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Teve como discípulo [[Manuel André]].
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A 3 de julho de 1551 foi eleito eleitor pela classe dos oficiais na Misericórdia de Lisboa<ref>Viterbo, <i>Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal</i>, 56.</ref>.
A 3 de julho de 1551 foi eleito eleitor pela classe dos oficiais na Misericórdia de Lisboa<ref name="ReferenceA">Viterbo, ''Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal'', 56.</ref>.


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Foi-lhe prometido o cargo de passavante, ocupado por Francisco Henriques, se Garcia Fernandes casasse com uma filha do defunto. O cargo, todavia, passou para [[António de Holanda]] e, em 1540, Garcia Fernandes fez petição a D. João III declarando que tinha tido já nove filhos com a sua mulher e que não recebera o que lhe fora prometido. Pediu, então, o cargo de selador, fiel e pesador da alfândega de Lisboa, vago por falecimento de [[João Álvares]]. Testemunharam nesta petição, entre outros, [[Cristóvão de Figueiredo]], cuja mulher era prima da mulher de Garcia Fernandes, e que declara que os dois eram amigos, e Jorge Afonso<ref>ANTT, Corpo Cronológico, Parte I, m. 15, doc. 13.</ref>.  
Foi-lhe prometido o cargo de passavante, ocupado por Francisco Henriques, se Garcia Fernandes casasse com uma filha do defunto. O cargo, todavia, passou para [[António de Holanda]] e, em 1540, Garcia Fernandes fez petição a D. João III declarando que tinha tido já nove filhos com a sua mulher e que não recebera o que lhe fora prometido. Pediu, então, o cargo de selador, fiel e pesador da alfândega de Lisboa, vago por falecimento de [[João Álvares]]. Testemunharam nesta petição, entre outros, [[Cristóvão de Figueiredo]], cuja mulher era prima da mulher de Garcia Fernandes, e que declara que os dois eram amigos, e Jorge Afonso<ref>ANTT, Corpo Cronológico, Parte I, m. 15, doc. 13.</ref>.  


Pintou em Évora, no Convento de S. Francisco, em Coimbra, Lisboa, Montemor e Leiria. Também executou obras para a Índia<ref>Viterbo, <i>Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal</i>, 56.</ref>.  
Pintou em Évora, no Convento de S. Francisco, em Coimbra, Lisboa, Montemor e Leiria. Também executou obras para a Índia<ref name="ReferenceA"/>.  
   
   
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*[http://hdl.handle.net/10451/22524 Azambuja, Sónia Talhé. "A iconografia da natureza e da paisagem na pintura portuguesa dos séculos XV e XVI: imagens e significados". Dissertação de Doutoramento, Universidade de Lisboa, 2015.]
*[http://hdl.handle.net/10451/22524 Azambuja, Sónia Talhé. "A iconografia da natureza e da paisagem na pintura portuguesa dos séculos XV e XVI: imagens e significados". Dissertação de Doutoramento, Universidade de Lisboa, 2015.]


*[http://cultura.revues.org/328 Batoréo, Manuel. "A iconografia dos Santos Mártires de Lisboa em quatro pinturas do século XVI: linguagem e significados", <i>Cultura.</i> 27 (2010): 187-9.]
*[http://cultura.revues.org/328 Batoréo, Manuel. "A iconografia dos Santos Mártires de Lisboa em quatro pinturas do século XVI: linguagem e significados", ''Cultura.'' 27 (2010): 187-9.]


*[https://www.academia.edu/28888190/A_peti%C3%A7%C3%A3o_do_pintor_Garcia_Fernandes_de_1540_novas_achegas_documentais_e_interpretativas Bilou, Francisco. "A petição do pintor Garcia Fernandes de 1540: novas achegas documentais e interpretativas". In <i>Património Artístico no Alentejo Central. Obras, Mestres e Mecenas, 1516-1604</i>. Lisboa: Colibri, 2016.]
*[https://www.academia.edu/28888190/A_peti%C3%A7%C3%A3o_do_pintor_Garcia_Fernandes_de_1540_novas_achegas_documentais_e_interpretativas Bilou, Francisco. "A petição do pintor Garcia Fernandes de 1540: novas achegas documentais e interpretativas". In ''Património Artístico no Alentejo Central. Obras, Mestres e Mecenas, 1516-1604''. Lisboa: Colibri, 2016.]


*Caetano, Joaquim de Oliveira. "O Que Janus Via. Rumos e Cenários da Pintura Portuguesa (1535-1570)" Dissertação de Mestrado, Universidade Nova de Lisboa, 1996.
*Caetano, Joaquim de Oliveira. "O Que Janus Via. Rumos e Cenários da Pintura Portuguesa (1535-1570)" Dissertação de Mestrado, Universidade Nova de Lisboa, 1996.


*Caetano, Joaquim de Oliveira (coord.). <i>Garcia Fernandes: um pintor do Renascimento, eleitor da misericórdia de Lisboa.</i> Lisboa: Museu de S. Roque, 1998.
*Caetano, Joaquim de Oliveira (coord.). ''Garcia Fernandes: um pintor do Renascimento, eleitor da misericórdia de Lisboa.'' Lisboa: Museu de S. Roque, 1998.


*[http://hdl.handle.net/10174/18922 Caetano, Joaquim de Oliveira. "Jorge Afonso: uma interrogação essencial na pintura primitiva portuguesa". Dissertação de Doutoramento, Universidade de Évora, 2014.]
*[http://hdl.handle.net/10174/18922 Caetano, Joaquim de Oliveira. "Jorge Afonso: uma interrogação essencial na pintura primitiva portuguesa". Dissertação de Doutoramento, Universidade de Évora, 2014.]


*Carvalho, José Alberto Seabra. "Oficinas de Lisboa. Garcia Fernandes". In <i>Cores, Figura e Luz. Pintura portuguesa do século XVI na colecção do Museu Nacional de Soares dos Reis.</i> textos de José Alberto Seabra Carvalho, José Pessoa. Porto: Museu Nacional de Soares dos Reis, 2004.
*Carvalho, José Alberto Seabra. "Oficinas de Lisboa. Garcia Fernandes". In ''Cores, Figura e Luz. Pintura portuguesa do século XVI na colecção do Museu Nacional de Soares dos Reis.'' textos de José Alberto Seabra Carvalho, José Pessoa. Porto: Museu Nacional de Soares dos Reis, 2004.


*[http://hdl.handle.net/10362/16684 Carvalho, José Alberto Seabra. "«Que hacen los conservadores?» A propósito do incomodativo problema da existência de mestres desconhecidos nas tabelas dos museus." <i>Revista de História da Arte</i>, 8 (2011): 139-151]
*[http://hdl.handle.net/10362/16684 Carvalho, José Alberto Seabra. "«Que hacen los conservadores?» A propósito do incomodativo problema da existência de mestres desconhecidos nas tabelas dos museus." ''Revista de História da Arte'', 8 (2011): 139-151]


*[https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/18025 Casimiro, Luís Alberto. "A Anunciação do Senhor na pintura quinhentista portuguesa (1500-1550): análise geométrica, iconográfica e significado iconológico." Dissertação de Doutoramento, Universidade do Porto, 2004.]
*[https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/18025 Casimiro, Luís Alberto. "A Anunciação do Senhor na pintura quinhentista portuguesa (1500-1550): análise geométrica, iconográfica e significado iconológico." Dissertação de Doutoramento, Universidade do Porto, 2004.]


*[http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/4943.pdf Casimiro, Luís Alberto. "Aspectos desconhecidos das pinturas portuguesas do Renascimento". <i>Revista da Faculdade de Letras. Ciências e Técnicas do Património</i> I Série IV (2005): 193-213.]
*[http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/4943.pdf Casimiro, Luís Alberto. "Aspectos desconhecidos das pinturas portuguesas do Renascimento". ''Revista da Faculdade de Letras. Ciências e Técnicas do Património'' I Série IV (2005): 193-213.]


*[http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/6620.pdf Casimiro, Luís Alberto. "Pintura e Escultura do Renascimento no Norte de Portugal". <i>Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto</i>, 5-6 (2006-2007): 87-114.]
*[http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/6620.pdf Casimiro, Luís Alberto. "Pintura e Escultura do Renascimento no Norte de Portugal". ''Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto'', 5-6 (2006-2007): 87-114.]


*Correia, Vergílio. <i>Estudos de História de Arte, Obras.</i> Coimbra: Imprensa da Universidade, 1953.
*Correia, Vergílio. ''Estudos de História de Arte, Obras.'' Coimbra: Imprensa da Universidade, 1953.


*Couto, João et al. <i>Pintura dos mestres do Sardoal e de Abrantes</i>. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1971.
*Couto, João et al. ''Pintura dos mestres do Sardoal e de Abrantes''. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1971.


*Dias, Pedro (ed.). <i>No tempo das feitorias: a arte portuguesa na época dos Descobrimentos.</i>. Lisboa : Museu Nacional de Arte Antiga, 1992.
*Dias, Pedro (ed.). ''No tempo das feitorias: a arte portuguesa na época dos Descobrimentos.''. Lisboa : Museu Nacional de Arte Antiga, 1992.


*Dias, Pedro. <i>Vicente Gil e Manuel Vicente - Pintores da Coimbra Manuelina.</i> Coimbra: Câmara Municipal de Coimbra, 2003.  
*Dias, Pedro. ''Vicente Gil e Manuel Vicente - Pintores da Coimbra Manuelina.'' Coimbra: Câmara Municipal de Coimbra, 2003.  


*Gaspar, Vítor. <i>A pintura quinhentista do Convento de Santo António de Ferreirim: parceria dos Mestres Cristóvão de Figueiredo, Garcia Fernandes e Gregório Lopes</i>. Lamego : Direcção Regional de Cultura do Norte, 2015.
*Gaspar, Vítor. ''A pintura quinhentista do Convento de Santo António de Ferreirim: parceria dos Mestres Cristóvão de Figueiredo, Garcia Fernandes e Gregório Lopes''. Lamego : Direcção Regional de Cultura do Norte, 2015.


*Gouveia, António Camões (coord.). <i>Francisco Henriques. Um pintor em Évora no tempo de D. Manuel I.</i> Évora: CNCDP/Câmara Municipal de Évora, 1997.  
*Gouveia, António Camões (coord.). ''Francisco Henriques. Um pintor em Évora no tempo de D. Manuel I.'' Évora: CNCDP/Câmara Municipal de Évora, 1997.  


*Gusmão, Adriano de. <i>Mestres desconhecidos do Museu Nacional de Arte Antiga</i>.[Lisboa]: Artis, 1957.
*Gusmão, Adriano de. ''Mestres desconhecidos do Museu Nacional de Arte Antiga''.[Lisboa]: Artis, 1957.


*Markl, Dagoberto, Pereira, Fernando António Baptista. "O Renascimento". In <i>História da Arte em Portugal</i>. vol. 6. Lisboa: Alfa, 1986.
*Markl, Dagoberto, Pereira, Fernando António Baptista. "O Renascimento". In ''História da Arte em Portugal''. vol. 6. Lisboa: Alfa, 1986.


*Reis-Santos, Luís. <i>Garcia Fernandes</i>. Lisboa: Artis, 1957.
*Reis-Santos, Luís. ''Garcia Fernandes''. Lisboa: Artis, 1957.


*Ribeiro, Victor. <i>A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa: Subsídios para a sua História 1498-1898: Instituição, vida histórica, estado presente e futuro.</i> Lisboa: Typ. Academia Real das Sciencias, 1902.
*Ribeiro, Victor. ''A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa: Subsídios para a sua História 1498-1898: Instituição, vida histórica, estado presente e futuro.'' Lisboa: Typ. Academia Real das Sciencias, 1902.


*Rodrigues, Dalila (coord.). <i>Grão Vasco e a pintura europeia do Renascimento</i>. Lisboa: IPM, 1992.
*Rodrigues, Dalila (coord.). ''Grão Vasco e a pintura europeia do Renascimento''. Lisboa: IPM, 1992.


*Santos, Reinaldo dos. <i>Os primitivos portugueses.</i> Lisboa: Academia Nacional de Belas Artes, 1958.
*Santos, Reinaldo dos. ''Os primitivos portugueses.'' Lisboa: Academia Nacional de Belas Artes, 1958.


*[https://www.academia.edu/33843379/Pinturas_dos_Primitivos_nas_antigas_Colec%C3%A7%C3%B5es_Reais_do_Rio_de_Janeiro_e_no_actual_Museu_D._Jo%C3%A3o_VI_da_UFRJ Serrão, Vítor. "Pinturas dos ‘Primitivos’ nas antigas Colecções Reais do Rio de Janeiro e no actual Museu D. João VI da UFRJ" In <i> Histórias da Arte em Coleções: Modos de ver e exibir em Brasil e Portugal</i> organização de Marize Malta, Maria João Neto, Ana Cavalcanti, Emerson Dionisio de Oliveira e Maria de Fátima Morethy Couto. Rio de Janeiro: Rio Books, 2017. 15-34].  
*[https://www.academia.edu/33843379/Pinturas_dos_Primitivos_nas_antigas_Colec%C3%A7%C3%B5es_Reais_do_Rio_de_Janeiro_e_no_actual_Museu_D._Jo%C3%A3o_VI_da_UFRJ Serrão, Vítor. "Pinturas dos ‘Primitivos’ nas antigas Colecções Reais do Rio de Janeiro e no actual Museu D. João VI da UFRJ" In '' Histórias da Arte em Coleções: Modos de ver e exibir em Brasil e Portugal'' organização de Marize Malta, Maria João Neto, Ana Cavalcanti, Emerson Dionisio de Oliveira e Maria de Fátima Morethy Couto. Rio de Janeiro: Rio Books, 2017. 15-34].  


*Silva, Alcina Santos. “As Flores da Pintura da «Anunciação» dos Séculos XVI E XVII. A Simbologia Cristã e a Arte Decorativa”. Dissertação de Mestrado, Universidade do Porto, 2011.
*Silva, Alcina Santos. “As Flores da Pintura da «Anunciação» dos Séculos XVI E XVII. A Simbologia Cristã e a Arte Decorativa”. Dissertação de Mestrado, Universidade do Porto, 2011.


*Viterbo, Francisco de Sousa. <i>Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal.</i> Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1903.
*Viterbo, Francisco de Sousa. ''Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal.'' Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1903.


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Revisão das 13h44min de 13 de fevereiro de 2020


Garcia Fernandes
Outras Grafias EQUAL
Sexo masculino

Biografia

Dados biográficos

Aprendeu o seu ofício na oficina de Jorge Afonso, aparecendo pela primeira vez mencionado em 1514, como testemunha numa escritura, na qual declara que trabalhava com este pintor. Casou com uma filha de Francisco Henriques.

A 1 de outubro de 1527 recebeu licença para andar de mula.

Teve como discípulo Manuel André.

A 3 de julho de 1551 foi eleito eleitor pela classe dos oficiais na Misericórdia de Lisboa[1].

Carreira

Em 1518 foi recomendado como sucessor de Francisco Henriques, morto com peste, por Jorge Afonso. Foi ele que acabou, então, a obra da Relação de Lisboa, as bandeiras para a entrada da rainha D. Leonor de Áustria, e a pintura do Limoeiro, que tinham sido entregues a Francisco Henriques.

Foi-lhe prometido o cargo de passavante, ocupado por Francisco Henriques, se Garcia Fernandes casasse com uma filha do defunto. O cargo, todavia, passou para António de Holanda e, em 1540, Garcia Fernandes fez petição a D. João III declarando que tinha tido já nove filhos com a sua mulher e que não recebera o que lhe fora prometido. Pediu, então, o cargo de selador, fiel e pesador da alfândega de Lisboa, vago por falecimento de João Álvares. Testemunharam nesta petição, entre outros, Cristóvão de Figueiredo, cuja mulher era prima da mulher de Garcia Fernandes, e que declara que os dois eram amigos, e Jorge Afonso[2].

Pintou em Évora, no Convento de S. Francisco, em Coimbra, Lisboa, Montemor e Leiria. Também executou obras para a Índia[1].

Outras informações

Obras

Referências bibliográficas

  1. 1,0 1,1 Viterbo, Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal, 56.
  2. ANTT, Corpo Cronológico, Parte I, m. 15, doc. 13.

Bibliografia e Fontes

  • Caetano, Joaquim de Oliveira. "O Que Janus Via. Rumos e Cenários da Pintura Portuguesa (1535-1570)" Dissertação de Mestrado, Universidade Nova de Lisboa, 1996.
  • Caetano, Joaquim de Oliveira (coord.). Garcia Fernandes: um pintor do Renascimento, eleitor da misericórdia de Lisboa. Lisboa: Museu de S. Roque, 1998.
  • Carvalho, José Alberto Seabra. "Oficinas de Lisboa. Garcia Fernandes". In Cores, Figura e Luz. Pintura portuguesa do século XVI na colecção do Museu Nacional de Soares dos Reis. textos de José Alberto Seabra Carvalho, José Pessoa. Porto: Museu Nacional de Soares dos Reis, 2004.
  • Correia, Vergílio. Estudos de História de Arte, Obras. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1953.
  • Couto, João et al. Pintura dos mestres do Sardoal e de Abrantes. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1971.
  • Dias, Pedro (ed.). No tempo das feitorias: a arte portuguesa na época dos Descobrimentos.. Lisboa : Museu Nacional de Arte Antiga, 1992.
  • Dias, Pedro. Vicente Gil e Manuel Vicente - Pintores da Coimbra Manuelina. Coimbra: Câmara Municipal de Coimbra, 2003.
  • Gaspar, Vítor. A pintura quinhentista do Convento de Santo António de Ferreirim: parceria dos Mestres Cristóvão de Figueiredo, Garcia Fernandes e Gregório Lopes. Lamego : Direcção Regional de Cultura do Norte, 2015.
  • Gouveia, António Camões (coord.). Francisco Henriques. Um pintor em Évora no tempo de D. Manuel I. Évora: CNCDP/Câmara Municipal de Évora, 1997.
  • Gusmão, Adriano de. Mestres desconhecidos do Museu Nacional de Arte Antiga.[Lisboa]: Artis, 1957.
  • Markl, Dagoberto, Pereira, Fernando António Baptista. "O Renascimento". In História da Arte em Portugal. vol. 6. Lisboa: Alfa, 1986.
  • Reis-Santos, Luís. Garcia Fernandes. Lisboa: Artis, 1957.
  • Ribeiro, Victor. A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa: Subsídios para a sua História 1498-1898: Instituição, vida histórica, estado presente e futuro. Lisboa: Typ. Academia Real das Sciencias, 1902.
  • Rodrigues, Dalila (coord.). Grão Vasco e a pintura europeia do Renascimento. Lisboa: IPM, 1992.
  • Santos, Reinaldo dos. Os primitivos portugueses. Lisboa: Academia Nacional de Belas Artes, 1958.
  • Silva, Alcina Santos. “As Flores da Pintura da «Anunciação» dos Séculos XVI E XVII. A Simbologia Cristã e a Arte Decorativa”. Dissertação de Mestrado, Universidade do Porto, 2011.
  • Viterbo, Francisco de Sousa. Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1903.

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