Cláudio António da Silveira: diferenças entre revisões

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==Biografia==
==Biografia==


=== Dados biográficos === <!--Nome pelo qual é conhecido. Local de nascimento. Data. Filiação (pai/mãe). Casamento(s). Filhos(s). Formação escolar e académica. Sítios onde estudou. Outros dados biográficos que sejam interessantes/relevantes-->
=== Dados biográficos ===
Cláudio António da Silveira, nasceu em Lisboa entre 1736 e 1739 (em 1766 tinha entre 27 e 30 anos)<ref name=":0">Torre do Tombo. «Diligência de habilitação de Cláudio António da Silveira». Luanda, Angola, 10 de Julho de 1766. Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas, doc. 1122 [PT/TT/TSO-CG/A/008-002/1122]. ANTT. <nowiki>http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2345147</nowiki>.</ref>. Foi um dos engenheiros nomeado para ir para Angola a acompanhar D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, juntamente com [[Joaquim Cipriano dos Santos]]. Por instruções do governador de Angola, D. Francisco Inocêncio da Sousa Coutinho, ensinava publicamente Engenharia e Geometria na recém (re)fundada [[Aula de Geometria e Fortificação de Luanda]]. Faleceu em Luanda, Angola, a 5 de junho de 1766, solteiro e sem filhos, tendo sido sepultado na Sé da mesma cidade.<ref name=":0" />  
Cláudio António da Silveira, nasceu em Lisboa entre 1736 e 1739 (em 1766 tinha entre 27 e 30 anos)<ref name=":0">Torre do Tombo. «Diligência de habilitação de Cláudio António da Silveira». Luanda, Angola, 10 de Julho de 1766. Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas, doc. 1122 [PT/TT/TSO-CG/A/008-002/1122]. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. <nowiki>http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2345147</nowiki>.</ref>. Foi um dos engenheiros nomeado para ir para Angola a acompanhar D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, juntamente com [[Joaquim Cipriano dos Santos]]. Por instruções do governador de Angola, D. Francisco Inocêncio da Sousa Coutinho, ensinava publicamente Engenharia e Geometria na recém (re)fundada [[Aula de Geometria e Fortificação de Luanda]]. Faleceu em Luanda, Angola, a 5 de junho de 1766, solteiro e sem filhos, tendo sido sepultado na Sé da mesma cidade.<ref name=":0" />  


===Carreira===<!-- Fazer copy/paste do que escreveram em Excel (caixas de notas). Incluí prémios e condecorações/homenagens/ títulos honoríficos. Este é o local para colocar toda a informação que não cabe nas info-box, como por exemplo, as justificações das informações que estão na info-box. subdividida em períodos se necessário-->
===Carreira===
Discípulo na Aula Militar, foi nomeado Ajudante engenheiro por decreto de 12 de abril de 1762<ref>Sepulveda, Christovam Ayres de Magalhães. ''História, organica e politica do exercito português''. Vol. VIII, 580.</ref>. Por atenção ao seu merecimento e serviços, foi promovido a sargento-mor de infantaria com exercício de engenheiro e soldo dobrado, a 24 de setembro de 1763, para ir servir por seis anos no reino de Angola<ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto03vite Vol III], 48.</ref>. Em Angola foi mestre na [[Aula de Geometria e Fortificação de Luanda]] e foi enviado a Encoge. <!-- BNP, Arquivo do Conselho Ultramarino, Ofícios e Mercês, l. 37, fl. 195v -->
Discípulo na Aula Militar, foi nomeado Ajudante engenheiro por decreto de 12 de abril de 1762<ref>Sepúlveda, Christovam Ayres de Magalhães. ''História, organica e politica do exercito português''. Vol. VIII, 580.</ref>. Por atenção ao seu merecimento e serviços, foi promovido a sargento-mor de infantaria com exercício de engenheiro e soldo dobrado, a 24 de setembro de 1763, para ir servir por seis anos no reino de Angola<ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>, [https://archive.org/details/diccionariohisto03vite Vol III], 48.</ref>. Em Angola foi mestre na [[Aula de Geometria e Fortificação de Luanda]] e foi enviado a Encoge. <!-- BNP, Arquivo do Conselho Ultramarino, Ofícios e Mercês, l. 37, fl. 195v -->
===Outras informações=== <!--é o local onde cabe tudo o que não se relaciona especificamente com os dois parâmetros anteriores-->
===Outras informações===
Quando faleceu, em 5 de junho de 1766, estavam a decorrer diligências para habilitação de Cláudio António da Silveira pela Mesa do Santo Ofício da Inquisição de Lisboa, no sentido de saber se era "capaz de servir ao S. Off.<sup>o</sup> em negocio, de supozição e segredo, e se entende dará boa conta do que lhe forem encarregados". O comissário responsável determinou "ser de genio docil, taciturno, e de boa indole, e mercedor do que pretendia: a constar ser de limpo sangue"<ref name=":0" />.
Quando faleceu, em 5 de junho de 1766, estavam a decorrer diligências para habilitação de Cláudio António da Silveira pela Mesa do Santo Ofício da Inquisição de Lisboa, no sentido de saber se era "capaz de servir ao S. Off.<sup>o</sup> em negocio, de supozição e segredo, e se entende dará boa conta do que lhe forem encarregados". O comissário responsável determinou "ser de genio docil, taciturno, e de boa indole, e mercedor do que pretendia: a constar ser de limpo sangue"<ref name=":0" />.


==Obras== <!-- Incluí projectos não realizados mas sobre os quais tenhamos informação. Pode incluir informação que não sendo segura, pode ser atribuída; por exemplo: uma determinada obra sobre a qual haja informação de que deve ser atribuída a x pessoa, não deve ser acrescentada na info-box, mas deve constar aqui-->
==Obras==
 
==Notas==
==Notas==<!-- a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago full note with bibliography-->
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==Fontes==<!-- Ou seja, as fontes, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
==Fontes==
==Bibliografia == <!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
==Bibliografia ==
*Viterbo, Francisco de Sousa. <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>. [https://archive.org/details/diccionariohisto03vite Vol III]. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1922.
Viterbo, Francisco de Sousa. <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>. [https://archive.org/details/diccionariohisto03vite Vol III]. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1922.
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==Ligações Externas ==
==Autor(es) do artigo==
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==Financiamento==
==Financiamento==
Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-cientificas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017
Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017
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Edição atual desde as 14h41min de 19 de março de 2024


Cláudio António da Silveira
Nome completo Cláudio António da Silveira
Outras Grafias Claudio Antonio da Silveira
Pai valor desconhecido
Mãe valor desconhecido
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento valor desconhecido
Morte 5 junho 1766
Sexo Masculino
Religião valor desconhecido


Biografia

Dados biográficos

Cláudio António da Silveira, nasceu em Lisboa entre 1736 e 1739 (em 1766 tinha entre 27 e 30 anos)[1]. Foi um dos engenheiros nomeado para ir para Angola a acompanhar D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, juntamente com Joaquim Cipriano dos Santos. Por instruções do governador de Angola, D. Francisco Inocêncio da Sousa Coutinho, ensinava publicamente Engenharia e Geometria na recém (re)fundada Aula de Geometria e Fortificação de Luanda. Faleceu em Luanda, Angola, a 5 de junho de 1766, solteiro e sem filhos, tendo sido sepultado na Sé da mesma cidade.[1]

Carreira

Discípulo na Aula Militar, foi nomeado Ajudante engenheiro por decreto de 12 de abril de 1762[2]. Por atenção ao seu merecimento e serviços, foi promovido a sargento-mor de infantaria com exercício de engenheiro e soldo dobrado, a 24 de setembro de 1763, para ir servir por seis anos no reino de Angola[3]. Em Angola foi mestre na Aula de Geometria e Fortificação de Luanda e foi enviado a Encoge.

Outras informações

Quando faleceu, em 5 de junho de 1766, estavam a decorrer diligências para habilitação de Cláudio António da Silveira pela Mesa do Santo Ofício da Inquisição de Lisboa, no sentido de saber se era "capaz de servir ao S. Off.o em negocio, de supozição e segredo, e se entende dará boa conta do que lhe forem encarregados". O comissário responsável determinou "ser de genio docil, taciturno, e de boa indole, e mercedor do que pretendia: a constar ser de limpo sangue"[1].

Obras

Notas

  1. 1,0 1,1 1,2 Torre do Tombo. «Diligência de habilitação de Cláudio António da Silveira». Luanda, Angola, 10 de Julho de 1766. Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas, doc. 1122 [PT/TT/TSO-CG/A/008-002/1122]. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2345147.
  2. Sepúlveda, Christovam Ayres de Magalhães. História, organica e politica do exercito português. Vol. VIII, 580.
  3. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol III, 48.

Fontes

Bibliografia

Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal. Vol III. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1922.

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

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