maior, e residente na rua Direita de Arroios da freguesia de São Jorge de Arroios, concelho de Lisboa. Domingos, então de 22 anos, era solteiro, 2º tenente da Armada, residente na freguesia de São José do referido concelho[3].

Teve pelo menos dois filhos, Carlos Pinto Tasso de Figueiredo e Judite Pinto Tasso de Figueiredo, que casou com António Gorjão Couceiro de Albuquerque[4].

Estudou Engenharia Hidrográfica na Escola do Exército[5]. Desempenhou um importante papel na Marinha, onde foi "um dos oficiais (...) que mais serviços prestou à coletividade que pertencia e que muito ilustrava"[6].

Faleceu na sua cidade-natal, a Sertã, no dia 4 de Março de 1919[4].

Carreira

Antes de partir para Angola Domingos Tasso de Figueiredo era 2º tenente da Armada e pertencia à Direção Geral dos Trabalhos Geodésicos, onde desempenhava o cargo de engenheiro hidrógrafo no Observatório Astronómico da Escola Politécnica[7].

Foi requisitado à Direção Geral da Marinha, onde era engenheiro adido, em Dezembro de 1876[7].

Em Janeiro de 1877, integrou, na qualidade de 2º engenheiro, a Direção das Obras Públicas de Angola [7]. Em Agosto do mesmo ano, na ausência de Henrique dos Santos Rosa, o agente ficou a cargo da Direção administrativa e técnica das Obras Públicas de Angola[8]. Por volta desse mesmo ano foi promovido a 1º tenente, uma vez, a partir de 1879, a documentação passou a referir-se a si dessa forma.

Em Setembro de 1878 levantou uma planta da praia de Moçâmedes, com nivelamento e sondagens necessárias ao estabelecimento de uma ponte em frente à alfândega[9]. No mesmo mês seguiu para Lisboa, para gozar 6 meses de licença da Junta de Saúde[10].

No âmbito da comissão de serviço, Tasso de Figueiredo desempenhou trabalhos hidrográficos em Luanda. Neste sentido, nos inícios do ano de 1879, o agente requereu que esses trabalhos fossem considerados tirocínio, necessário para ser admitido no corpo de engenheiros hidrográficos. Porém, o seu requerimento foi indeferido. Em Março de 1879 pediu para ser exonerado da comissão, por considerar que a sua carreira estava a ser prejudicada[11]. A sua situação complicou-se devido às suas avultadas dívidas à Fazenda. Em Março de 187, devia 1.244$000 reis pelos adiantamentos que recebeu quando foi para Angola. Regra geral, quando existiam dívidas, a Fazenda deduzia a sexta parte do soldo, que seriam, neste caso, 66 mil reis por ano (66.000$000). Para colmatar totalmente a dívida de Tasso de Figueiredo, seriam necessários 18 anos de trabalho. Não sendo essa solução razoável, todo o seu soldo (inclusivamente a gratificação) foi deduzido para colmatar a dívida. Ora, desprovido do seu soldo e sem a sua exoneração aceite, o agente pediu uma indemnização à Fazenda. Eventualmente, aceitou abdicar o seu soldo para a amortizar a dívida[11].

Em Novembro de 1879 gozou da sua licença da Junta de Saúde em Lisboa. Pediu, então, que lhe fosse temporariamente restituído o soldo, alegando o seu débil estado de saúde[12]. Por falta de informação, desconhece-se a decisão da Direção das Obras Públicas.

Até ser exonerado das Obras Públicas de Angola, em Junho de 1880, trabalhou como 2º engenheiro nos Caminhos de Ferro de Ambaca[13].

Reformou-se em Maio de 1910[6].

Outras informações

Domingos Tasso de Figueiredo foi uma importante personalidade do Portugal Contemporâneo. Para além da sua presença nas Obras Públicas do Ultramar, foi presidente da Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha (1911-1916)[14]. Foi presidente do Senado, pelos menos de 1912 a 1913[15]. Integrou inúmeros governos e ministérios, através da sua ávida participação política no Partido Centrista Republicano[6]. Em suma, esta ficha pretende realçar o papel de Tasso de Figueiredo nas Obras Públicas do Ultramar, uma faceta mais desconhecida da sua vida, sem, porém, desvalorizar o seu percurso de vida noutras áreas e contextos.

Obras

Ponte de Moçâmedes.

Caminhos Ferro de Ambaca.

Notas

  1. Arquivo Nacional Torre do Tombo, Sertã, Paróquia da Sertã, Baptismos 1851-1857, fl. 11v-12.
  2. Segundo o site Geneall.
  3. Arquivo Nacional Torre do Tombo, Lisboa, Paróquia de São Jorge de Arroios, Casamentos 1864-7880, fl. 97v-98, nº 16.
  4. 4,0 4,1 Segundo o site Geneall.
  5. Arquivo Histórico Militar, “Listagem Antigos Alunos Da Academia de Fortificação, Escola Do Exército, Escola de Guerra, Escola Militar”. 1790-1940.
  6. 6,0 6,1 6,2 Ilustração Portugueza, 2ª Série, n.º 682, de 17 de Março de 1919, 218.
  7. 7,0 7,1 7,2 Arquivo Histórico Ultramarino, Angola, Obras Públicas, Processos Individuais, Caixa 769_2_F_G, Domingos Tasso de Figueiredo, "Ficha sobre Domingos Tasso de Figueiredo".
  8. Arquivo Histórico Ultramarino, Angola, Obras Públicas, Processos Individuais, Caixa 769_2_F_G, Domingos Tasso de Figueiredo, "Carta de Henrique dos Santos Rosa".
  9. Arquivo Histórico Ultramarino, Angola, Obras Públicas, Processos Individuais, Caixa 769_2_F_G, Domingos Tasso de Figueiredo, "Ponte de Mossamedes".
  10. Arquivo Histórico Ultramarino, Angola, Obras Públicas, Processos Individuais, Caixa 769_2_F_G, Domingos Tasso de Figueiredo, "Guia, Setembro de 1878".
  11. 11,0 11,1 Arquivo Histórico Ultramarino, Angola, Obras Públicas, Processos Individuais, Caixa 769_2_F_G, Domingos Tasso de Figueiredo, "Correspondência sobre a dívida de Domingos Tasso de Figueiredo".
  12. Arquivo Histórico Ultramarino, Angola, Obras Públicas, Processos Individuais, Caixa 769_2_F_G, Domingos Tasso de Figueiredo, "Correspondência entre Domingos Tasso de Figueiredo e a Junta de Saúde".
  13. Arquivo Histórico Ultramarino, Angola, Obras Públicas, Processos Individuais, Caixa 769_2_F_G, Domingos Tasso de Figueiredo, "Mapas de Pessoal".
  14. "Comitê Internacional da la Croix Rouge - História: 1880-1889", Observatoire de l'Action Humanitaire, [s.d].
  15. "101ª Sessão Ordinária do 3º Período da 1ª Legislatura: 1912-1913", Diário do Senado, de 15 de Maio de 1913.

Fontes

Arquivo Histórico Militar, AHM/100/SIL, 1790-1940. “Listagem Antigos Alunos Da Academia de Fortificação, Escola Do Exército, Escola de Guerra, Escola Militar”, n.d.

Arquivo Histórico Ultramarino, Angola, Obras Públicas, Processos Individuais, Caixa 769_2_F_G, Domingos Tasso de Figueiredo.

Arquivo Histórico Ultramarino, Secretaria de Estado da Marinha e Ultramar-Direção-Geral do Ultramar (SEMU-DGU), 827,1 1L, 1876-1881. "Obras Públicas. Angola.", Angola.

Arquivo Histórico Ultramarino, Secretaria de Estado da Marinha e Ultramar-Direção-Geral do Ultramar (SEMU-DGU), 870 1L, 1877-1900. "Obras Públicas. Angola.", Angola.

Arquivo Nacional Torre do Tombo, Lisboa, Paróquia de São Jorge de Arroios, Casamentos 1864-7880.

Arquivo Nacional Torre do Tombo, Sertã, Paróquia da Sertã, Baptismos 1851-1857.

"101ª Sessão Ordinária do 3º Período da 1ª Legislatura: 1912-1913". Diário do Senado, de 15 de Maio de 1913

Ilustração Portugueza. 2ª Série, n.º 618, de 17 de Março de 1919.

Bibliografia


Ligações Externas

"101ª Sessão Ordinária do 3º Período da 1ª Legislatura: 1912-1913". Diário do Senado, de 15 de Maio de 1913.

"Comitê Internacional da la Croix Rouge - História: 1880-1889". Observatoire de l'Action Humanitaire, [s.d].

"Domingos Tasso de Figueiredo". Geneall.

"Domingos Tasso de Figueiredo". Wikipédia.

Ilustração Portugueza. 2ª Série, n.º 618, de 17 de Março de 1919.

"Viscondes de Oleiros". Geneall.

Autor(es) do artigo

Mariana Nicolau

https://orcid.org/0000-0002-1454-1794


Sandra Osório da Silva

Departamento de História, NOVA-FSCH, Universidade Nova de Lisboa.

https://orcid.org/0000-0001-7529-5008

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

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