António Duarte e Silva: diferenças entre revisões

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===Carreira===<!-- Fazer copy/paste do que escreveram em Excel (caixas de notas). Incluí prémios e condecorações/homenagens/ títulos honoríficos. Este é o local para colocar toda a informação que não cabe nas info-box, como por exemplo, as justificações das informações que estão na info-box. subdividida em períodos se necessário-->
===Carreira===<!-- Fazer copy/paste do que escreveram em Excel (caixas de notas). Incluí prémios e condecorações/homenagens/ títulos honoríficos. Este é o local para colocar toda a informação que não cabe nas info-box, como por exemplo, as justificações das informações que estão na info-box. subdividida em períodos se necessário-->
Assentou praça como voluntário em 18 de Outubro de 1866, já a frequentar a Escola do Exército, ficando afecto ao Regimento de Cavalaria n.º 1. Foi promovido a alferes graduado em 14 de Janeiro de 1869 e progrediu ao posto de tenente em 18 de Agosto de 1875.
Assentou praça como voluntário em 18 de Outubro de 1866, já a frequentar a Escola do Exército, ficando afecto ao Regimento de Cavalaria n.º 1. Foi promovido a alferes graduado em 14 de Janeiro de 1869 passando ao regimento n.º 3. Progrediu ao posto de tenente em 18 de Agosto de 1875 ficando afecto ao Regimento de Cavalaria n.º 6. Em 1875, encontrava-se colocado no Regimento de Cavalaria n.º 1, lanceiros de Victor Manuel<ref>Vide o documento citado para uma relação completa dos regimentos aos quais esteve afecto. Arquivo Histórico Militar. Processos Individuais. Cx. 1207. Proc. 2. Processo de António Duarte Silva. Nota dos assentos que tem no livro de matricula e no registo disciplinar o official abaixo mencionado. Numero de matricula 76.</ref>. 
Foi requisitado para servir na [[Direcção das Obras Públicas de Angola]] em 8 de Novembro de 1876, sendo ordenado a habilitar-se para ocupar o lugar de condutor de trabalhos através de estágio junto da Direcção das Obras Públicas do districto de Lisboa<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. 762,1. 1D. MU. Cx. 1876-1931. Processos Individuais. ANG. António Duarte Silva. Proposta. Lisboa, 8 de Novembro de 1876.</ref>.  
 
Foi requisitado para servir na [[Direcção das Obras Públicas de Angola]] em 8 de Novembro de 1876, sendo ordenado a habilitar-se para ocupar o lugar de condutor de trabalhos através de estágio junto da Direcção das Obras Públicas do districto de Lisboa<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. 762,1. 1D. MU. Cx. 1876-1931. Processos Individuais. ANG. António Duarte Silva. Proposta. Lisboa, 8 de Novembro de 1876.</ref>. Em função da comissão alcançou o posto de capitão em 15 de Novembro do mesmo ano<ref name=":0" />.  


Já em Angola, em Janeiro de 1877 era indicado para servir na Direcção do Caminho de Ferro de Ambaca onde participou como construtor, encontrando-se presente na inauguração da linha em 1886<ref>"Inauguração das Obras do Caminho de Ferro de Loanda a Ambaca", 283.</ref> '''já como major'''. Em 1879, ocupava o lugar de chefe da circunscripção de obras públicas do Dondo, acumulando com a administração e fiscalização sobre a construção da linha telegráfica do leste, do Dondo a Caculo. Na região havia participado igualmente na ligação por estrada entre Dondo e Caculo, na construção do paiol e na instalação do hospital-barraca<ref>"Relação do pessoal technico das obras publicas em 1879", 762-763.</ref>.
Já em Angola, em Janeiro de 1877 era indicado para servir na Direcção do Caminho de Ferro de Ambaca onde participou como construtor, encontrando-se presente na inauguração da linha em 1886<ref>"Inauguração das Obras do Caminho de Ferro de Loanda a Ambaca", 283.</ref> '''já como major'''. Em 1879, ocupava o lugar de chefe da circunscripção de obras públicas do Dondo, acumulando com a administração e fiscalização sobre a construção da linha telegráfica do leste, do Dondo a Caculo. Na região havia participado igualmente na ligação por estrada entre Dondo e Caculo, na construção do paiol e na instalação do hospital-barraca<ref>"Relação do pessoal technico das obras publicas em 1879", 762-763.</ref>.
Terminada a comissão de serviço em 12 de Fevereiro de 1881 regressou ao Reino e foi colocado no Estado Maior de Cavalaria em 30 de Outubro de 1884. No ano seguinte, em 22 de Fevereiro, assumiu funções como director da Escola Regimental<ref name=":0" />.
Retomou ao Império em comissão de serviço para a qual foi nomeado em 24 de Março de 1886, tendo-lhe sido atribuído o posto de major. Esteve em serviço efectivo entre 1 de Junho de 1886 e 29 de Maio de 1889 e entre 4 de Março de 1891 e 24 de Abril de 1893. Terminada a comissão, apresentou-se no Ministério da Guerra em 9 de Abril de 1894. Foi primeiro colocado em situação de disponibilidade e depois transferido para o Regimento de Cavalaria n.º 6 e, depois, para o n.º 3. Alcançou o posto de tenente coronel em 27 de Setembro daquele ano. Já em 1896 foi colocado no Estado Maior da sua arma. Por doença passou à inactividade temporária em 1897, retornando à disponibilidade no ano seguinte<ref name=":0" />.




Foi considerado incapaz de serviço activo, em 21 de Dezembro de 1908, encontrando-se à altura no posto de general de divisão<ref>''Almanaque do Exército'', 195.</ref>.
Serviu durante um curto período de tempo na Companhia de Moçambique, mais precisamente entre 23 de Dezembro de 1898 e 3 de Fevereiro de 1899, data em que foi colocado na disponibilidade da sua arma. A desistência da comissão de serviço levou à anulação da progressão ao posto de coronel, que estava associada à primeira e que havia realizado em 29 de Dezembro de 1898. Retomou ao Estado Maior da arma de Cavalaria entre 15 de Julho de 1905 e Agosto do mesmo ano e, novamente, entre 14 de Março de 1908 e 23 de Julho do mesmo ano, data em que foi colocado em inactividade temporária<ref name=":0" />. No final desse ano, em 21 de Dezembro, seria considerado incapaz de serviço activo, encontrando-se à altura no posto de general de divisão<ref>''Almanaque do Exército'', 195.</ref>.


Pelo serviço até então prestado, receberia, em 1896, a nomeação de oficial da Ordem Militar de São Bento de Avis e de comendador da mesma ordem em 1899. Em 1903, tornou-se comendador da Real Ordem Victor de Inglaterra e cavaleiro comendador no ano seguinte<ref name=":0" />.
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Revisão das 13h13min de 24 de maio de 2024


António Duarte e Silva
Nome completo António Duarte e Silva
Outras Grafias António Duarte Silva, António Duarte da Silva
Pai António Joaquim Nunes da Silva
Mãe Francisca Rosa Fonseca
Cônjuge Maria Emília de Freitas Fernandes
Filho(s) António Silva, José Sebastião Duarte Silva, Joaquim Plácido Duarte Silva
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento 17 dezembro 1847
Évora, Portugal
Morte 22 janeiro 1912
Sexo Masculino
Religião Cristã
Formação
Data Início: 04 de outubro de 1865
Local de Formação Lisboa, Lisboa, Portugal

Data Início: 1866
Fim: 1868
Local de Formação Lisboa, Lisboa, Portugal
Postos
Data Início: 18 de outubro de 1866
Fim: 14 de janeiro de 1869
Arma Cavalaria

Posto Alferes
Data Início: 14 de janeiro de 1869
Fim: 15 de novembro de 1876
Arma Cavalaria

Posto Capitão
Data Início: 15 de novembro de 1876
Fim: 24 de março de 1886
Arma Cavalaria

Posto Major
Data Início: 24 de março de 1886
Fim: 27 de setembro de 1894
Arma Cavalaria

Posto Tenente-coronel
Data Início: 27 de setembro de 1894
Fim: 23 de dezembro de 1898
Arma Cavalaria

Posto Coronel
Data Início: 23 de dezembro de 1898
Fim: 03 de fevereiro de 1899
Arma Cavalaria
Cargos
Cargo Condutor de 1ª classe
Data Início: 08 de novembro de 1876
Fim: 12 de fevereiro de 1881

Cargo Chefe de secção
Data Início: 1879

Cargo Director
Data Início: 22 de fevereiro de 1885

Cargo Condutor de 1ª classe
Data Início: 24 de março de 1886
Fim: 29 de maio de 1889

Cargo Condutor de 1ª classe
Data Início: 04 de março de 1891
Fim: 24 de abril de 1893
Actividade
Actividade Fiscalização
Data Início: 23 de dezembro de 1898
Fim: 03 de fevereiro de 1899
Local de Actividade Moçambique


Biografia

Dados biográficos

António Duarte e Silva nasceu em 17 de Dezembro de 1847 em Borba, Évora. Era filho de António Joaquim Nunes da Silva e Francisca Rosa Fonseca[1].

Contraiu matrimónio com Maria Emília de Freitas Fernandes em 20 de Agosto de 1884, tendo ficado viúvo em 1905. Do casamento resultou o nascimento de António nascido a 17 de Julho de 1885[1].

Realizou os estudos preparatórios no Liceu de Évora e no Liceu Nacional de Lisboa e frequentou a primeira cadeira da Escola Politécnica de Lisboa na qual se matriculou em 4 de Outubro de 1865[2]. No ano seguinte, matriculou-se no curso de Infantaria e Cavalaria na Escola do Exército[3] que concluiu, em 1868[4], na vertente de cavalaria[5].

Faleceu em 22 de Janeiro de 1912 [No processo. Procurar Ordem do Exército n.º 4, 2S, 7 de Fevereiro de 1912.

Carreira

Assentou praça como voluntário em 18 de Outubro de 1866, já a frequentar a Escola do Exército, ficando afecto ao Regimento de Cavalaria n.º 1. Foi promovido a alferes graduado em 14 de Janeiro de 1869 passando ao regimento n.º 3. Progrediu ao posto de tenente em 18 de Agosto de 1875 ficando afecto ao Regimento de Cavalaria n.º 6. Em 1875, encontrava-se colocado no Regimento de Cavalaria n.º 1, lanceiros de Victor Manuel[6].

Foi requisitado para servir na Direcção das Obras Públicas de Angola em 8 de Novembro de 1876, sendo ordenado a habilitar-se para ocupar o lugar de condutor de trabalhos através de estágio junto da Direcção das Obras Públicas do districto de Lisboa[7]. Em função da comissão alcançou o posto de capitão em 15 de Novembro do mesmo ano[1].

Já em Angola, em Janeiro de 1877 era indicado para servir na Direcção do Caminho de Ferro de Ambaca onde participou como construtor, encontrando-se presente na inauguração da linha em 1886[8] já como major. Em 1879, ocupava o lugar de chefe da circunscripção de obras públicas do Dondo, acumulando com a administração e fiscalização sobre a construção da linha telegráfica do leste, do Dondo a Caculo. Na região havia participado igualmente na ligação por estrada entre Dondo e Caculo, na construção do paiol e na instalação do hospital-barraca[9].

Terminada a comissão de serviço em 12 de Fevereiro de 1881 regressou ao Reino e foi colocado no Estado Maior de Cavalaria em 30 de Outubro de 1884. No ano seguinte, em 22 de Fevereiro, assumiu funções como director da Escola Regimental[1].

Retomou ao Império em comissão de serviço para a qual foi nomeado em 24 de Março de 1886, tendo-lhe sido atribuído o posto de major. Esteve em serviço efectivo entre 1 de Junho de 1886 e 29 de Maio de 1889 e entre 4 de Março de 1891 e 24 de Abril de 1893. Terminada a comissão, apresentou-se no Ministério da Guerra em 9 de Abril de 1894. Foi primeiro colocado em situação de disponibilidade e depois transferido para o Regimento de Cavalaria n.º 6 e, depois, para o n.º 3. Alcançou o posto de tenente coronel em 27 de Setembro daquele ano. Já em 1896 foi colocado no Estado Maior da sua arma. Por doença passou à inactividade temporária em 1897, retornando à disponibilidade no ano seguinte[1].


Serviu durante um curto período de tempo na Companhia de Moçambique, mais precisamente entre 23 de Dezembro de 1898 e 3 de Fevereiro de 1899, data em que foi colocado na disponibilidade da sua arma. A desistência da comissão de serviço levou à anulação da progressão ao posto de coronel, que estava associada à primeira e que havia realizado em 29 de Dezembro de 1898. Retomou ao Estado Maior da arma de Cavalaria entre 15 de Julho de 1905 e Agosto do mesmo ano e, novamente, entre 14 de Março de 1908 e 23 de Julho do mesmo ano, data em que foi colocado em inactividade temporária[1]. No final desse ano, em 21 de Dezembro, seria considerado incapaz de serviço activo, encontrando-se à altura no posto de general de divisão[10].

Pelo serviço até então prestado, receberia, em 1896, a nomeação de oficial da Ordem Militar de São Bento de Avis e de comendador da mesma ordem em 1899. Em 1903, tornou-se comendador da Real Ordem Victor de Inglaterra e cavaleiro comendador no ano seguinte[1].

Outras informações

Obras

Notas

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 Arquivo Histórico Militar. Processos Individuais. Cx. 1207. Proc. 2. Processo de António Duarte Silva. Nota dos assentos que tem no livro de matricula e no registo disciplinar o official abaixo mencionado. Numero de matricula 76.
  2. Arquivo Histórico Militar. Processos de alunos das Escolas Militares. Cx. 20. Proc. 1780. Processo de António Duarte e Silva. Atestado passado por Fernando de Magalhães Vilas Boas, secretário interino da Escola Politécnica de Lisboa. Lisboa, 17 de Outubro de 1866.
  3. Arquivo Histórico Militar. Processos de alunos das Escolas Militares. Cx. 20. Proc. 1780. Processo de António Duarte e Silva. Documento n.º 1.
  4. Arquivo Histórico Militar. Processos de alunos das Escolas Militares. Cx. 20. Proc. 1780. Processo de António Duarte e Silva. Requerimento de António Duarte e Silva. Lisboa, 6 de Dezembro de 1868.
  5. Arquivo Histórico Militar. Lista dos Alunos das Escolas Militares - Academia de Fortificação, Escola do Exército, Escola de Guerra e Escola Militar (1790 a 1940), liv. 7, fl. 101, mç. 20, proc. 1780. António Duarte e Silva.
  6. Vide o documento citado para uma relação completa dos regimentos aos quais esteve afecto. Arquivo Histórico Militar. Processos Individuais. Cx. 1207. Proc. 2. Processo de António Duarte Silva. Nota dos assentos que tem no livro de matricula e no registo disciplinar o official abaixo mencionado. Numero de matricula 76.
  7. Arquivo Histórico Ultramarino. 762,1. 1D. MU. Cx. 1876-1931. Processos Individuais. ANG. António Duarte Silva. Proposta. Lisboa, 8 de Novembro de 1876.
  8. "Inauguração das Obras do Caminho de Ferro de Loanda a Ambaca", 283.
  9. "Relação do pessoal technico das obras publicas em 1879", 762-763.
  10. Almanaque do Exército, 195.

Fontes

Almanaque do Exército ou Lista Geral de Antiguidades dos Oficiais do Exército Metropolitano e Empregados Civis. Lisboa: Imprensa Nacional, 1912.

Arquivo Histórico Militar. Lista dos Alunos das Escolas Militares - Academia de Fortificação, Escola do Exército, Escola de Guerra e Escola Militar (1790 a 1940), liv. 7, fl. 101, mç. 20, proc. 1780. António Duarte e Silva.

Arquivo Histórico Militar. Processos de alunos das Escolas Militares. Cx. 20. Proc. 1780. Processo de António Duarte e Silva. Atestado passado por Fernando de Magalhães Vilas Boas, secretário interino da Escola Politécnica de Lisboa. Lisboa, 17 de Outubro de 1866.

Arquivo Histórico Militar. Processos de alunos das Escolas Militares. Cx. 20. Proc. 1780. Processo de António Duarte e Silva. Documento n.º 1.

Arquivo Histórico Militar. Processos de alunos das Escolas Militares. Cx. 20. Proc. 1780. Processo de António Duarte e Silva. Requerimento de António Duarte e Silva. Lisboa, 6 de Dezembro de 1868.

Arquivo Histórico Militar. Processos Individuais. Cx. 1207. Proc. 2. Processo de António Duarte Silva. Nota dos assentos que tem no livro de matricula e no registo disciplinar o official abaixo mencionado. Numero de matricula 76.

Arquivo Histórico Ultramarino. 762,1. 1D. MU. Cx. 1876-1931. Processos Individuais. ANG. António Duarte Silva. Proposta. Lisboa, 8 de Novembro de 1876.

"Inauguração das Obras do Caminho de Ferro de Loanda a Ambaca". Occidente. Revista Ilustrada de Portugal e do Estrangeiro 9, no. 288 (21 Dezembro, 1886): 283.

Bibliografia

"Relação do pessoal technico das obras publicas em 1879". Em As Conferencias e o Itinerario do viajante Serpa Pinto atravez das terras da Africa Austral nos limites das provincias de Angola e Moçambique. Junho a Dezembro de 1878. Estudo critico e documentado contendo duas cartas geographicas por Manuel Ferreira Ribeiro, 761-765. Lisboa: Typographia Nova Minerva, 1879.

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

Citar este artigo

. "António Duarte e Silva", in eViterbo. Lisboa: CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa, 2022. (última modificação: 24/05/2024). Consultado a 25 de junho de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Ant%C3%B3nio_Duarte_e_Silva. DOI: []



Militares

Escola do Exército

Escola Politécnica de Lisboa