Domingos Tasso de Figueiredo: diferenças entre revisões

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A 3 de Outubro de 1874 casou, em São Jorge de Arroios, com Dona Carolina Adelaide Pinto, solteira, de 20 anos, filha legítima de José Antunes Pinto e de Dona Margarida Adelaide Pinto, natural e baptizada em Santa Maria Maior, e residente na rua Direita de Arroios da freguesia de São Jorge de Arroios, concelho de Lisboa. Domingos, então de 22 anos, era solteiro, 2º tenente da Armada, residente na freguesia de São José do referido concelho<ref>Arquivo Nacional Torre do Tombo, Lisboa, Paróquia de São Jorge de Arroios, Casamentos 1864-7880, fl. 97v-98, nº 16.</ref>.
A 3 de Outubro de 1874 casou, em São Jorge de Arroios, com Dona Carolina Adelaide Pinto, solteira, de 20 anos, filha legítima de José Antunes Pinto e de Dona Margarida Adelaide Pinto, natural e baptizada em Santa Maria Maior, e residente na rua Direita de Arroios da freguesia de São Jorge de Arroios, concelho de Lisboa. Domingos, então de 22 anos, era solteiro, 2º tenente da Armada, residente na freguesia de São José do referido concelho<ref>Arquivo Nacional Torre do Tombo, Lisboa, Paróquia de São Jorge de Arroios, Casamentos 1864-7880, fl. 97v-98, nº 16.</ref>.


Teve pelo menos três filhos, Alberto Pinto de Figueiredo<ref>Arquivo Histórico Militar. Livro de Mestres, Unidade de Caçadores, Livro nº 2 - Batalhão de Caçadores nº 1 de 14 de Abril de 1825 a 1829 e Regimento de Caçadores do Alentejo 1829, 1º Livro de matrícula, 2ª série, das praças de pré do 1º Batalhão do Regimento de Caçadores da Rainha do 1º Batalhão do Regimento nº 1 de Caçadores da Rainha.</ref>, Carlos Pinto Tasso de Figueiredo e Judite Pinto Tasso de Figueiredo, que casou com António Gorjão Couceiro de Albuquerque<ref name=":0">Segundo o site Geneall. </ref>.
Teve pelo menos três filhos, Alberto Pinto de Figueiredo<ref>Arquivo Histórico Militar. Livro de Mestres, Unidade de Caçadores, Livro nº 2 - Batalhão de Caçadores nº 1 de 14 de Abril de 1825 a 1829 e Regimento de Caçadores do Alentejo 1829, 1º Livro de matrícula, 2ª série, das praças de pré do 1º Batalhão do Regimento de Caçadores da Rainha do 1º Batalhão do Regimento nº 1 de Caçadores da Rainha.</ref><ref>"Relação dos alumnos que no presente anno lectivo foram admittidos no real collegio militar (...) - Classe de Marinha", ''Diário do Governo'' nº 286, de 16 de Dezembro de 1890, 2894.</ref>, Carlos Pinto Tasso de Figueiredo e Judite Pinto Tasso de Figueiredo, que casou com António Gorjão Couceiro de Albuquerque<ref name=":0">Segundo o site Geneall. </ref>.


Estudou Engenharia Hidrográfica na [[Escola do Exército]]<ref>Arquivo Histórico Militar, “Listagem Antigos Alunos Da Academia de Fortificação, Escola Do Exército, Escola de Guerra, Escola Militar”. 1790-1940.</ref>. Desempenhou um importante papel na Marinha, onde foi "''um dos oficiais (...) que mais serviços prestou à coletividade que pertencia e que muito ilustrava''"<ref name=":3">''Ilustração Portugueza'', 2ª Série'','' n.º 682, de 17 de Março de 1919, 218. </ref>.  
Estudou Engenharia Hidrográfica na [[Escola do Exército]]<ref>Arquivo Histórico Militar, “Listagem Antigos Alunos Da Academia de Fortificação, Escola Do Exército, Escola de Guerra, Escola Militar”. 1790-1940.</ref>. Desempenhou um importante papel na Marinha, onde foi "''um dos oficiais (...) que mais serviços prestou à coletividade que pertencia e que muito ilustrava''"<ref name=":3">''Ilustração Portugueza'', 2ª Série'','' n.º 682, de 17 de Março de 1919, 218. </ref>.  
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Foi requisitado à Direção Geral da Marinha, onde era engenheiro adido, em Dezembro de 1876<ref name=":1" />.  
Foi requisitado à Direção Geral da Marinha, onde era engenheiro adido, em Dezembro de 1876<ref name=":1" />.  


Em Janeiro de 1877, integrou, na qualidade de 2º engenheiro, a [[Direcção das Obras Públicas de Angola|Direção das Obras Públicas de Angola]] <ref name=":1" />. Em Agosto do mesmo ano, na ausência de Henrique dos Santos Rosa, o agente ficou a cargo da Direção administrativa e técnica das Obras Públicas de Angola<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. "Domingos Tasso de Figueiredo - Carta de Henrique dos Santos Rosa" in Angola. Obras Públicas. Processos Individuais, Caixa 769/2, A-D.</ref>. Por volta desse mesmo ano foi promovido a 1º tenente, uma vez, a partir de 1879, a documentação passou a referir-se a si dessa forma.
Em Janeiro de 1877, integrou, na qualidade de 2º engenheiro, a [[Direcção das Obras Públicas de Angola|Direção das Obras Públicas de Angola]] <ref name=":1" />. Em Agosto do mesmo ano, na ausência de Henrique dos Santos Rosa, o agente ficou a cargo da Direção administrativa e técnica das Obras Públicas de Angola<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. "Domingos Tasso de Figueiredo - Carta de Henrique dos Santos Rosa" in Angola. Obras Públicas. Processos Individuais, Caixa 769/2, A-D.</ref>. Por volta desse mesmo ano foi promovido a 1º tenente, uma vez que, a partir de 1879, a documentação passou a referir-se a si dessa forma.


Em Setembro de 1878 levantou uma planta da praia de Moçâmedes, com nivelamento e sondagens necessárias ao estabelecimento de uma ponte em frente à alfândega<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. "Domingos Tasso de Figueiredo - Ponte de Mossamedes" in Angola. Obras Públicas. Processos Individuais, Caixa 769/2, A-D.</ref>. No mesmo mês seguiu para Lisboa, para gozar 6 meses de licença da Junta de Saúde<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. "Domingos Tasso de Figueiredo - Guia, Setembro de 1878" in Angola. Obras Públicas. Processos Individuais, Caixa 769/2, A-D.</ref>.  
Em Setembro de 1878 levantou uma planta da praia de Moçâmedes, com nivelamento e sondagens necessárias ao estabelecimento de uma ponte em frente à alfândega<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. "Domingos Tasso de Figueiredo - Ponte de Mossamedes" in Angola. Obras Públicas. Processos Individuais, Caixa 769/2, A-D.</ref>. No mesmo mês seguiu para Lisboa, para gozar 6 meses de licença da Junta de Saúde<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. "Domingos Tasso de Figueiredo - Guia, Setembro de 1878" in Angola. Obras Públicas. Processos Individuais, Caixa 769/2, A-D.</ref>.  
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No âmbito da comissão de serviço, Tasso de Figueiredo desempenhou trabalhos hidrográficos em Luanda. Neste sentido, nos inícios do ano de 1879, o agente requereu que esses trabalhos fossem considerados tirocínio, necessário para ser admitido no corpo de engenheiros hidrográficos. Porém, o seu requerimento foi indeferido. Em Março de 1879 pediu para ser exonerado da comissão, por considerar que a sua carreira estava a ser prejudicada<ref name=":2">Arquivo Histórico Ultramarino. "Domingos Tasso de Figueiredo - Correspondência sobre a dívida de Domingos Tasso de Figueiredo" in Angola. Obras Públicas. Processos Individuais, Caixa 769/2, A-D. </ref>. A sua situação complicou-se devido às suas avultadas dívidas à Fazenda. Em Março de 187, devia 1.244$000 reis pelos adiantamentos que recebeu quando foi para Angola. Regra geral, quando existiam dívidas, a Fazenda deduzia a sexta parte do soldo, que seriam, neste caso, 66 mil reis por ano (66.000$000). Para colmatar totalmente a dívida de Tasso de Figueiredo, seriam necessários 18 anos de trabalho. Não sendo essa solução razoável, todo o seu soldo (inclusivamente a gratificação) foi deduzido para colmatar a dívida. Ora, desprovido do seu soldo e sem a sua exoneração aceite, o agente pediu uma indemnização à Fazenda. Eventualmente, aceitou abdicar o seu soldo para a amortizar a dívida<ref name=":2" />.
No âmbito da comissão de serviço, Tasso de Figueiredo desempenhou trabalhos hidrográficos em Luanda. Neste sentido, nos inícios do ano de 1879, o agente requereu que esses trabalhos fossem considerados tirocínio, necessário para ser admitido no corpo de engenheiros hidrográficos. Porém, o seu requerimento foi indeferido. Em Março de 1879 pediu para ser exonerado da comissão, por considerar que a sua carreira estava a ser prejudicada<ref name=":2">Arquivo Histórico Ultramarino. "Domingos Tasso de Figueiredo - Correspondência sobre a dívida de Domingos Tasso de Figueiredo" in Angola. Obras Públicas. Processos Individuais, Caixa 769/2, A-D. </ref>. A sua situação complicou-se devido às suas avultadas dívidas à Fazenda. Em Março de 187, devia 1.244$000 reis pelos adiantamentos que recebeu quando foi para Angola. Regra geral, quando existiam dívidas, a Fazenda deduzia a sexta parte do soldo, que seriam, neste caso, 66 mil reis por ano (66.000$000). Para colmatar totalmente a dívida de Tasso de Figueiredo, seriam necessários 18 anos de trabalho. Não sendo essa solução razoável, todo o seu soldo (inclusivamente a gratificação) foi deduzido para colmatar a dívida. Ora, desprovido do seu soldo e sem a sua exoneração aceite, o agente pediu uma indemnização à Fazenda. Eventualmente, aceitou abdicar o seu soldo para a amortizar a dívida<ref name=":2" />.


Em Novembro de 1879 gozou da sua licença da Junta de Saúde em Lisboa. Pediu, então, que lhe fosse temporariamente restituído o soldo, alegando o seu débil estado de saúde<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. "Domingos Tasso de Figueiredo - Correspondência entre Domingos Tasso de Figueiredo e a Junta de Saúde" in Angola. Obras Públicas. Processos Individuais, Caixa 769/2, A-D.</ref>. Por falta de informação, desconhece-se a decisão da Direção das Obras Públicas. 
Até ser exonerado das Obras Públicas de Angola, em Junho de 1880, trabalhou como 2º engenheiro nos Caminhos-de-Ferro de Ambaca<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. "Domingos Tasso de Figueiredo - Mapas de Pessoal" in Angola. Obras Públicas. Processos Individuais, Caixa 769/2, A-D.</ref>.  


Até ser exonerado das Obras Públicas de Angola, em Junho de 1880, trabalhou como 2º engenheiro nos Caminhos de Ferro de Ambaca<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. "Domingos Tasso de Figueiredo - Mapas de Pessoal" in Angola. Obras Públicas. Processos Individuais, Caixa 769/2, A-D.</ref>.
Em Setembro de 1892, então capitão-tenente, foi nomeado chefe da 3ª secção<ref>"Ministerio dos negocios da marinha e ultramar - Secretaria do conselho do almirantado. 3ª Repartição - Em 2", ''Diário de Governo nº 212'', de 20 de Setembro de 1892, 2199.</ref>. No dia 1 de Janeiro de 1893 o Diário do Governo anunciou a sua promoção a engenheiro hidrográfico chefe (nº 3)<ref>"Relatório Alphabetico de todos os assumptos contidos no Diario do Governo. Primeiro semestre de 1895 - Promoções", ''Índice. Diário do Governo'' nº [ ], de 1 de Janeiro de 1893, XI.</ref>.
 
Em Março de 1895 foi promovido a capitão de fragata do quadro efectivo do corpo de oficiais da Marinha militar<ref>"Conselho do Almirantado", Decreto de 14 de Fevereiro de 1895, ''Diário do Governo'' nº 69, de 28 de Maio de 1895, 823.</ref>.
 
Em abril de 1895 "''o capitão de fragata hydrogapho''" José Joaquim Xavier de Brito foi exonerado "''do cargo de chefe da 6ª repartição da secretaria do conselho do almirantado"'' e substituído por Domingos Tasso de Figueiredo<ref>"Ministerio dos negocios da marinha e ultramar - Secretaria do concelho do almirantado - 1ª Repartição", ''Diário do Governo'' nº 99, de 4 de Maio de 1895, 1230.</ref>, que acabou igualmente exonerado em Maio do mesmo mês'', "para ser empregado noutra comissão de serviço"''<ref>"Ministerio dos Negocios da Marinha e Ultramar", ''Diário do Governo'' nº 111, de 18 de Maio de 1895, 1368.</ref>''.''


Reformou-se em Maio de 1910<ref name=":3" />.
Reformou-se em Maio de 1910<ref name=":3" />.
'''LICENÇAS'''
Em Novembro de 1879 gozou da sua licença da Junta de Saúde em Lisboa. Pediu, então, que lhe fosse temporariamente restituído o soldo, alegando o seu débil estado de saúde<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. "Domingos Tasso de Figueiredo - Correspondência entre Domingos Tasso de Figueiredo e a Junta de Saúde" in Angola. Obras Públicas. Processos Individuais, Caixa 769/2, A-D.</ref>. Por falta de informação, desconhece-se a decisão da Direção das Obras Públicas. A 14 de Agosto de 1894 foi-lhe concedida de uma licença de 30 dias<ref>"Ministerio dos negocios da marinha e ultramar. Secretaria do conselho do almirantado. 3ª Repartição - Em 14", ''Diário do Governo'' nº 216, de 24 de Setembro de 1894, 2256-2557.</ref>.


===Outras informações=== <!--é o local onde cabe tudo o que não se relaciona especificamente com os dois parâmetros anteriores-->
===Outras informações=== <!--é o local onde cabe tudo o que não se relaciona especificamente com os dois parâmetros anteriores-->
Domingos Tasso de Figueiredo foi uma importante personalidade do Portugal Contemporâneo. Para além da sua presença nas Obras Públicas do Ultramar, foi presidente da Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha (1911-1916)<ref>"Comitê Internacional da la Croix Rouge - História: 1880-1889", Observatoire de l'Action Humanitaire, [s.d].</ref><ref>Arquivo Municipal de Ponte de Lima. General Norton de Matos, Ministério da Guerra, "Ofício do Presidente da Cruz Vermelha ao Ministro da Guerra", 8 de Abril de 1904.</ref>. Foi presidente do Senado, pelos menos de 1912 a 1913<ref>"101ª Sessão Ordinária do 3º Período da 1ª Legislatura: 1912-1913", ''Diário do Senado, de'' 15 de Maio de 1913.</ref>. Integrou inúmeros governos e ministérios, através da sua ávida participação política no Partido Centrista Republicano<ref name=":3" />. Em suma, esta ficha pretende realçar o papel de Tasso de Figueiredo nas Obras Públicas do Ultramar, uma faceta mais desconhecida da sua vida, sem, porém, desvalorizar o seu percurso de vida noutras áreas e contextos.
Domingos Tasso de Figueiredo foi uma importante personalidade do Portugal Contemporâneo. Para além da sua presença nas Obras Públicas do Ultramar, foi presidente da Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha (1911-1916)<ref>"Comitê Internacional da la Croix Rouge - História: 1880-1889", Observatoire de l'Action Humanitaire, [s.d].</ref><ref>Arquivo Municipal de Ponte de Lima. General Norton de Matos, Ministério da Guerra, "Ofício do Presidente da Cruz Vermelha ao Ministro da Guerra", 8 de Abril de 1904.</ref>. Foi presidente do Senado, pelos menos de 1912 a 1913<ref>"101ª Sessão Ordinária do 3º Período da 1ª Legislatura: 1912-1913", ''Diário do Senado, de'' 15 de Maio de 1913.</ref>. Integrou inúmeros governos e ministérios, através da sua ávida participação política no Partido Centrista Republicano<ref name=":3" />. Colaborou na revista quinzenal ''O Tiro Civil: Órgão da Associação de Atiradores Civis Portugueses'' (editada entre 1895-1903)<ref>Rita Correia, "O Tiro Civil: Órgão da Associação de Atiradores Civis Portugueses" (Hemeroteca Municipal de Lisboa, 2014).</ref>. Em suma, esta ficha pretende realçar o papel de Tasso de Figueiredo nas Obras Públicas do Ultramar, uma faceta mais desconhecida da sua vida, sem, porém, desvalorizar o seu percurso de vida noutras áreas e contextos.
 
 
Em Janeiro de 1895, enquanto engenheiro hidrográfico chefe, foi condecorado com a Ordem Militar de São Bento de Avis<ref>Ministerio dos Negocios da Marinha e Ultramar - Secretaria do conselho do almirantado", ''Diário do Governo'' nº 25, de 31 de Janeiro de 1895, 296.</ref>.


==Obras== <!-- Incluí projectos não realizados mas sobre os quais tenhamos informação. Pode incluir informação que não sendo segura, pode ser atribuída; por exemplo: uma determinada obra sobre a qual haja informação de que deve ser atribuída a x pessoa, não deve ser acrescentada na info-box, mas deve constar aqui-->
==Obras== <!-- Incluí projectos não realizados mas sobre os quais tenhamos informação. Pode incluir informação que não sendo segura, pode ser atribuída; por exemplo: uma determinada obra sobre a qual haja informação de que deve ser atribuída a x pessoa, não deve ser acrescentada na info-box, mas deve constar aqui-->
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"101ª Sessão Ordinária do 3º Período da 1ª Legislatura: 1912-1913". ''Diário do Senado, de'' 15 de Maio de 1913.
"101ª Sessão Ordinária do 3º Período da 1ª Legislatura: 1912-1913". ''Diário do Senado, de'' 15 de Maio de 1913.
''Diário do Governo'' nº 286, de 16 de Dezembro de 1890.
''Diário de Governo nº 212'', de 20 de Setembro de 1892.
''Diário do Governo'' nº 216, de 24 de Setembro de 1894.
''Diário do Governo'' nº 25, de 31 de Janeiro de 1895.
''Diário do Governo'' nº 69, de 28 de Maio de 1895.
''Diário do Governo'' nº 99, de 4 de Maio de 1895.
''Diário do Governo'' nº 111, de 18 de Maio de 1895.


''Ilustração Portugueza.'' 2ª Série, n.º 618, de 17 de Março de 1919.
''Ilustração Portugueza.'' 2ª Série, n.º 618, de 17 de Março de 1919.
''Índice. Diário do Governo'' nº [ ], de 1 de Janeiro de 1893.


==Bibliografia==<!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
==Bibliografia==<!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->


<br />
Correia, Rita. "O Tiro Civil: Órgão da Associação de Atiradores Civis Portugueses." Hemeroteca Municipal de Lisboa, 2014.<br />


==Ligações Externas==
==Ligações Externas==
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<!-- Comentários vossos e bibliografia citada pelas fontes -->
<!-- Comentários vossos e bibliografia citada pelas fontes -->


"101ª Sessão Ordinária do 3º Período da 1ª Legislatura: 1912-1913". ''Diário do Senado, de'' 15 de Maio de 1913[https://debates.parlamento.pt/catalogo/r1/cs/01/01/03/101/1913-05-15?sft=true#p1 .]  
"101ª Sessão Ordinária do 3º Período da 1ª Legislatura: 1912-1913". ''Diário do Senado, de'' 15 de Maio de 1913[https://debates.parlamento.pt/catalogo/r1/cs/01/01/03/101/1913-05-15?sft=true#p1 .]  
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"Comitê Internacional da la Croix Rouge - História: 1880-1889". Observatoire de l'Action Humanitaire, [s.d][http://www.observatoire-humanitaire.org/en/index.php?page=fiche-ong.php&part=historique&chapitre=291&id=84 .]
"Comitê Internacional da la Croix Rouge - História: 1880-1889". Observatoire de l'Action Humanitaire, [s.d][http://www.observatoire-humanitaire.org/en/index.php?page=fiche-ong.php&part=historique&chapitre=291&id=84 .]


"Domingos Tasso de Figueiredo". Geneall[https://geneall.net/pt/nome/1214573/domingos-tasso-de-figueiredo/ .]  
"Domingos Tasso de Figueiredo" in Geneall[https://geneall.net/pt/nome/1214573/domingos-tasso-de-figueiredo/ .]  


"Domingos Tasso de Figueiredo". Wikipédia[[:pt:Domingos_Tasso_de_Figueiredo|.]]
"Domingos Tasso de Figueiredo" in Wikipédia[[:pt:Domingos_Tasso_de_Figueiredo|.]]


''Ilustração Portugueza.'' 2ª Série, n.º 618, de 17 de Março de 1919[http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1919/N682/N682_item1/P20.html .]
''Ilustração Portugueza.'' 2ª Série, n.º 618, de 17 de Março de 1919[http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1919/N682/N682_item1/P20.html .]


"Viscondes de Oleiros". Geneall[https://geneall.net/pt/forum/22012/viscondes-de-oleiros/ .]  
"Viscondes de Oleiros" in Geneall[https://geneall.net/pt/forum/22012/viscondes-de-oleiros/ .]  


==Autor(es) do artigo==
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Revisão das 19h43min de 21 de dezembro de 2022


Domingos Tasso de Figueiredo
Nome completo Domingos Tasso de Figueiredo
Outras Grafias valor desconhecido
Pai Domingos José de Figueiredo
Mãe Josefina Tasso
Cônjuge Carolina Adelaide Pinto de Figueiredo
Filho(s) Carlos Pinto Tasso de Figueiredo, Judite Pinto Tasso de Figueiredo, Alberto Pinto de Figueiredo
Irmão(s) Emília da Glória Tasso de Figueiredo
Nascimento 13 janeiro 1852
Morte 4 março 1919
Sertã, Portugal
Sexo Masculino
Religião Cristã
Residência
Residência Angola
Data Início: janeiro de 1877
Fim: junho de 1880

Residência Sertã, Portugal
Data Início: 13 de janeiro de 1852
Fim: 04 de março de 1919

Residência Lisboa, Portugal
Formação
Data Fim: 01 de outubro de 1870
Local de Formação Lisboa, Lisboa, Portugal

Formação Engenharia Militar
Data Início: agosto de 1874
Fim: 10 de janeiro de 1877
Local de Formação Lisboa, Lisboa, Portugal

Formação Engenharia Militar
Data Início: 1884
Local de Formação Lisboa, Lisboa, Portugal
Postos
Posto Tenente
Data Início: 25 de janeiro de 1879
Fim: 17 de janeiro de 1889
Arma Marinha

Posto Capitão
Data Início: 17 de janeiro de 1889
Arma Marinha

Data Início: março de 1895
Fim: agosto de 1901
Arma Marinha
Cargos
Cargo Engenheiro hidrógrafo
Data Início: 10 de janeiro de 1877

Cargo Engenheiro de 2ª Classe
Data Início: fevereiro de 1877
Fim: junho de 1880

Cargo Engenheiro
Data Fim: junho de 1880

Cargo Director
Data Fim: novembro de 1910

Cargo Presidente
Actividade
Actividade Campanha militar
Data Início: 1869
Fim: 1873

Actividade Desenho hidrográfico
Data Início: setembro de 1878

Biografia

Dados biográficos

Domingos Tasso de Figueiredo nasceu na freguesia e concelho da Sertã, distrito de Castelo Branco, no dia 13 de Janeiro de 1852. Era filho legítimo de Domingos José de Figueiredo, natural de São Pedro do Sul, e de Josefina Tasso, natural de Lisboa. Era neto paterno de José Manuel Tasso de Figueiredo e de Dona Maria Josefa, de São Pedro do Sul, e materno de João Tasso, natural de Itália, e de Dona Maria do Carmo, natural de Lisboa[1].

Teve pelo menos uma irmã Emília da Glória Tasso de Figueiredo[2].

A 3 de Outubro de 1874 casou, em São Jorge de Arroios, com Dona Carolina Adelaide Pinto, solteira, de 20 anos, filha legítima de José Antunes Pinto e de Dona Margarida Adelaide Pinto, natural e baptizada em Santa Maria Maior, e residente na rua Direita de Arroios da freguesia de São Jorge de Arroios, concelho de Lisboa. Domingos, então de 22 anos, era solteiro, 2º tenente da Armada, residente na freguesia de São José do referido concelho[3].

Teve pelo menos três filhos, Alberto Pinto de Figueiredo[4][5], Carlos Pinto Tasso de Figueiredo e Judite Pinto Tasso de Figueiredo, que casou com António Gorjão Couceiro de Albuquerque[6].

Estudou Engenharia Hidrográfica na Escola do Exército[7]. Desempenhou um importante papel na Marinha, onde foi "um dos oficiais (...) que mais serviços prestou à coletividade que pertencia e que muito ilustrava"[8].

Faleceu a 4 de Março de 1919[6].

Carreira

Antes de partir para Angola Domingos Tasso de Figueiredo era 2º tenente da Armada e pertencia à Direção Geral dos Trabalhos Geodésicos, onde desempenhava o cargo de engenheiro hidrógrafo no Observatório Astronómico da Escola Politécnica[9].

Foi requisitado à Direção Geral da Marinha, onde era engenheiro adido, em Dezembro de 1876[9].

Em Janeiro de 1877, integrou, na qualidade de 2º engenheiro, a Direção das Obras Públicas de Angola [9]. Em Agosto do mesmo ano, na ausência de Henrique dos Santos Rosa, o agente ficou a cargo da Direção administrativa e técnica das Obras Públicas de Angola[10]. Por volta desse mesmo ano foi promovido a 1º tenente, uma vez que, a partir de 1879, a documentação passou a referir-se a si dessa forma.

Em Setembro de 1878 levantou uma planta da praia de Moçâmedes, com nivelamento e sondagens necessárias ao estabelecimento de uma ponte em frente à alfândega[11]. No mesmo mês seguiu para Lisboa, para gozar 6 meses de licença da Junta de Saúde[12].

No âmbito da comissão de serviço, Tasso de Figueiredo desempenhou trabalhos hidrográficos em Luanda. Neste sentido, nos inícios do ano de 1879, o agente requereu que esses trabalhos fossem considerados tirocínio, necessário para ser admitido no corpo de engenheiros hidrográficos. Porém, o seu requerimento foi indeferido. Em Março de 1879 pediu para ser exonerado da comissão, por considerar que a sua carreira estava a ser prejudicada[13]. A sua situação complicou-se devido às suas avultadas dívidas à Fazenda. Em Março de 187, devia 1.244$000 reis pelos adiantamentos que recebeu quando foi para Angola. Regra geral, quando existiam dívidas, a Fazenda deduzia a sexta parte do soldo, que seriam, neste caso, 66 mil reis por ano (66.000$000). Para colmatar totalmente a dívida de Tasso de Figueiredo, seriam necessários 18 anos de trabalho. Não sendo essa solução razoável, todo o seu soldo (inclusivamente a gratificação) foi deduzido para colmatar a dívida. Ora, desprovido do seu soldo e sem a sua exoneração aceite, o agente pediu uma indemnização à Fazenda. Eventualmente, aceitou abdicar o seu soldo para a amortizar a dívida[13].

Até ser exonerado das Obras Públicas de Angola, em Junho de 1880, trabalhou como 2º engenheiro nos Caminhos-de-Ferro de Ambaca[14].

Em Setembro de 1892, então capitão-tenente, foi nomeado chefe da 3ª secção[15]. No dia 1 de Janeiro de 1893 o Diário do Governo anunciou a sua promoção a engenheiro hidrográfico chefe (nº 3)[16].

Em Março de 1895 foi promovido a capitão de fragata do quadro efectivo do corpo de oficiais da Marinha militar[17].

Em abril de 1895 "o capitão de fragata hydrogapho" José Joaquim Xavier de Brito foi exonerado "do cargo de chefe da 6ª repartição da secretaria do conselho do almirantado" e substituído por Domingos Tasso de Figueiredo[18], que acabou igualmente exonerado em Maio do mesmo mês, "para ser empregado noutra comissão de serviço"[19].

Reformou-se em Maio de 1910[8].


LICENÇAS

Em Novembro de 1879 gozou da sua licença da Junta de Saúde em Lisboa. Pediu, então, que lhe fosse temporariamente restituído o soldo, alegando o seu débil estado de saúde[20]. Por falta de informação, desconhece-se a decisão da Direção das Obras Públicas. A 14 de Agosto de 1894 foi-lhe concedida de uma licença de 30 dias[21].

Outras informações

Domingos Tasso de Figueiredo foi uma importante personalidade do Portugal Contemporâneo. Para além da sua presença nas Obras Públicas do Ultramar, foi presidente da Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha (1911-1916)[22][23]. Foi presidente do Senado, pelos menos de 1912 a 1913[24]. Integrou inúmeros governos e ministérios, através da sua ávida participação política no Partido Centrista Republicano[8]. Colaborou na revista quinzenal O Tiro Civil: Órgão da Associação de Atiradores Civis Portugueses (editada entre 1895-1903)[25]. Em suma, esta ficha pretende realçar o papel de Tasso de Figueiredo nas Obras Públicas do Ultramar, uma faceta mais desconhecida da sua vida, sem, porém, desvalorizar o seu percurso de vida noutras áreas e contextos.


Em Janeiro de 1895, enquanto engenheiro hidrográfico chefe, foi condecorado com a Ordem Militar de São Bento de Avis[26].

Obras

Ponte de Moçâmedes.

Caminhos Ferro de Ambaca.

Notas

  1. Arquivo Nacional Torre do Tombo, Sertã, Paróquia da Sertã, Baptismos 1851-1857, fl. 11v-12.
  2. Segundo o site Geneall.
  3. Arquivo Nacional Torre do Tombo, Lisboa, Paróquia de São Jorge de Arroios, Casamentos 1864-7880, fl. 97v-98, nº 16.
  4. Arquivo Histórico Militar. Livro de Mestres, Unidade de Caçadores, Livro nº 2 - Batalhão de Caçadores nº 1 de 14 de Abril de 1825 a 1829 e Regimento de Caçadores do Alentejo 1829, 1º Livro de matrícula, 2ª série, das praças de pré do 1º Batalhão do Regimento de Caçadores da Rainha do 1º Batalhão do Regimento nº 1 de Caçadores da Rainha.
  5. "Relação dos alumnos que no presente anno lectivo foram admittidos no real collegio militar (...) - Classe de Marinha", Diário do Governo nº 286, de 16 de Dezembro de 1890, 2894.
  6. 6,0 6,1 Segundo o site Geneall.
  7. Arquivo Histórico Militar, “Listagem Antigos Alunos Da Academia de Fortificação, Escola Do Exército, Escola de Guerra, Escola Militar”. 1790-1940.
  8. 8,0 8,1 8,2 Ilustração Portugueza, 2ª Série, n.º 682, de 17 de Março de 1919, 218.
  9. 9,0 9,1 9,2 Arquivo Histórico Ultramarino. "Domingos Tasso de Figueiredo - Ficha sobre Domingos Tasso de Figueiredo" in Angola. Obras Públicas. Processos Individuais, Caixa 769/2, A-D.
  10. Arquivo Histórico Ultramarino. "Domingos Tasso de Figueiredo - Carta de Henrique dos Santos Rosa" in Angola. Obras Públicas. Processos Individuais, Caixa 769/2, A-D.
  11. Arquivo Histórico Ultramarino. "Domingos Tasso de Figueiredo - Ponte de Mossamedes" in Angola. Obras Públicas. Processos Individuais, Caixa 769/2, A-D.
  12. Arquivo Histórico Ultramarino. "Domingos Tasso de Figueiredo - Guia, Setembro de 1878" in Angola. Obras Públicas. Processos Individuais, Caixa 769/2, A-D.
  13. 13,0 13,1 Arquivo Histórico Ultramarino. "Domingos Tasso de Figueiredo - Correspondência sobre a dívida de Domingos Tasso de Figueiredo" in Angola. Obras Públicas. Processos Individuais, Caixa 769/2, A-D.
  14. Arquivo Histórico Ultramarino. "Domingos Tasso de Figueiredo - Mapas de Pessoal" in Angola. Obras Públicas. Processos Individuais, Caixa 769/2, A-D.
  15. "Ministerio dos negocios da marinha e ultramar - Secretaria do conselho do almirantado. 3ª Repartição - Em 2", Diário de Governo nº 212, de 20 de Setembro de 1892, 2199.
  16. "Relatório Alphabetico de todos os assumptos contidos no Diario do Governo. Primeiro semestre de 1895 - Promoções", Índice. Diário do Governo nº [ ], de 1 de Janeiro de 1893, XI.
  17. "Conselho do Almirantado", Decreto de 14 de Fevereiro de 1895, Diário do Governo nº 69, de 28 de Maio de 1895, 823.
  18. "Ministerio dos negocios da marinha e ultramar - Secretaria do concelho do almirantado - 1ª Repartição", Diário do Governo nº 99, de 4 de Maio de 1895, 1230.
  19. "Ministerio dos Negocios da Marinha e Ultramar", Diário do Governo nº 111, de 18 de Maio de 1895, 1368.
  20. Arquivo Histórico Ultramarino. "Domingos Tasso de Figueiredo - Correspondência entre Domingos Tasso de Figueiredo e a Junta de Saúde" in Angola. Obras Públicas. Processos Individuais, Caixa 769/2, A-D.
  21. "Ministerio dos negocios da marinha e ultramar. Secretaria do conselho do almirantado. 3ª Repartição - Em 14", Diário do Governo nº 216, de 24 de Setembro de 1894, 2256-2557.
  22. "Comitê Internacional da la Croix Rouge - História: 1880-1889", Observatoire de l'Action Humanitaire, [s.d].
  23. Arquivo Municipal de Ponte de Lima. General Norton de Matos, Ministério da Guerra, "Ofício do Presidente da Cruz Vermelha ao Ministro da Guerra", 8 de Abril de 1904.
  24. "101ª Sessão Ordinária do 3º Período da 1ª Legislatura: 1912-1913", Diário do Senado, de 15 de Maio de 1913.
  25. Rita Correia, "O Tiro Civil: Órgão da Associação de Atiradores Civis Portugueses" (Hemeroteca Municipal de Lisboa, 2014).
  26. Ministerio dos Negocios da Marinha e Ultramar - Secretaria do conselho do almirantado", Diário do Governo nº 25, de 31 de Janeiro de 1895, 296.

Fontes

Arquivo Histórico Militar, Livro de Mestres, Unidade de Caçadores, Livro nº 2 - Batalhão de Caçadores nº 1 de 14 de Abril de 1825 a 1829 e Regimento de Caçadores do Alentejo 1829, 1º Livro de matrícula, 2ª série, das praças de pré do 1º Batalhão do Regimento de Caçadores da Rainha do 1º Batalhão do Regimento nº 1 de Caçadores da Rainha.

Arquivo Histórico Militar, “Lista de Alunos das Escolas Militares - Academia de Fortificação, Escola do Exército, Escola de Guerra e Escola Militar (1790 a 1940)”, Processo nº 2468, Maço 33, L 14, fl. 10, ID nº 71.31.

Arquivo Histórico Ultramarino, Angola, Obras Públicas, Processos Individuais, Caixa 769/2, F-G.

Arquivo Histórico Ultramarino, Secretaria de Estado da Marinha e Ultramar-Direção-Geral do Ultramar (SEMU-DGU), 827,1 1L, 1876-1881. "Obras Públicas. Angola.", Angola.

Arquivo Histórico Ultramarino, Secretaria de Estado da Marinha e Ultramar-Direção-Geral do Ultramar (SEMU-DGU), 870 1L, 1877-1900. "Obras Públicas. Angola.", Angola.

Arquivo Municipal de Ponte de Lima, General Norton de Matos, Ministério da Guerra, "Ofício do Presidente da Cruz Vermelha ao Ministro da Guerra".

Arquivo Nacional Torre do Tombo, Lisboa, Paróquia de São Jorge de Arroios, Casamentos 1864-7880.

Arquivo Nacional Torre do Tombo, Sertã, Paróquia da Sertã, Baptismos 1851-1857.

"101ª Sessão Ordinária do 3º Período da 1ª Legislatura: 1912-1913". Diário do Senado, de 15 de Maio de 1913.

Diário do Governo nº 286, de 16 de Dezembro de 1890.

Diário de Governo nº 212, de 20 de Setembro de 1892.

Diário do Governo nº 216, de 24 de Setembro de 1894.

Diário do Governo nº 25, de 31 de Janeiro de 1895.

Diário do Governo nº 69, de 28 de Maio de 1895.

Diário do Governo nº 99, de 4 de Maio de 1895.

Diário do Governo nº 111, de 18 de Maio de 1895.

Ilustração Portugueza. 2ª Série, n.º 618, de 17 de Março de 1919.

Índice. Diário do Governo nº [ ], de 1 de Janeiro de 1893.

Bibliografia

Correia, Rita. "O Tiro Civil: Órgão da Associação de Atiradores Civis Portugueses." Hemeroteca Municipal de Lisboa, 2014.

Ligações Externas

"101ª Sessão Ordinária do 3º Período da 1ª Legislatura: 1912-1913". Diário do Senado, de 15 de Maio de 1913.

"Comitê Internacional da la Croix Rouge - História: 1880-1889". Observatoire de l'Action Humanitaire, [s.d].

"Domingos Tasso de Figueiredo" in Geneall.

"Domingos Tasso de Figueiredo" in Wikipédia.

Ilustração Portugueza. 2ª Série, n.º 618, de 17 de Março de 1919.

"Viscondes de Oleiros" in Geneall.

Autor(es) do artigo

Mariana Nicolau

https://orcid.org/0000-0002-1454-1794


Sandra Osório da Silva

Departamento de História, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa

https://orcid.org/0000-0001-7529-5008

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

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